sexta-feira, julho 31, 2009

Yes... We Can! (versão portuguesa)


quarta-feira, julho 29, 2009

Pedro Neves - manifesto Anti-Coligação

20 das 1001 razões pelas quais estamos proíbidos de votar na Coligação PP/PSD


As Autárquicas estão aí à porta. É meu dever, como aveirense, lutar para que a Coligação, que governa actualmente o nosso Concelho, não volte a ganhar as eleições. Neste sentido, decidi escrever neste blogue as 20 principais razões pelas quais todos nós, aveirenses, estaríamos proibidos de votar no Dr. Élio e nos senhores da sua lista.

1 - Situação financeira

Há quatro anos que ouvimos falar na herança financeira do «outro»! Há quatro anos! Mas passados quatro anos, eis que o passivo não foi reduzido! Como explicar este fenómeno? Como é que isto é possível se, em termos de obras, nada se fez???

2 - Obras

Zero! Um zero absoluto! A desculpa foi a mesma de sempre, como tal, o Boletim da CMA apresenta como obras deste Executivo a requalificação de uma rotunda na Forca, vejam lá vocês!

3 - As ruas

Aveiro é hoje a Capital de Distrito com piores ruas e estradas do país! Uma vergonha. Eu sinto vergonha em andar em Aveiro com pessoas de fora. É nas Barrocas (vejam como está a Avenida da Força Aérea), é no centro da cidade, é nas freguesias limítrofes, é em todo o lado.

4 - Ideias

Outra nulidade. Não há ideias, não há projectos! O que este Câmara conseguiu fazer foi destruir projectos como as Bugas ou como os Taxis Marítimos, por exemplo. O que esta Câmara conseguiu fazer foi cancelar projectos como a nova Avenida que pudesse expandir a cidade para o outro lado da Variante!

5 - A manutenção da cidade

Praticamente não é feita. Veja-se, por exemplo, como está o novo Parque do Canal de São Roque! Aveiro está ao abandono. Está desleixada. Está mais feia. Há um muro, em pleno Canal Central, que está por arranjar há anos!

6 - Zonas verdes

Também ao abandono. As rotundas não são alindadas, não há flores, e os espaços de relva acabam por morrer. Ainda há pouco tempo atrás, relvou-se uma área entre o Centro Comercial Glicinias e o Eucalipto... a relva já era!

7 - As pessoas

Mais do mesmo! Aveiro não pode continuar a ser «governada» por gente cujo «histórico» é o que todos sabemos! Não pode! Gente que só quer é o seu «lugarzinho» garantido, não, obrigado!

8 - A falta de palavra

Alberto Souto foi acusado de não honrar os seus compromissos, mas Elio Maia, relativamente aquilo que devia cumprir com os clubes desportivos do seu Concelho, não fez melhor. Assinou um protocolo com o SC Beira-Mar e não o cumpriu; não paga o que tem que pagar aos clubes e depois temos situações dramáticas como aquela que o Esgueira vive actualmente.

9 - Infra-estruturas desportivas

O Taboeira e o Beira-Mar continuam sem campos para treinar e jogar; o Esgueira não viu «nascer» o seu novo pavilhão; o Parque Desportivo de Aveiro continua a resumir-se a um estádio de 30 mil pessoas; a pista do Rio Novo Príncipe não passou de falatório.

10 - Promessas não cumpridas


Lembro-me perfeitamente como se fosse hoje: em tempos de campanha eleitoral, esta Coligação prometeu que acabaria com as Empresas Municipais! Não acabou com nenhuma. Os «tachinhos» mantém-se todos!

11- Os transportes

Quem é que se lembra de ouvir falar em greves em Aveiro? Tudo o que seja relacionado com a MoveAveiro é para esquecer.

12 - A Policia Municipal

O que faz a Policia Municipal? Praticamente nada! Em Aveiro continua a estacionar-se em tudo o que é estacionamento proibido (Rua Dr. Alberto Souto, Forca, Av. Dr. Lourenço Peixinho, Zonas pedonais, nas «pontes», na Beira-Mar...), à noite não se vê um policia...

13 - As zonas pedonais

Esta Câmara continua sem se preocupar em fazer com que os automóveis não circulem nas zonas pedonais que o nosso ex-presidente criou. Para quê» - devem pensar os senhores da CMA. Na Praça do Peixe é uma vergonha; em frente ao Hotel Imperial funciona um autêntico parque de estacionamento; e até na Rua Direita é normal verem-se carros a circular como se uma avenida normal se tratasse!

