sexta-feira, abril 25, 2008

Mensagem de 25 de Abril


(...) agora ninguém mais cerra
as portas que Abril abriu.


Viva o 25 de Abril!
Viva a República!
Viva a Liberdade!
Viva Portugal!

quinta-feira, abril 24, 2008

SPAM!!!

Quem, como eu, é "proprietário" de uma caixa de correio, todos os dias é assaltado por um mar de mensagens de alguém que nos quer vender qualquer coisa, com resultados mais do que garantidos, melhorar a nossa performance sexual, oferecer-nos o negócio da nossa vida, pedir a nossa ajuda para transferir uma herança africana ou, simplesmente, informar que fomos premiados numa milionária lotaria do Koweit.


Mas, algum dia teria de ser, entre o lixo que recebo diariamente, encontrei finalmente um produto que funciona! Acreditem. Resulta mesmo!!!

E, para além do papel que pode jogar na cura de algumas disfunções, este fabuloso aparelho é também recomendado a alguns políticos que querem mostrar o volume dos compromissos eleitorais que já cumpriram (ou afirmam que vão cumprir).

terça-feira, abril 22, 2008

Compromissos!



Também vou lá estar. Para ver se o 242º compromisso é respeitado.

Crise? Naah!

Quem é que falou em crise?

Há é riqueza de opiniões
. E a riqueza é tanta, tanta, que com mais uns ganhos de que estamos à espera temos o problema da dívida resolvido!

segunda-feira, abril 21, 2008

Incompetência? Naah!

Finalmente, por uma vez, estou totalmente de acordo com o nosso Presidente.

PS: Aqui para nós que ninguém nos ouve. Olhe que a tal nova Lei que "vai ajudar a clarificar, interpretar e densificar a operação" afinal parece que não é uma Lei. É um Decreto-Lei. E olhe que não é o 48/2008. É o Decreto-Lei 38/2008. De 7 de Março como, aliás, muito bem disse.

E, já agora, ouço para aí falar muito em terços. Vai-se fazer alguma novena? Se for em honra de Santa Edviges que é a protectora dos endividados, também quero ir.

Inovação e desenvolvimento



Fui ao Parque de Exposições de Aveiro dizer adeus à Feira de Março e fiquei surpreendido pela capacidade de inovação e desenvolvimento de novos produtos que a empresa demonstra, mesmo não sendo esse o seu “core business”.

De facto, numa rápida visitinha aos sanitários, fui dar com os protótipos de uns "aparelhos de manutenção de portas abertas para arejamento de WCs" que, estou certo, vão obter o 1º prémio no próximo Salão Internacional de Invenções de Genéve, não só pela sua profunda originalidade e eficácia como, também, pelo seu baixo custo de produção.

E, a pensar nos meus leitores que gostam de saber destas coisas em primeira mão, saquei do telélé e tirei estas fotos (meio mal cheirosas) que aqui vos apresento.

Fiquei ainda mais espantado quando me disseram que tudo isto foi concebido e posto em prática numa empresa com vasta carência de quadros dirigentes. Imaginem onde poderiam chegar se tivessem, por exemplo, um director-executivo de novos projectos. Ou que fosse responsável pelo marketing do novo (e espectacular) produto.

Só não entendi a razão do aparelho para o WC masculino ser maior do que o do WC feminino. Porque será?

Receitas Regionais - Creme de Leite Azedo



Ribau Esteves

sábado, abril 19, 2008

Chula (à moda de Aveiro)



Tenho a chula no meu corpo,
Tenho o vira nos meus braços,
Quando trabalhar por gosto
Nem vou saber de cansaços.



Pr’a melhor está bem, está bem,
Pr’a pior já basta assim!

Dizes que gostas de mim,
O teu gosto é só engano,

Ai que linda troca de olhos,
Fizeram-me agora ali,

Não tenho cama nem casa,
Ando por quatro caminhos,
Dois que cheiram mal se vem,
Outros dois com mais cheirinhos.


