segunda-feira, junho 30, 2008

Inquérito!




De facto, nestes dois últimos anos, a única decisão de vulto que foi tomada neste âmbito consistiu na oferta, sem qualquer contrapartida financeira para o município, da maioria da PDA, ao parceiro privado.

E, para que os aveirenses não pensem que o executivo feneceu, a bem da saúde eleitoral da coligação, convém apresentar urgentemente novas medidas. Quaisquer que sejam! (que o eleitorado está exigente e já não basta a trabalheira de aparecer e botar faladura em comunhões solenes, crismas, galas e hastear de bandeiras para provar que estamos vivos).

Na ausência de qualquer prognóstico oficial (que só se deve fazer depois do jogo) o Margem Esquerda apresenta um inquérito para os seus estimados leitores poderem escolher a previsível solução que o Dr. Élio Maia vai anunciar no próximo dia 8 (certamente com a pompa e circunstância devidas ao acto). As hipóteses possíveis são:

1- Fica tudo na mesma (como a lesma)

2- Constituir, lá mais para a frente, outra empresa (talvez em 2013, quando o estádio for concessionado por 65 milhões de euros e os SMAS por 50 milhões)

3- Como não sabe não responde (como é costume)

Agora é só votar. Boa sorte!

sábado, junho 28, 2008

A vírgula terá sexo?


Na frase:

"Se o homem soubesse o valor que tem uma mulher andaria de quatro à sua procura"



Onde é que uma mulher colocaria a vírgula?

E um homem?

Bom fim-de-semana. Fiquem em boa companhia !

O silêncio é a virtude dos fracos!


As respostas a estas questões foram remetidas para a comunicação escrita.

No período da comunicação escrita foram repetidas as questões. O Sr. Presidente da Câmara não se dignou responder. Como é seu uso.

Coisas menores?

quinta-feira, junho 26, 2008

Margem Esquerda



100.000 visitas
5.000 visitas/mês
200.000 páginas vistas
Média de 3,20 minutos por visita



Ouçam lá! Isto dá mais de 5.000 horas! Não têm mais nada que fazer?

quarta-feira, junho 25, 2008

A Vida é Feita de Nadas…

Sabem que não eu não costumo trazer para aqui as minhas questões pessoais. Mas hoje vou quebrar esse costume pois não resisto a publicar um mail com que um antigo aluno (ferrenho adepto do Beira-Mar, daqueles que mesmo quando as coisas estão a correr mal nunca se cansa de incentivar a equipa) me honrou.

Palavras que não mereço mas sei que são sentidas e verdadeiras. E são estes pequenos (grandes) gestos que nos incentivam a prosseguir o rumo o que traçámos para a nossa missão terrena.


Caro Dr. Raul Ventura Martins,

Bom dia.

Certo da finalização da minha Licenciatura no ISCA-UA e com a certeza de que não terei mais o Dr. como meu professor, serve o presente para agradecer toda a atenção e sabedoria dispensada por si na minha aprendizagem.

As suas aulas foram momentos de prazer e de uma aprendizagem muito peculiar.

Votos de boas leccionações e de continuação de bom trabalho, como é seu apanágio.

Já agora, aproveito para que, dentro do possível, ajude o nosso Beira-Mar a encontrar um bom rumo com esta nova comissão, pessoas desinteressadas que apenas amam o Beira-Mar e a sua cidade.

Com os melhores cumprimentos,

xxxx xxxxx


Obrigado amigo. Vemo-nos por aí. E faz-me o favor de seres feliz.

Quanto ao Beira-Mar, como tu sabes das nossas conversas, tudo farei (e posso fazer pouco) para que esta nova comissão, onde conto com vários amigos, consiga levar a equipa a bom porto. Tenhamos esperança!

terça-feira, junho 24, 2008

Perder a Esperança?

- Tínhamos a esperança do nosso Presidente ir de ferry-boat a S. Jacinto içar a bandeira azul.

- Tínhamos a esperança de, na próxima Assembleia Municipal, não haver a tradicional (e justa) manifestação dos trabalhadores da Moveaveiro.


Mas o Cale de Aveiro continua amarrado e os trabalhadores da MoveAveiro não receberam os seus vencimentos atempadamente.

Acham que devemos perder a esperança de, neste mandato, haver uma sessão de Assembleia Municipal sem "música" ambiente?

Á cautela vamos comprar uns benurons.

domingo, junho 22, 2008

Venham a mim as criancinhas!


Estava eu para aqui sossegado a ver se encho os pulmões com ar do mar, quando a minha andorinha, tão indignada como ofegante da viagem, me veio contar a novidade de um conhecido político de Aveiro, à míngua de falar nos locais próprios para quem tem discernimento para o compreender (e possibilidade de o contradizer), andar agora a fazer grandes discursos às criancinhas.


Bem! Às criancinhas e, aproveitando a ocasião e posição para passar a mensagem, aos paizinhos e padrinhos das ditas criancinhas, que a minha andorinha bem me contou que o discurso foi tão empolgante que até um conhecido Presidente da Junta não conseguiu deixar de escapar uma lágrima emocionada pelo canto do olho direito (enquanto, com um sorriso maroto, piscava o outro ao "imprevisto" orador).

