Pobre Aveiro. Pobres de nós!
Por razões pessoais não pude estar presente na última Assembleia Municipal. Mas o que me contaram, do que por lá se passou, veio reforçar a admiração pessoal e política que nutro pelo Sr. Rocha de Almeida, admiração que, livremente, já aqui tinha expressado.
Reforçou ainda a minha convicção de que o PSD de Aveiro, liderado por um secretariado maioritariamente formado por dependentes do Dr. Ulisses Pereira e do Dr. Élio Maia, regressou ao lodaçal donde o Sr. Rocha de Almeida o tinha, transitoriamente, retirado.
Mas vamos aos factos. Como quem não se sente não é filho de boa gente e o Sr. Rocha de Almeida quer legar aos seus netos o bom nome que herdou do seu pai, na última sessão da Assembleia Municipal o ex-presidente da concelhia de Aveiro do PSD e agora candidato à Câmara de Mira, reagiu violentamente contra as atoardas que aqui lhe foram levantadas (em hora de serviço e, certamente, utilizando o servidor da CMA) bem como ao gozo subsequente aqui expresso, chamando-lhe Dr. e afirmando que as alarvidades anteriormente escritas não passavam de juvenis excessos de linguagem.
Acontece que o “jovem” João Oliveira é um ignaro assessor de imprensa a quem arranjaram um, sucessivamente renovado, tacho na CMA e que, por si só, nada representa. E não fora a sua qualidade de factotum do Dr. Élio Maia, toda a gente se estaria borrifando para o rol de bacoquices com que nos costuma mimosear.
Ora o Dr. Élio Maia nada disse quando o seu assessor escreveu o que escreveu. E, na Assembleia Municipal, o seu silêncio cúmplice veio demonstrar que não só não condena aquilo que o seu coadjutor editou mas, contrariamente ao que seria esperado, lhe dá o seu aval. Certamente porque o que foi escrito mais não é do que aquilo que realmente pensa. Se o não fosse teria, obviamente, tomado uma decisão ou, no mínimo, teria dito qualquer coisa.
Mas frontalidade e coragem política é coisa que não abunda por aqueles lados, como todos sabemos.
Fico triste pelo Sr. Rocha de Almeida e pela política aveirense. E cada vez entendo mais o seu entusiasmo em prontamente aceitar a possibilidade, que ardilosamente lhe foi “oferecida”, de se afastar para outras paragens.
Contaram-me ainda que o Sr. João Oliveira andou a pedir aos jornalistas presentes na sessão da AM para não darem o devido realce e fazerem vista grossa a este, a meu ver, grave incidente. E como, até ao momento, nada li, a minha tristeza é redobrada.
Pobre Aveiro. Pobres de nós!
Reforçou ainda a minha convicção de que o PSD de Aveiro, liderado por um secretariado maioritariamente formado por dependentes do Dr. Ulisses Pereira e do Dr. Élio Maia, regressou ao lodaçal donde o Sr. Rocha de Almeida o tinha, transitoriamente, retirado.
Mas vamos aos factos. Como quem não se sente não é filho de boa gente e o Sr. Rocha de Almeida quer legar aos seus netos o bom nome que herdou do seu pai, na última sessão da Assembleia Municipal o ex-presidente da concelhia de Aveiro do PSD e agora candidato à Câmara de Mira, reagiu violentamente contra as atoardas que aqui lhe foram levantadas (em hora de serviço e, certamente, utilizando o servidor da CMA) bem como ao gozo subsequente aqui expresso, chamando-lhe Dr. e afirmando que as alarvidades anteriormente escritas não passavam de juvenis excessos de linguagem.
Acontece que o “jovem” João Oliveira é um ignaro assessor de imprensa a quem arranjaram um, sucessivamente renovado, tacho na CMA e que, por si só, nada representa. E não fora a sua qualidade de factotum do Dr. Élio Maia, toda a gente se estaria borrifando para o rol de bacoquices com que nos costuma mimosear.
