terça-feira, julho 31, 2007

Férias à vista!

Bem bom!

segunda-feira, julho 30, 2007

Será do sotaque?

As três escolas de línguas que nos últimos dois anos lectivos garantiram o ensino de inglês no Agrupamento de Escolas de Aveiro, lamentam a sua exclusão do Projecto Petiz e queixam-se de não lhes ter sido facultada, pela Câmara Municipal de Aveiro, a possibilidade de apresentarem uma candidatura para o ensino do inglês nas escolas do primeiro ciclo.

Como anteriormente já escrevemos, a partir do próximo ano lectivo, as actividades de enriquecimento curricular – entre elas o inglês – serão confiadas, por decisão da autarquia, a um consórcio formado pela Universidade de Aveiro e pela Escola Internacional de Línguas, de Santarém.

À míngua de qualquer explicação por parte do executivo camarário, temo-nos vindo a interrogar acerca dos critérios objectivos que levaram à mudança do modelo que vinha a ser seguido e que, no passado, apresentou reconhecidos resultados positivos.

Será que o sotaque dos professores de línguas da Escola de Santarém é mais "british" do que o dos professores das Escolas de Aveiro?

domingo, julho 29, 2007

Não me despeço...

Como tinha prometido o nosso ex-primeiro anda por aí.

Oxalá tenha melhor sorte do que da outra vez! Mas será que veio para ficar ou só apareceu fugazmente, para chatear a seita que ocupou o seu Partido?

Ainda bem que "a seita" já não ocupa a Câmara de Lisboa.

Uma questão de saúde pública?

Normalmente reagimos emotivamente e ficamos muito zangados quando tomamos conhecimento que o dinheiro dos impostos (que tanto nos custa a desembolsar), é mal gasto ou é utilizado para custear acções que consideramos não se justificarem.

No entanto, reconheço que essas reacções negativas, primárias e quase sempre impensadas, nem sempre têm razão de ser, devendo-se apenas ao "pavio curto" que enforma a nossa mentalidade latina.

Este caso, por exemplo (embora tal não seja facilmente visível à primeira vista), mostra que um gasto aparentemente dispensável e inútil, poderá, afinal, ter uma louvável finalidade estética (manter a senhora na linha), e o gasto ter total justificação e ser feito pelas melhores razões.

É que, num mundo em que a obesidade é cada vez mais um problema que interessa prevenir, para controlar o nível glicémico e diminuir a vontade de comer, os dietistas recomendam que
a fruta seja, sempre, acompanhada com duas bolachinhas.

sexta-feira, julho 27, 2007

Dar Música!

Está em curso um plano de criação de um centro de ópera em Aveiro.

Estamos certos que vai ser um sucesso e, seguramente, ajudar a catapultar para a ribalta muitos artistas locais que, de outra forma, estariam impedidos de, publicamente, verem reconhecidas as suas (magníficas) capacidades vocais.

Espera-se uma catadupa de inscrições de candidatos a futuros tenores. De tal forma que, à cautela, até já há quem ande a afinar a voz para as primeiras audições!


Nota: Menzes será uma contracção de Mendes com Menezes?

quarta-feira, julho 25, 2007

Conserto ou concerto?

Não consegui entender se o ministro disse que não vai conseguir consertar a situação ou que não vai conseguir concertar a situação (pelo menos a curto prazo).


Se o ministro não fosse de Viseu perceber-se-ia melhor?

terça-feira, julho 24, 2007

O choque tecnológico!

Vivemos numa era espectacular!

De tal forma que, graças ao Júlio Almeida, enquanto tratamos do bronze, até podemos ir ouvindo as novidades da terrinha.

No entanto, em vez das notícias prefiro ouvir esta canção de um dos grupos marcantes da minha juventude. Aqui em versão recauchutada com a, à altura, cara metade do baixo do grupo (atenção que não é este)!

Digam lá! É ou não é outro ritmo?

domingo, julho 22, 2007

Provérbios (mais que) Populares




Ri-se o roto do esfarrapado e o sujo do mal lavado

sábado, julho 21, 2007

A saia da Carolina!


A saia da Carolina

Tem um lagarto pintado
Tem cuidado ó Carolina
Que o lagarto dá ao rabo.

A saia da Carolina
Não tem prega, nem botão
Tem cautela, ó Carolina
Não te caia a saia no chão.


A saia da Carolina

Tem uma barra encarnada
Tem cuidado ó Carolina,
Não fique a saia rasgada.