14- A perda para outros Concelhos vizinhos

Foram vários os investimentos que esta Câmara deixou fugir para Concelhos vizinhos, como Oliveira do Bairro, por exemplo.

15 - A politica cultural

O pobre programa do Teatro Aveirense - que o nosso ex-presidente recuperou - é a prova da politica cultural desta Câmara. O Centro Cultural de Ílhavo e o Cine-Teatro de Estarreja estão claramente à frente.

16 - A preocupação social

Alguma coisa foi feita para, pelo menos diminuir, o número de arrumadores em zonas como o Rossio ou a Loja do Cidadão?? São cada vez mais! O Rossio, à noite, tornou-se numa zona sinistra!

17 - Exemplos caricatos

Fazer um passeio em calçada portuguesa como aquele que está a ser feito na Rua Caçadores 10 é coisa para durar meses! Que vergonha!

18 - A Ria

O que foi feito em defesa da ria? NADA!

19 - Um presidente não pode ser só boa pessoa

Aveiro precisa de um presidente que seja boa pessoa, mas acima de tudo, precisa de um presidente que se imponha, que marque presença, que apresente soluções, que seja interventivo. Continuo a dizer que Elio Maia é o menos mau entre toda aquela «comandita», mas Aveiro precisa de muito mais!

20 - Competência

É coisa que esta Coligação não demonstrou nem dá mostras de poder vir a ter! Esta é uma Coligação do desleixo, do deixa a andar, do «tacho». Há que dizer basta!


Pedro Neves, manifesto Anti-Coligação, 28 de Julho de 2009


Nota: O Pedro Neves, jornalista e aveirense de corpo inteiro que nunca se coibiu de dizer aquilo que pensa, publicou no seu blog Aveiro Sempre, este Manifesto Anti-Coligação em que aponta algumas das razões para não votar na Coligação PPD/PSD/CDS/PP/PEM.

São apenas algumas das razões porque a mudança é essencial. E embora possa parecer "duro" algumas das razões são apresentadas de forma benévola como, quando tiver algum tempo, tentarei explicar.

O Movimento AdoroAveiro que apresentou o Dr. José Costa e a mim próprio para encabeçar as listas para a Câmara e Assembleia Municipal pretende alterar esta situação e devolver a Aveiro a sua qualidade de cidade e concelho ímpar onde valha a pena viver e onde dê gosto criar os nossos filhos e netos.

Por isso, embora com manifestos sacrificios pessoais, disponibilizamo-nos para protagonizar a mudança e começar a reconstruir um Concelho de que todos os aveirenses se orgulhem. E apelamos a todos os que verdadeiramente gostam de Aveiro, para estarem connosco.

Sabemos que o plebiscito nos poderá ser desfavorável. Mas sempre ganharemos porque, conscientemente e na altura própria, demos o nosso contributo para impedir que Aveiro seja governado mais quatro anos por esta gente. Se nestes quatro anos conseguiram mergulhar Aveiro no abismo em que actualmente se encontra, imaginem o que acontecerá se forem eleitos por mais quatro anos. Quem verdadeiramente perderá se estes senhores forem novamente eleitos são os aveirenses. Que de nada nos poderão acusar porque, inclusivamente, nos disponibilizámos pessoalmente e criámos uma alternativa para que tal desgraça não aconteça.

Finalmente uma nota para dizer que a verdadeira escolha que se vai fazer em Aveiro nas próximas eleições autárquicas é entre José Costa e Élio Maia, é entre Raul Martins e Miguel Filipe. E todos os votos bem intencionados contra a Coligação que não sejam no PS reverterão, inexoravelmente, a favor da eleição por mais quatro anos de Élio Maia e da sua "comandita" (como o Pedro Neves diz - e diz bem).

terça-feira, julho 28, 2009

Fumo Branco???


Após ter conseguido o apoio do PSD (Partido Social Democrata), do PPD (Partido Popular Democrático), do CDS (Centro Democrático Social) e do PP (Partido Popular), Élio Maia está a ponderar fortemente recandidatar-se à Câmara de Aveiro.


No entanto, o ex-Presidente da Junta de S. Bernardo (e ex de outros honrosos cargos da mesma freguesia), continua hesitante, aguardando o apoio inequívoco do PEM (Partido do Élio Maia), para assumir a candidatura.


