sexta-feira, abril 20, 2007

Podre, Velha, Sequestrada!



A nossa Ria de Aveiro
Ai! vai de mal a pior!
Qualquer dia o moliceiro
Sem passar em nenhum esteiro
"Passa-se" e vira tractor.

Pelo menos revolvia
Toda a lama poluída
Que a Portucel de Cacia
Lançou nesta bela Ria
De forma tão desabrida.

É o mercúrio d´Estarreja
Lançado p´la Quimigal,
A poluir quem deseja
Que a nossa Ria esteja
Sempre em paz...municipal.

E, assim, agonizante,
Esta Ria desgraçada
Vai morrendo em cada instante
Sem que ninguém a levante,
Podre, velha,"sequestrada".

É bom que lhe façam obras,
Pois se fazem cerimónia
No arranque das manobras,
As enguias viram cobras
E os juncais...Amazónia.


ZÉ MALAGUETA

7 Comments:

At sexta-feira, abril 20, 2007 5:18:00 PM, Blogger Terra e Sal said...

Meu prezado Amigo:
Temos mesmo de descobrir quem é o nosso “Zé Malagueta”…
Depois do golpe teatral proferido pela senhora da cultura do Teatro Aveirense contra a nossa estimada Câmara, não podemos confiar mais em pessoas com estes comportamentos intempestivos.
Na Cultura, precisamos de gente calma e "cérebro" apurado, que viva Aveiro com amor e poesia…

Com o devido respeito pelo Dr. Zé Malagueta, faço daqui um apelo para que se crie um “movimento cívico”... Este sim, para dar voz à verdadeira cultura Aveirense.
Cumprimentos.

 
At sexta-feira, abril 20, 2007 6:09:00 PM, Anonymous Anônimo said...

Zé da Ria, Zé ZÉ das caldeiradas, isso sim, agora este pindérico, raramente tem métrica...rima com a prima...
Prof., de vez em quando talvez, mas sempre?
JJTerrivel

 
At sexta-feira, abril 20, 2007 9:51:00 PM, Anonymous Anônimo said...

Eu nunca estive enganado
Tinha a minha convicção.
E com alguma ternura
Respondi sempre ao Ventura
Com a maior elevação

A ria com os moliceiros
É perdição de miúdo
Mas a poluição decorrente
E uma câmara carente
Dá-nos de mau quase tudo

Restam agora as lembranças
Das manhãs daqueles dias
Que com a pá da bateira
Se punha a agua á maneira
Na caldeirada de enguias

Mas tudo mudou na ria
Até os homens de então
A vara já não desliza
Com aquela habilidade precisa
Como a do João Sacristão

Resta-me agora uma cana
Roubada ao velho Adriano
Ainda não está estragada
Continua a ser ostentada
Como o produto do ano

ZÉ BITAITES

Um Abraço

 
At sexta-feira, abril 20, 2007 10:33:00 PM, Blogger RM said...

Zé Bitaites,
Boa meu!
Vamos aqui arranhar matéria para publicar um livro de poemas populares. Daqueles que como acima é dito são escritos por pindéricos.
Como, aliàs, o António Aleixo era considerado.
Força.
Raul Martins

 
At sexta-feira, abril 20, 2007 10:44:00 PM, Anonymous Anônimo said...

Caro Dr., jurei a mim mesmo nunca responder a provocações.
Fico sempre atento ao que se diz nos meios "Bloguisticos" Aveirenses e, sinceramente, aqueles que passam a vida a dizer mal dos outros, como é o caso daquele que o senhor focou, passam-me ao lado…
E porquê?
Porque ao contrário do que possam pensar, eu conheço-os bem e, o meu Paizinho que Deus tem, sempre me ensinou “Os cães ladram e a caravana passa “
E por aqui me fico.
Um abraço

 
At sexta-feira, abril 20, 2007 10:45:00 PM, Anonymous Anônimo said...

A rima da minha prima
É doce! fresca! um mimo!
Quem não gostar desta rima,
Tem a "rima" do meu primo.

Que "a" serve com prazer,
Muito lento, lentamente,
A quem quiser receber
A rima, "metricamente"...

ZÉ MALAGUETA

 
At sábado, abril 21, 2007 12:16:00 AM, Blogger Terra e Sal said...

Dr. Raul:
Penso que nas proximas eleições autárquicas tem de envidar esforços para que, os nossos poetas Aveirenses, "ZÉ Malagueta" e "zé bitaites", integrem a equipa do próximio Executivo.
Adorava vê-los a fazer intervenções em verso na Câmara, ou então, a trocar "impressões" com a senhora Presidente, da Assembleia Municipal..

 

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