Dinheiro emprestado chega rindo e parte chorando!
Por muitas e variadas razões o visto do Tribunal de Contas ao novo pedido de empréstimo de 58 milhões de euros é, de facto, a pior coisa que pode acontecer para o futuro comum dos munícipes aveirenses.
posted by RM @ 7/10/2008 02:11:00 PM
4 comments
4 Comments:
Em boa verdade estamos perante um documento sem alma e que reflecte ausência de estratégia, mas não me parece ser isso uma novidade, contudo é de salientar que o grande pecado do actual PC é ser um ingénuo, entre outras coisas talvez.
Como é que o homem queria gerir uma herança destas? Com boa vontade? Com o diferimento das dívidas a fornecedores a curto prazo?
Ainda há quem acredite no Pai Natal,não há?
Exmo. Senhor Presidente da C.P.C.P.S.A.:
Ouvimos de fonte bem informada, ou razoalvemente bem informada, que caso se verifique a concessão do empréstimo, esta faria "jurisprudência", isto é, serviria de referência administrativa, para suportar empréstimos a outras câmaras endividades.
Esta versão tem um intenso odor a "lobbing" pró-empréstimo.
O tempo vai passando,vai retirando sustentabilidade política à decisão deste executivo.
Não lhe fica nada bem, em final de mandato,tentar contrair uma dívida de contornos estratégicos,imobilista, porque irá, como é pacificamente aceite,condicionar a gestão camarária vindoura.
Correcto seria que estes senhores tivessem, a tempo e horas, sido capazes, de apresentar um plano de saneamento financeiro credível com sólida sutentação, objectivando assim, o empenho de todas forças políticas.
Do Marèchal Ney
Dr. Raul Martins,
Olhe que não, olhe que não
O grande problema é se ele não vem, aí é que pára tudo, não há cheta, pilim, money(nem ideias) para nada
Caro Japinho,
Não costimo comentar comentários. Mas sempre lhe digo que o seu acertou (a meu ver) no 20. Isto se o Dr. Élio for realmente ingénuo, como o meu amigo afirma.
Caro Marechal
Também ouvi o mesmo. Mas não acho que seja uma boa solução. Pelo menos para o futuro de Aveiro e dos Aveirenses. Nunca vi sanear financeiramente o que quer que fosse sem fazer (para poder exigir) sacrifícios. Pior só empurrar esses sacrifícios para os vindouros. Como é o caso!
Abraço
Raul Martins
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