terça-feira, outubro 30, 2007

Estou triste e com pena...



... mas não é por os
socialistas terem votado contra a constituição da parceria público-privada.



Estou triste e com pena é por não perceber se aquilo que propus é uma parceria público-privada ou um mero financiamento privado da acção municipal.


Nota 1: Estes economistas são uns chatos. Não deixam os políticos trabalhar em paz. Um dia destes salta-me a tampa e ainda escarrapacho aqui o paper "Políticos, Burocratas e Economistas" escrito pelo actual Presidente da República quando ainda era só economista e depois vamos ver se vocês não fecham a matraca. Deixem-nos trabalhar!
Nota 2: Esta malta do PSD é muito trapalhona. Por isso não me filio (e também por outras coisas que agora não vem ao caso). Então o Presidente da Secção do PSD de Braga chama-se Rui Rio? Valha-nos Deus (não é o Pinheiro)!

10 Comments:

At terça-feira, outubro 30, 2007 1:36:00 PM, Anonymous Anônimo said...

Arrasador. Fico sem palavras
NB

 
At terça-feira, outubro 30, 2007 3:14:00 PM, Anonymous Anônimo said...

Mas alguem entende esta gente da Camara e do PSD?

 
At terça-feira, outubro 30, 2007 3:17:00 PM, Anonymous Anônimo said...

MENTIROSOS: Durante 2 anos a quererem impigir-nos uma dívida falsa.
IMCOMPETENTES: Esconderam-se atás da divida para fazerem o que melhor sabem - NADA.
O que será que os leva a quererem entregar tudo ( TRANSPORTES, SERVIÇOS MUNICIPALIZADOs, PDA, PARQUE ESCOLAR ) a privados?
Vamos estar com atenção ao futuro para ver onde os leva esta onda de progresso repentino.

 
At terça-feira, outubro 30, 2007 3:21:00 PM, Anonymous Anônimo said...

Hó, Sr.Dr.Raul Martins!
Então o Sr. continua a dar aulas de explicações aos alunos incopetentes desta C.M.A.

 
At terça-feira, outubro 30, 2007 4:54:00 PM, Anonymous Anônimo said...

"Uma PPP (Parceria Público Privada) é, por definição, uma relação de longo-prazo entre entidades públicas e privadas destinada à provisão de um determinado serviço, podendo, ou não, exigir a concepção, financiamento e construção de infra-estruturas públicas para tal efeito.

Sendo uma relação de longo-prazo, permite ao parceiro público transferir para o parceiro privado o risco de concepção do projecto (concepção da infra-estrutura e/ou do serviço, definição de opções tecnológicas e comerciais, etc.), pois competirá ao parceiro privado garantir a provisão do serviço contratado por todo o prazo da parceria.

Esta transferência de riscos para o parceiro privado pressupõe que o parceiro público se abstenha de definir os requisitos (de recursos, de processos, etc.) necessários ao desenvolvimento do projecto, centrando-se antes na definição dos resultados a alcançar e do nível de qualidade pretendido.

Com efeito, a utilização de capitais privados e o envolvimento do parceiro privado numa relação de longo-prazo (limitando o recurso a mecanismos concorrenciais durante a vida do contrato) são fonte de acréscimo de custos, sobretudo de custos financeiros (dado que o custo de financiamento para os privados é superior ao dos capitais públicos (custo marginal da dívida pública). Assim, uma parceria só será justificável se os ganhos de eficiência conseguidos forem suficientemente amplos para compensarem os acrescidos custos financeiros. A obtenção desses ganhos de eficiência implica o desenho de uma parceria (e de um concurso público) que permita (aos concorrentes e ao parceiro privado escolhido) conceber e implementar o projecto de forma eficiente, livre de restrições que não as estritamente necessárias à satisfação do interesse público.

Para avaliar a justificação de uma parceria é assim indispensável o desenvolvimento de um modelo financeiro que permita a obtenção de um custo público comparável. O processo de determinação do custo público comparável visa a obtenção de um valor limite para a orçamentação do projecto numa perspectiva pluri-anual.

O custo público comparável é a melhor estimativa que se consegue apresentar do custo de desenvolvimento do projecto, pelo prazo previsto para a parceria, mas admitindo que ele é desenvolvido pelo parceiro público e não pela parceria. Ou seja, o custo público comparável corresponde à melhor estimativa de um projecto alternativo, em que o parceiro público deverá obviamente defender-se dos riscos que possam ser transferidos para os privados, mas sem poder transferir riscos de longo-prazo (como o risco de não-disponibilidade de uma infra-estrutura, ou de desadequação da infra-estrutura face às necessidades do serviço prestado).