Dado o êxito da iniciativa a minha andorinha deu-me a conhecer que os serviços de apoio ao aclamado edil aceitam inscrições para futuras intervenções em casamentos, baptizados, profissões de fé, crismas e outras cerimónias onde se juntem mais de cinco eleitores.

Ainda bem que, dados os afazeres da Sra. Presidente, as Assembleias Municipais são marcados para as segundas e sextas-feiras e, nessas noites, não é normal realizar essas cerimónias religiosas.

Senão, de futuro, algumas pessoas nem sequer figura de corpo presente iriam fazer, às soirées da antiga Capitania.


Nota: Pelo que me disse a minha andorinha, mantém-se o nível do discurso que o referido edil proferiu perante uma plateia de 150 beiramarenses, em larga maioria jovens das classes de formação, na Gala do Beira-Mar, tentando explicar que a culpa da Câmara não ter resolvido a dívida para com o clube não era da maioria que ele "pretensamente" lidera, nem da perigosa promiscuidade entre polítca e futebol que existe no seu executivo. A culpa é dos deputados da oposição! Esses mafarricos minoritários!

Não resta qualquer dúvida que o nosso Presidente está em plena campanha eleitoral. Mas pelo que me têm dito parece que é a campanha de candidatos a candidato. Oxalá ganhe!

sábado, junho 21, 2008

A Figura da Semana!


Embora eu não saiba como é que um fora-da-lei que veste uns collants apertadinhos e usa um píleo ridículo na cabeça, apenas armado de arco e flecha, pode salvar a Europa.

Mas, como isto vai de mal a pior, oxalá apareça. Que mal não fará de certeza! E que traga a Lady Marian para a gente recordar.

Embora a Maid deva estar velhota e cheia de rugas. E, certamente, já seja avó.

sexta-feira, junho 20, 2008

Trabalhos de Fim-de-Semana


Agora que Portugal foi eliminado dos europeus porque é que não aproveitam para aumentar a vossa "kultura" assistindo aos instrutivos concursos que passam na nossa TV? Vá lá! Não sejam mandriões pois há quem diga que o esforço vale a pena!

Já agora, aproveitem para recuperar do stress que, para a semana, temos nova sessão da Assembleia Municipal. Mas, estou em crer que sem o costumeiro buzinão, a Mesa e as bancadas da maioria vão estar muito menos irritadiças. Isto se tudo correr bem até lá! Oremos ao Senhor que, cá em baixo, não deve haver quem nos acuda!

BASTA!

quinta-feira, junho 19, 2008

... e todos, todos se vão...



Não acham que está na altura de mudar de música?

E que tal aquela...

Seja benvindo quem vier por bem...
(se vier por bem!)



quarta-feira, junho 18, 2008

Oratio vultus animi est!

Depois de assistirmos à sobranceria com que o Sr. Presidente da Câmara de Aveiro, Dr. Élio Maia se recusou, na última Assembleia Municipal, a responder a quaisquer perguntas que lhe foram feitas pelas bancadas relativamente ao pretenso Plano de Saneamento Financeiro que propôs, documento de primordial importância para o futuro do Município Aveirense (respostas de índole política pois todos sabemos que tecnicamente não domina minimamente o assunto).

Depois de assistirmos à insipiência das respostas dadas pelo Sr. Vereador das Finanças às perguntas feitas pelos deputados municipais relativamente às falácias, ilegitimidades e iniquidades do documento que, na infeliz hipótese de ser aprovado, vai salvar a pele política do Dr. Élio Maia e do seu executivo mas vai marcar negativamente o futuro de todos os cidadãos aveirenses por mais de uma década (respostas que vieram trazer a lume não só as fragilidades da proposta mas essencialmente a sua falta de formação académica na matéria - por ex. quando falou que os 50 e 65 milhões de euros previstos para a concessão dos SMA e Estádio, este em 2013, estavam dependentes das condições de mercado na altura, ficámos sem saber se o "plano" foi feito a preços constantes ou correntes)

Chegámos à conclusão que, afinal, existe uma solução fácil e indolor para resolver, de uma vez e definitivamente, todos os problemas financeiros que apoquentam o nosso Município.

Comprar este executivo pelo preço que o "mercado" lhe atribui e vendê-lo pelo "valor" que o Dr. Élio Maia acha que vale.

A mais-valia obtida seria, a nosso ver, mais que suficiente para resolver não só o problema da dívida existente mas, igualmente, toda aquela que seja possível gerar na próxima década (coisa que nem 1.000 negócios como o de Requeixo conseguiriam).

terça-feira, junho 17, 2008

OK&KO



OK - A Câmara propôs a atribuição de votos de louvor a quatro clubes concelhios.

KO - Tudo leva a crer que o critério de atribuição dos votos de louvor tenha sido a dimensão da dívida da Câmara aos clubes do concelho.

sábado, junho 14, 2008

O Novo Pedido de Empréstimo de 58 Milhões de Euros

Aprendi com a leitura das obras de Aristóteles que toda boa política deve visar sempre o bem comum.

