Velhos? Velhos são os trapos!

Como sabem, “in illo tempore” frequentei a Escola Primária mandada construída pelo Major Lebre (à altura capitão) em Verdemilho em memória de seu Pai José Lebre (digo frequentei e não completei porque, nessa altura, o exame da 4ª classe – escrita e oral – era realizado na velha Escola da Glória), facto que marcou decisivamente o meu destino e a minha meneira de ser.
Os restos da escola ainda por lá estão, abandonados. Mas quem por lá passar, se reparar com atenção, ainda poderá ver escrito num painel de azulejos, que urge preservar, o seguinte pensamento de António Feliciano de Castilho:
Respeita a velhice: ela é a depositária da experiência.
Os restos da escola ainda por lá estão, abandonados. Mas quem por lá passar, se reparar com atenção, ainda poderá ver escrito num painel de azulejos, que urge preservar, o seguinte pensamento de António Feliciano de Castilho:
Respeita a velhice: ela é a depositária da experiência.
Embora não me reveja na “escola do elogio mútuo” e, na esteira de Eça, seja apoiante do autor da carta “bom senso e bom gosto" acho que, neste caso, o ultra-romântico poeta cego, autor do Método Português, estava carregadinho de razão.
4 Comments:
Pois é caro Doutor.
Respeito devem merecer todos... os novos, os mais velhos e os assim-assim.
Mas o problema é quando a idade nos começa a turvar as ideias e o raciocínio.
Mesmo com o respeito que a figura polítca de Mários Soares mereça.
Um abraço
Este também começou bem:
http://www.luisfilipemenezes.com/2007/11/19/menezes-quer-castigar-socrates-com-eleicoes-para-a-junta-de-freguesia-de-caldas-de-sao-jorge-santa-maria-da-feira/
só que, talvez por isso, a verdade é que
http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?id=884492&div_id=291
Meu Caro Senhor:
Olhe que o meu Amigo é mesmo dos tempos de antanho, e passou as “passas do Algarve“.
Mas sei como isso era. Contam os meus avós nos serões cá do meu sítio.
Estudava-se num lado e ía fazer-se exames a outros, muitas vezes a cidades que distavam das nossas terras muitos e muitos quilómetros.
Que os pariu!
Mas cá para nós que ninguém nos lê:
Esses também eram tempos de um homem determinado.
Caro Dr. Raul Martins ainda não tinha lido a entrevista com o Dr. Mário Soares.
Agora que a li já posso tirar as minhas conclusões (se duvidas houvesse).
Na realidade a velhice é um posto, e neste caso, com “resmas” de sabedoria á mistura, contrariando assim a mentalidade de certas pessoas, que continuam a pensar que o ser-se velho turva a ideia e o raciocínio.
Abraço
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