Um projecto alternativo, sem transferência de riscos de longo-prazo, implica necessariamente um maior risco para o sector público, e eventualmente até uma menor qualidade ou quantidade de serviço prestado, dados os diferentes incentivos. Essas diferenças devem ser notadas, e até consideradas na avaliação do projecto, mas a sua quantificação (em termos de valor actualizado líquido), se possível, deverá ser cuidadosamente fundamentada.

Numa decisão sobre a constituição de uma PPP nunca deverão ser utilizados argumentos que se baseiem numa pressuposta maior eficiência da parceria, mas sim aqueles que se fundem na rigorosa comparação dos ganhos de eficiência com os acrescidos custos financeiros para o sector público."

in www.parpublica.pt

 
At terça-feira, outubro 30, 2007 9:30:00 PM, Blogger Terra e Sal said...

Há efectivamente coisas difíceis de entender…
Penso que a incoerência é grande de mais por parte do nosso “Poder local”para haver consenso ou assentimento de qualquer partido da Oposição, seja ele qual for, para avalizar aventuras de altos riscos morais e materiais.

É sabido que os governantes do nosso concelho, não ouvem conselhos de ninguém que seja de qualquer corrente politica diferente da sua, que em abono da verdade, ninguém sabe qual é.
Asseveram mesmo que se fossem para seguir as ideias dos outros, o povo ter-lhes-ia recusado a vitória eleitoral.

Acho que têm muita razão. Eu também penso que quem tem o poder deve exercê-lo!

Mas a Oposição que lhes foi imposta pelos mesmos que lhes deram a vitória, têm a obrigação de os fiscalizar e de os criticar.
É mesmo dever da Oposição tentar impedir todos os actos que ache desastrados para os munícipes, ou para o bom nome do concelho.

Portanto estar-se no poder não é ser-se absolutista, ele é dividido e bem dividido.
O mau cálculo na eleição de um governante ou governantes de um país ou de um Município, pode trazer graves prejuízos materiais e morais a todos os concidadãos eleitores.
É obrigação da Oposição evitar isso a todo o custo e não pode nem deve sequer parecer, que há conivências de qualquer espécie.

Em democracia tudo é questionável, mas há coisas que são mais que outras.
É que não se entende a atitude da nossa Câmara neste assunto do Parque Escolar e das parecerias que pretende fazer com entidades privadas. Eu até agora, pensava que os empreiteiros só entravam e se interessavam pela política na altura das eleições, pelos vistos estou enganado, também se interessam pela kultura!

É que, além das Entidades publicas, e salvo alguns intelectuais, só conhecia o “João Berardo” a interessar-se pela cultura neste país.
Afinal, Aveiro tem um melancial de gente boa e ligada à cultura, além do Teatro Aveirense.
Sabiamos que havia mecenas que voluntariamente faziam a revista municipal, e que, passados meia dúzia de meses desistiram,não sei porquê…

Mas gente boa e desinteressada pelos nossos lados são às resmas, e agora há outros “Berardos” que querem ajudar o Município nas suas lides e obrigações na Educação, o que, é assinalável pelo "pioneirismo"...

Pelo andar da carruagem o balancé do serralheiro tem de começar já a trabalhar e a fazer medalhas em força, já que, o mês de Maio e o dia da cidade aproximam-se velozmente, e nós, para o ano, vamos ser o concelho com os mais cultos e distintos medalhados.

Cá para mim até se devia acabar com essa coisa das medalhas que é uma chuchada pegada.
O ideal era mesmo levá-los ali à Universidade e de uma pranchada saíam de lá todos doutorados “honoris causa”, e já que estávamos com a mão na massa, doutorávamos também todo o executivo municipal que eu há muito penso que deviam ser tratados por “magnífocos”...

É que não se entende que a Câmara tenha de recorrer a “Berardos” para a coisa pública, por falta de liquidez de tesouraria. Então a “Pista do Rio Novo do Príncipe” que está “encostada” depois de ter “comido” calculo, dezenas de milhares, ou milhões de euros em estudos, sem lá se pregar um “prego” onde foram e vão buscar o dinheiro para a “desatascar “?

