sábado, maio 05, 2007

Traição, morte e tragédia!

Hoje o Teatro Aveirense apresenta a peça “MACBETH”, de William Shakespeare.

Como a peça versa sobre um casal que conspira e acaba por matar o Rei, um casal em que a mulher (assumindo uma liderança tipicamente masculina), espicaça a perfídia do homem em momentos de indecisão, será que pode ser considerada uma metáfora (ou uma premonição) à situação actual que por cá se vive?

Não acham que, à cautela, o nosso presidente se deve prevenir (pondo-se, pelo menos, ao abrigo de algum movimento cívico).

É que não sei quem vai ganhar na luta interior de Lady Macbeth. Se a natureza, se a vontade.Vamos ver.

E já agora que estamos em tempo de gestão participada. Vocês sabiam que existe uma metodologia de análise para a tomada de decisão em organizações chamada MACBETH?

O que não se aprende neste blog! E de graça!

8 Comments:

At sábado, maio 05, 2007 7:04:00 PM, Anonymous Anônimo said...

É verdade, o que não se aprende...

Será que mesmo com estas suas ajudas o Dr.Élio Maia e seus pares aprendem alguma coisa? Não me parece...

É que se aprendessem (vamos ver deste post para a frente) pelo menos podiam ...decidir nada decidir, em vez de andarem a encanar a perna à rã.

Mas, mesmo para ...decidir nada decidir..., é preciso ter capacidade de tomar decisões, o que não parece o caso.

Depois, transformam problemas simples em complexos...para justificar a dificuldade na tomada de decisão, pelo que pela sua própria incerteza ... nada decidem, nem mesmo... nada decidir.

Pode ser que de agora em diante ...aprendam alguma coisa...mas só lá mais para diante, que é para dar tempo de quando acordarem para decidir já estejam ... de saída.

MFM

 
At sábado, maio 05, 2007 7:55:00 PM, Blogger Pata Irada said...

Acorrei, espíritos que velais sobre os pensamentos mortais! Tirai-me o sexo e, dos pés à cabeça, enchei-me até transbordar da mais implacável crueldade! Fazei que meu sangue fique mais espesso; fechai em mim todo acesso, todo caminho à piedade, para que nenhum escrúpulo compatível com a natureza possa turvar meu propósito feroz, nem possa interpor-se entre ele e a execução! Vinde a meus seios e convertei meu leite em fel, vós gênios do crime, do lugar de onde presidis, sob substâncias invisíveis, a hora de fazer o mal! Vem noite tenebrosa, envolve-te com a sombria fumaça do inferno para que meu punhal agudo não veja a ferida que ele vai fazer e para que o céu, espiando-me através da cobertura das trevas não possa gritar-me: ´´ pára! pára! ``.

PI

 
At sábado, maio 05, 2007 9:43:00 PM, Anonymous Anônimo said...

Pintada,assim,de vermelho
Aquela sinistra mão,
Faz-me lembrar o joelho
Do Mantorras e Simão.

Um drama complicado,
Qual "Macbeth" inglês,
Com ligamento cruzado
A descruzar outra vez.

ZÉ MALAGUETA

 
At sábado, maio 05, 2007 10:42:00 PM, Blogger RM said...

Caro MFM,
Acha que da próxima vez deva falar das diferenças entre gestão e liderança?

Pata irada,
Credo. Vc parece uma certa pessoa cá do burgo a perorar.

Zé Malagueta
Meu amigo. Isso são traumas psicossomáticos?

Abraço
Raul Martins

 
At domingo, maio 06, 2007 12:35:00 AM, Blogger Terra e Sal said...

Olhe que há coincidências do diabo!
Já viu?

Lê-se o reportório do Teatro Aveirense e não é ele todo, uma cópia fiel dos meandros meio escondidos, meios à vista do que se está a passar entre o T.A e a Câmara, propriamente dita?

Parece impossível mas é verdade, até me arrepiei todo, conforme ía lendo ía vendo ali uma série de tramas políticas..
As “gentes” da cultura “pegarem” assim no Shakespeare, servirem-se dele, que é sinónimo de cultura em todo o mundo, e esborracharem-no contra a Câmara?

Até nem estou em mim, continuo com todos os pêlos em pé. Fogo!
Falarem de “movimentos” (cívicos nem pode ser outra coisa).Falarem de golpes, e do assassínio do Rei?
Qual Rei? Que Deus me perdoe, mas ali houve intenção de figurarem o senhor Presidente. Falarem de defeitos psicológicos e desintegração de personalidade quando entregues a forças malignas?