A saia da Carolina
É da mais fina cambraia
Tem cautela ó Carolina
Que o lagarto leva-te a saia.

A saia da Carolina
Foi lavada com sabão
Tem cuidado, ó Carolina
Não lhes deixes por a mão.

A saia da Carolina
É curta e das modernas
Tem cuidado ó Carolina,
Que ela não te tape as pernas.

Sim Carolina ó - i - ó - ai
Sim Carolina ó - ai meu bem

sexta-feira, julho 20, 2007

Longa vida...



... ao nosso querido pequeno grande líder e muitas felicidades na sua Árdua Marcha

E quando um tão amado líder passa por dificuldades é necessário que todos os amigos (e quando digo todos é mesmo todos) saiam em seu auxílio.



Será que (também) poderemos ajudar este exemplo de militante dedicado e esforçado que corporiza a alma social-democrata e que (por tantas e tão importantes razões) merece a nossa gratidão e o nosso apoio?

quinta-feira, julho 19, 2007

Sinais dos tempos!



A secção de basquetebol do Clube dos Galitos decidiu, por unanimidade, suspender a participação na Proliga.


Os motivos da suspensão prendem-se com as dificuldades financeiras criadas, pelo incumprimento do contrato programa assinado pela CMA referente ao ano de 2005/2006 e à inexistência de qualquer apoio em 2006/07.

Relativamente ao contrato programa de 2006/2007, apesar de definido e prometido, nunca foi assinado nem denunciado por parte da autarquia, criando ao clube expectativas que foram frustradas.

quarta-feira, julho 18, 2007

Tá demais!



Também gosto muito do novo equipamento alternativo do Benfica!

Acho que vai ser um grande êxito!

E os acessórios são, francamente, espectaculares!



Nota: Uma dúvida me aflige. Se o Eusébio vestir este equipamento deixa de ser o pantera negra e passa a ser o pantera cor-de-rosa?

Carta a mim mesmo no dia dos meus anos.

Como poeta nasci já quase canónico
(vede se isto não tem seu quê de cómico),

fazem-me quase um preto gentio Camões -
não ligueis, que amanhã príncipe dos anões
serei. É certo que não errei o fio à vida,

seus corsos e naufrágios - fui mais fundo
que os demais? - em modo assaz rotundo
percorri-lhe as voltas, os sustos, a recaída.
Saberão vez alguma que nesta escura feira

tudo é sombra e deriva? Que nem as agudas
razões do pranto desvanecem esta surdina?
Não te iludas com os louros na cabeleira:

mais depressa se rirão das tuas agruras
dizendo «outro que não escapou à sina».

José Luís Tavares

sábado, julho 14, 2007

Querem um conselho?



Vão assistir ao triatlo.

Um bom fim-de-semana para todos!

Condições não tem...



... mas que havemos de fazer?

Matá-lo não que é pecado!

sexta-feira, julho 13, 2007

Cantar de emigração.


Este
parte,


Aquele
parte,


e todos, todos se vão...

quinta-feira, julho 12, 2007

GRAVE! MUITO GRAVE!

De acordo com notícia publicada no Diário de Aveiro, o recém-empossado líder concelhio do PSD de Aveiro, João Rocha de Almeida, anunciou que a Câmara de Aveiro quer alienar 60 por cento da MoveAveiro, adiantando existirem empresas que já terão mostrado interesse em integrar o capital dessa empresa municipal.

Estas inacreditáveis declarações são demonstrativas não só do total desprezo que o novo líder do PSD local vota à independência que o poder autárquico deve ter relativamente aos poder político mas, essencialmente, do implícito reconhecimento que faz da total incapacidade do actual executivo municipal, liderado pelo Dr. Élio Maia, elaborar, autonomamente, uma estratégia para o nosso Município, mormente na fulcral questão da eventual privatização das empresas municipais.

Substituindo-se ao Dr. Élio Maia nas suas funções e esclarecendo das intenções do executivo nesta matéria, o líder do PSD desconsidera, não só, o executivo eleito mas, fundamentalmente, todos os cidadãos aveirenses (particularmente os autarcas legitimamente eleitos) que, desta inesperada e singular origem, vêem finalmente surgir uma resposta às questões que, relativamente a esta matéria, repetidamente têm colocado ao executivo municipal. Lamentavelmente, a resposta não é dada por quem tinha o direito e a obrigação de a já ter dado (mas sempre se tem escusado a responder), mas por um líder de um dos partidos apoiantes da coligação ganhadora das últimas eleições autárquicas.