Ao que me disseram, o directório do PEM está bastante dividido relativamente ao candidato a apoiar, aguardando-se uma posição final do partido até às 21h de hoje.

Chegou a Hora da Verdade!


Ricardo Reis, doutorado em Economia pela Universidade de Harvard e professor de Macroeconomia na Universidade de Columbia efectuou um estudo sobre o consumo do Estado Português dos últimos 24 anos e chegou às seguintes conclusões:


- O PSD é mais despesista do que o PS.


- Os governos de Durão Barroso e de Pedro Santana Lopes foram os que mais contribuíram para o aumento da despesa do Estado.


- Desde a maioria absoluta de Cavaco, se for colocado de lado o esforço para combater a crise no primeiro trimestre deste ano, são os ministros socialistas Campos e Cunha e Teixeira dos Santos os únicos a conseguir reduzir o tamanho do "monstro incontrolável" da dívida pública.


Resumindo: Embora o PSD apregoe uma menor intervenção do Estado e uma menor despesa, o seu contributo para a Dívida Pública é quase o dobro do do PS.

segunda-feira, julho 27, 2009

Também fui aliciado!


Também fui aliciado. Mas, quando o Sócrates, mirando o meu bigode, me disse que eu dava melhor Ministro da Administração Interna do que o Dias Loureiro, mandei-o dar uma curva.

A mim não me ofende quem quer!


sexta-feira, julho 24, 2009

BotoAveiroAbaixo.com



Há quem goste de Aveiro.
Há mesmo quem goste muito de Aveiro.
E há quem Adore Aveiro.

Eu Adoro Aveiro.
E sei que também Adoras Aveiro.

Mas há para aí quem não Adora Aveiro.
E até há quem não gosta de Aveiro.

São os que não querem novas escolas e jardins de infância para os nossos filhos.
São os que não gostam de moliceiros e bugas (só gostam de bacas).
São os que para justificarem nada fazer só se queixam do passado.
São os que contratam empréstimos a taxas insuportáveis para os vindouros.
São os que não gostam de uma Aveiro bonita e acolhedora.
São os que querem concessionar a única empresa municipal que dá lucros.
São os que não se preocupam com o futuro dos funcionários municipais.
Etc., Etc., Etc..

E que, não satisfeitos com o que (não) fizeram no passado, querem que Aveiro continue a andar para trás.

Até estão a criar um site na Net a que, segundo me disseram, pretender atribuir um endereço bem sugestivo:

BotoAveiroAbaixo.com


terça-feira, julho 21, 2009

Uma equipa de "luxo" para Aveiro


Da esquerda para a direita: João Sousa, Helena Libório, José Manuel Martins, Marília Martins, JOSÉ COSTA, Ricardo Damas, Manuel Sousa e Ricardo França Alves.

Ecos da candidatura aqui, aqui, aqui, aqui, aqui ...

segunda-feira, julho 20, 2009

Manifesto Autárquico Jovem - 25 de Julho, 14 horas


Conversas Sobre o Futuro - Educação - 21 de Julho, 21 horas


BPN - A saga continua



domingo, julho 19, 2009

O Peixe


Tendo por berço o lago cristalino,
Folga o peixe, a nadar todo inocente,
Medo ou receio do porvir não sente,
Pois vive incauto do fatal destino.


Se na ponta de um fio longo e fino
A isca avista, ferra-a inconsciente,
Ficando o pobre peixe de repente,
Preso ao anzol do pescador ladino.


O camponês, também, do nosso Estado,
Ante a campanha eleitoral, coitado!
Daquele peixe tem a mesma sorte.


Antes do pleito, festa, riso e gosto,
Depois do pleito, imposto e mais imposto.
Pobre matuto do sertão do Norte!


Patativa do Assaré

quinta-feira, julho 16, 2009

Portagens na A25 - "Esclarecimento"


O Presidente da Câmara de Aveiro, Dr. Élio Maia avançou, esta semana, com um pedido de "explicações" junto do Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações por ter sido confrontado com a colocação de dois pórticos na A25 que poderão estar relacionados com um sistema de portagens virtuais.


Segundo pudemos apurar este pedido de explicações demorou a ser enviado porque só na sexta-feira passada, já fora das horas normais de expediente, chegou à Câmara de Aveiro a duplicata do ofício que a Câmara de Ílhavo
tinha, sobre a mesma matéria, remetido na semana anterior ao Ministério.