Cantiga (muito) Popular

2007. Ano vintage?




Depois de, na introdução do Relatório de Gestão de 2007 ter, entre outras coisas, afirmado:



A situação financeira do Município de Aveiro conheceu uma evolução favorável. Comprova-o o registo positivo do Resultado Líquido do Exercício de 2007, que ascendeu a 6.420.036,13€. Por seu turno, os Resultados Correntes na ordem dos 7.849.302,96€ revelam a contínua optimização dos recursos municipais, com reflexo na qualidade dos serviços prestados aos cidadãos.
(...)
As Receitas do Município em 2007 somaram 47.105.723,72 €. Trata-se do terceiro ano, consecutivo, em que se verifica o aumento das Receitas do Município.
(...)
O endividamento de Médio e Longo Prazo diminuiu 2.108.752€, consolidando o esforço da edilidade em reduzir os encargos financeiros decorrentes do capital em dívida, medida tão mais justificada porquanto se verifica uma contínua subida da taxa de juro bancária.
(...)
Aveiro, em 2007, continuou, pois, a investir, para transformar os sonhos em obras, assegurando a competitividade futura do Município, privilegiando os projectos sustentáveis e com cariz reprodutivo. Disso demos conta resumida nestas linhas introdutórias ao Relatório de Gestão de 2007.

Parece que o nosso Presidente da Câmara candidatou a sua gestão de 2007 a colheita vintage.

Ao que me disseram, os juízes que estão a veificar o produto estão a colocar muitas reticências ao uso da denominação (alguns até se mostraram ofendidos pelo pedido) por múltiplas razões, das quais até ao momento conseguimos (por linhas travessas) apurar:

- O Sr. Presidente "esqueceu-se" de referir que embora as receitas tenham aumentado 1.785.956,92€, comparativamente ao ano de 2006 e atingido o valor total de 47.105.723,72€, a sua taxa de execução orçamental atingiu apenas o valor de 24,67%, tendo-se desviado 143.854.051,28€ do valor orçamentado.

- E que o montante total de despesas executadas no ano de 2007 atingiu o valor de 48.040.248€, tendo ultrapassado em quase 1 milhão de euros o montante total das receitas.

- Declarou que os empréstimos de médio e longo prazo em dívida tiveram um decréscimo de 2.108.752€ omitindo que o endividamento líquido aumentou, no ano de 2007, 2.795.752,47€ (tendo passado de 101.975.184€ para 104.770.937€).

- Também se “olvidou” de informar que, apesar da redução, os empréstimos de MLP da CMA em dívida - no montante total de 45.851.598€; 46.961.053€ se incluirmos o endividamento de MLP dos SMAS - correspondem a cerca de 173% do limite legal ao endividamento de MLP do Município (26.487.561€).

- Certamente por lapso, "escapou-lhe" também declarar que o montante em excesso relativamente ao limite ao endividamento líquido municipal permitido (que é de 33.109.451€) aumentou em 2007 de 46.657.528€ para 51.809.941€ (atingindo 256% do limite legal permitido).

- Desprezou ainda algumas preciosidades da gestão das empresas do grupo municipal de que já há conhecimento, entre as quais:

Teatro Aveirense Lda,
- Resultado líquido do exercício de 2007 (prejuízo) – 48.840,37€
- Capital Próprio – 1.522.549,43€ (negativo)

TEMA – Teatro Municipal de Aveiro, EM
- Resultado líquido do exercício de 2007 (prejuízo) – 19.566,16€
- Capital Próprio – 25.917,90€

MoveAveiro – Empresa Municipal de Mobilidade, EM
- Resultado líquido do exercício de 2007 (prejuízo) – 1.269.879,49€
- Capital Próprio – 421.368,06€ (negativo)

Notas:
- A MoveAveiro apresentava em 31/12 dívidas em mora ao Estado estimadas em cerca de duzentos e noventa e oito mil euros.
- O Ferry-Boat "Cale de Aveiro" que apresenta um valor líquido contabilístico actual de 678.955,26€, foi objecto de uma operação de Lease-Back no montante de 350.000€ e está dado como garantia real ao Serviço de Finanças de Aveiro para cobertura de uma dívida no valor de 111.154,70€, referente à Caixa Geral de Aposentações.
- O prejuízo do exercício já tem em consideração o Subsídio à Exploração concedido no montante de 1.200.000€.
- As receitas dos estacionamentos (398.681€) constituem 12,68% das receitas totais da empresa e são superiores, por exemplo, a todas as receitas dos transportes fluviais (264.205€) ou ao valor de todos os passes de transportes urbanos vendidos durante o ano (347.792€).
- Se retirarmos os subsídios à exploração (1.200.000€) e as receitas dos estacionamentos ao total dos proveitos operacionais (3.098.233€) os restantes proveitos operacionais (1.499.552€) apenas cobrem cerca de 58% dos custos com o pessoal (2.599.719€). Ou 35% dos custos operacionais totais que apresentam o valor total de 4.270.167€.

