domingo, novembro 11, 2007

A Quinta Frase da Página 161

Desafiado pelo João Manuel Oliveira informo que os livros que actualmente ocupam a minha mesa-de-cabeceira e que, conforme os humores, vou lendo são:

- Auto dos Danados de António Lobo Antunes
- Barca Velha, Histórias de um Vinho de Ana Sofia Fonseca
- Opus Dei de Michael Walsh
- (também tenho O Pai Natal não Existe do Nilton mas para preservar este meu ar intelectual se calhar não é muito conveniente dizer que faz parte do grupo)

Estes livros foram-me recentemente oferecidos pela minha mulher, por um grande amigo e pelas minhas filhas, respectivamente.

Como o escolhido para ler hoje é o Opus Dei (este assunto está na ordem do dia), é dele que retiro a quinta frase da Pág. 161 em que o autor, comentando o contraste entre os aplausos ruidosos dos grupos do Opus quando, na sua visita a Espanha, João Paulo II falou da necessidade de fidelização aos ensinamentos tradicionais, especialmente sobre a contracepção e controlo de natalidade e o estranho silêncio que observaram quando o Papa falou da necessidade de justiça social, afirma:

É possível observar áreas importantes em que o espírito do Opus se desvia da tradição mais recente da Igreja Católica e se opõe ao teor do pontificado de João Paulo II.

O desafio lanço-o ao
Miguel Araújo, ao Carlos Martins, ao Terra e Sal, ao Pedro Santos e ao José Manuel Dias.

Vá lá meus amigos. toca a manter a corrente.

3 Comments:

At segunda-feira, novembro 12, 2007 2:41:00 PM, Blogger Unknown said...

Caro Dr. Raul!
Ando aqui pelos lados de Espanha a fazer pela vidinha, o que não invalida que num curto espaço de tempo responda ao seu desafio.
Até lá, o meu abraço.

 
At segunda-feira, novembro 12, 2007 10:37:00 PM, Blogger Terra e Sal said...

Caríssimo Dr. Raul Martins:
Recebi o seu convite que aceito com prazer, por vir de si. Atenção que não leio vulgaridades.
Fiquei admirado por ter a “Opus Dei “ à mesa de cabeceira, eu não confiava tanto, é que aí, costumo eu deixar a carteira…
Você se calhar pensa que eu ando a ler o Vilhena ou outras leituras “vernáculas.”
Essas há muito estão guardadas no meu baú de "Rapaz" entre outras, que até alugava aos amigos para me ajudar a fazer face à vida, é que, desde que nasci, devo ter sido um mal aventurado porque mesmo antes da “Era Sócrates” sempre sofri da carestia de vida.
Mas hoje, com pena minha, não posso responder ao seu desafio.
Os livros são muitos descanse, e como um solteirão que se preza, andam lá pelo quarto, mas espalhados no chão.
Já agora permita-me uma observação porque sei que é um “ distraído “ :
Se calhar hoje nem leu o JN, que eu estou a ler agora, e fiz este pequeno intervalo para vir falar consigo, porque precisava de desanuviar, a leitura é muito “pesada”...
Então não é que as pessoas de destaque da nossa urbe fizeram comentários sobre a governação da nossa Câmara e da Coligação…?
Vou só na trigésima linha, mas estou entusiasmadíssimo. O “suspense” é muito, somos surpreendidos a cada instante…
Agora vou na fase em que se realça o mérito de a nossa Câmara ter trazido para cá entre outros “afins” o "Tribunal Fiscal”
Engraçado que, quando foi para Viseu, lembro-me que só faltou aos agora “coligados” baterem palmas, afinal, e pelos vistos, foram lá buscá-lo outra vez. Quem havia de dizer!
É uma leitura entusiasmante, por esta e por outras estórias,são tantas as novidades, que faz um homem estarrecer.
Tenho de ler tudo até ao fim, sou assim,demore as horas que demorar, não se esqueça que são dois anos de governação prenhes de coisas boas, é muito tempo, e isto é um “balancete” se lesse ía gostar, vai-me demorar a ler, prende-nos a atenção, mas quero hoje chegar ao fim...
Cumprimentos e até amanhã, que me vou eu outra vez, enfrunhar na leitura.

 
At quarta-feira, novembro 14, 2007 12:29:00 AM, Blogger Terra e Sal said...

Meu Caríssimo Dr. Raul Martins:
Aqui estou eu conforme prometi a dar-lhe satisfações daquilo que leio e que me dá alguma formação. Saiba que, tenho sempre junto do leito a Sagrada Escritura, que como certamente saberá é o conjunto de livros escritos por inspiração divina, nos quais Deus se revela a si mesmo e nos dá a conhecer o mistério da sua vontade e divide-se particularmente em duas secções:
Antigo Testamento, que contém a revelação feita por Deus antes da vinda de Jesus Cristo ao mundo, e o Novo Testamento que contém a revelação feita directamente por Jesus Cristo e transmitida pelos Apóstolos e outros autores sagrados.
E tenho-a sempre junto de mim dado que a leio e a releio a procurar a razão porque os homens não se entendem nem nunca se conseguiram entender.
Sei que é ali que encontrarei a razão mas até hoje, ainda não a descobri.
Mas sei que a Verdade é sempre difícil de encontrar, continuarei sempre que puder a procura-la, sem pressas, porque sei que se não for eu a encontra-la, alguém a descobrirá.

Depois, e ao contrário de si, e com o devido respeito pela sua pessoa, já não ando às voltas com a “Opus Dei” dado que ali a verdade há muito foi descoberta e paira como o azeite à superfície da água...
É uma ordem infiltrada numa outra Ordem que poderá servir Deus mas de uma forma estranha e esquisita e somente sua.
Não segue no meu ponto de vista os divinos ensinamentos:
“A César o que é de César; e a Deus o que é de Deus! “

Bem, depois, e neste momento divido a minha leitura por dois ou três livros:

“A desilusão de Deus”: que diz procurar acabar com a intolerância religiosa - De Richard Dawkins

“Os Fios invisíveis em Canteiros de Pedra” - De Martin Guia

“Desenvolvimento Psicológico na Formação Pessoal e Social”- De Isabel Menezes:

Deste último, aproveitei para citar a "sua" mesma página 161 e a frase do parágrafo 5:

“formar o seu próprio sistema de valores. Estes valores permitem-lhe participar na construção do seu Estado que garante os direitos dos seus cidadãos e que determina, de modo firme, as regras da vida social. O principal objectivo (…)é provocar interesse no bem estar-geral, generosidade, tolerância, autocontrolo natural, a capcidade de cooperar, os sentimentos sociais e muitas outras qualidades sociais” (p.5)

Mas tenho outros em “marcha” meu Caríssimo Amigo:
Espalhados pelo “soalho” do quarto todos eles foram já folheados para os conhecer minimamente.
Estão ali não como amigos, mas como escravos, à mercê da minha boa ou má disposição para a leitura oportuna e que seja achada por conveniente.
Cumprimentos.

 

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