E como ao fim de semana os serviços estão fechados só foi possível copiar o ofício e dá-lo a assinar ao Sr. Presidente, na segunda-feira.

terça-feira, julho 14, 2009

Ler os outros - Continuemos a fazer de conta


Façamos de conta que e o que passou no BPN e na SLN não é mesmo uma enorme "roubalheira".

Façamos de conta que há outro termo para descrever correctamente o saque de dois mil milhões de dinheiro dos portugueses.


Façamos de conta que a mais-valia de 147 por cento do investimento de Aníbal Cavaco Silva e família não aparece nos dois mil milhões de prejuízos do BPN nacionalizado.

Façamos de conta que não é o contribuinte português quem está a pagar esses dois mil milhões.

Façamos de conta que é normal conseguir valorizar um investimento 147,5 por cento em menos de dois anos. Tudo isto fora do controlo das entidades fiscalizadoras e reguladoras do mercado de capitais.

Façamos de conta que um conglomerado de bancos e offshores que compra coisas por dezenas de milhão, que vende depois por um dólar, e que rende mais do que a Dona Branca, é normal.

Façamos de conta que um negócio gerido assim faz algum sentido no mercado. Façamos de conta que é acessível ao cidadão comum um negócio destes.

Façamos de conta que sabemos todas as circunstâncias da compra e da recompra das acções de tão prodigiosa mais valia, que a família Silva detinha no projecto de Dias Loureiro e Oliveira e Costa.

Façamos de conta que a SLN não tem nada a ver com o BPN.

Façamos de conta que o BPN e a SLN não têm um número invulgar de gente do PSD envolvido nas suas actividades.

Façamos de conta que Aníbal Cavaco Silva não é a personalidade de mais influência no PSD.

Façamos de conta que os termos SLN, Sociedade Lusa de Negócios ou SLN Valor aparecem no comunicado da Presidência da República de 23 de Novembro de 2008.

Façamos de conta que, nesta fase de dúvidas, é aceitável uma declaração como a emitida pelo Palácio de Belém sem referências ao valioso investimento familiar no mais controverso dos projectos financeiros da história de Portugal. Quando é só esse investimento que está causa. Por ser uma aplicação num projecto de licitude duvidosa.

Façamos de conta que o Chefe Executivo desse projecto não tinha sido um íntimo colaborador de Aníbal Cavaco Silva responsável por finanças públicas.

Façamos de conta que entre 2001 e 2003 os negócios do BPN e da SLN decorriam de forma irrepreensível e no cumprimento integral da lei da República.

Façamos de conta que não foi por escolha pessoal do Presidente da República que Dias Loureiro foi nomeado Conselheiro de Estado.

Façamos de conta que, como o Presidente disse, estar Dias Loureiro no Conselho de Estado era a mesma coisa que estar António Ramalho Eanes ou Mário Soares ou Jorge Sampaio.

Façamos de conta que o Presidente relatou tudo o que devia ter relatado ao País sobre os seus activos passados nos projectos de Oliveira e Costa e Dias Loureiro.

Façamos de conta que não há gente presa por causa do BPN.


Façamos de conta que não vai haver mais gente presa.

Façamos de conta que o que se passou no BPN e na SLN não é mesmo uma enorme "roubalheira".

Façamos de conta que há outro termo para descrever correctamente um saque de dois mil milhões de dinheiro dos portugueses.

Façamos de conta que não conseguimos imaginar quantas escolas, quantos hospitais, quantas contas de farmácia, quantas pensões mínimas, quantas refeições decentes se podem comprar com esse dinheiro.

Façamos de conta que basta, apenas, cumprir rigorosamente a Lei e ignorar o que a Lei não diz, para se ser inquestionavelmente impoluto.

Façamos de conta que não sabemos o que se está a passar à nossa volta. Até onde aguenta o País continuarmos a fazer de conta que não vemos?

Conversas Sobre o Futuro - Turismo - 15 de Julho, 21 horas

Conversas Sobre o Futuro - Pessoas Séniores - 15 de Julho, 17 horas

sábado, julho 11, 2009

Histórias com (alguma) moral – Prestar atenção



O ainda jovem emigrante sentia-se um vencedor. Com muita sorte, alguma argúcia e uma mão cheia de pouco escrupulosos negócios, tinha conseguido enriquecer rapidamente. Tão rapidamente que o seu feito só muito recentemente foi batido (e por um seu conterrâneo de Aguiar da Beira, diga-se em abono da verdade).