Ora o Dr. Élio Maia nada disse quando o seu assessor escreveu o que escreveu. E, na Assembleia Municipal, o seu silêncio cúmplice veio demonstrar que não só não condena aquilo que o seu coadjutor editou mas, contrariamente ao que seria esperado, lhe dá o seu aval. Certamente porque o que foi escrito mais não é do que aquilo que realmente pensa. Se o não fosse teria, obviamente, tomado uma decisão ou, no mínimo, teria dito qualquer coisa.
Mas frontalidade e coragem política é coisa que não abunda por aqueles lados, como todos sabemos.
Fico triste pelo Sr. Rocha de Almeida e pela política aveirense. E cada vez entendo mais o seu entusiasmo em prontamente aceitar a possibilidade, que ardilosamente lhe foi “oferecida”, de se afastar para outras paragens.
Contaram-me ainda que o Sr. João Oliveira andou a pedir aos jornalistas presentes na sessão da AM para não darem o devido realce e fazerem vista grossa a este, a meu ver, grave incidente. E como, até ao momento, nada li, a minha tristeza é redobrada.
Pobre Aveiro. Pobres de nós!
posted by RM @ 3/07/2009 06:07:00 PM
23 comments
23 Comments:
Não sei de nada. E leio os jornais!
Que independência jornalística é esta?
Exijo que o Diário de Aveiro me conte o que se passou! Caso contrário, passarei a ver nos seus profissionais meros sabujos do poder camarário e não jornalistas, que muito prezo... até hoje!
é uma vergonha ter esse tal funcionário da câmara a fazer sistematicamente de conta que é um vereador ou um membro da assembleia municipal. é uma vergonha que ninguém da vereação exija a sua demissão que já há muito tempo devia ter acontecido. é uma vergonha ter esse funcionário de calibre arrogante e armado em intelectual (que estudos tem o João Oliveira??) a fazer a comunicação de uma câmara como a de Aveiro como se a autarquia fosse uma coutada para o referido senhor pavonear a sua desonestidade intelectual.
Não sei o que fez o João, mas quanto a estudos, posso assegurar que foi dos melhores alunos que tive.
Quanto ao resto, não sei, nem quero saber.
Esse mundo é um lamaçal, onde só sobrevive quem souber...
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Sra. Professora Clara Sacramento
Com todo o respeito, uma coisa é a pessoa em causa ter uma belíssima nota numa disciplina da escola secundária, outra é ter as habilitações académicas necessárias para preencher o quadro da câmara que ocupa.
Com todo o respeito,
Carlos Macedo
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Pelo que vejo a andorinha anda a dormir....
O Sr. João Oliveira já não é colaborador da CMA desde Janeiro, actualmente é um doador que trabalha a custo zero para o Município até que o cacho volte para o lume, de uma ou de outra forma... sim por isto de contratar o pessoal que se quer já não é o que era... agora o bola bate baixinho e mt mais fininho!!!!!
Sr.Carlos Macedo:
Realmente, não sei qual foi o percurso universitário do João, sei que ele frequentou Economia, salvo erro.
Não sei se terminou e se não acabou, muito me espanta, porque,quando foi meu aluno,fazia parte de uma excelente turma de que guardo gratas recordações.Eles eram bons alunos a todas as disciplinas e o João estava entre os melhores.
Para o cargo que ocupa, tem qualificações, já que sabe escrever, o que não se passa com a grande maioria dos alunos de Comunicação Social.
Que ele encontre o seu caminho é o que desejo-não parece ser esse.
Sobre este assunto, e eu que estive presente na dita Assembleia Municipal o que me está a custar mais, não é o assunto em si, pois o dito sr. João Oliveira disse aquilo que lhe, ... , deixam ou deixaram dizer, o Rocha de Almeida esteve muito bem, mas quem esteve muito mal e que eu não entendo foram os senhores jornalistas.
Naquela sessão estiveram presentes o Sr. João Peixinho do Diario de Aveiro e OLN, o Sr, Júlio Oliveira do Noticias de Aveiro e do Já Agora e a Sra. Paula Rocha da Rádio Terranova, no entanto nada, nenhuma noticia sobre o maior facto politico acontecido naquela reunião saiu.