Mesmo no pressuposto que os seus parceiros do CDS/PP na coligação tinham prévio conhecimento e comungam da solução apresentada, ser o presidente do PSD local a publicamente informar - pelo menos os vereadores da oposição em exercício (e também os membros da Assembleia Municipal) - da estratégia de privatizações, transformando este executivo num mero executante das políticas municipais definidas pelo directório do seu Partido, é demonstrativo do nível de independência política de que o, ainda, Presidente da Câmara de Aveiro Dr. Élio Maia, goza.

Nível zero de independência a que foi levado pelo reconhecimento da manifesta incapacidade de liderança que vem a demonstrar e deixa antever que até os seus apoiantes mais próximos já não confiam na sua competência para delinear um qualquer rumo de acção para Aveiro, durante o mandato que lhe foi atribuído pelos Aveirenses.

O Sr. Rocha de Almeida, pessoa por quem nutro particular simpatia e a quem, ainda há poucos dias, desejei as maiores venturas pessoais no exercício das suas novas funções, na sua ânsia de ajudar este executivo (que ajudou a eleger e a que politicamente está intimamente ligado) a orientar-se por forma a estabelecer um rumo que lhe permita no fim do mandato apresentar alguma obra, fez estas, a meu ver, infelizes declarações, sem certamente pensar no seu alcance e na degradação que elas trariam ao já profundamente erodido prestígio do nosso Presidente da Câmara.

Declarações essas que aliás estão, a meu ver, ao nível das que, nesta matéria, foram feitas pelo líder local do PSD a quem sucede. E sobre elas não me pronunciaria se não considerasse que por apoucarem os autarcas legitimamente eleitos, apoucam e são desprestigiantes para Aveiro e para todos os Aveirenses.

Ser pequeno...





... tem as suas vantagens!

Apresentação do Glorioso!



Fui à apresentação do novo equipamento do SLB.
Não gostei muito do modelo das chuteiras!

quarta-feira, julho 11, 2007

Dúvidas Metódicas!

- E se, contrariamente ao que pensamos, o viaduto não criar nenhuma barreira visual que nos retire a paisagem de que hoje desfrutamos originando um impacto negativo e, como alguns afirmam, o projecto estético do viaduto e das obras de arte especiais seja particularmente harmonioso com a paisagem circundante, originando impactos positivos?

- Será que (ainda) se justifica que, entre nós, seja o promotor/dono da obra que escolha e pague aos autores do EIA?

- A sociedade civil não deveria, nestes casos, estar representada (nem que apenas com o estatuto de observador) na Comissão de Avaliação do EIA, que actualmente é exclusivamente constituída pela Administração e presidida pela Direcção-Geral do Ambiente?

O PSD e os e-mails!




E eu que julgava que era só por cá!

segunda-feira, julho 09, 2007

Olhó Sonar!


Sonar - Aparelho construído em 1917 pelo grande físico francês Paul Langevin para localizar submarinos alemães.

Requiem aeternam dona eis, Domine!


Morreu ainda criança
A revista cultural,
Deixando-nos na lembrança
Muita dose de "cagança"
Feita de coisa banal.


Já que banal é a acção
Da "cousa" Municipal;
Sem dinâmica, a gestão,
Produz pouca informação
Para dar ao Pessoal.

Pois dali já não sai nada,
Já não há nada a dizer,
Que aquela "coligada"
Produz pouco ou quase nada,
Está lá só p'ra entreter.

ZÉ MALAGUETA

sábado, julho 07, 2007

Mais Vírgulas que Pontes

Como era esperado e já constava há algum tempo, a revista municipal de cultura de Aveiro Pontes e Vírgulas criada pelo executivo camarário liderado por Élio Maia com a finalidade de aproximar o município dos cidadãos, fazendo-lhes chegar periodicamente informação sobre diversos aspectos que caracterizam a gestão do município para que se sintam mais informados e, desse modo, possam criar dinâmicas de proximidade e colaboração, entregou, ao fim de um ano, a alma ao criador .

E é pena porque a revista, apresentada no ano passado com pompa e circunstância, tinha, no entendimento do seu coordenador editorial Virgílio Nogueira o intuito de contribuir para o desenvolvimento sustentado e integrado da cultura aveirense (lindas palavras que calaram fundo no criação de uns quantos eleitores mais crédulos mas não conseguiram convencer todos aqueles que conhecem, minimamente, a capacidade de realização deste executivo).