Faltava-lhe o reconhecimento do seu sucesso pelo seu honrado pai, velho Beirão de rija cepa, que sempre suspeitara de tão rápida fortuna.

O filho bem lhe gabava as oportunidades que tinha encontrado no ubérrimo Brasil onde arribara. Mas o velhote habituado a tratar das vinhas e a esperar muitos verões até as cepas produzirem touriga que desse rendimento de jeito, desconfiava.

Em desespero de causa o filho dizia-lhe, nas cartas que de longe a longe lhe escrevia, que no Brasil corriam rios de leite e mel e que o pão crescia das árvores. Olhe pai, por cá até há animais que falam, contou-lhe um dia.

Encheu-se de brios o nosso emigrante perante o encolher de ombros do pai. E, despeitado, decidiu comprar o mais palrador dos papagaios que havia no Nordeste e enviá-lo para a sua vila natal.

Custou-lhe uma nota preta mas valeu a pena. O bicho falava pelos cotovelos emplumados. Agora só era preciso mandá-lo ao vapor da carreira para ser entregue ao seu pai.

Em má hora o fez pois o marinheiro que ficou responsável pela encomenda era bem mais amante da cachaça do que de descer as escadas do porão para dar a fruta e as sementes ao engaiolado louro. E, cedo, o palrador entregou a alma ao criador dos papagaios, morto de fome e de tédio.

Aflito, o amante da canha viu a sua vida a andar para trás. Que havia de ser da sua carreira se alguém soubesse que tinha deixado morrer o tão recomendado pássaro? Mas, esperto como era, conseguiu substituir o finado por um mocho que há muito habitava no cavername do navio, sem que ninguém de nada suspeitasse.

Daí a fazê-lo entregar por mão própria ao progenitor do protagonista desta história, foi um passinho de pardal.

O nosso emigrante, logo que soube que a “encomenda” já tinha sido entregue, até telefonou ao Ti Ferreira da farmácia pedindo-lhe para, com urgência, chamar o seu pai ao telefone.

O pai, receoso de más novas, correu à botica esbaforido.

Então pai! Já acredita em mim? O pássaro tem falado muito?

Olha meu filho, respondeu-lhe o pai a recuperar o fôlego. Falar não fala. Mas presta muita atenção!

Brincadeiras de mau gosto?


Correm por aí rumores que a concessionária da A25 se está a preparar para poder cobrar portagens entre Aveiro e a Barra.

De certeza que devem estar a brincar connosco!


Nota: Não quereria misturar os assuntos mas aqui está mais uma questão em que a eleição para a Câmara de Aveiro de um Presidente que tenha capacidade de liderança e que consiga protagonizar a defesa dos interesses de Aveiro e da sua região, é fundamental.


Conversas Sobre o Futuro - Políticas Locais de Incentivo à Inovação - 13 de Julho, 21 horas

Conversas Sobre o Futuro - Pessoas com Deficiência - 13 de Julho, 18 horas

quinta-feira, julho 09, 2009

Conversas Sobre o Futuro - Tecnologias de Informação e Comunicação - 10 de Julho, 21 horas

quarta-feira, julho 08, 2009

Ler os Outros - Cautelas



A EDP obteve em 2008 quase 1100 milhões de euros de lucro, o resultado líquido mais elevado de sempre de uma empresa cotada na bolsa portuguesa. A EDP encerrou o ano de 2008 com um lucro recorde de 1,092 mil milhões de euros, uma subida de 20 por cento face a 2007. Os lucros avultados reflectem o monopólio desta empresa sobre o sector, reflectindo-se esse facto, nos preços consideravelmente superiores em relação aos praticados noutros países.

Segundo um relatório da Eurostat, os preços da energia praticados em Portugal para os consumidores particulares são 25,4 por cento mais caros do que os praticados na vizinha Espanha.

Chamei a atenção deste negócio da EDP, porque mais ou menos há vinte anos, as câmaras municipais perderam a distribuição eléctrica em baixa a favor da EDP por intervenção do governo de então. O resultado foi a privatização da companhia pública a longo prazo e estamos a ver os seus resultados práticos.

Hoje passa-se um processo semelhante com a água nos concelhos da CIRA – Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro.

Não sou fundamentalista quanto à privatização de serviços essenciais aos portugueses. Acho que até podem ter vantagens. Também não sou visionário, mas apesar dos pressupostos serem diferentes (concessão e não venda) e da lei não prever hoje a privatização senão de algumas partes do negócio (por exemplo o outsorsing da facturação) vejo, porque gato escaldado de água fria tem medo, que deveríamos ter as maiores cautelas com este negócio da água.