Como é que a Câmara, “tão orgulhosamente só” diz que vai fazer parcerias para fins que só a ela deveriam pertencer, alegando não ter “fundo de maneio”, e por estar sufocada, e na ocasião devida, legal, e de forma honesta recusa aumentar as taxas e impostos?

Pelo que vejo, o PSD e o CDS, tem formas interessantes de governar.
Fazem promessas e juras de fidelidade aos munícipes, e depois, logo a seguir, quando eles estão de costas, vêm à Oposição pedir licença para cometer “adultério”.

 
At terça-feira, outubro 30, 2007 10:18:00 PM, Anonymous Anônimo said...

Descupe dr. mas falhou numa coisa.
A postagem devia ter por título Eu Élio...

 
At sábado, novembro 03, 2007 12:35:00 AM, Anonymous Anônimo said...

Excelentissimo e Ilustrissimo senhor doutor Raul Martins

Desculpe estas minhas palavras e espero que esteja de saude que nós vamos indo bem graças a Deus.
Olhe, senhor doutor, a minha prima Zeza que é muito boa pessoa está muito impressionada com aquela coisa que o senhor doutor, desculpe lá,diz dos homens do PÊSeDÊ que são muito trapalhões... O senhor doutor que me desculpe mas as coisas não são assim: o senhor engenheiro José Agostinho, aquele que mora na Gafanha da Encarnação que é filho da Dona Irene parece que veio para a rádio da Antena Um dizer que é um verdadeiro filho da mãe porque tinha ideias quando era novo de ser do Cêdêéss e por querer seguir o exemplo da mãe foi para o PêÉsedê e que chegou a pensar candidatar-se a líder do PÊÉSeDÊ para querer ser primeiro ministro e que no futuro desta água não beberei....
eu não sei o que é que o Ixpresso vai escrever este fim de semana sobre o senhor ingenheiro José Agostinho Ribau do Esteves mas paraece que a coisa é mesmo de lhe se tirar o xapéu. Olhe sinhor doutor Raul Martins que aquilo é malta trapalhona parece mesmo que é: não que no outro dia no conselho nacional do PêÉseDÊ deixaram o Ribau do Esteves quase a falar sózinho. Levantaram-se quase todos e não o ouviram, por isso não sei o que ele disse. E sabe a milhor senhor doutor: parece que o sinhor doytor Jorge Tadeu (não é o bispo da igreja universal, não) que agora é secretário geral adjunto do PÊÉSeDê pela mãozinha do sinhor engenheiro José do Agostinho da Gafanha da Encarnação é o homem das finanças dos laranjas.
Pronto senhor doutor lá acabaram com o sonho do Tadeu - que parece que tem um curso de economista: já não pode ser tão cedo presidente da Câmara de Ílhavo como pensava. É que ele, veja lá senhor doutor, saiu dos lados de coimbra para comprar casa na gafanha e depois vendeu essa para comprar uma em ilhavo para estar mais proximo dos eleitores.
Desculpe lá o incómodo senhor doutor Raul Martins e espero que esteja bem graças a deus que nós cá vamos indo. Cumprimentos também para a sua andorinha que à muito tempo que não a veja a boar. Assina esta que o admira,
Zézinha - prima da Zeza

 
At sábado, novembro 03, 2007 7:11:00 PM, Blogger IDEAL COMUNISTA said...

Homem não fique assim tão triste, omhe que ganha uma depressão...
As parcerias público-privadas, ou seja o roubo dos dinheiros públicos pelos privados, vão continuar

 
At sábado, novembro 03, 2007 9:16:00 PM, Blogger RM said...

Minha cara Zézinha,

Espero que aí por casa esteja tudo bem e que o seu Zézinho (que não é padre), ainda não tenha apanhado nenhuma gripe e que os seus primos continuem a tomar os comprimidos que nós por cá felizmente vamos bem graças a Deus. Quem não tem andado muito bem é aquela senhora de Estarreja que há dias teve aquele estampanço que até deu na televisão, mas parece que já anda melhorzita. O senhor lhe valha, que ela até parece ser boa cachopa e com o desgraçado acidente parece que ficou incapaz de continuar o trabalho que vinha a fazer. Daí ter de mudar de ramo. Quem lhe deu uma esperançazita foi aquele senhor baixinho que era o chefe dela e lhe disse que, daqui a dois anos, lhe vai dar emprego lá na empresa onde ele agora é chefe. Isto se daqui a dois anos ainda houver empresa que isto de puxar do céu para baixo não é a mesma coisa que andar a dar lustro ao fagote que é o que ele tem feito desde (mais) pequeno e de que até já recebe reforma.

