sábado, abril 05, 2008

Alguém me sabe dizer...








Se for por causa do número de ordem não haja preocupações que nós por cá não somos esquisitos. Pode mesmo ser o 47 que embora não seja um número da sorte, é um número primo que, como é consabido, apenas é divisível por si próprio e pela unidade.

Deixando resto zero! (e um desagradável sabor a incompetência, na boca dos aveirenses)

6 Comments:

At sábado, abril 05, 2008 11:28:00 PM, Anonymous Anônimo said...

por acaso, ou não, acertou no nº 47.
por acaso, ou não, sabe que não pode refilar muito porque uma grande parte da responsabilidade situação finaceira é do seu PS (perdão AS) a quem o senhor Dr embochava sapos na anterior AM.

Como já sabe do relatório publique-o já que a CM "densificadamente" tem algum pudor em explicar o que vem relatado entra as páginas 12 a 16 do tal relatório.

 
At domingo, abril 06, 2008 2:47:00 PM, Blogger RM said...

Caro Anónimo
O acórdão tem o nº 47? Pareço bruxo.
E pelos vistos o meu amigo já o tem. Importa-se de me arranjar uma cópia? E como diz que são muitas folhas nem me importo (até faço questão) de pagar as fotocópias.
Vá lá. Seja camarada.
Em troca eu prometo falar da responsabilidade financeira do Alberto Souto (se achar que essa lebre ainda não foi totalmente corrida e o cchoradinho ainda não está completo) e do que no parecer é dito sobre a qualidade da proposta da CMA.
Até lá, como compreenderá, estou de mãos e pés atados.
Cumprimentos
Raul Martins

 
At terça-feira, abril 08, 2008 7:14:00 PM, Anonymous Anônimo said...

Plano de saneamento financeiro para Aveiro não cumpria todas as exigências

O acórdão do Tribunal de Contas (TC) relativo ao empréstimo que a Câmara de Aveiro pretende contrair, no valor de 58 milhões de euros, para saneamento financeiro do município, aponta várias deficiências ao plano que acompanha o pedido de empréstimo.
No documento, ao qual o PÚBLICO teve acesso, é mesmo referido que o plano "não cumpre as exigências legais". A autarquia presidida por Élio Maia continua a remeter-se ao silêncio, mantendo apenas a explicação veiculada há uma semana - quando foi conhecido o "chumbo" do empréstimo - de que irá, agora, "densificar" o plano.
Para o TC, o plano de recuperação da dívida apresentado pela edilidade assenta em medidas "genéricas, vagas e imprecisas", além de que o seu "horizonte temporal" se estende apenas até 2013, quando a lei define que o período do plano seja o mesmo do empréstimo. No acórdão, é ainda registado o facto de o plano ser "completamente omisso quanto a investimentos a realizar, o que é de todo incompreensível, pois não se concebe que durante doze anos o município não realize, directa ou indirectamente, investimentos". A decisão dos juízes do TC deixa ainda claro que "o que torna ainda mais débil o plano aprovado é que ele não quantifica o impacto financeiro e orçamental de cada uma das medidas a adoptar".
Estas questões agora apontadas pelo TC já haviam motivado vários reparos por parte da oposição socialista na autarquia. Logo por ocasião da apresentação do plano, que aponta várias medidas para reduzir a dívida do município, em Junho de 2007, o PS havia considerado que o documento era "inócuo", porque não estabelecia metas concretas, nem apresentava um cronograma para as medidas a implementar.
Apesar da tentativa do PÚBLICO, a maioria PSD/CDS-PP que gere os destinos da autarquia voltou a recusar, ontem à tarde, comentar a decisão do TC, informando apenas, através do seu gabinete de imprensa, que irá reformular o plano para o remeter de novo à assembleia municipal.
Essa foi também a única explicação avançada aos vereadores do PS, na reunião privada do executivo municipal que decorreu durante a manhã de ontem. Segundo declarou o porta-voz dos eleitos socialistas, Marques Pereira, a equipa presidida por Élio Maia ainda não disponibilizou o acórdão, proferido a 28 de Março, aos vereadores da oposição. Só depois de ter conhecimento do teor do documento é que o PS irá pronunciar-se, em profundidade, sobre a matéria.
O empréstimo que a Câmara de Aveiro pretende contrair junto da Caixa Geral de Depósitos, por um prazo de 12 anos - três dos quais com carência de capital -, destina-se a pagar a dívida a curto prazo, nomeadamente junto de fornecedores, juntas de freguesia e colectividades concelhias.