E aprendi também que um verdadeiro político se defronta com deveres aos quais não pode fugir e que não pode desconhecer. É que diferentemente dos demais cidadãos, cabe aos políticos uma maior quota de obrigações que de direitos, em parte pelo ofício que escolheram, em parte por terem sido eleitos para exercerem um mandato popular. Aceitamos que um político possa, de boa-fé ter ideias e implementar medidas que se venha a demonstrar serem erradas. Não podemos é admitir que um político sério possa sacrificar o bem colectivo em favor das suas conveniências pessoais, atraiçoando o mandato que lhe foi conferido.

E é disso de que aqui estamos a falar. O que o Sr. Presidente da Câmara nos propõe hoje não é uma hipótese ou um caminho para que o saneamento das nossas contas municipais possa acontecer. Longe disso!

A pretensa operação de saneamento financeiro que o Dr. Élio Maia aqui nos apresenta mais não é do que uma última tentativa de salvar a sua pele política. A todo o custo!

Fazendo tábua rasa da sua promessa eleitoral de resolver a conhecida situação financeira que herdou, pretende, a troco do seu imediato interesse político pessoal, deixar para os vindouros uma situação de muito difícil resolução, uma situação muitíssimo mais grave do que aquela que herdou.


Enredado em mesquinhas querelas político-partidárias, emparedado pela incompetência do seu executivo, sem rumo nem políticas, o Sr. Presidente da Câmara joga aqui uma cartada que, a ter sucesso, augura o pior para o futuro do nosso Município. É que à sombra desta suposta operação de saneamento financeiro que, na realidade, nada vai sanear porque recusa assumir os sacrifícios que o saneamento da actual situação financeira exige, pretende obter um financiamento de 58 milhões de euros, valor bem superior ás receitas totais anuais da edilidade, com o único fito de dispor de capacidade financeira imediata para poder sobreviver politicamente.

O Partido Socialista recusou-se a retirar dividendos políticos das fundadas conclusões do severo relatório que o Tribunal de Contas fez à conformidade legal do contrato de empréstimo oportunamente proposto, a que, em altura oportuna, já tinha tecido as pertinentes criticas, mas sente que toda a boa vontade que empenhou neste processo e o benefício da dúvida que emprestou a este executivo municipal, que julgou ser capaz de o elaborar e conduzir, foram traídos pela manifesta incompetência demonstrada de que resultou um rotundo fracasso, que veio frustrar todas as expectativas entretanto geradas.

Na manifesta ausência da publicitação de um plano alternativo e não pretendendo ver repetida a situação que coloca em causa capacidade do Município Aveirense resolver os problemas financeiros existentes, o Partido Socialista apresentou oportunamente as bases gerais para que um novo e verdadeiro Plano de Saneamento Financeiro, fosse elaborado, aqui aprovado e remetido a Tribunal de Contas onde, certamente obteria o necessário visto. Apelámos, inclusivamente para que o executivo presidido pelo Dr. Élio Maia e a Coligação que o suporta tivessem, a bem de Aveiro, o bom-senso suficiente e a humildade necessárias para aceitarem e seguirem o nosso contributo para se poder efectuar o saneamento financeiro do nosso Município e recuperar a sua credibilidade financeira.

Esta maioria decidiu fazer orelhas moucas aos conselhos que, de boa-fé lhe oferecemos. E optou pela solução mais fácil. Decidiu "densificar" o Plano apresentado, pretendendo, desta forma, obter a sua desejada conformidade legal. Só que a "densificação" do Plano acabou por trazer para a ribalta aquilo que o primitivo plano trazia escondido. E o que mostrou é de índole a provar que o Dr. Élio Maia e este executivo poderão ter algo a ganhar com a sua aprovação.

Mas Aveiro sempre perderá.


Por manifesta falta de tempo não vos maçarei com a discussão exaustiva de um rol de medidas inócuas e iníquas que a densificação trouxe à tona de água. Limitar-me-ei a apresentar aqui algumas questões sobre as operações de maior vulto que estão incluídas no dito Plano

- A transferência dos serviços prestados pelas empresas SUMA, SA e ERSUC SA para a gestão dos Serviços Municipalizados vai representar uma poupança líquida de cerca de 13,74 milhões de euros para a CMA no período em análise. Mas, esta poupança para a CMA não implica um custo adicional para os Serviços Municipalizados do mesmo montante aproximado?

- Prevê-se a alienação por um fantasioso montante de cerca de 4 milhões de euros de 83 habitações sociais. Será desejável e exequível? E se é desejável e exequível porque é que já não se efectuou essa alienação.

- É dito que a aprovação do plano tem como consequência directa uma libertação imediata da tesouraria em cerca de 490.000 euros mensais. Obviamente porque o empréstimo tem dois anos de carência. Mas o que é que vai acontecer ao Município passados esses dois anos em que terá de pagar não só os 58 milhões de euros pedidos como também os 24,6 milhões de encargos financeiros previstos para a operação ou seja um total de 82,6 milhões de euros?

- 82,6 milhões de euros a que é necessário juntar os 36,6 milhões de euros previstos como resultado desse incrível negócio de lesa-Aveiro que é a constituição de uma parceria público-privada para a construção e manutenção das escolas do ensino básico do concelho e a construção e exploração de 4 parques de estacionamento, quando o recurso ao QREN para a implementação da Carta Educativa consumiria certamente um valor não superior a um quinto desse montante e a CMA ainda poderia usufruir das rendas da concessão dos parques de estacionamento. Ora a simples adição destes valores parcelares elevam-se a cerca de 120 milhões de euros. Que alguém há-de pagar.