Entretanto, o grupo Águas de Portugal (AdP) registou um resultado líquido de 16,4 milhões de euros nos primeiros quatro meses deste ano, mais cerca de 17 milhões de euros que no período homólogo de 2008.

Provavelmente ganhará o governo muito mais que os municípios da CIRA.


António Granjeia - O Aveiro

segunda-feira, julho 06, 2009

Conversas sobre o Futuro - Ambiente - 8 de Julho, 21 horas


domingo, julho 05, 2009

In illo tempore – Aveirenses



De presença varonil, de trato rude e franco, de conversação imaginosa e fluente, o aveirense contrasta singularmente com os outros povos da sua provincia.

Não ha n’elles essa docilidade humilde que em geral se encontra no povo portuguez, nem aquelle ar timido e acanhado dos homens de uma condição inferior, que infelizmente ainda se observa na gente do nosso povo, quando trata com os nobres, ou com outros individuos collocados em uma posição mais feliz, ou mais elevada.

O aveirense geralmente tem o sentimento da igualdade dos homens profundamente arraigado no coração; e por isso um pescador de Aveiro quando falla com o mais elevado funccionario do seu paiz trata-o sempre de igual a igual.

Nas mulheres apparece esta feição moral ainda mais pronunciada. – Uma varina não conhece outra distinção entre as pessoas do seu sexo senão a de belleza. – E ellas são geralmente bellas; e até se afirma que as varinas de Aveiro e Ovar, são quem vingam a reputação de menos formosas, que dizem ter as mulheres portuguezas.

Perfeitamente a vontade no seu garboso e elegantíssimo trajo, a varina tem movimentos naturaes e graciosos, quando falla, quando anda, e quando baila nas danças de roda, acompanhadas do cantar poetico da sua voz argentina.

O corpete de côres variadas, que vestem e atacam com cordões de seda, sobre uma camisa de homem, desenhando-lhes a cinta estreita, e as fórmas flexiveis e voluptuosas, a saia curta e o sóco mal calçado em pés de neve, cujo tamanho faria morrer de inveja uma andaluza, dão a estas mulheres um aspecto por tal fórma original, que a felicidade, o prazer e a malicia que se lhes lê nos olhos, sempre escuros, atrahe os sentidos e sobresalta o coração.

Jacintho Augusto de Freitas Oliveira, 1863, José Estêvão – Esboço Histórico

sexta-feira, julho 03, 2009

Manuel Pinho


Tramado pelos indicadores


quinta-feira, julho 02, 2009

Maioria Consegue Aprovação para Parceria das Águas


Uma noite triste.

quarta-feira, julho 01, 2009

Humor negro?



Então a Câmara de Aveiro vai abrir um serviço de consulta de Aconselhamento sobre Endividamento, para aconselhar os Aveirenses que se encontrem em situação de sobreendividamento a resolver as suas situações.

Nunca acreditei no aforisma. Mas, se calhar, sempre é verdade que quem sabe faz. E quem não sabe ensina (ou aconselha que é quase a mesma coisa).

Conselho de Ministros Aprova Campus da Justiça


Foi hoje autorizado o lançamento do projecto de concepção/construção/locação do Campus de Justiça de Aveiro (previsto no Programa de Modernização do Sistema Judicial do XVII Governo Constitucional), que pretende concentrar, numa infra-estrutura, vários serviços até agora dispersos, construindo novos espaços de justiça com funcionalidade e qualidade urbanística de molde a poderem ser obtidos melhores índices de produtividade, em consequência de uma maior rapidez de comunicação, maior eficiência dos serviços, melhores condições de trabalho e melhores condições para os utentes.

O futuro Campus de Justiça de Aveiro vai localizar-se no terreno (do domínio privado do Estado, afecto ao Ministério da Justiça desde de Janeiro de 1999), com a área de 4.120m², sito defronte ao Governo Civil, na Praça Marquês de Pombal, em Aveiro.


Os Aveirenses estão, mais uma vez, de parabéns.

Conversas sobre o Futuro - Indústria - 3 de Julho, 21 horas

Dúvidas


Alguém me sabe dizer quantos membros da Comissão Política da Secção de Aveiro do PSD é que se sentam à mesa do nosso orçamento municipal?

Se for mais fácil de contar podem-me dizer quantos é que não se sentam, que eu depois faço as contas.