Quero crer que não é o jornalismo, nem os jornalistas que temos em Aveiro, quero crer que foi a falta de espaço e ou de oportunidade que fez com que ainda nada tivesse saido na imprensa local, mas que tal não divulgação deste assunto não deixa em boa classificação os Srs. Jornalistas lá isso não deixa.
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O João Oliveira é um homem inteligente. Quem o atesta é a sua antiga professora do liceu, ponto final.
Pelos vistos, burros são os que não entendem o seu comportamento arbitrário e falta de noção do razoável.
Penso que isso não pode ser avaliado por uma professora que só lhe ensinou português, penso eu.
Há muita gente assim, sempre houve.
De tão inteligentes até são ou parecem tolos.
Portanto só um teste de psicotécnicos poderão avaliar se o João é fino, mas tem os neurónios avariados, ou se é mesmo um caso patológico.
Escrever sem erros mas não saber o que escreve, não é sinónimo de inteligencia, mas isso digo eu.
Isso até podia e pode ser verdade,se o comentário não fosse anónimo..Haja coragem neste país!
Os comentários que fiz foram em resposta a uma pergunta sobre os estudos do visado, nada mais .
Cumprimentos,senhor anónimo
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O JMO teve a sua oportunidade como teve um outro Administrador Executivo numa EM da praça, a coincidencia está em que nem um nem outro soube aproveitar a oportunidade... o poder subiu rapido à cabeça, e gerou confusão. Claro que isto acaba e com a crise de emprego tudo ficará mais dificil, mas cada um sabe de si.
Raul Martins,
O João Oliveira não andou a pedir aos jornalistas para deixarem de escrever o que quer que fosse. Quem pensa o contrário não conhece a minha filosofia de assessor de imprensa e pensa dos jornalistas aquilo que claramente não penso.
Em relação a si, apenas lamento que aprove comentários não assinados e ofensivos. Mas as atitudes ficam com quem as toma.
Cara Dra. Clara Sacramento,
Agradeço as suas palavras e acredite que não vale a pena perder tempo com anónimos...
Caro Carlos Macedo,
O João Oliveira não pertence nem tem vontade de pertencer ao quadro da autarquia. Ocupou uma função de apoio ao presidente, e por muito que possa custar ao senhor presidente da concelhia do PS, não é ele que pode julgar o meu trabalho...
Em relação às declarações de Rocha de Almeida sobre um post de João Oliveira, o Diário de Aveiro referiu-se ao assunto na edição de domingo e o OLN na noite de domingo, também. Da minha parte, posso esclarecer que o João Oliveira não disse para os jornalistas «não darem o devido realce e fazerem vista grossa». Cumprimentos. João Peixinho
Senhora Dr.a Clara Sacramento:
Com todo o respeito que a senhora merece e ainda por tudo que significa em termos da sua origem tão familiar e querida dos aveirenses, acredite que, não foi minha intenção ofender a sua apreciação ou avaliação, e muito menos a sua pessoa.
Como a senhora disse e bem, o mundo de hoje política e socialmente (se me for permitido destrinçar isso) é um lamaçal com resultados desgraçadamente palpáveis e à vista de todos.
Infelizmente a maioria, inteligentes ou não, conspurca-se nele.
Os mais inteligentes, infelizmente, não são sinónimos de boa formação moral, pelo contrário, e ao dizer isto não me reporto ao João, mas ao colectivo.
Muitas das inteligências deste país deviam estar na prisão, e como sabe, apenas lá estão um ou dois exemplares.
Hoje em dia, poucos homens são impolutos. A maioria vive para o Ter e não para o Ser.
De qualquer maneira quero que saiba que mesmo escrevendo anonimamente neste ou noutro Blogue por razões pessoais, isso não significa que me esconda covardemente para atacar ou denegrir seja quem for.