Da parte das receitas de monta previstas o Plano apresenta algumas medidas (verdadeiramente) extraordinárias:

- A constituição de um Fundo Imobiliário, que agora é prometido criar e que geraria um desejável encaixe acumulado de 6,5 milhões de euros, a venda de todo o património municipal conhecido o que geraria uma inatingível mais-valia de 27,23 milhões de euros e imagine-se:

- A concessão dos SMA com todas as suas valências, nomeadamente as novas de que há pouco falei, que poderão levar as contas do SMAS ao vermelho, por 50 milhões de euros

- A concessão do Estádio Municipal por (benzam-se!!!) por 65 milhões de euros.

- Pelo meio fica a proposta de alienação de parte do capital da Moveaveiro (uma nova moda depois da privatização e da concessão) e a extinção das outras empresas municipais Aveiro Expo, Tema, TA e EMA convertendo-as numa única unidade empresarial. Mesmo como no caso da Aveiro Expo 49% do capital é privado. Enfim algo que não dá sequer para discutir e que obviamente são projectos para outros realizarem.

Uma última nota para dizer que o empréstimo se destina a consolidação financeira ou seja transformar dívida de curto prazo em dívida de médio/longo prazo. Continua a estranhar-se que parte do empréstimo se destine à consolidação dos factorings que aqui sempre têm sido apresentados (ainda na última sessão da AM o foram) como dívida de médio/longo prazo. Ora uma dívida não pode ser de curto prazo nuns dias e de médio/longo prazo noutros, ao sabor do interesse do momento.

Gostaríamos que a CMA honrasse os seus compromissos.

E gostaríamos que esse desejado facto assentasse em verdadeiras medidas de saneamento financeiro que permitissem resolver a grave situação financeira do Município.

Mas esta Câmara não tem ideias, não tem soluções e com este processo não quer resolver os problemas financeiros do Município. O Dr. Élio Maia e o seu executivo apenas querem salvar a sua pele política nem que seja à custa de multiplicarem o problema empurrando-o para a frente para que outros o resolvam.

E até o poderão conseguir se o Tribunal de Contas não levar em conta as múltiplas falácias, ilegitimidades e iniquidades deste Plano.

Mas não com o nosso voto!

EU CONHEÇO UM PAÍS




Eu conheço um país que tem uma das mais baixas taxas de mortalidade mundial de recém-nascidos, melhor que a média da UE.





Eu conheço um país onde tem sede uma empresa que é líder mundial de tecnologia de transformadores.

Eu conheço um país que é líder mundial na produção de feltros para chapéus.

Eu conheço um país que tem uma empresa que inventa jogos para telemóveis e os vende no exterior para dezenas de mercados.

Eu conheço um país que tem uma empresa que concebeu um sistema pelo qual você pode escolher, no seu telemóvel, a sala de cinema onde quer ir, o filme que quer ver e a cadeira onde se quer sentar.

Eu conheço um país que tem uma empresa que inventou um sistema biométrico de pagamento nas bombas de gasolina.

Eu conheço um país que tem uma empresa que inventou uma bilha de gás muito leve que já ganhou prémios internacionais.

Eu conheço um país que tem um dos melhores sistemas de Multibanco a nível mundial, permitindo operações inexistentes na Alemanha, Inglaterra ou Estados Unidos.

Eu conheço um país que revolucionou o sistema financeiro e tem três Bancos nos cinco primeiros da Europa.

Eu conheço um país que está muito avançado na investigação e produção de energia através das ondas do mar e do vento.

Eu conheço um país que tem uma empresa que analisa o ADN de plantas e animais e envia os resultados para toda a EU.

Eu conheço um país que desenvolveu sistemas de gestão inovadores de clientes e de stocks, dirigidos às PMES.

Eu conheço um país que tem diversas empresas a trabalhar para a NASA e a Agência Espacial Europeia.

Eu conheço um país que desenvolveu um sistema muito cómodo de passar nas portagens das auto-estradas.

Eu conheço um país que inventou e produz um medicamento anti-epiléptico para o mercado mundial.

Eu conheço um país que é líder mundial na produção de rolhas de cortiça.

Eu conheço um país que produz um vinho que em duas provas ibéricas superou vários dos melhores vinhos espanhóis.

Eu conheço um país que inventou e desenvolveu o melhor sistema mundial de pagamento de pré-pagos para telemóveis.

Eu conheço um país que construiu um conjunto de projectos hoteleiros de excelente qualidade pelo Mundo.

O leitor, possivelmente, não reconheceu neste país aquele em que vive... PORTUGAL.

Mas é verdade. Tudo o que leu acima foi feito por empresas fundadas por portugueses, desenvolvidas por portugueses, dirigidas por portugueses, com sede em Portugal, que funcionam com técnicos e trabalhadores portugueses.

Chamam -se, por ordem, Efacec, Fepsa, Ydreams, Mobycomp, GALP, SIBS, BPI, BCP, Totta, BES, CGD, Stab Vida, Altitude Software, Out Systems, WeDo, Quinta do Monte d'Oiro, Brisa Space Services, Bial, Activespace Technologies, Deimos Engenharia, Lusospace, Skysoft, Portugal Telecom Inovação, Grupos Vila Galé, Amorim, Pestana, Porto Bay e BES Turismo.