Lamentamos que (mais) esta promessa eleitoral da Coligação seja abandonada. Mas era bom de ver. Pontes são obras e este executivo tem aversão a obras. Pelo menos a fazê-las. Já que a criticar as feitas pelos outros…

Fico, no entanto, preocupado com o que vai agora fazer o coordenador da revista, à míngua de revista para coordenar e num contexto em que a Câmara precisa de reduzir os seus gastos. No entanto a solução é fácil e está mesmo à frente dos nossos olhos.
Sem pontes para construir porque não dedicar-se inteiramente ás vírgulas.

Haverá por aí algum escritor ou articulista interessado nos seus préstimos?

sexta-feira, julho 06, 2007

Mais despesas?


Com tanta gente do futebol na sua equipa será que vai ter de ser a oposição a oferecer o livro ao homem?

Se for necessário e para que a dívida não aumente contem connosco para partilhar (mais) este encargo adicional. A bem de Aveiro (e de todos nós).

quinta-feira, julho 05, 2007

Plano B!


B de quê?

quarta-feira, julho 04, 2007

Silogismos!




Os silogismos já não são o que eram!


Ora vejam:



1- A Praça do Peixe não cumpre a legislação higio-sanitária em vigor.

2- Os estabelecimentos que não cumprem os normativos legais em vigor, não podem manter-se abertos ao público.

3- Para que a Praça do Peixe cumpra as referidas condições é necessário fazer obras.

4- A Câmara de Aveiro de Aveiro afirma que não deseja fechar a Praça do Peixe!

Logo:


A Câmara de Aveiro não diz se faz obras na Praça do Peixe!



Compassos de espera!




Se não consigo resolver
isto depressa ainda me afundo!




Espera aí! Espera aí!




Espera tu. Eu cá vou fugir!





Nota: A bem da verdade interessa esclarecer que não afirmei que a Senhora Presidente chega, habitualmente, com duas horas de atraso. Disse que a Senhora Presidente chega habitualmente atrasada, atraso que na última sessão foi de cerca de duas horas. Mas, a Senhora Presidente só chega atrasada e só se ausenta da mesa quando vem à Assembleia. O que nem sempre acontece! Felizmente!

O Projecto Petiz - Muitas perguntas, nenhuma resposta!

Apresentamos um excerto da nossa intervenção na AM sobre esta matéria bem como as perguntas que, na altura, formulámos ao sr. Presidente da Câmara. Questões às quais não obtivemos qualquer resposta. O que, aliás, já consideramos normal.

Ex. mos Senhores,

A opção da Câmara de Aveiro, ou como aqui foi dito, a opção validada pelo sr. vereador do pelouro da Educação, relativamente ao enriquecimento curricular e prolongamento de horário é altamente questionável e pode desmantelar a capacidade técnica instalada no terreno que tem, reconhecidamente, bastante qualidade.

O que aqui foi dito relativamente a esta sensível problemática, levantou-me uma série de questões às quais gostaria de obter respostas por parte do executivo entre as quais:


1. Que critérios objectivos, particularmente financeiros, levaram a CMA a mudar o modelo que vinha a ser seguido bem como os respectivos parceiros?

2. Se a experiência anterior foi, como repetidamente aqui se disse, positiva porque é que foi alterada?

3. O modelo anterior é financeiramente sustentável? Tem qualidade pedagógica? Tem condições ao nível das infra-estruturas? Quais os custos que implica para o Município?

4. Detectaram-se problemas intransponíveis no modelo anteriormente adoptado?

5. A CMA valoriza a rede social que presta com qualidade este tipo de serviços há vários anos?

6. A avaliação e os eventuais constrangimentos do modelo anterior foram discutidos com os parceiros da rede?

7. As instituições envolvidas no modelo até agora vigente foram avisadas atempadamente da intenção da Câmara relativamente a esta matéria?

8. Ponderou a CMA as consequências desta decisão para as instituições que, tendo capacidade instalada em termos de recursos humanos e físicos e estavam preparadas para um modelo em que eram parceiros activos, se vêem obrigadas a reestruturar radicalmente a sua actividade no espaço de dois meses?

9. Que propostas alternativas recebeu a CMA relativamente a esta matéria?

10. Entende a CMA ser conveniente, relativamente a uma questão em que a nível nacional ainda se estudam e avaliam os modelos mais adequados, embarcar numa nova experiência que pode não garantir uma melhoria na qualidade do serviço? Numa matéria tão sensível como a educação será essencial correr este risco?

