sábado, setembro 29, 2007

Watching the tide roll away!

Estou para aqui sentado no sofá, em frente da televisão, a guardar lugar para assistir à próxima Pregação de Domingo do reputado oráculo de Celorico que, fazendo uso da sua inquestionável argúcia e dos seus particulares dotes de inteligência tem, recorrentemente, feito premonições da maior fiabilidade.

Por favor não divulguem, mas disseram-me que o professor vai, no seu programa de amanhã, indicar os números do euro milhões da próxima semana. Portanto aconselho-vos que reservem o vosso lugar o mais depressa possível. Especialmente se o prémio vos fizer jeito!

ET: Quando Santana Lopes (outro dos "amigos de Marcelo") afirma que há por aí alguns apoiantes do "líder cessante" que devem andar "transtornados" será que
se está a referir
a alguém cá do burgo?

Vitória! Vitória! Acabou a história?


Após
ter estado à beira da desistência parece que o Dr. Luís Filipe Menezes ganhou as eleições para a liderança do PSD.


Em Aveiro
é que, se calhar, não gostaram.

Mas não desanimem. O Eng. Ribau Esteves vai, certamente, explicar-vos com quantos paus é que se constrói uma bateira!

Congresso Republicano - 50 anos


Realizam-se no dia 6 de Outubro (sábado), as Comemorações dos 50 anos do I Congresso Republicano, que se iniciam, pelas 11h00 da manhã, no Teatro Aveirense onde se realizará a Sessão Solene. As comemorações continuarão, pelas 16 horas, com a realização da Conferência "Nos 50 anos do I Congresso Republicano de Aveiro - Os novos caminhos e perspectivas de unidade democrática contra a ditadura" pelo Professor Doutor Luís Farinha e encerrar-se-ão, às 22 horas, com a realização de um Concerto Comemorativo pela Orquestra Filarmonia das Beiras com a participação de Bernardo Sasseti e Mário Laginha.

Honremos, com a nossa presença, aqueles que fizeram de Aveiro a pátria da nossa Liberdade.

Direcção Regional de Economia do Centro - Comunicado

Face a notícias de algumas reacções públicas relativamente ao anúncio proferido pelo Excelentíssimo Senhor Ministro da Economia e Inovação, da localização da sede da Direcção Regional de Economia do Centro em Aveiro, cumpre-nos fazer notar o seguinte:

A decisão agora anunciada vem dar conteúdo prático ao disposto no PRACE (Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado), aprovado pelo Conselho de Ministros e publicada em 21/4/2006 (Resolução n.º 39/2006), tendo bem presente o disposto no seu art. 8º: ”Equilíbrio na distribuição dos serviços públicos entre os diversos centros urbanos no âmbito da região”.

Com esta decisão, suportada no hoje reconhecido dinamismo das suas pequenas e médias empresas e nos inúmeros e significativos investimentos em curso no Distrito de Aveiro, o Excelentíssimo Ministro da Economia e Inovação, Dr. Manuel Pinho, demonstra uma vez mais a sua capacidade de decisão em benefício da Região e do País, e a sua leitura correcta dos factores de desenvolvimento a potenciar para consolidar e aprofundar um novo ciclo de desenvolvimento harmonioso.

O cumprimento do compromisso eleitorais do PS de que o crescimento económico do País deve assentar no aproveitamento das principais potencialidades de cada um dos seus “pólos”, encontra positiva avaliação nas reacção que este anúncio provocou nos mais diversos quadrantes políticos e agentes económicos.

Refutamos de forma veemente e inequívoca a leitura infeliz e “paroquial” de que tal decisão possa constituir uma diminuição de Coimbra, não só por desconsiderar as reais valias de Coimbra como procurar recuperar políticas erradas do passado de não reconhecimento dos restantes Distritos do Centro do País e do seu papel relevante nas mais diversas áreas.

Reafirmamos, como não podia deixar de ser, o apreço que temos pelas gentes do Distrito de Coimbra e o reconhecimento das suas capacidades e valias ímpares das quais destacamos, entre outros, o papel central para o todo nacional da Universidade de Coimbra e dos H.U.C.s que tão capazmente a todos têm servido.