Há ainda grandes empresas multinacionais instalada no País, mas dirigidas por portugueses, com técnicos portugueses, de reconhecido sucesso junto das casas mãe, como a Siemens Portugal, Bosch, Vulcano, Alcatel, BP Portugal e a Mc Donalds (que desenvolveu e aperfeiçoou em Portugal um sistema que permite quantificar as refeições e tipo que são vendidas em cada e todos os estabelecimentos da cadeia em todo o mundo.

É este o País de sucesso em que também vivemos, estatisticamente sempre na cauda da Europa, com péssimos índices na educação, e gravíssimos problemas no ambiente e na saúde... do que se atrasou em relação à média UE... etc.

É tempo de mostrarmos ao mundo os nossos sucessos e nos orgulharmos disso.

Nicolau Santos, Director - Adjunto do Jornal Expresso, In Revista "Exportar"

sexta-feira, junho 13, 2008

O Dia Mais Longo!


O Dia de Solstício do Verão é, como todos os dias, antecedido por uma noite. Neste caso a "Midsummer Night". Há quem acredite que tudo o que for sonhado nessa noite se tornará realidade.


No dia 20 aconselho os habitantes de S. Jacinto a irem para a cama mais cedo. Que a noite é curta! Sem grandes comezainas, que só geram indisposições e insónias.

E sonhem! Que essa noite tem poderes mágicos.


PS: Se tudo correr bem até lá, disse-me a minha andorinha que, como sabem, é pouco dada a bruxedos e superstições.

quinta-feira, junho 12, 2008

Ai que prazer não cumprir um dever!
















Ontem, mais uma vez, não tive net.

Aproveitei para ouvir uns clássicos...

... e pôr as leituras em dia!


Injustiças!






Dêem uma medalha ao homem, porra!


segunda-feira, junho 09, 2008

INCIDENTE PAR(A)LAMENTAR

A reunião decorria. Morna!

A bancada da Câmara desfalcada. Certamente para providenciar os pedidos de documentos da Inspecção de Finanças que, nesse dia, iniciara uma auditoria financeira à Câmara, comentavam alguns.

Debatia-se o Sistema Nacional de Saúde no Concelho de Aveiro.

O Sr. António Regala introduzira o tema e o Dr. António Rodrigues dissertava sobre as virtudes da medicina preventiva e da importância das medidas que a Câmara Municipal de Aveiro deveria implementar para diminuir os riscos de doenças e acidentes e, assim, evitar a medicina curativa.

Reconfortado de uma árdua (e longa) jornada de trabalho por um jacuzzi retemperador, totalmente descontraído e satisfeito com o que, até então, nesse dia me tinha acontecido, fazia uns acertos de última hora na intervenção que pretendia fazer sobre a matéria em discussão, para que me tinha inscrito.

Entretanto é aceite pela Mesa e começa a ser discutida uma proposta apresentada pelo Grupo Municipal do Partido Social Democrata.

Constatando a ilegalidade regimental do facto, largo a minha modorra e faço, aliás sem grande convicção de ser atendido como é costume, um ponto de ordem à Mesa lendo o ponto nº 5 do art. 19º do Regimento da Assembleia Municipal de Aveiro:

“A discussão e votação de propostas não constantes da ordem do dia das reuniões ordinárias, depende de deliberação tomada por, pelo menos dois terços do número legal dos seus membros, que reconheça a urgência de deliberação sobre o assunto”.

Da parte da Presidência da Mesa, como já previa, nada! Prosseguiu os trabalhos sem proceder à necessária votação. Apenas um nervoso afastar do cabelo da frente dos olhos, acusando o toque, e um olhar faiscante quando indiquei que este meu ponto de ordem deveria constar da acta da reunião.

Voltei aos retoques na minha intervenção.

De repente oiço o matraquear apressado duns saltos altos a vir na minha direcção.

Olho e vejo a Dra. Regina Bastos, a encolher-se para passar por detrás das costas dos deputados do BE e PCP e do meu camarada Dr. João Pedroso para chegar à minha frente.

Aí chegada de uma forma desabrida e insolente, invectivou-me por ter exigido o cumprimento do regimento, acusando-me de, por isso, estar a prejudicar uma proposta que iria ser discutida no ponto da ordem de trabalhos seguinte (alteração ao listel do Brasão de Aveiro) que também não constava da ordem do dia. Tudo isto numa pose e num tom agressivo verdadeiramente intolerável.

Como os colegas de bancada que se sentam ao meu lado podem testemunhar aguardei que terminasse de falar e, quando me preparava para responder à referida Sra., numa inaudita e inadmissível atitude voltou-me ostensivamente as costas.

Não pude refrear a minha indignação e, mesmo antes da Dra. Regina Bastos ter conseguido chegar às escadas laterais do hemiciclo, lhe verberei o seu inaceitável acto de má-criação chamando-lhe mal-educada.

Facto de que não me orgulho porque assim me coloquei ao seu nível. Nível a que eu tinha jurado nunca descer.

