Podre, Velha, Sequestrada!

A nossa Ria de Aveiro
Ai! vai de mal a pior!
Qualquer dia o moliceiro
Sem passar em nenhum esteiro
"Passa-se" e vira tractor.
Pelo menos revolvia
Toda a lama poluída
Que a Portucel de Cacia
Lançou nesta bela Ria
De forma tão desabrida.
É o mercúrio d´Estarreja
Lançado p´la Quimigal,
A poluir quem deseja
Que a nossa Ria esteja
Sempre em paz...municipal.
E, assim, agonizante,
Esta Ria desgraçada
Vai morrendo em cada instante
Sem que ninguém a levante,
Podre, velha,"sequestrada".
É bom que lhe façam obras,
Pois se fazem cerimónia
No arranque das manobras,
As enguias viram cobras
E os juncais...Amazónia.
ZÉ MALAGUETA
7 Comments:
Meu prezado Amigo:
Temos mesmo de descobrir quem é o nosso “Zé Malagueta”…
Depois do golpe teatral proferido pela senhora da cultura do Teatro Aveirense contra a nossa estimada Câmara, não podemos confiar mais em pessoas com estes comportamentos intempestivos.
Na Cultura, precisamos de gente calma e "cérebro" apurado, que viva Aveiro com amor e poesia…
Com o devido respeito pelo Dr. Zé Malagueta, faço daqui um apelo para que se crie um “movimento cívico”... Este sim, para dar voz à verdadeira cultura Aveirense.
Cumprimentos.
Zé da Ria, Zé ZÉ das caldeiradas, isso sim, agora este pindérico, raramente tem métrica...rima com a prima...
Prof., de vez em quando talvez, mas sempre?
JJTerrivel
Eu nunca estive enganado
Tinha a minha convicção.
E com alguma ternura
Respondi sempre ao Ventura
Com a maior elevação
A ria com os moliceiros
É perdição de miúdo
Mas a poluição decorrente
E uma câmara carente
Dá-nos de mau quase tudo
Restam agora as lembranças
Das manhãs daqueles dias
Que com a pá da bateira
Se punha a agua á maneira
Na caldeirada de enguias
Mas tudo mudou na ria
Até os homens de então
A vara já não desliza
Com aquela habilidade precisa
Como a do João Sacristão
Resta-me agora uma cana
Roubada ao velho Adriano
Ainda não está estragada
Continua a ser ostentada
Como o produto do ano
ZÉ BITAITES
Um Abraço
Zé Bitaites,
Boa meu!
Vamos aqui arranhar matéria para publicar um livro de poemas populares. Daqueles que como acima é dito são escritos por pindéricos.
Como, aliàs, o António Aleixo era considerado.
Força.
Raul Martins
Caro Dr., jurei a mim mesmo nunca responder a provocações.
Fico sempre atento ao que se diz nos meios "Bloguisticos" Aveirenses e, sinceramente, aqueles que passam a vida a dizer mal dos outros, como é o caso daquele que o senhor focou, passam-me ao lado…
E porquê?
Porque ao contrário do que possam pensar, eu conheço-os bem e, o meu Paizinho que Deus tem, sempre me ensinou “Os cães ladram e a caravana passa “
E por aqui me fico.
Um abraço
A rima da minha prima
É doce! fresca! um mimo!
Quem não gostar desta rima,
Tem a "rima" do meu primo.
Que "a" serve com prazer,
Muito lento, lentamente,
A quem quiser receber
A rima, "metricamente"...
ZÉ MALAGUETA
Dr. Raul:
Penso que nas proximas eleições autárquicas tem de envidar esforços para que, os nossos poetas Aveirenses, "ZÉ Malagueta" e "zé bitaites", integrem a equipa do próximio Executivo.
Adorava vê-los a fazer intervenções em verso na Câmara, ou então, a trocar "impressões" com a senhora Presidente, da Assembleia Municipal..
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