Saudamos a opção do Governo quanto a uma estratégica distribuição geográfica das sedes dos Serviços Regionais, bem como todas as decisões que respondem positivamente às nossas expectativas, mas compreenderemos aquelas que correspondam a justas expectativas de outros.

Pode pois, o Governo e o País, contar com o nosso apoio na concretização deste projecto de reforço da coesão regional e nacional.


Federação Distrital de Aveiro do Partido Socialista
L. Afonso Candal

Notas da Semana - 2

O País assistiu, atónito, ao triste espectáculo que os dois candidatos à liderança do PSD (e os seus apoderados Ribau Esteves e Macário Correia) apresentaram ao País nestes últimos dias e, mesmo alguém como eu, que há mais de 30 anos tem corrigido provas desastrosas, encontra dificuldade em classificar as suas actuações numa normal escala de 0 a 20.

Daí ser necessário incluir um novo patamar – o do cão – para ser possível dar nota às suas prestações que, como adivinham, só pode, obviamente, ser abaixo de cão.

Deixando para ulterior análise as nefastas consequências que este desempenho vai trazer à imagem da política e dos políticos portugueses, reconheço, pela primeira vez, comungar da posição de Morais Sarmento ao afirmar que “nenhum deles tem condições para liderar o PSD”. Qualquer partido digo eu.

E não julguem que, como português e socialista, fico feliz por dizer isto.

sexta-feira, setembro 28, 2007

Notas da Semana -1


Esta semana Pedro Santana Lopes abandonou uma entrevista que estava a dar à SIC Notícias, para a qual fora convidado para falar sobre as eleições do PSD, depois de ter sido interrompido por um directo da chegada de José Mourinho a Lisboa.


Esta interrupção de um comentador convidado que também foi Presidente do PSD e, acima de tudo, Primeiro-Ministro de Portugal, quando estava a dar a sua, solicitada e não irrelevante, posição sobre uma matéria de primordial importância, justificada por uma “decisão editorial”, bem como a execrável tentativa posterior de orientar a opinião dos espectadores, procurando fazer parecer que a atitude do entrevistado é que foi desrespeitosa, não tem qualquer desculpa possível e faz com esta atitude de uma das maiores televisões portuguesas tenha de, obrigatoriamente, ser classificada com nota zero.

Mas mais do que repudiar o vitupério e realçar a posição de Santana Lopes cuja exemplar atitude merece nota 20, considero que todos aqueles que, por iniciativa própria ou solicitação alheia, dedicam algum do seu precioso tempo a alimentar, com as suas opiniões, programas de televisão ou da rádio e/ou páginas de jornais ou revistas, (opiniões que muitas vezes são desvalorizadas, principalmente por aqueles que as não têm ou quando as tem não as querem divulgar, mas servem para criar valor para o órgão noticioso, senão não seriam publicadas), devem olhar com atenção para o crescendo da ditadura dos “média”, a que se assiste, e deixar de prestar vassalagem às “regras” e aos “critérios editoriais” de alguns dos novos "pára-quedistas da informação" que actualmente pululam na comunicação social, mormente na regional.

E se, como Santana Lopes abandonarmos a estafada postura do "politicamente correcto" e os deixarmos a "falar sozinhos" quando considerarmos que estão a “pisar o risco” ou a ultrapassar as regras básicas porque se deve pautar este relacionamento desigual, estou certo que estaremos a prestar um grande serviço à (boa) informação e aos excelentes profissionais do sector que, embora cada vez mais sufocados pela falta de profissionalismo e escrúpulos de alguns arrivistas, ainda vai havendo por aí. Felizmente!

quarta-feira, setembro 26, 2007

Vá lá! Vá lá!

Na última sessão da Assembleia Municipal realizada em Aradas o deputado municipal Santos Costa do CDS-PP, estranhou a ausência de pontos específicos sobre a freguesia anfitriã, tendo declarado que esta sessão fora da sede de concelho "poderia ter uma finalidade muito maior se se tivesse agendado, pelo menos, um ponto sobre Aradas e isso não vi”.

E pode-se dar por muito feliz por, esta sessão,
ter tido algum ponto agendado!

terça-feira, setembro 25, 2007

Perguntar não ofende.


A Câmara não é a dona do terreno.