Mas, como quem não se sente não é filho de boa gente (e eu prezo muito as minhas origens) faltei ao prometido aos meus camaradas. De facto, como hoje é unanimemente reconhecido, o velho axioma cartesiano foi substituído pelo novo postulado “emociono-me logo existo”. E eu não gosto que me faltem ao respeito e, muito menos, me virem as costas. Especialmente a quem não reconheço qualquer autoridade moral para o fazer.

E, não fora a paulatina aproximação da Sra. da Mesa da Assembleia fazer-me lembrar que a Dra. Regina Bastos iria novamente assumir o papel de Presidente da Assembleia que, para a infelicidade de todos os aveirenses, ocupa e muito mais lhe teria para dizer. Até para saber que entre nós quem faz arruaça é tratada como arruaceira e quem não se sabe comportar com dignidade recebe o respectivo troco.

É que, para que saibam, não é a primeira vez que a Dra. Regina Bastos vem à nossa bancada, armada com a sua infinita sapiência, intolerância e arrogância, provocar os deputados municipais do PS.

Já o fez à Dra. Ana Maria Seiça Neves a quem a esmerada educação cortou a resposta. Já o fez ao Dr. Pires da Rosa que, face ao desaforo, vi educadamente balbuciar “Ó Dra. Regina vou fazer de conta que não ouvi”.

Está claro que a referida Sra., useira e vezeira nestas andanças, quando alguém lhe respondeu à letra, imediatamente se refugiou nos seus galões de Presidente da Assembleia (cargo que obviamente não pode utilizar para andar a subir as bancadas e insultar os deputados da oposição) e aqui D’el-rei que a Assembleia Municipal de Aveiro foi insultada etc., etc. (o costume) e, como já nos habituou, chamou os líderes de bancada "à salinha" onde assumindo a costumeira pose de madona ofendida, exigiu um desagravo.

Coisa que o Dr. Carlos Candal, que não assistiu ao que se passou porque, a ter assistido, estou certo não o faria, na sua infinita paciência, cavalheirismo e tolerância se propôs a fazer propondo assumir o “excesso” em nome da bancada. Só que quem deveria pedir desculpas pelo acontecido deveria ser, em primeiro lugar, a Dra. Regina Bastos que se veio meter e vituperar quem estava bem sossegado.

Frustrados os seus intentos a Sra. não deixaria de espezinhar o Dr. Carlos Candal que lhe devia merecer outra consideração. Depois uns deputados do PP e PSD mais falhos de bom-senso e princípios democráticos não deixaram de enfatizar a "grave ofensa" por mim cometida enquanto, mais uma vez, me foi cortada a palavra quando pretendia explicar à Assembleia aquilo que se passou.

Sobre estas continuadas atitudes anti-democráticas tive ocasião de me pronunciar no discurso que, no ponto seguinte da ordem de trabalhos, fiz e que abaixo publiquei.

No entanto a reunião não terminaria sem que a Sra. Presidente cometesse mais um atropelo ao Regimento que, recordemos, foi por si proposto e aprovado com os votos da bancada da maioria.

Pretendendo preterir o último ponto da Ordem de Trabalhos para a próxima sessão ordinária levou o assunto a votação. Votação na qual me abstive. Após algumas considerações menos abonatórias sobre o teor da minha posição fez repetir a votação que teve o mesmo resultado. Aprovada sem votos contra.

Então, demonstrando o seu total desrespeito pelo regimento, fez continuar os trabalhos lançando sobre os meus ombros o ónus da continuidade da reunião, noite fora.

Não vos quero maçar mais com este assunto, pois ensinaram-me a não gastar cera com maus defuntos, mas gostaria de vos deixar com aquilo que o regimento prescreve no nº 3 do seu art. 19º:

“A ordem do dia não pode ser preterida nem interrompida, a não ser nos casos expressamente previstos no regimento, ou por deliberação da assembleia, sem votos contra”.

Palavras para quê?


Notícia no DA aqui.

quarta-feira, junho 04, 2008

Galinhas com dentes e a prima Carminda!

Caros leitores,

Eu sei que estou em dívida convosco e que já devia ter escrito o texto do Incidente Par(a)lamentar da passada segunda-feira.

Eu sei que já vos devia ter contado umas coisas que a minha andorinha me conseguiu aqui vir dizer, no intervalo do seu incessante labor para alimentar os filhotes. E sei que depois do esforço que ela fez para vir das bandas da Pateira até cá a casa, deve estar uma fera por não as ver publicadas.

E sei que a vossa honrosa dedicação ao Margem Esquerda, que vão enriquecendo com comentários (quase sempre judiciosos), não merece tal desconsideração.

Mas, acreditem, ando sobrecarregado de trabalho e não tenho tido tempo para nada. Olhem! Ainda ontem me vi aflito para arranjar um bocado para, juntamente com meus camaradas da Concelhia do PS, receber os trabalhadores da Moveaveiro (empresa que como todos sabem, está a ser conduzida para o abismo por este executivo municipal) e discutir com eles as dificuldades e as soluções para o seu gravíssimo problema. Soluções que, no dealbar das próximas eleições, serão postas em prática se o voto dos aveirenses assim o decidir, como confiamos, e se a empresa sobreviver até essa data.