Público, 08.04.2008, Maria José Santana

 
At terça-feira, abril 08, 2008 7:50:00 PM, Blogger RM said...

Caros leitores,

Tenho a Maria José Santana como uma excelente profissional, empenhada e rigorosa. Por isso tenho de me acreditar naquilo que transcreve do acórdão do TC. E para algumas coisas já tinha, em altura oportuna alertado (basta dar uma vista de olhos aos posts antigos sobre esta matéria).
Mas propor zero de investimentos para os próximos 12 anos?
Nada? Nadinha?
De facto mesmo considerando que este executivo camarário é o mais fraco desde as invasões dos cartaginesas seria a última coisa que me passaria pela cabeça.
Nada? Nadinha?
Nem um carrito novo ou um computador para o vereador das finanças que o dele, pelos vistos, anda a funcionar mal?
Então e os terrenos para a Pista do Rio Novo do Príncipe?
Nem falo na dita porque senão salta já a tampa ao Presidente Calafate. Mas não gostaria de estar na pele do Élio quando ele souber e tiver de explicar aos seus fregueses o esquecimento do "chefe".
Valha-nos Deus que, pelos lados da antiga fábrica de tijolo burro, não há quem nos ajude!

Raul Martins

 
At quarta-feira, abril 09, 2008 9:17:00 AM, Anonymous Anônimo said...

Aveiro: Tribunal de Contas arrasa plano de saneamento da Câmara

O Tribunal de Contas (TC) critica severamente o plano que a Câmara de Aveiro preparou para o saneamento financeiro do município. A instituição presidida por Guilherme d’Oliveira Martins recusou o visto ao pedido de empréstimo de 58 milhões de euros que a autarquia aveirense pretende contrair, argumentando que as medidas anunciadas em Junho de 2007 para a recuperação financeira são «genéricas, vagas e imprecisas».
Segundo o TC, o plano camarário – aprovado pela Assembleia Municipal – «não cumpre as exigências legais», desde logo porque a sua programação financeira não coincide com o prazo do empréstimo. «O horizonte temporal do plano vai apenas até 2013, quando o empréstimo tem o prazo de 12 anos, isto é, prolonga-se até 2020», salienta o TC no seu acórdão, datado de 28 de Março, que o Diário de Aveiro consultou.
A instituição realça ainda que o plano de saneamento é «completamente omisso» quanto a investimentos a realizar no futuro, o que é entendido como «incompreensível» pelos juízes-conselheiros autores da deliberação. «Não se concebe que durante 12 anos o município não realize, directa ou indirectamente, investimentos, o que levaria a questionar, por um lado, o destino a dar às transferências de capital ou pelo menos a parte delas, e, por outro, ao não aproveitamento de qualquer fundo comunitário», realça o TC.
«O que torna ainda mais débil o plano aprovado é que não quantifica o impacto financeiro e orçamental de cada uma das medidas a adoptar», acrescenta a instituição.
Contactada ontem, a autarquia aveirense recusou, através do seu gabinete de imprensa, prestar qualquer depoimento acerca da deliberação do TC, adiantando apenas que, em conformidade com o solicitado no acórdão, irá «densificar o plano de acordo com o articulado na nova lei».
Apresentada em Junho do ano passado, a estratégia de recuperação financeira do município preconizava a venda de equipamentos considerados «não indispensáveis», a alienação de habitação social ou a negociação do património onerado por operações financeiras, assim como a concessão ou alienação de empresas municipais, redução do número de colaboradores municipais ou renegociação dos contratos de fornecimento de serviços de recolha e tratamento de resíduos, água e águas residuais. Implementar uma central de compras ou alugar instalações municipais foram outras intervenções então anunciadas pela maioria PSD/CDS que gere a autarquia. Na altura, o líder do município, Élio Maia, aludiu à «situação de asfixia financeira» da autarquia, com «especial relevância para o elevado grau de endividamento e para o enorme desequilíbrio entre as receitas que o município anualmente arrecada e os compromissos que tem que satisfazer».
O empréstimo que a Câmara de Aveiro pretende contrair junto da Caixa Geral de Depósitos visa pagar as dívidas de curto prazo aos credores, especialmente fornecedores, juntas de freguesia e associações.

Rui Cunha, Diário de Aveiro, 09/04/2008

http://www.diarioaveiro.pt/main.php?srvacr=pages_13&mode=public&template=frontoffice&layout=layout&id_page=3821

 
At quinta-feira, abril 10, 2008 10:27:00 AM, Anonymous Anônimo said...

Só há um a solução para a incopetência desta Câmara.
Mostrar todos os cartões vermelhos nas próximas eleições.

 

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