O João Oliveira é um rapaz crescido mas se calhar imaturo. Não tem noção muitas vezes do comportamento que deve ter nas funções de que está ou esteve investido. De qualquer maneira desejo que encontre o seu caminho.
Para isso terá de se despir de ânsias menores, e o valor que a senhora lhe reconhece e possivelmente ele intrinsecamente terá deve ser demonstrado não num palco qualquer, mas pelo exemplo do seu comportamento na comunidade.
Com estima apresento os meus cumprimentos
Interessante o comentário do snr. Macedo.
Para ele, um tipo para ser assessor de um presidente de Câmara independente de ser competente ou não, tem de ter acima de tudo habilitações académicas "compatíveis" isto independentemente do Presidente só saber ler e escrever a quem, penso eu, nada mais é exigido.
Se esta ideia pega um dia destes vamos ter muitos dos nossos deputados a darem serventia aos pedreiros nas obras.
Mas são opiniões e em democracia tudo o que se diz é para considerar, queiramos ou não.
Toda a gente está a ir na onda do belo discurso do Rocha Almeida que, tendo sido feito de improviso, se é que o foi, demonstrou ser um bom político, já que, tem glossário para convencer.
Infelizmente a retórica é o primeiro valor que as pessoas premeiam aos outros, tenha ele sido feito com o coração ou apenas com a cabeça.
Há só uma contrariedade no meio disto em meu entender
Aos bons políticos não é qualquer um que ofende. O JMO não é assim uma figura tão grada e tão influente no meio social que possa merecer tanta perda de tempo.
Um politico muitas vezes tem de ser um bom actor, não sei se teria sido o caso do RA, eu não meteria as mãos no fogo por ele.
Por outro lado, acho estranho
que não conste ter havido da parte de nenhum outro vogal, PSD ou CDS, ou mesmo do executivo da Câmara, solidariedade com o ofendido, ou qualquer palavra de repulsa pelo que o senhor João Oliveira escreveu.
Mas que o discurso do RA convenceu QUASE toda a gente,isso é verdade, tenha sido ou não, apenas um prato de lentilhas.
Desejo felicidades a todos e que façam política com nome próprio. Já não estamos nos tempos antigos, hoje, felizmente há liberdade, nada justifica esses anonimatos.
De qualquer forma, obrigada pela gentileza da justificação e pelo respeito que o meu nome de família inspira.
Devo-o a meus pais, ambos pessoas de grande qualidade e frontalidade.
A política assim não vale!
Dr. Martins, tudo isso não passa de clientelismo.
Lembre-se de uma carta que um dia lhe escrevi sobre alguém que não precisava de calèches para saber o caminho da Costa Nova.
Uma boa noite e até um dia.
para saber o caminho da Costa Nova.
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ah, já agora, esqueci-me de referir que o culpado das fracas figuras que o moço faz em nome da câmara não é o pobre coitado. è, naturalmente, quem o mantém na autarquia. desde aquela célebre assembleia geral do Beira-Mar, em que o moço foi motivo de escárnio por ter ido para lá embriagado e armado e em Madjer que, para sua própria protecção, o deveriam ter mandado para as termas.
renovado abraço
pois é... é precisamente por o joão não ser má pessoa que ainda tem trabalho na câmara. mas a santa casa da misericórdia não é ali. é que o moço não é mesmo má pessoa. chega até a ser cómico naquela certeza que ele tem de ser muito importante e de ter muito poder. e é vê-lo naqueles fatos estilo senador, naquelas prosas que ele escreve como se fossem verdades absolutas, naquele seu jeito de quem se acha um vereador. a malta ri-se, põe-lhe alcunhas e vai gozando o prato. até faz lembrar aqueles tolinhos inofensivos que pensam que são o napoleão. mas definitivemente a câmara precisa de tudo menos de um tipo bonacheirão, ridiculo/cómico que dá um ar pouco sério a uma autarquia como a de Aveiro. arranjem-lhe uma assessoria na Academia do mexilhão da Ria. Aí sim, podia continuar a ser quem é mas sem envergonhar a cidade.
Um abraço Dr.
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