E, estou convencido que mais coisas vão ainda aparecer. Se calhar basta chegarem ao conhecimento dos munícipes mais contas do universo municipal.

Mais vale que o nosso Presidente comece já a preparar novo discurso para desancar também nestes juízes que não compreendem que os prejuízos dos Municípios se reflectem no prejuízo do País. Principalmente quando a gestão deste ano tinha, pela sua excelência, todas as condições para ser vintage.

Mas preferiríamos que tirasse as mãos dos bolsos, deixasse de assobiar para o ar e de culpar a situação que herdou que, como todos os Aveirenses sabiam (e o Dr. Élio Maia não se esqueceu de enfatizar na sua campanha eleitoral) era muito difícil e complexa e começasse a agir. Se souber, claro! Porque, para pior, já basta assim.

sexta-feira, abril 18, 2008

Dar um passo em frente?





Com amigos destes...

quarta-feira, abril 16, 2008

O Acórdão do Tribunal de Contas

COMUNICADO


1- O Partido Socialista tomou conhecimento da recusa de visto Tribunal de Contas ao contrato de empréstimo para saneamento financeiro do Município de Aveiro, no valor de 58 milhões de euros celebrado com a Caixa Geral de Depósitos, que havia merecido o voto favorável do PS, que desde a primeira hora tem manifestado a sua clara intenção de colaborar na resolução da grave situação financeira que o nosso Município atravessa.


2- Embora se recuse a retirar dividendos políticos das fundadas conclusões do severo relatório à conformidade legal do contrato proposto, o Partido Socialista não pode deixar de lembrar que, em altura oportuna, já tinha dado a sua opinião e tecido as pertinentes criticas à maioria das questões que agora foram “retomadas” pelo Tribunal de Contas e que conduziram ao “chumbo” do documento.


3- O Partido Socialista sente que toda a boa-vontade que empenhou neste processo e o benefício da dúvida que emprestou a este executivo municipal, que julgou ser capaz de o elaborar e conduzir, foram traídos pela manifesta incompetência demonstrada de que resultou um rotundo fracasso que veio frustrar todas as expectativas entretanto geradas.


4- Esta incompetência e até laxismo fica, de forma indelével, gravada nos anais da história recente de Aveiro e, queiramos ou não, atinge todos os Aveirenses, quaisquer que sejam as suas convicções políticas e independentemente de apoiarem ou não o executivo presidido pelo Dr. Élio Maia que, na ânsia de esconder o insucesso, mais uma vez, refugiando-se no secretismo, se tem comportado de uma forma pouco exemplar e nada dignificante do cargo que ocupa.


5- Na manifesta ausência da publicitação de um plano alternativo e face à notícia que o Dr. Élio Maia anda, de afogadilho, a tentar consertar o plano, para o remeter de novo à Assembleia Municipal, o Partido Socialista, certo que uma reformulação precipitada e insensata vá conduzir a que o financiamento seja novamente reprovado, fazendo ruir de forma irremediável as esperanças de todos aqueles que defendem e dependem da sua aprovação, não está disponível para voltar a caucionar essa nova proposta se ela não respeitar os parâmetros que considera essenciais para que seja considerada legalmente conforme.


6- Desta forma, não pretendendo ver repetida a situação ocorrida no passado próximo que coloca em causa capacidade do Município Aveirense resolver os problemas financeiros existentes, o Partido Socialista condiciona o seu voto de aprovação a um novo pedido de empréstimo à adopção de um comportamento adequado que passe por:

a)- Elaboração de um estudo fundamentado sobre a situação financeira do Município e de um verdadeiro Plano de Saneamento Financeiro (PSF) - bem diferente das 29 medidas do famoso Power Point em tempo pomposamente apresentado - para o período a que o empréstimo respeitar que preveja, no respeito pelas regras da Lei das Finanças Locais, o período de tempo necessário à recuperação da situação financeira do Município, proponha as medidas necessárias para que o Município atinja uma situação financeira equilibrada e calendarize a previsão do impacto orçamental das medidas a implementar, entre as quais:


