sábado, dezembro 01, 2007

Ética na Política...





... onde
e onde não há!

2 Comments:

At domingo, dezembro 02, 2007 8:03:00 PM, Blogger Migas (miguel araújo) said...

Caro Doutor Raúl.
Independentemente de prestar a minha homenagem ao esforço político, sentido de cidadania e democracia que o PS local colocou nesta questão do empréstimo bancário da CMAveiro, permita-me que refira que, cada vez mais, hoje, ética e política não são compatíveis.
E não me parece que as duas situações sejam comparáveis (eventualmente, apenas nos factos).
Imagine o caro Doutor Raúl, que o Presidente Élio Maia, apresentava uma proposta à Assembleia Municipal de um empréstimo de 300 milhões de euros (considerando, e apenas considerando, que a divida era no valor de 200 milhões). Não acredito que o PS (independentemente de ter ou não maioria) aprovasse uma proposta que saneasse (?) a divida da CMA e ainda desse (apesar de novo endividamento) de mão beijada margem de receita que, no fundo, financiasse uma hipotética vantagem nos próximos resultados eleitorais autárquicos. Sejamos realistas.
E pior seria, se no meio disto tudo, ainda pairasse a ameaça anti-democrática de uma demissão caso a proposta fosse rejeitada.
É que me parece que a política abandonou a ética e a própria democraticidade.
Um abraço

 
At domingo, dezembro 02, 2007 8:49:00 PM, Blogger RM said...

Caro Migas,

Agradeço, em nome do PS local as palavras de homenagem ao esforço político, sentido de cidadania e democracia que o PS local colocou nesta questão do empréstimo bancário da CMAveiro. Palavras bem vindas principalmente de quem, reconhecidamente, não comunga do nosso ideário político.
Permite-me no entanto dizer-te que, comparativamente, a situação é a mesma e que temos plena consciência do facto. Obviamente que sabemos que o total da dívida vencida de curto prazo não atinge os 58 milhões de euros e dará ainda folgas à tesouraria porque previu a inexist~encia de qualquer prazo de pagamento isto é todas as dívidas serão pagas apronto indeepndentemente do seu prazo e que no futuro isso não será continuado. Daí a necessidade de controlo para evitar que o empréstimo seja desviado do objectivo para que foi aprovado o que, no mínimo, traria consequências ao nível do aumento da dívida que como sabes, ainda não parou de, diariamente, crescer nestes dois últimos anos. Mas se isso for feito cá estaremos para alertar os aveirenses.
A única coisa que diferencia os dois casos é o diverso apego à cadeira dos dois presidentes.
Mas sobre isso não quero falar agora que estou inquieto sobre o que eventualmente poderá acontecer amanhã.

Abraço
Raul Martins

E, por favor, deixa de me tratar por doutor que não o sou. Basta-me que me consideres amigo.

 

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