11. Como o prazo para apresentar as candidaturas a financiamento acabou hoje que se poderá fazer se o projecto não for ratificado ou for decidido alterá-lo? Será que este processo não foi temporalmente conduzido de forma a ser aqui apresentado como um facto consumado?

terça-feira, julho 03, 2007

E agora Presidente?

Em carta dirigida ao vereador do pelouro da educação da CMA, um grupo de Pais e Encarregados de Educação de Alunos do Primeiro Ciclo do Agrupamento de Escolas de Aveiro, criticou a forma "obscura" como foi conduzido o processo de criação do Projecto Petiz que consagra a entrega, em exclusividade, das actividades de enriquecimento escolar do Primeiro Ciclo do Ensino Básico, a um consórcio público-privado.

Na última reunião da Assembleia Municipal, perante a firme e legítima posição da população na defesa dos interesses das nossas crianças (posição que mereceu o total apoio da bancada do Partido Socialista) que, notoriamente, criou indefinições e fracturas no seio da Coligação, Élio Maia viu-se forçado a desautorizar o seu vereador Pedro Ferreira
e a alterar a posição da Câmara, prometendo integrar «o maior número possível» de IPSS’s no projecto PETIZ.

Vamos a ver se (mais) esta trapalhada tem um final feliz. A bem dos nossos filhos e netos. A próxima terça-feira será decisiva. Mas não acalento grandes esperanças deste executivo conseguir resolver este problema a contento.

Num próximo post apresentarei as perguntas que formulei na sessão da Assembleia Municipal sobre esta matéria, perguntas a que, maia uma vez, o executivo presidido pelo Dr. Élio Maia não se dignou responder. Entretanto, para conhecimento de quem quiser aprofundar esta temática e melhor possa compreender o problema, transcrevemos a carta remetida ao sr. vereador pelos pais que estiveram presentes no IPJ de Aveiro no dia 26 de Junho, aquando da apresentação, pela Câmara Municipal de Aveiro, do "Projecto Petiz".


Exmo. Senhor Vereador da Câmara Municipal de Aveiro, Dr. Pedro Nuno Tavares de Matos Ferreira, responsável pelos Pelouros da Educação e Relação com o Ensino Superior, Finanças, Relações Internacionais e Juventude.


Em resposta ao convite formulado pelo Agrupamento de Escolas de Aveiro, foi em número muito significativo que Pais e Encarregados de Educação de alunos frequentadores do 1º ciclo do ensino básico de todas as escolas do agrupamento, participaram na reunião de 26/06/2007 no auditório do Instituto da Juventude. De acordo com o mesmo convite, tratar-se-ia de “partilhar da apresentação do Projecto Petiz da Universidade de Aveiro que irá ser desenvolvido nas nossas escolas”.

Estavam presentes na mesa representantes do Projecto Petiz que se apresentaram como um consórcio público e privado (Prof. Doutor António José Batel Anjo, Coordenador do Projecto pela Universidade de Aveiro, Dr.ª Eduarda, Coordenadora do Projecto pela Escola Internacional de Línguas e Dr. Pedro responsável pelo desenvolvimento do projecto junto do Agrupamento de Escolas de Aveiro), a Vice-Presidente do Agrupamento de Escolas de Aveiro (Profª Maria Albina Rodrigues) e da Câmara Municipal de Aveiro (Dr.ª Carla Susana Almeida Rodrigues). Sem qualquer desrespeito pelos elementos da mesa, que tentaram em condições bastante adversas, gerir uma conversa que se revelou difícil e em alguns momentos bastante tensa, começamos por lamentar que tenha optado pela ausência deixando à representante da CMA a ingrata tarefa de nos apresentar as opções que tomou “por lhe parecerem bem” como facto consumado mas não fundamentado. Devemos honestamente dizer-lhe que a sua ausência foi um dos aspectos que mais negativamente nos impressionou.

Após uma introdução da Senhora Vice-Presidente do Agrupamento sobre os pressupostos teóricos que estiveram na base da escolha do Projecto Petiz e de uma apresentação genérica dos Projecto Petiz por parte dos Coordenadores do projecto iniciou-se um período em que foi dada a oportunidade aos Encarregados de Educação presentes, para que colocassem dúvidas e questões. Desde logo se sentiu que a falta de comunicação entre os vários envolvidos tinha começado a deixar marcas. O modelo de intervenção preconizado pelos coordenadores do projecto, recolheu simpatia. No entanto, a montante destes aspectos, eram tantas as lacunas de informação e as dificuldades práticas de implementação que foram poucas as intervenções dirigidas exclusivamente à vertente pedagógica.