- Medidas de contenção de despesa corrente, incluindo despesas com o pessoal e um plano de optimização da afectação dos recursos humanos do Município
- Plano de maximização de receitas, nomeadamente impostos locais e taxas, bem como operações de alienação de património
- Plano de investimentos previstos para o período do empréstimo bem como a discriminação das respectivas fontes de financiamento


b) Previamente à elaboração do PSF deverão ser tomadas as medidas necessárias para melhorar os indicadores financeiros da autarquia para que não se ultrapassem, no máximo, três das situações necessárias para a declaração de situação de rotura financeira, previstas no art. 8º do Dec. Lei nº 38/2008 de 7 de Março.


c) Logo que aprovado deverá ser implementado o PSF e efectuada a monitorização dos seus resultados de forma a verificar (e a provar junto do TC) que os resultados obtidos se coadunam com as estimativas do Plano e seja possível fazer as necessárias correcções de acordo com os desvios detectados.


d) Negociar com a banca o financiamento necessário que deve, obviamente, respeitar os limites e as condições previstas na legislação em vigor.


7- Certo deste comportamento constituir a via correcta de criar condições para elaborar e apresentar ao Tribunal de Contas um documento que, preenchendo as exigências legais em vigor mereça a aposição do seu visto e, mais do que isso, cuja aplicação possa permitir, sustentadamente, resolver os graves problemas financeiros que o nosso Município atravessa, o Partido Socialista, não regateará o seu voto favorável, se esta conduta for adoptada. Esperemos que o executivo municipal presidido pelo Dr. Élio Maia e a Coligação que o suporta tenham, a bem de Aveiro, o bom-senso suficiente e a humildade necessária para aceitarem e seguirem o contributo do Partido Socialista para que se possa efectuar o saneamento financeiro do nosso Município que lhe permita recuperar a sua credibilidade financeira.

Aveiro, 16 de Abril de 2008
O Presidente da CPC de Aveiro do PS

Ninguém acreditaria?

Quem me conhece sabe - e quem lê o que eu escrevo nos dias em que me apetece falar a sério (o que é raro) certamente já concluiu - que eu tenho grande admiração por Joseph Stiglitz e pelo fundamental contributo que deu à esquerda moderna.

De tal forma que, se mandasse, obrigava quem quisesse aderir ao Partido Socialista a estudar primeiro a sua obra (e a muitos dos que por cá andam a reler os seus ensinamentos).

E não apenas pela sua contribuição para a teoria dos mercados em que existe informação assimétrica que mandou às urtigas as teorias neoliberais de que os mercados são, no mundo real, (quase) sempre eficientes, por demonstrar que, afinal, a famosa “mão invisível” não se vê porque não existe, ou ainda por provar que a desejada intervenção e regulação do Estado pode induzir eficiências mais elevadas na criação de riqueza e emprego do que as advenientes de uma economia de mercado (não vou aqui aprofundar a matéria porque senão o meu amigo Carlos Martins salta-me às canelas como, salvo seja, cão ao bofe, principalmente se eu falar das ineficiências de Pareto que Stiglitz considera existirem em economias de mercado).

Mas, como estava a dizer, não sou seu admirador apenas por esta razão (que lhe valeu aliás a partilha de um Nobel da Economia), ou sequer pela sua contribuição para o modelo “Shapiro-Stiglitz” de eficiência dos salários mas, essencialmente, pela sua clarividente análise do fenómeno da globalização e das suas consequências.

Mas como estava a dizer (a conversa é como as cerejas) aprecio muito o antigo conselheiro de Clinton. De tal forma que, à míngua de tempo para me deslocar aos EUA para ouvir uma das suas conferências, andava à espera de ele se deslocar a Aveiro, para numa nova e certamente memorável conferência, poder beber (mais) um pouco da sua sabedoria.

Só que ao ler um recente artigo de sua autoria (que foi traduzido e transcrito pelo Diário Económico) fiquei, pela primeira vez, desapontado e até escandalizado com aquilo que escreveu.

Falando da Administração Bush afirmou que “ninguém acreditaria que uma administração pudesse causar tantos danos em tão pouco tempo”.

É óbvio que Stiglitz não conhece Aveiro e não sabe dos efeitos negativos que, no passado recente, a administração autárquica causou ao nosso Município. Senão não defenderia aquilo que, só o desconhecimento da nossa realidade o levou, infundadamente, a escrever.

Mas, a partir de agora é fundamental trazê-lo cá. Até para o Carlos Martins ficar feliz quando o vir emendar a mão e mudar de opinião. Que tal nos 250 anos da elevação de Aveiro a cidade? Não valeria a pena fazer umas economiazitas com o pessoal supérfluo que está a preparar as comemorações?