Mas poderia ser, não poderia?

domingo, setembro 23, 2007

A Instalação de uma Unidade de Tratamento Mecânico e Biológico de lixos urbanos em Aveiro

Embora não isentas de efeitos negativos que, muitas vezes, geram o chamado efeito NIMBY (Not In My Backyard), as Unidades de Tratamento Mecânico e Biológico (UTMB), parecem configurar boas opções para a resolução do problema dos lixos urbanos indiferenciados porque, relativamente aos aterros e incineradoras, são alternativas menos onerosas em termos ambientais e económicos, vão de encontro a outras políticas ambientais e evitam o desperdício de matéria orgânica que, depois de tratada, dá origem a um produto estabilizado utilizável em solos carentes desse constituinte, materiais para reciclagem (metais, vidro, cartão, plástico) e rejeitados a depositar em aterro a construir nas imediações da unidade.

Esta opinião não é, no entanto, totalmente pacífica e deveria merecer uma profunda análise e discussão envolvendo, desde logo, as populações que irão ser mais directamente afectadas. Diferente entendimento tem a maioria chefiada pelo Dr. Élio Maia que, não só tem desenvolvido as negociações em segredo como, ainda recentemente, fez chumbar na Assembleia Municipal, uma Comissão para fazer o acompanhamento deste delicado dossier.

Aveiro não tem, nem deve ter, a sua estratégia de desenvolvimento baseada na indústria do tratamento de resíduos e não se deve transformar no caixote do lixo dos municípios vizinhos, por mais meritória que seja a razão. Aliás Aveiro já deu provas da sua postura regional solidária na resolução do problema dos lixos quando, numa perspectiva de rotatividade, aceitou (com as consequências negativas de todos conhecidas) a localização de um aterro sanitário em Taboeira que, há uma década, serve 12 concelhos da região.

Eirol não deverá, a nosso ver, ser considerado como opção para a localização da unidade que vai suceder ao aterro de Taboeira. E não apenas pelos incómodos da fase de construção ou pelas consequências do contínuo fluxo de camiões que transportam os lixos e os estabilizados, nem apenas pelos cheiros que o transporte, processamento e sobretudo o aterro poderão libertar mas, principalmente, pela inadequada impermeabilidade dos terrenos onde este será aberto. Assim, só no improvável caso de se provar que esta localização é incontornável pela redução de preços a cobrar aos municípios (munícipes) que vão utilizar a unidade (uma vez que o transporte tem grande relevância nos custos totais), Aveiro poderá equacionar a instalação da UTMB no concelho.

Porém, nesta indesejada situação, não o poderá fazer sem que sejam garantidas as pertinentes contrapartidas, à cabeça das quais avulta o financiamento da pista de remo do Rio Novo do Príncipe, obra para que este executivo partiu, insensatamente, sem obter financiamento prévio e que, de outra forma, vai ser impossível executar sem depauperar, definitivamente, as frágeis finanças municipais.

Obviamente outras contrapartidas deverão ser negociadas, nomeadamente ao nível viário (eixo Aveiro-Águeda, ligação Mamodeiro-A1, recuperação das maltratadas estradas do concelho, etc.) e serem garantidos os legítimos anseios de quem, mais de perto, vai suportar as consequências negativas da UTMB, mas o financiamento da pista deverá ser considerado como condição “sine qua non”.

Estamos certos que os últimos aveirenses que ainda acreditam no Dr. Élio Maia e neste executivo que, à partida se declarou "orgulhoso" por acolher, “sem contrapartidas”, a UTMB, saberão retirar as devidas ilações da sua actuação se, como se profetiza, não assumir a firme defesa dos interesses de Aveiro e recuse a sua localização em Eirol, permitindo a sua instalação a troco de padres-nossos ou de um minguado prato de lentilhas.

Publicado no DA de 24/9/2007

sábado, setembro 22, 2007

Jardim Oudinot

Foi há tantos anos que, em representação da APA, assinámos com a Câmara de Ílhavo, o protocolo para execução da 2ª fase do projecto da requalificação do Jardim Oudinot, área portuária que, antes da APA ter executado as obras da 1º fase, se encontrava totalmente abandonado e num lastimável estado de degradação, que até julgámos que o protocolo já tinha prescrito.

