sábado, maio 24, 2008

José Estevão

Sr. Presidente, a ofensa foi grave, muito grave...
E que desforra devemos nós tomar?
Esquecei-a, perdoai-a!
Nós? disse eu. Sim, nós, - porque quando proclamo sentimentos de generosidade, sei que sou verdadeiro órgão deste lado da câmara (o esquerdo). A generosidade está sem dúvida nas cabeças e nos corações de todos os meus amigos políticos.
Mas, se perdoamos as injúrias que se nos fazem, não podemos perdoar as que são irrogadas ao país (…)

José Estevão - Porto Pireu, 06/02/1840
Obra, vida e alguns discursos de José Estevão aqui

5 Comments:

At domingo, maio 25, 2008 12:26:00 AM, Blogger ZÉ FAGOTE said...

O M.E. está de parabéns.
Está de parabéns pela maneira completa e simples como trouxe com reverência a casa de cada um de nós, o tribuno, o herói e o grande Aveirense que foi, José Estêvão.
Melhor e mais justa homenagem não lhe podia ser prestada.

Também gostei do “intróito” no Post... Interessante como é a vida.
Por muitas voltas que dê, há "genéticas" que nunca são alteradas.

Passados que são quase 200 anos, há excertos de discursos dos tempos de antanho que se adaptam perfeitamente a muitas criaturas dos tempos modernos…

Bem, vou à vida...
Renovo com satisfação as minhas felicitações, porque gostei mesmo.

 
At segunda-feira, maio 26, 2008 6:45:00 PM, Anonymous Anônimo said...

O dr. achava que já tinham feito todas as patifarias contra a memória do J. Estêvão?
Pois passe por lá e veja: Enfaixaram-no de tal modo que parece uma múmia!
Lá para os lados da CMA continuam a escarrar contra o vento.
Até quando, Aveiro, tolerarás que emporcalhem teu nome?

 
At segunda-feira, maio 26, 2008 8:06:00 PM, Blogger RM said...

Caro Anónimo
De facto as patifarias contra a memória de José Estevão ainda não pararam. Desta vez foi um grupo do 12º ano da Escola José Estevão que mumificou a estátua do seu patrono. Com uma explicação no pedestal a dizer que aquilo não envolve nenhum desrespeito ao egrégio democrata e é a cópia de um estilo de um artista (que não é só cá que os há) muito apreciado lá pela estranja.
Tudo isto com o beneplácito da Câmara Municipal de Aveiro que alegadamente deve ter autorizado esta artística instalação.
Agora imaginem como é que o Dr. Élio Maia vai responder ao pedido de algumas “crews” de amantes da “décima arte” se eles pretenderem embelezar a nossa cidade e, particularmente os monumentos e os edifícios municipais.
A menos que este executivo camarário tenha algum preconceito contra os graffittiers.
Imagino que alguns intelectuais emergentes vão defender que o edifício dos Paços do Concelho vai ficar muito mais alegre após receber um “bombing".

Pobre Aveiro, pobres de nós.

Raul Martins

 
At segunda-feira, maio 26, 2008 10:18:00 PM, Anonymous Anônimo said...

Ah, não pretendem desrespeitar o egrégio democrata. Tá bem.
Então tenho uma sugestão: vão, respeitosamente, claro, enfaixar também a Santa Joana em frente à Sé. Ou então, coloquem-lhe uma liga vermelha na perna.
Tudo em nome da arte, claro.

Cambada!!!

 
At terça-feira, maio 27, 2008 9:45:00 PM, Blogger Diz que sim said...

“De facto as patifarias contra a memória de José Estevão ainda não pararam” em que mundo vivemos para ter gente tão limitada, tão retrógrada?!

Meus Senhores, digo-vos que estas patifarias a que os críticos chamam arte estão longe de terminar, e são pessoas como os senhores que fazem com que a vontade de criar arte (questionável, diz-se) seja maior! A arte é feita de controvérsia.

Dois dedos de testa, para contradizer com o bigode farfalhudo.

ps- olhem para os muros que envolvem a nossa tão formosa Ria! Tenham em conta a quantidade de dias de greve feitos pela MoveAveiro! Não têm nada mais em que pensar?

 

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