Mas se amanhã regressar a tempo das terras onde fazem as Festas da Bênção do Gado cá estarei. Se tal não for possível, no sábado é certo.

Mas, em jeito de compensação, deixo-vos aqui com um post de um blog de Penalva do Castelo (que também é governada pelo PSD e pelo PP), chamado Galinhas com Dentes. Deliciem-se! Lá como cá! E digam-me lá se a minha andorinha não é bem mais fácil de aturar do que a prima Carminda! Prima dele, é claro!

terça-feira, junho 03, 2008

Viva Aveiro, Terra de Liberdade!

Minhas Senhoras e Meus Senhores;

A História de Aveiro confunde-se com a história da Democracia e da Liberdade em Portugal.

Foi em Aveiro que eclodiu a revolta liberal de 16 de Maio de 1828, à cabeça da qual esteve Joaquim José de Queirós, avô do nosso Eça, aqui nascido nas Quintãs e que partilhava os seus ideais de liberdade, igualdade e fraternidade com outros intelectuais com quem trabalhava na Loja dos Santos Mártires no Alboi. Foi na sua casa de Verdemilho, (casa que, à mingua do interesse dos nossos autarcas, se vai cada vez mais degradando) que, com outros revolucionários, haveria de traçar o plano da malograda revolta liberal que pretendia derrubar o regime absoluto de D. Miguel.

Foi em Aveiro que o Conselheiro Queirós levantou os primeiros "vivas à Carta" e a D. Pedro IV.

Foi de Aveiro que, à cabeça dos revoltosos, marchou para o Porto, onde se juntou a outros heróicos combatentes da liberdade como José Estêvão, Garrett e Herculano, e veria fracassar o intento de fazer cessar o consulado absolutista do filho dilecto da "Megera de Queluz", D. Carlota Joaquina Teresa Caetana de Bourbon e Bourbon. Aveiro onde só haveria de regressar do exílio forçado, um pouco antes de ser assinada a Convenção de Évora-Monte em 1834.

Derrotadas as forças liberais, Aveiro viu instaurar-se um clima de perseguições e medo e os patriotas que não conseguiram escapar sofreram a ira do tribunal Miguelista que, acirrado por sermões de maus clérigos, cometeu as maiores atrocidades e conduziu às forcas da Praça Nova do Porto alguns dos nossos melhores, enquanto os adeptos do absolutismo celebravam por trás da cortinas com vinho do Porto e pão de ló.

Dos doze Mártires da Liberdade quatro eram de Aveiro. Depois de enforcados as suas cabeças foram cortadas e espetadas em altos paus levantados em frente das casas dos seus familiares. Gravito, Manuel Luís Nogueira, Soares de Freitas e Magalhães Serrão, cujos parcos restos repousam no nosso cemitério Central, sofreram essa ignomínia. Mas foram apenas alguns das muitas centenas de vítimas do absolutismo miguelista que não chegaram a assistir à vitória da sua razão.

Foi no Aveirense que, em 1957, se realizou o I Congresso Republicano de Aveiro organizado por Mário Sacramento. Congresso que avivou e alertou a consciência das pessoas para os princípios republicanos que ainda hoje constituem o substrato basilar da nossa modernidade política, social e cultural.

Foi em Aveiro de 15 a 17 de Maio de 1969 que, no embalo do sonho da “Primavera Marcelista”, as palavras liberdade e democracia foram por 3 dias gritadas no 2º Congresso Republicano e, ainda que de forma tímida, foram analisadas as repercussões que a guerra colonial induziu na economia do nosso país.

Foi ali, no Teatro Avenida, que em 4 de Abril de 1973 e na presença de dois membros desta Assembleia que pertenceram à sua Comissão Executiva, (os nossos colegas de bancada Carlos Candal e António Regala) o Dr. Álvaro Seiça Neves (tio direito da Dra. Ana Maria Seiça Neves que aqui se senta ao meu lado) pronunciou as primeiras palavras do 3º Congresso da Oposição Democrática lendo a premonitória mensagem de abertura da sessão enviada do exílio pelo Prof. Rui Luís Gomes (…) "saúdo companheiros consciente da importância deste Congresso para objectivos centrais nossa luta liberdades democráticas povo português, independência povos coloniais".

Esta História dos Mártires da Liberdade, dos Congressos Republicanos e da Oposição Democrática e da própria forma de ser irreverente dos habitantes de Aveiro, tem prestigiado a nossa terra como Terra de Liberdade, o que aliás lhe foi reconhecido com a atribuição, em 1998, por Jorge Sampaio, da qualidade de membro honorário da Ordem da Liberdade.

Minhas Senhoras e Meus Senhores,

Infelizmente hoje é, com profundo pesar, que os Aveirenses assistem à completa perversão desses princípios. E é com mágoa que tenho de chamar a devida atenção para a gravosidade da violação permanente dos princípio democráticos pelos quais muitos conterrâneos nossos, o meu Partido, o PS, e eu próprio, sempre lutámos, nesta que devia ser a verdadeira casa da democracia aveirense. Está na hora de dizer BASTA.

Não pode o Partido Socialista, nem eu próprio, deixar de, a propósito deste ponto da Ordem dos Trabalhos, chamar a atenção, que a expressão “Terra de Liberdade” que Aveiro pretende apor no seu listel, na realidade, não tem vindo a ser dignificada com a presidência da Assembleia exercida pela Dra. Regina Bastos.