Daí termos ficado muito satisfeitos ao tomarmos conhecimento que a Câmara de Ílhavo
abriu o concurso público para mais esta fase da requalificação daquele que pode ser um pólo ribeirinho de inestimável potencial lúdico, recreativo e cultural, que todos, mas principalmente os habitantes da Gafanha da Nazaré, merecem.

Não deixamos porém de lamentar o atraso sofrido por esta obra e lembrar o facto de durante os
XV e XVI Governos Constitucionais, os cabeças de lista em Aveiro pelas listas do PP e do PSD, Dr. Paulo Portas e Dr. Marques Mendes (entre outros notáveis aveirenses) terem ocupado lugares da mais alta responsabilidade governativa e nada terem feito pela terra por onde foram eleitos (pelo menos que se visse). Contrariamente ao que, felizmente, acontece hoje e leva algumas pessoas, na impossibilidade de conseguirem conter a sua indomável verborreia, a tentar desvalorizar o que vem a ser feito.

Mas não devemos pensar nisso para que a satisfação que sentimos por esta obra ir ser realizada não se desvaneça.


ET: Seria injusto englobar no grupo dos ilustres políticos aveirenses que nada fizeram pela nossa terra quando desempenharam cargos governativos, a actual Presidente da Assembleia Municipal de Aveiro que, entre outras coisas, homologou, a 1 de Março de 2005, o contrato-programa referente à Extensão de Saúde da Barra, acordado, na véspera, entre a Câmara de Ílhavo e a sub-região de Saúde de Aveiro e que, diligentemente, foi (ainda) aprovado pela Administração de Saúde do Centro antes de, no dia seguinte, ser homologado. Imaginem só que não existia, neste caso, tanta diligência e o documento era enviado pelo correio. Quando chegasse à Secretaria de Estado de Saúde, já lá não estaria a Dra. Regina Bastos (que após a vitória do PS nas eleições legislativas estava, naturalmente, de malas aviadas e apenas a garantir a gestão corrente).

sexta-feira, setembro 21, 2007

Á Boleia

A Câmara de Aveiro está a convidar toda a população para aderir à boleia.

E, se olharmos com atenção para os resultados que este executivo tem conseguido à boleia, acredito que a iniciativa se vá traduzir num rotundo sucesso.

Para ver alguns desses resultados pode clicar aqui ou aqui. Mas há muitos mais!

Mais e Melhor... pela nossa terra!

Durante muito tempo interrogámo-nos das razões que levavam os governos do PPD/PSD e, particularmente, alguns deputados e governantes eleitos no Distrito de Aveiro por esse partido (bem como alguns dirigentes locais), a apoiar, ou a fazer vista grossa, à transferência para Coimbra de vários dos organismos que, anteriormente, por cá está estavam sedeados.

Finalmente o Sr. Engº Ribau Esteves, Presidente da Câmara de Ílhavo que, ao seu jeito peculiar a que todos já se habituaram, não perde um ensejo de botar faladura, veio trazer alguma luz para desofuscar os espíritos menos esclarecidos.

É que, o dito autarca (e nóvel porta-voz de uma candidatura à Presidência - não se assustem que é a do PSD coisa transitória e de pouca monta), quando confrontado, com o anúncio feito pelo ministro da Economia e da Inovação Manuel Pinho (que, por acaso, foi cabeça de lista do PS no Distrito de Aveiro nas últimas eleições legislativas), da transferência da Direcção Regional de Economia do Centro de Coimbra para a cidade onde estão sedeadas a Associação de Municípios da Ria (AMRia) e a Grande Área Metropolitana de Aveiro (GAMA) de que o referido autarca também é (entre muitas outras coisas) presidente, desvalorizou essa medida promotora do equilíbrio na distribuição dos serviços públicos entre os diversos centros urbanos no âmbito das regiões e reconhecedora do especial dinamismo económico e empresarial da região de que Aveiro é a capital, que, no seu entender, não trará grandes vantagens para a região.


Medida pouco relevante terá, entre outras coisas, afirmado.

Ora se era pouco relevante bem podia ter continuado pelos reinos de Coimbra!


Mais e Melhor... pela nossa terra! Bem prega Frei Tomás!