Provérbio (mais do que) Popular



A simpatia faz amigos,
o trabalho camaradas,

e o interesse, companheiros.


segunda-feira, abril 14, 2008

Momento de poesia!




Ás vezes, quando abro o jornal, vem-me um poema à ideia.

Hoje, nem sei bem porquê, lembrei-me do "Melro" de Guerra Junqueiro.




O melro, eu conheci-o:
Era negro, vibrante, luzidio,
Madrugador, jovial;
Logo de manhã cedo
Começava a soltar d´entre o arvoredo
Verdadeiras risadas de cristal.
E assim que o padre-cura abria a porta
Que dá para o passal,
Repicando umas finas ironias,
O melro d´entre a horta
Dizia-lhe: Bons dias!
E o velho padre-cura
Não gostava daquelas cortesias.

O cura era um velhote conservado,
Malicioso, alegre, prazenteiro;
Não tinha pombas brancas no telhado,
Nem rosas no canteiro:
Andava às lebres pelo monte, a pé,
Livre de reumatismos,
Graças a Deus, e graças a Noé.
O melro desprezava os exorcismos
Que o padre lhe dizia;
Cantava, assobiava alegremente;
Até que ultimamente
O velho disse um dia:

Nada, já nada tem jeito! Este ladrão
Dá cabo dos trigais!
Qual seria a razão
Porque Deus fez os melros e os pardais?
(...) (...)

domingo, abril 13, 2008

Comemorações!



Comemorar os 250 anos da elevação de Aveiro a cidade?

Então não sabem que, este ano, nem dinheiro temos para apoiar a comemoração do trigésimo aniversário do pedido de criação da Freguesia de S. Bernardo?

sexta-feira, abril 11, 2008

Parcerias?


Destas sim!



E parece que foi só para começar!

Vêm aí mais!

Humor Negro?

1- Se fosse aplicada uma taxa destas no Rossio não acham que o problema da dívida se resolvia num instante?

2- Anda uma pessoa nesta vida para ganhar 3.000 euros por mês? Mesmo que este valor seja “limpo” mais vale voltar a ser professora. Ganha-se menos, é certo, mas, ao menos, só somos agredidas pelos alunos, namorados, pais, familiares, etc..

E, se pensam que não se deve fazer brincar com coisas (tão) sérias, aproveitem para dar uma vista de olhos
à Classificação de Ocupações (5198 - Profissionais do Sexo) do Ministério do Trabalho e Emprego do Brasil. Depois de percorrerem o menu e verificarem, por exemplo, a Descrição, Características e Áreas de Actividade do Trabalho e os Recursos e Tabela de Actividades, verifiquem o rol de Competências Pessoais necessárias. E, já agora, cliquem também nas Participantes da Descrição para conhecerem algumas especialistas desta matéria. Se precisarem claro!

E avaliem lá quão difícil (e exigente) é a chamada vida fácil (e se o meu humor é, realmente, negro).

Andarão em obras?


Terraplanagens!

Entulho!

Compactações!




Com tanta azáfama
oxalá ninguém se aleije!

Pandemia? (actualizado)






E
continua a alastrar. Protejam-se!

Lago do Parque


Da forma como aquilo está admira-me é que os mergulhadores tenham saído de lá vivos e, aparentemente, de boa saúde.

terça-feira, abril 08, 2008

Brincadeira de Carnaval?


98% de taxa de execução orçamental das receitas?

79% de taxa de execução orçamental das despesas?

Zero de dívidas a fornecedores e empreiteiros?


Devem mas é estar a mangar connosco!


É fartura a mais. Eu também votava contra!

sábado, abril 05, 2008

Alguém me sabe dizer...








Se for por causa do número de ordem não haja preocupações que nós por cá não somos esquisitos. Pode mesmo ser o 47 que embora não seja um número da sorte, é um número primo que, como é consabido, apenas é divisível por si próprio e pela unidade.

Deixando resto zero! (e um desagradável sabor a incompetência, na boca dos aveirenses)

Vira-Casacas?


Não. Não se trata de nenhum trânsfuga vindo do CDS/PP (aliás nem podia senão não ficava ninguém para andar na trotinete).



O que se passa é que a família dos Leites Capelo Rego continua em forte crescimento. De tal forma que não há local neste País, por mais recôndito que seja, onde não deparemos com um dos seus membros.