Que sentido fará que esta Assembleia delibere pela inclusão da frase “Terra de Liberdade” no listel do Brasão do Município se, nem na sua própria Assembleia Municipal, que deveria ser a casa da palavra, a casa da liberdade, se respeitam os mais elementares valores democráticos.

As constantes infracções, das mais elementares regras da Democracia, a que temos todos vindo a assistir, só nos podem envergonhar perante a nossa História colectiva.

Cada atropelo que aqui se faça, e nestes últimos dois anos já assistimos a vários, é uma mancha negra da História de Aveiro!

São públicas, constantes, e constam dos registos sonoros, as tentativas várias da Sra. Presidente da Assembleia Municipal de impedir que os deputados municipais da oposição exprimam livremente, dentro dos limites da Lei, a sua opinião.

Sublinhe-se ainda que tais violações têm tido, para grande surpresa de todos os aveirenses, o beneplácito, a chancela, o consentimento e a indecorosa concordância dos vogais do PSD e do CDS-PP que suportam o actual executivo.

Contrariar os princípios democráticos e a Lei em prol de um interesse partidário de índole obscura e ser cúmplice da manifesta incapacidade da Sra. Presidente da Assembleia para o cargo que ocupa, é contribuir para a traição da História do Município;

É cometer um crime de lesa-democracia e de lesa-Aveiro.

Esperemos que, após esta passagem efémera da Dra. Regina Bastos pela Presidência da AM de Aveiro, possamos voltar a orgulhar-nos de ser conhecidos como Terra de Liberdade.

Viva Aveiro, Terra de Liberdade!


(Intervenção feita na AM de Aveiro a 2/06/2008)

segunda-feira, junho 02, 2008

Auditoria Financeira

De acordo com notícia publicada no site da CMA (segundo me informaram a AM também foi antecipadamente informada mas, certamente por esquecimento, a Mesa não transmitiu a notícia aos outros deputados municipais) a Inspecção-Geral de Finanças está a efectuar, uma auditoria financeira ao Município de Aveiro com os seguintes objectivos:

a) Avaliação da qualidade da informação constante da prestação de contas do exercício de 2007;

b) Análise do comportamento do Município em termos de execução orçamental nos exercícios de 2006 e 2007 e apreciação da sua situação financeira de curto prazo, incluindo a avaliação da evolução do endividamento municipal no triénio 2005-2007 em termos de empréstimos, leasings e outras dividas a terceiros;

c) Conhecimento do sistema de controlo interno instituído em relação aos vários aspectos do endividamento e a sua avaliação em termos de adequação e eficácia;

d) Controlo do cumprimento, último exercício findo, do regime e limites de endividamento previstos na nova Lei das Finanças Locais, quer na vertente dos empréstimos quer de endividamento líquido.

Roguemos para que o louvável esforço dos senhores inspectores seja profícuo e o relatório seja rapidamente conhecido. Se possível ainda a tempo de enformar o pedido de visto do Tribunal de Contas ao empréstimo dos 56 milhões de euros pois, como os resultados da auditoria vão, certamente, ser altamente lisonjeiros, poderão constituir um marcante sustentáculo de credibilidade da actuação do executivo municipal o que, estamos certos, ajudará a obtenção de parecer favorável.


Eu venho de longe, de muito longe…



A Dra. Manuela Leite, como todos sabemos (e sentimos na pele), já foi Secretária de Estado do Orçamento, Secretária de Estado Adjunta e do Orçamento e Ministra da Educação.




Mas, foi no XV Governo Constitucional presidido por Durão Barroso que se salientou, tendo conseguido obter resultados quase inultrapassáveis ao nível do défice e do desemprego, para não falar nas vendas de património do Estado para esconder o deficit ou nos seus múltiplos orçamentos rectificativos.

Tudo isto sem realizar nenhuma reforma estrutural.

Agora a única ideia que se lhe conhece é a sua determinação em acabar com o Serviço Nacional de Saúde gratuito para todos os Portugueses.

O que vamos passar, se lá chegar...

NES/FDL

Já conheces o Blog do Núcleo de Estudantes Socialistas da Faculdade de Direito de Lisboa?

domingo, junho 01, 2008

As Eleições do PSD – algumas notas

Se a Dra. Manuela Ferreira Leite apenas conseguiu convencer um pouco mais de um terço dos militantes do PSD a votar nela, como é que alguma vez vai conseguir convencer os Portugueses a votarem, maioritariamente, em si?

O eleitorado do PSD distribuiu os seus votos de forma quase equitativa atribuindo um terço a cada um dos candidatos. Estaremos perante um novo surto neoliberal de fervor religioso?

A Dra. Manuela Ferreira Leite, após ter vencido as eleições, saiu para Londres onde vai assistir ao nascimento de um neto. Será que esta primeira atitude do seu mandato é premonitória da sua posição relativamente ao nosso Serviço Nacional de Saúde?

De qualquer forma parabéns aos vencedores. À Dra. Ferreira Leite (por ter obtido o terço maior) e ao Eng. José Sócrates. Mas este, depois que foram conhecidos os candidatos, já toda a gente sabia que ia ganhar.