E já sabem. Pelo menos nesta questão política o LM (ou pelo menos o seu porta-voz) e o LMM (de acordo com a sua prática passada) concordam. De tal forma que nesta matéria (como noutras) nenhum deles apresenta quaisquer vantagens.

segunda-feira, setembro 17, 2007

Direcção Regional da Economia do Centro


Aqui pelo Margem Esquerda já se sabia.

Mas agora é oficial!


O Ministro da Economia e da Inovação, Manuel Pinho
que está hoje em Aveiro para realizar um encontro de trabalho que reunirá à mesma mesa o Governador Civil de Aveiro, Presidentes de Câmara do Distrito, representantes de algumas das principais Empresas e de Associações Empresariais do Distrito, bem como dirigentes dos organismos desconcentrados do Ministério, declarou que a Direcção Regional da Economia do Centro que, no âmbito da aplicação das orientações definidas pelo Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado (PRACE) e dos objectivos do Programa do Governo no tocante à modernização administrativa e à melhoria da qualidade dos serviços públicos, resulta da reestruturação da antiga Direcção Regional do Ministério da Economia e da Inovação que se localizava em Coimbra irá ser instalada em Aveiro até ao final do corrente ano

- A Direcção Regional da Economia do Centro tem por missão a representação e a actuação do Ministério da Economia e da Inovação (MEI) na região Centro prosseguindo as seguintes atribuições:

a) Representar o MEI junto dos órgãos do poder local, bem como assegurar a articulação com os órgãos desconcentrados do poder central de incidência regional;

b) Assegurar funções desconcentradas de execução das políticas do MEI, através da produção de bens e serviços em matéria de licenciamento, fiscalização e controlo metrológico no âmbito da actividade industrial, da actividade de pesquisa e exploração de massas minerais, do comércio e dos serviços, do turismo e da energia;

c) Proporcionar aos agentes económicos da respectiva região os serviços que lhes permitam cumprir as obrigações regulamentares para com o MEI;

d) Garantir a aplicação da legislação nos sectores da indústria, comércio e serviços, energia, recursos geológicos, qualidade e turismo.

Estamos todos de parabéns!

sexta-feira, setembro 14, 2007

Incompetência? Laxismo? Irresponsabilidade?...


Recebi a convocatória para a próxima sessão da Assembleia Municipal de Aveiro e... fiquei perplexo.


Pela primeira vez desde que existe a Assembleia Municipal de Aveiro, uma convocatória não inclui a respectiva ordem do dia. Com tudo o que isso significa...

Estou tão estupefacto que até fiquei sem palavras para comentar a implícita (e grave) censura que, desta forma, a Presidente da Mesa da Assembleia Municipal faz ao nosso executivo municipal e, particularmente, ao Dr. Élio Maia.

O que é que Dr. Élio Maia e o seu executivo têm andado a fazer para, nesta data, ainda nada terem para agendar? Já não há nada a fazer em Aveiro?

Será que, na ânsia de esconder a total inépcia da sua acção e numa estratégia de fuga para a frente, o Dr. Élio Maia tem andado de tal forma assoberbado com as (secretas) negociações que hão-de conduzir à obtenção de “grandiosos e imediatos projectos para o concelho” (que, ao que sei, irá hoje à noite apresentar aos partidos da coligação que, com acrescida dificuldade, o vêm suportando) que, nestes últimos meses, não teve um tempinho para decidir um dos inúmeros problemas que aguardam decisão, para poder incluir na agenda da Assembleia?

Voltaremos ao assunto. Entretanto aqui fica a dita convocatória… para irem digerindo.


Convocatória


Nos termos dos artigos 9º e 14º do Regimento da Assembleia Municipal de Aveiro, convoco V. Exa. para a Sessão Ordinária de Setembro deste órgão, a realizar no próximo dia 24/09/2007 (2.ª feira), com início às 18:00 horas, na ACAD (Centro Social e Cultural de Aradas), rua Dr. Alberto Souto – Bonsucesso .



Com os melhores cumprimentos,

A Presidente da Assembleia Municipal,

a) Regina Ramos Bastos



Post-scriptum: A “Ordem do Dia” será distribuída a todos os membros da Assembleia, nos prazos previstos no regimento.
Toda a documentação para a atinente “Ordem do Dia” estará disponível para extracção ou consulta, no servidor de Internet da assembleia municipal.