Mais uma vez se referem ao Executivo todo, só pode ser.
Aquilo nada tem a ver com o Rei, é com o presidente, e ele cisma que ser presidente, coordenador, líder, é uma comunhão certinha de ideias e vontades de todos, e está errado.

Depois ninguém manda, ninguém é líder, ninguém comanda e claro, ninguém tem responsabilidades de coisa nenhuma, nem é o "rosto" da Câmara, nem seja do que fôr...

Vê-se quem pensa assim que não ligou peva às vidas e ensinamentos que nos deixaram Aristóteles e Platão...
Precisamente pelo Mestre dividir e aceitar quase cegamente os pensamentos do discípulo,é que este o tramou, e tentou desacreditar.

Depois e continuando a "peça" falarem do “diabo dos números” orientado pelo Pedro?
Mas qual Pedro? O Ferreira?

Meu Deus, é muita coincidência junta.Eu não acredito que seja. Ali vai haver sangue mesmo...
As pessoas vão sair de lá que até parece que estão a sair de um tacho de arroz, de cabidela.

Cheira-me a esturro e pelo sim ou pelo não, para não me incomodar lá com o assassino do Rei, eu não vou ver. É que, não posso ver sangue, desmaio logo!

 
At domingo, maio 06, 2007 12:50:00 PM, Anonymous Anônimo said...

Dr. Raul,

Seria de todo conveniente que a Câmara continue sem gestão e sem liderança (pese embora os prejuízos para a cidade).

É por demais evidente que não há liderança. Os próprios funcionários "sabem" que têm um Presidente embora nunca o vejam; a não ser no bar...

E não há liderança nos vários níveis, desde o Presidente até aos chefes de divisão, passando pelos vereadores e directores.

Mas agora talvez continuasse (se assim o entender) a dar mais algumas dicas de gestão.

Por exemplo, li no Expresso que a Câmara de Celorico da Beira, em 2006, conseguiu poupar um milhão de euros em custos de pessoal e nos consumíveis.

Sendo uma câmara pequena, qual o peso em % desta redução, na parte que diz respeito aos custos totais de pessoal, e quantas pessoas são? Mas, aparentemente é uma redução muito interessante.

Será que para isso dispensaram pessoal a recibos verdes e prestadores de serviços? Cortaram em horas extra?

Sendo o executivo de maioria PS, não se coibiu de implementar processos de gestão mais eficazes de modo a reduzir custos e encargos, sem olhar concerteza a reflexos politicos e sociais. Para bem do município local.

Será que em Aveiro, com cerca de 1000 (será?) funcionários no conjunto da Cãmara mais empresas municipais, não haverá margem suficiente para reduzir custos com pessoal? Em montante significativo? E reduzir encargos noutras rubricas de despesas gerais (consumíveis, energia, telefones, seguros, etc., etc.)

É claro que para implementar processos de gestão também tem de haver liderança, até para que se determine estratégia de actuação, prioridades, etc.

Mas, se calhar, medidas a tomar na sequência de um diagnóstico aos vários serviços e empresas (o que não se irá encontrar...), para os objectivos a cumprir, irão ficar para o PS no próximo mandato...

Porque não vejo coragem polítiva no executivo para proceder a reestruturações. Além de que não há liderança, nem gestão dos recursos.

E, no próximo mandato (do PS), há que esperar as consequências a nível social e político devido à implementação de medidas para uma gestão mais realista e eficaz dos recursos, incluindo reduzir custos com pessoal, e pessoal, entre outros.

Mas, ainda assim, poderá colher frutos por boa gestão, com liderança a condizer.

MFM

 
At segunda-feira, maio 07, 2007 2:38:00 PM, Anonymous Anônimo said...

Desta Camara já não se espera nada!...
Demitam-se.

 
At segunda-feira, maio 07, 2007 8:47:00 PM, Anonymous Anônimo said...

Há mãos que são necessárias
Para um aperto á maneira
As minhas serviam bem
Para apertar o papo alguém
Lá para os lados da Madeira

Mas por cá também são úteis
Para a Câmara são solução
Deixam de apertar o papo
Passam a encher o saco
E quem se lixa é o mexilhão

Mas vamos lá ver a peça
E tirar as elações
De que as mãos já nesse tempo
Serviam para andar dentro
Para rapar os calções

ZÉ BITAITES

 

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