Por causa das benesses, é que a Assembleia pela trapalhada da maioria e seus Presidente da Câmara e Assembleia Municipal, foi adiada, às 23 horas, com apenas duas horas de trabalho, e o erário público a pagar as senhas de presença, na ordem do 3.000,00 €, que a Câmara esbanja.
Ainda gosto do Dr. Élio Maia. Sempre o achei um político de boa formação. Mas começo a temer pelo facto de lhe ter caído a Câmara nas mãos. É que, a sua personalidade parece-me ir alterando conforme as conveniências de ocasião.
Continua a insistir que a dívida “herdada” é de 250 milhões, quando todos sabemos que não é, a não ser que, vá somando a essa tal dívida, as dívidas da sua governação, ou seja, do PSD/CDS. Mas mesmo que assim seja, as contas continuam erradas, já que, a tal dívida teria de ser, e se calhar até é, muito maior.
Depois, insiste no empréstimo (e muito bem) mas está a ser teimoso que nem uma mula já que, cisma, que ele tem de vir sem respeitar os itens mínimos exigidos por lei, como por exemplo, alterar as taxas e impostos para valores determinados pelo T.C. que demonstrem vontade de criar receitas. Ao insistir no empréstimo sem acatar as regras impostas antecipadamente pela Lei, o nosso edil, ou nos anda a enganar, ou então, não valoriza o T.C., que como todos os tribunais, é imparcial. E todos sabemos que o TC não é um “companheiro” político que dê, ou possa dar, jeitinhos, seja a quem for.
Por outro lado, e que me perdoem as gentes de Cacia e de Aveiro, que eu já me perdoei a mim próprio, de recusar por razões morais, ter um luxo aqui mesmo ao ladinho de casa, ou seja, a Pista de Remo.
Dizer que a “Pista de Remo” é uma obra fundamental, é gozar com todos aqueles que vivem carenciados das mais elementares condições de vida, como por exemplo, ter uma habitação condigna, ou dinheiro para comprar os remédios na farmácia.
Falando da Educação menciona a construção de 13 novas escolas… Esqueceu-se de falar na parceria que fez com privados, empreiteiros ou similares, a quem em meu entender hipotecou a educação dos nossos filhos e netos, não se candidatando, recusando, ou negligenciando a oportunidade que teve de receber a título gracioso enormíssimas verbas, fornecidas pelo QREN (Quadro de Referência Estratégico Nacional) para fazer as ditas escolas e recuperar todas as outras.
Por um lado diz que baixa os impostos, por outro, e sorrateiramente, como se viu nas propostas apresentadas na Assembleia Municipal, e apoiado pelas bancadas do PSD e CDS, vai sacando esses mesmos impostos, mas acrescidos, a toda a gente, tenham ou não, casa própria. Isso, em minha opinião, não é fazer política às claras. É arranjar subterfúgios para nos enganar. Podem ser legais à luz da lei, porque teve o apoio dos seus parceiros de Coligação, PSD e CDS, mas que, moralmente, são condenáveis.
Esquece-se que a maioria dos seus munícipes que vão pagar esses “impostos” na água, nem sequer têm dinheiro para uma casa própria, e ainda o fim do mês vem a léguas de distância, e já andam de mãos a abanar.
Por tudo isto, e por muito mais que não quero estar a esmiuçar, penso que o nosso Presidente não está a ser o político transparente que todos tínhamos esperança que fosse. Estou desiludido, e não quero ainda atestar-lhe o velho ditado mas apetecia-me: “Se queres ver o “vilão” põem-lhe um pau nas mãos”
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Por causa das benesses, é que a Assembleia pela trapalhada da maioria e seus Presidente da Câmara e Assembleia Municipal, foi adiada, às 23 horas, com apenas duas horas de trabalho, e o erário público a pagar as senhas de presença, na ordem do 3.000,00 €, que a Câmara esbanja.
Depois, não digam que não há dinheiro.
Ainda gosto do Dr. Élio Maia. Sempre o achei um político de boa formação.
Mas começo a temer pelo facto de lhe ter caído a Câmara nas mãos.
É que, a sua personalidade parece-me ir alterando conforme as conveniências de ocasião.
Continua a insistir que a dívida “herdada” é de 250 milhões, quando todos sabemos que não é, a não ser que, vá somando a essa tal dívida, as dívidas da sua governação, ou seja, do PSD/CDS.
Mas mesmo que assim seja, as contas continuam erradas, já que, a tal dívida teria de ser, e se calhar até é, muito maior.
Depois, insiste no empréstimo (e muito bem) mas está a ser teimoso que nem uma mula já que, cisma, que ele tem de vir sem respeitar os itens mínimos exigidos por lei, como por exemplo, alterar as taxas e impostos para valores determinados pelo T.C. que demonstrem vontade de criar receitas.
Ao insistir no empréstimo sem acatar as regras impostas antecipadamente pela Lei, o nosso edil, ou nos anda a enganar, ou então, não valoriza o T.C., que como todos os tribunais, é imparcial. E todos sabemos que o TC não é um “companheiro” político que dê, ou possa dar, jeitinhos, seja a quem for.
Por outro lado, e que me perdoem as gentes de Cacia e de Aveiro, que eu já me perdoei a mim próprio, de recusar por razões morais, ter um luxo aqui mesmo ao ladinho de casa, ou seja, a Pista de Remo.
Dizer que a “Pista de Remo” é uma obra fundamental, é gozar com todos aqueles que vivem carenciados das mais elementares condições de vida, como por exemplo, ter uma habitação condigna, ou dinheiro para comprar os remédios na farmácia.
Falando da Educação menciona a construção de 13 novas escolas…
Esqueceu-se de falar na parceria que fez com privados, empreiteiros ou similares, a quem em meu entender hipotecou a educação dos nossos filhos e netos, não se candidatando, recusando, ou negligenciando a oportunidade que teve de receber a título gracioso enormíssimas verbas, fornecidas pelo QREN (Quadro de Referência Estratégico Nacional) para fazer as ditas escolas e recuperar todas as outras.
Por um lado diz que baixa os impostos, por outro, e sorrateiramente, como se viu nas propostas apresentadas na Assembleia Municipal, e apoiado pelas bancadas do PSD e CDS, vai sacando esses mesmos impostos, mas acrescidos, a toda a gente, tenham ou não, casa própria.
Isso, em minha opinião, não é fazer política às claras.
É arranjar subterfúgios para nos enganar.
Podem ser legais à luz da lei, porque teve o apoio dos seus parceiros de Coligação, PSD e CDS, mas que, moralmente, são condenáveis.
Esquece-se que a maioria dos seus munícipes que vão pagar esses “impostos” na água, nem sequer têm dinheiro para uma casa própria, e ainda o fim do mês vem a léguas de distância, e já andam de mãos a abanar.
Por tudo isto, e por muito mais que não quero estar a esmiuçar, penso que o nosso Presidente não está a ser o político transparente que todos tínhamos esperança que fosse.
Estou desiludido, e não quero ainda atestar-lhe o velho ditado mas apetecia-me:
“Se queres ver o “vilão” põem-lhe um pau nas mãos”
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