2 anos de mandato de Élio Maia (em 1600 caracteres)

Estes dois anos de Élio Maia ao leme de um executivo gerado nas contradições de uma coligação concebida com o único fito de, a qualquer preço, alcançar a vitória eleitoral, deixam, na boca dos aveirenses, o travo amargo de terem contribuído para a eleição de alguém que tem conseguido superar negativamente as piores expectativas que alguém poderia augurar.

Élio Maia não conseguiu estabelecer um rumo para Aveiro ou traçar qualquer estratégia para a sua governação. Encalhado nas suas incapacidades pessoais e submerso em mesquinhos problemas de índole político partidária, é hoje uma pálida imagem daquele que outrora foi um considerado Presidente de Junta, demonstrando ser totalmente incapaz de reunir a capacidade e a coragem necessárias para responder aos desafios do cargo que ocupa.

Basicamente, tem-se limitado a carpir mágoas da dívida herdada e a tomar, autocraticamente e sem respeito pelos mais elementares direitos da oposição, algumas medidas erráticas de resposta aos problemas correntes, sob a assumida protecção da Presidente da Assembleia Municipal e apoiado na sempre (cegamente) disponível maioria.

Face ao deserto de ideias e à ausência de uma estratégia para o concelho os aveirenses vêm esfumar-se as promessas eleitorais e assistem, perplexos, ao nascimento do fenómeno do secretismo na gestão municipal (mormente nas negociações das privatizações), gestão que deveria ser clara, transparente e amplamente participada.

Da actuação de Élio Maia há, no entanto, de salientar, pela positiva, a apresentação do seu Plano Estratégico de Recuperação Financeira que irá certamente guindar a sua actuação a um dos mais elevados lugares no pódio do anedotário político nacional.

Publicado n' O Aveiro


quinta-feira, setembro 13, 2007

2 anos de mandato de Élio Maia

O pior ... e o muito mau!

Razão teve a concelhia do PSD em entender não ser este o momento mais oportuno para avaliar os primeiros dois anos de mandato de Élio Maia.

quarta-feira, setembro 12, 2007

Numa noite de eclipse total?

Num momento de singular perspicácia, o dr. Marques Mendes, declarou que o grupo parlamentar do PPD/PSD na Assembleia da República “deve ter sido feito numa noite de nevoeiro”.

Se o “insensato e grosseiro” pequeno grande líder do PPD/PSD conhecesse os militantes do seu partido que têm vindo a ser eleitos para a Assembleia Municipal de Aveiro e, por mera hipótese académica, tivesse outro raro momento de lucidez, quando diria terem sido escolhidos?

domingo, setembro 09, 2007

Questões difíceis?.

1- Fará sentido que o pelouro do desporto da CMA tenha sido atribuído a um director do Beira-Mar que, devido a essa acumulação, não poderá, no nosso entender, participar nas decisões que envolvam o clube, que é um clube desportivo de referência do nosso concelho? Fará sentido que sempre que se pretenda tratar de assuntos em que o Beira-Mar seja parte (ou tenha interesse) o vereador do pelouro do desporto se tenha de retirar e as suas funções sejam avocadas pelo Presidente da Câmara?

2 - A atribuição do pelouro do desporto ao Dr. Caetano Alves não será uma forma habilidosa de criar um alibi para adiar a resolução dos problemas pendentes entre a CMA (e a EMA) e o Beira-Mar?

3- Porque é que o Presidente da Câmara Dr. Élio Maia não aproveitou esta oportunidade (de ouro) para reformular a distribuição dos pelouros pelos seus vereadores, resolvendo algumas das reconhecidas incongruências funcionais da actual distribuição e evitando a incompatibilidade atrás mencionada?

4- Os aveirenses irão ficar muito satisfeitos e "orgulhosos" por serem contemplados com (mais) um equipamento da área dos lixos e por, em nome da tão apregoada (mas pouco cumprida) solidariedade regional, irem suportar alegremente as suas consequências ambientais negativas sem que sejam exigidas as correspondentes contrapartidas que, oportunamente, o nosso Presidente garantiu não ir pedir?

5- Será que o Dr. Élio Maia não vai aproveitar esta oportunidade única para, em troca da autorização para a instalação desta unidade de tratamento mecânico-biológico no nosso concelho, exigir à cabeça e como condição sine qua non, o financiamento da pista de remo do Rio Novo do Príncipe que, de outra forma, será muito difícil obter, pondo em risco a execução desse projecto?