Embora acreditemos que alguns dos aspectos da reunião tenham sido já levados ao seu conhecimento, achamos por bem apresentar de forma mais explícita, ao Senhor Vereador e aos aveirenses, algumas das preocupações mais prementes que foram colocadas e para as quais a resposta foi “para isso não temos ainda resposta”. Talvez de entre elas, entenda o Senhor Vereador estar em condições de proporcionar os esclarecimentos que tardam e cuja falta está a ter repercussões profundas na confiança que deveria ser o pano de fundo da relação dos encarregados de educação com os parceiros envolvidos nas componentes pedagógica (Agrupamento) e física (Câmara) da Escola.

Aqui ficam então algumas das controvérsias associadas ao modelo de implementação do Projecto Petiz no Agrupamento de Escolas de Aveiro:

- A decisão tomada pela Câmara Municipal, na pessoa do Exmo. Sr. Vereador Dr. Pedro Nuno Tavares de Matos Ferreira, com o apoio do Agrupamento de Escolas de Aveiro, de implementar no próximo ano lectivo o Projecto Petiz nas escolas deste agrupamento foi uma novidade absoluta para os Encarregados de Educação em geral, para as Associações de Pais enquanto seus representantes e mesmo para as coordenação das várias escolas.

- A Senhora Representante da CMA admitiu não estar em condições de responder às muitas questões colocadas e não apresentou nenhuma justificação para a conveniente ausência do Senhor Vereador.

- Embora, segundo informação da própria representante da CMA, tenham chegada à câmara muitas propostas para a prestação deste serviço, a escolha deste projecto em concreto é completamente obscura já que não foram apresentados pela CMA nenhuns argumentos nem critérios adoptados na avaliação das várias propostas.

- Esta é a única possibilidade (não se pode chamar opção, por ser uma solução única) que é oferecida aos pais, excluindo liminarmente a articulação com os ATLs já em funcionamento.

- As IPSS que asseguraram estas actividades no ano lectivo que agora termina colmatando assim as insuficiências das escolas, não foram consultadas, nem participam nas actividades de enriquecimento curricular.

- Não se pode perspectivar de forma realista a resolução dos numerosos e graves problemas de infra-estruturas existentes nas várias escolas, por forma a garantir as condições necessárias à implementação de tais actividades, com qualidade, para todos os alunos em Setembro de 2007.

- As escolas não têm capacidade para assegurar toda a logística necessária nem foram apresentadas soluções alternativas que teriam que ser promovidas pela CMA.

- Como, por quem, em que condições efectivas e com que custos para os Pais serão assegurados os períodos depois das 17:30h (dada a impossibilidade da maioria dos Pais de recolherem os seus filhos a esta hora) de férias escolares, dias de greve e outras interrupções, vindo a confirmar-se a hipótese das valências de ATL das IPSS encerrarem por falta de financiamento.

- Como, por quem e em que condições é garantido o almoço no período compreendido entre as 12,00 horas e as 13,30, sabendo os pais as dificuldades com que algumas refeições são servidas actualmente nas escolas à não totalidade das crianças.

- O projecto foi apresentado de forma generalista, vaga e com carácter de “declaração de intenções” não permitindo perceber que objectivos, que estratégias, que actividades e que recursos estão envolvidos para a sua implementação, o que mostra à priori as dificuldades de implementação no terreno.

Dada a actual incerteza face ao futuro próximo (de acordo com o Ministério da Educação, o início do próximo ano escolar deverá ocorrer entre 12 e 17 de Setembro), à forma como será efectivamente implementado este projecto (cujo interesse para as crianças nunca foi posto em causa) e às soluções previstas para colmatar as lacunas apontadas, solicitamos a V. Ex.ª enquanto pais e munícipes, os esclarecimentos que não nos foram dados na reunião em que estivemos presentes.

segunda-feira, julho 02, 2007

Eu gosto é do Verão!



Eu gosto é do Verão
De passearmos de prancha na mão.
Saltarmos e rirmos na praia
De nadar e apanhar um escaldão.
E ao fim do dia, bem abraçados
A ver o pôr do sol
Patrocinado por uma bebida qualquer.




No Verão os dias ficam maiores.
No Verão as roupas ficam menores.
No Verão o calor bate recores
Os corpos libertam seus suores

E as polémicas são muito melhores!


Ler a outra margem!



O CDS é definitivamente a nova aquisição do lobby gay.

Ó Manel! Leste isto?