Mas a conversa já vai por caminhos ínvios e eu agora não posso andar por picadas. Aliás isso também serve de explicação por, ultimamente, não responder aos comentários da sua família que, por acaso, é danada para a brincadeira. È que fui nomeado para um cargo muito importante e agora tenho de me portar na linhaça. E quem me nomeou merece toda a minha consideração, e não só.

Não sei se a minha querida amiga sabe, porque se calhar não lê os jornais cá do burgo, mas o nosso venerando e muito amado post cônsul, Deus o guarde na sua infinita misericórdia (e o cubra de bênçãos, se ele autorizar) decidiu nomear-me um dos putativos (olhe que putativos não é para insultar ninguém) pró cônsules (não sei bem de quê mas acho que é de Roma pois do lugar dele ele não ia cair daí abaixo), honra pouco comum que não sei se algum dia alguém, depois dele, merecerá e que muito me alegra. E esta nova tarefa além de me obrigar a não amandar bocas, ocupa-me muito tempo pois tenho de desenrascar umas moedas extra para pagar a uns traidorzecos que andam por aí a bulir que para os traidores não restou nenhum tacho. E os pobres coitados, se não forem subsidiados com as 30 moeditas da praxe, não arranjavam para a sopa e isso é uma chatice. Não fora ele ter-me mandado a carta de desobriga da defesa das asneirolas que uns senhores, antes de se pirarem, andaram a fazer cá pela terrinha, (que é o que me atrapalha e tem tomado a maior parte do tempo), e não sei o que haveria de fazer da minha vida.

Quanto à minha andorinha lá continua de férias por Marrocos sem saber que isto por aqui está mais quente do que por lá. Mas tenho aqui duas notícias dela que ainda não publiquei por falta de tempo mas lá mais para a frente vou divulgar. A primeira é uma carta que aquele senhor forte que é o gerente da antiga fábrica da telha mandou ao magricelas de Ílhavo a explicar porque é que não quer entrar para o pêessedê. Parece que as coisas andam tão más de pilim pela empresa dele que mandou a carta por um pombo-correio que, por acaso, aproveitou para visitar uma amiga ali pelo Corgo Comum. Enquanto o pombo arrulhava a minha andorinha, que é fina como um coral, surripiou-lhe o bilhete e veio-mo entregar. E que engraçada é. Até metes croquetes e tudo! A segunda é uma minuta de um contrato de emprego de um individuo de que agora não recordo o nome (maldito Parkinso ou será Alzeimer?) mas que é irmão de um dos gerentes da antiga fábrica da telha, com aquele empresa que acho que é de Viseu, que era o sócio mais pequeno da empresa onde ele trabalhava (mas a minha andorinha jura que vai deixar de ser). Não sei se você consegue perceber, olhe eu não consegui, mas se a minha andorinha, ladina como é, me trouxe aquilo, é porque ali anda gato. E não é dos pequenos que ela, a esses, não liga.

Fiquei muito triste por saber que o conomista que o senhor de Ílhavo vai levar para Lisboa é o homónimo do pastor. Cheguei a ter esperança de terem arranjado emprego àquele senhor que, na empresa onde era o chefe, propôs que o sócio minoritário passasse a maioritário sem gastar um tuste e que repete à boca cheia que os seus princípios éticos não lhe permitem ser nomeado para a nova empresa. Eu já lhe disse que ninguém vai pensar nada de mal mas ele agarra-se à cartilha ética e jura e tresjura que nem amarrado, fica. não vá alguém pensar coisas que não deve.

Olhe querida amiga. Por aqui me fico que este comentário está a ficar como o fundo de um moliceiro. Chato e comprido. Cumprimentos a todos e um beijo aos meninos.
E se por acaso vir por aí o Zé Malagueta diga-lhe que todos sentimos muito a falta dele que o mafarrico, desde que o vi a forrar o bandulho com 3 doses de lombo de porco assado, naquela festa que houve no solar das estátuas, nunca mais por cá apareceu. E, por favor, diga ao gerente da antiga fábrica da telha que se mexa. É que só as estátuas é que não se mexem (e a gente sabe o que é que as pombas lhes fazem).

Sinceramente (e muito)
Raul Martins

 

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