domingo, novembro 27, 2005

PETER DRUCKER - FRASES PREFERIDAS

O meu colega Jorge Nascimento Rodrigues com quem, nos anos 70, compartilhei as carteiras do ainda ISCEF no Quelhas (digo isto para impressionar e os leitores poderem pensar que eu sou tão inteligente e sei tanto como ele), entre outras coisas CEO do grupo Adventus, escritor e jornalista emérito e editor de www.janelanaweb.com e de www.gurusonline.tv (que aconselho vivamente a visitar) coligiu algumas frases preferidas de Peter Drucker que, pela sua profundidade e actualidade, aqui faço eco. Deliciem-se.



Aprender a partir dos sucessos não dos erros. Concentrem-se esforços no que cada um é capaz de fazer, e não naquilo para o qual não damos [algo que aprendeu com a sua professora primária Miss Elsa]


Os principais acontecimentos que determinam o futuro já aconteceram irrevogavelmente. O futuro já aconteceu. Não sou fã do futurismo. A última adivinhação que fiz foi em Setembro de 1929 e saíu literalmente ao contrário (o «crash» bolsista deu-se no mês seguinte).


Há apenas uma definição válida para a razão de ser de um negócio: criar clientes. A finalidade está por isso fora do quadro do próprio negócio. Está na sociedade, na medida em que a empresa é um orgão da sociedade.


Uma sociedade baseada na máxima de que os vícios privados se tornam virtudes públicas é insustentável (crítica ao conceito de racionalidade económica da mão invísivel do mercado).


Os bons resultados advém sempre de se explorar (novas) oportunidades e não de se resolverem problemas.


As novas realidades económicas significam que o governo já não consegue controlar o «tempo» económico dos ciclos de recessões e «booms», do desemprego, da poupança ou da despesa. Ao invés, devemos concentrar esforços no «clima», evitando o proteccionismo, ou educando o povo para uma sociedade do saber. Ou seja, é preferível a medicina preventiva em vez das tentativas cegas de querer resolver o curto prazo.


Desde que se começou a falar da globalização há 35 anos que se começou a contar os dias ao Estado-Nação e que se espalhou a ideia de que a interdependência económica mundial ou regional impediria as paixões nacionalistas. No fundo a mesma predição vem sendo feita desde há 200 anos, desde Immanuel Kant em 1795. Mas sempre que as paixões políticas e os Estados-Nação colidiram com a racionalidade económica, os primeiros ganharam.