O meu medo é que, um dia destes, se juntem e formem um Partido. (isto se já não o fizeram, que, aqui na província, essas novidades chegam sempre com atraso!)

quinta-feira, abril 03, 2008

Incompatibilidade?

No rescaldo do “chumbo” do Tribunal de Contas ao empréstimo dos 58 milhões, o novel Líder concelhio do CDS-PP, declara hoje considerar necessária a reavaliação da maneira deste executivo camarário fazer política financeira e advoga a necessidade de se fazer uma reestruturação no pelouro das finanças.

Conhecendo-se as ligações profissionais do jovem (e distinto) líder, sabendo-se quem actualmente desempenha as funções de vereador das Finanças e adivinhando-se quem o palavroso político pretende que ocupe o lugar, acham que a Coligação Juntos por Aveiro (curioso eufemismo) que (ainda) suporta o executivo vai solicitar pareceres ao Governo Civil, CCDRC, IGAL e outros organismos competentes para fundamentar uma eventual participação ao Ministério Público da existência de alguma incompatibilidade política, ética ou moral na prédica deste senhor?

Mais vale tarde que nunca!

O Diário de Aveiro noticia hoje que o Dr. João Pedro Dias, administrador da EMA, esteve no programa “Desporto Falado” da Aveiro FM, para falar sobre a EMA e as relações desta empresa com o Beira-Mar.


Todos conhecem as diferenças que nos separam do Dr. João Pedro Dias, mormente as ideológicas, bem como as criticas que, não raras vezes, temos feito à actuação da Administração da EMA, bem como às nefastas soluções que o executivo liderado pelo Dr. Élio Maia aplicou na resolução do problema da PDA que, se não forem revertidas, impossibilitarão a hipótese de se resolver uma situação difícil e que vai marcar muito negativamente o nosso futuro colectivo comum.

Para além de algumas coisas com as quais não concordamos ou temos dúvidas e outras que consideramos de menor importância merecem-nos realce as seguintes afirmações que proferiu.

1- Não faz sentido haver uma empresa para o Estádio e outra para o Parque Desportivo de Aveiro. Ao ficar com uma parte do PDA o investidor privado teria de ficar também com a EMA.

2- Até à hora desta entrevista já foram apuradas as dívidas da EMA ao Beira-Mar. A empresa deve pouco mais de um milhão de euros (não informou se esses valores já foram facturados pelo Beira-Mar - no que eu não me acredito - mas isso agora não é a questão fundamental)

3- Dizer-se que a Câmara deve pagar ao Beira-Mar 500.000 euros por ano é dar lucro cessante. Negociar os camarotes por este valor significa fazê-lo a um preço três vezes superior ao que fazem o Porto, Benfica e Sporting.

4- O protocolo atinge valores incomportáveis, E só ainda não foi renegociado por falta de vontade de alguém que não a EMA. Tem de haver uma concertação de boas vontades nesta matéria.

Com frontalidade e sem pensar nos danos eleitorais que esta nossa posição nos possa trazer queremos realçar estas posições do Dr. João Pedro Dias. E até lhe perdoamos ter-nos citado, nalguns casos, sem ter indicado a fonte. Pena é que estas suas declarações venham tão tarde. Se tivessem sido feitas na altura oportuna ter-nos-iam ajudado a evitar as desastrosas medidas que, nesta matéria, vem a ser tomadas por este executivo municipal.

Mas agora mesmo os mais cépticos tem de reconhecer que estávamos certos.

E que o Partido Socialista tinha absoluta razão nas posições que tomou.

E o Dr. Élio Maia fica moral e eticamente obrigado a dar uma explicação a todos os Aveirenses, que são quem paga os fracassos e os resultados negativos da sua actuação.

Explicação que aguardamos embora, sinceramente, calculemos que a sua falta de coragem política e a sua visão populista do que é a gestão municipal, o vão impedir de dar.

quarta-feira, abril 02, 2008

Sugestões são bem-vindas!

É absolutamente necessário e urgente que os gestores da EMA adoptem soluções para reduzir custos.

É que, se forem reduzidos os custos (mormente os de vigilância), sempre a Empresa fica a dever menos!

Foto: novo segurança após uma árdua noitada

terça-feira, abril 01, 2008

E agora?


Antes de começar a aplicar o célebre
Plano B não será de analisar como é que outros conseguiram dar a volta a idêntica questão?