6- Deixará o nosso Presidente da Câmara cair essa obra fazendo tábua rasa de tudo o que vem apregoando e irá dar-se por satisfeito se lhe for prometida a construção do eixo Aveiro-Águeda (que também terá de ser construído se a instalação da unidade for feita em Águeda), a conclusão da ligação à A1 em Mamodeiro (que há muito deveria estar concluída), a municipalização dos canais urbanos (sem transferência financeira?) e serem-lhe dadas condições para recuperação de algumas das maltratadas estradas do concelho?

7- Em que reunião do executivo municipal é que foi aprovado mandatar o Dr. Pedro Ferreira para, em representação da CMA, votar favoravelmente na ERSUC a instalação da estação de tratamento mecânico-biológico no concelho de Aveiro ? Alguém se lembra ainda do que, por bem menos, aconteceu ao Dr. Manuel Rodrigues?

Vá lá. Ajudem-me a responder! Afinal as questões até são fáceis. As respostas é que podem ser difíceis!

sábado, setembro 08, 2007

Chuva em Novembro... Natal em Dezembro!

Está provado (e comprovado)!

Este executivo camarário, nem sabe fazer... nem aceita conselhos...

Se tivessem dado ouvidos ao que por aí se foi dizendo e comentando, nada disto teria acontecido.

E a procissão ainda agora vai no adro!

Que mais nos irá acontecer?

quinta-feira, setembro 06, 2007

You are my first, my last, my everything!

You´re my first, my last, my everything,
And the answer to all my dreams.
You're my sun, my moon, my guiding star.
My kind of wonderful, that's what you are.

I know there's only, only one like you
There's no way they could have made two.
You're, you're all I'm living for
Your love I'll keep for evermore.
You're the first, my last, my everything.

In you I've found so many things,
A love so new, only you could bring.
Can't you see if you,
You'll make me feel this way,
You're like a first morning dew on a brand new day.

I see so many ways that I can love you,
'Till the day I die....
You're my reality, yet I'm lost in a dream.
You're my first, my last, my everything.

I know there's only one, only one like you
There's no way they could have made two.
Girl, you're my reality.
But I'm lost in a dream,
You're the first, you're the last, my everything.

quarta-feira, setembro 05, 2007

Independentes ou dependentes "in"?

Os meus amigos mais próximos sabem o que eu penso dos “independentes” e do seu papel na política. Porém, como deverão compreender, não posso (nesta fase) publicar a minha opinião. Mas, um dia destes vamos falar sobre esse interessante tema…

Para compor (ainda mais) o ramalhete e eu ficar (ainda mais) incomodado, parece que agora está na moda os “independentes” serem chamados para darem uma mãozinha nas disputas partidárias.

Estava aqui a ler as últimas notícias do burgo e, por mais voltas que dê à cabeça, não me consigo recordar qual o candidato que o nosso “independente” Presidente da Câmara, eleito pela coligação eleitoral da direita aveirense, apoiou na última disputa para a Presidência do CDS/PP.

Será que foi o Ribeiro e Castro?

terça-feira, setembro 04, 2007

ÍLHAVOS!

Pese embora a grande admiração que todos temos pelos nossos vizinhos de Ílhavo, é da mais elementar justiça reconhecer que sempre foram muito vaidosos. E continuam a manter essa característica peculiar. Senão vejamos:

Vão inaugurar mais um minúsculo trilho municipal (parece que no total ainda não ultrapassam a meia centena de quilómetros) e vêm logo para os jornais apregoar e enaltecer o feito.

Em Aveiro temos centenas e centenas de quilómetros de picadas e ninguém elogia a obra.

Ainda bem que o Doutor Caetano Alves entrou para a vereação
. Pode ser que assim o marketing da nossa Câmara se altere .

Se bem que, na minha opinião, na Câmara de Aveiro não é (só) o marketing que é necessário mudar.
Enfim! Cada coisa a seu tempo!

Mas desde já proponho que se faça uma grande festa concelhia (dessas à antiga com bandas de música e foguetes) quando atingirmos os 500 quilómetros de vias intransitáveis.