Assembleia Municipal

Demonstrando total desconsideração pela opinião dos deputados municipais a Sra. Presidente da Mesa marcou novamente o início da sessão para as 18 horas, horário perfeitamente inadequado e que tem motivado numerosos pedidos de substituição, por impossibilidade de alguns membros efectivos poderem estar presentes à hora imposta.
No período reservado ao público o dirigente do STAL, José Manuel Marques, fez uma intervenção apresentando o clima de conflitualidade laboral que se vive na MoveAveiro e a angustiante ausência do pagamento aos trabalhadores dos salários de Dezembro.
Previamente à entrada no período antes da ordem do dia foi dada posse ao Conselho Municipal de Segurança. Iniciado o período antes da ordem do dia, João Barbosa, Presidente da Junta da Freguesia da Vera Cruz, falou das dificuldades que estão a ser vividas pelo CETA, que é o grupo de teatro amador mais antigo do País em actividade contínua e que tem sido totalmente esquecido pelo executivo camarário.
Depois do intervalo para o jantar (de cerca de 75 minutos) os trabalhos continuaram e a Assembleia esteve bastante animada, tendo o Margem Esquerda sido por várias vezes citado quando foi abordado o novo regime jurídico das áreas regionais de turismo em que se organiza o território continental de Portugal.
A reunião acabou mais cedo do que a hora estatutariamente prevista para o encerramento dos trabalhos (e bem mais cedo do que é normal) porque, inédita e inexplicavelmente, o Sr. Presidente da Câmara, Dr. Élio Maia, recusou-se a responder às múltiplas questões que lhe haviam sido feitas. Perpassou nas mentes de alguns membros da Assembleia a impressão de que não respondeu, porque não sabia as respostas. Se a razão foi essa, fez bem em adiar. Esperemos que, na próxima reunião, traga as respostas bem estudadas e na ponta da língua.
A Assembleia Municipal vai continuar no próximo dia 4. Mas como a Sra. Presidente da Assembleia, Dra. Regina Bastos, continua a fazer ouvidos de mercador às razões da manifesta inadequação do horário que impõe para o início dos trabalhos, cheira-me que, um dia destes, ainda vai ter de fazer uma reunião sozinha. Isto porque estou convencido que nem os membros da mesa lá vão estar para ser dado início à reunião. Mas eu tenho andado um pouco constipado e pode ser só impressão minha.
3 Comments:
Saiba que sempre que posso vou assistir às sessões da Assembleia Municipal, gosto daquilo, é entusiasmante, “viciante” mesmo.
Mas gostava mais no tempo em que era presidente da Mesa, o Dr. Carlos Candal. Era e é, um homem com eloquência e de uma graça extraordinária.
É um homem que olha de igual para todos, independentemente do seu extracto social e quer sejam do poder, ou da oposição.
Tem sempre uma resposta na ponta da língua, e usa-a com inteligência e uma graça fina e educada.
É um homem seguro de si, tem um raciocínio rápido, é compreensivo com aqueles que ele considera, e sempre considerou,porque sempre foram, e continuam a ser seus pares.
A actual Presidente da mesa, na minha opinião, não nasceu para a política.
Conheço-a apenas da A.M.
Parece-me que foi secretária de estado, no Governo do Santana, claro.
Dizem-me que foi até deputada europeia, pode ter sido efectivamente, mas sempre me passou despercebida no contexto politico nacional.
Aqui, em Aveiro, e em minha opinião, não acompanha nem sabe medir o entusiasmo que os deputados devotam às causas que defendem.
Os seus pensamentos parecem sempre distantes, não vive Aveiro, é natural, Aveiro não lhe diz nada, mas podia pelo menos disfarçar.
É autocrática nas suas intervenções, não lhe sinto simpatia nem empatia com o que ali se passa.
Parece uma virgem cheia de medo, no meio de bárbaros esfaimados que ela tenta assustar, fugindo para a frente.
Não se pode comparar o Dr. Carlos Candal com a Drª Regina...
Isso seria a mesma coisa que comparar o vinho com a água.
Todos sabemos que a água desde sempre foi boa, particularmente no tempo de Cristo na terra.
Era com ela que Ele lavava os pés aos seus companheiros de pregação. Porque a água não tinha nem tem alma,nem o espírito do vinho…
Por isso, Jesus (não sei se sabe) quando quis dar de beber aos apóstolos não quis dar-lhe água, e então transformou-a em vinho, (porque certamente não tinha dinheiro para comprar vinho genuíno) e depois, distribuiu-o pelos seus companheiros.
Bem, devo dizer-lhe que penso que foi a partir dalí, que começaram a a fazer “vinho a martelo", e se calhar inventaram também "politicos a martelo"
Vou acabar, todos protestam, da esquerda e da direita, mas têm de ir para a A.M., ao meio da tarde, deixando o trabalhinho com sérios riscos de perder o emprego, por falta de assiduidade...
Mas o engraçado e ridiculo é que têm de estar à mercê do “quero posso e mando “ até às tantas da manhã, como se fossem súbditos de uma arcaica rainha do século XVIII.
Esta situação é no mínimo caricato e surrealista.
A não ser que, a senhora, se sinta a princesa Litizia de Espanha, ou quem sabe, uma princesa do Mónaco...
Será que é assim tão dificil saber qual é divida da camara ao beira mar?
Santa Ingrácia
O Zé Fagote, tem poucas mas boas.
Gostei, a brincar se dizem as verdades.
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