domingo, janeiro 25, 2009

Quem tem esperança, tem paciência


Segundo Jaime Ferreira, do Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local (STAL), dos 48 autocarros que constituem a frota da Moveaveiro, cerca de duas dezenas estão avariados.




E não é muito mau porque, relativamente às embarcações que fazem a ligação a S. Jacinto, as coisas não vão melhores (antes pelo contrário) e, pior que tudo, apesar do alívio financeiro trazido pelo empréstimo dos 58 milhões, não se vislumbra a data em que irão serão feitas as transferências necessárias para repor a situação económica e financeira da empresa, detida a 100% pelo Município.

Resta a esperança que se reatem as negociações sobre o acordo de empresa e que o vereador Caetano Alves consiga em dois ou três meses concluir com êxito, a tarefa que Élio Maia e Pedro Ferreira (após varias peripécias pouco dignificantes) não conseguiram fechar em três anos (e picos).

Tenhamos (mais alguma) paciência!

11 Comments:

At segunda-feira, janeiro 26, 2009 6:46:00 PM, Anonymous Anônimo said...

Lembra-se (claro que se lembra) da trapalhada em que o PSD se meteu quando "foram apanhados" a levar o Tribunal tributário de Aveiro para Viseu?
Disseram (o Marques Mendes) embaraçados que ia esse tribunal embora mas viria imediatamente em troca um de comércio (como se um tribunal pudesse substituir o outro).
Com o PSD, ficámos sem um nem o outro.
Com este Governo PS, voltou o Tribunal Fiscal, veio mais um Tribunal Administrativo e hoje vem no Diário da República que vem o Comércio também.
Parabéns PS! 3-0!

PS: fora o resto...

 
At segunda-feira, janeiro 26, 2009 8:07:00 PM, Blogger Messias de Sarrazola said...

Meu Caro Dr. Raul Martins:
Há coisas que por muito esforço que faça não entendo.
Muitas vezes ouvimos dizer aqui e acolá, quando as conversas se reportam a organismos estatais ou municipais, que se deveriam entregar serviços de importância vital para a população, à exploração de entidades privadas, já que, governo ou autarquias, não estão vocacionados para esses serviços, que acumulam prejuízos atrás de prejuízos.

Em Aveiro fala-se de uns tempos a esta parte da hipotética entrega à exploração por privados dos serviços de mobilidade, e da água pública, esse bem tão essencial à nossa sobrevivência.
Porque carga dágua devem ser os privados a explorar estes serviços e não a Câmara?

Os privados, para aceitarem explorá-los e dentro das regras impostas pela entidade que lhos entrega, têm de tirar rendimentos suficientes para pagarem aos seus funcionários, e terem margem de lucro para o dinheiro que investiram. A Câmara, a “função publica”, pelos vistos, não consegue fazer igual.

Chego à triste conclusão que a população aquando das eleições, elege gente que não percebe nada de nada.
Elegemos incompetentes, apostamos na simpatia e no charme, uma espécie de “concurso” como aqueles que vemos na TV…

Mas a porra é que a nossa vida, os nossos interesses enquanto comunidade, não são nenhum “dança comigo” ou “atreve-te a cantar”!
É que nesses, marimbamo-nos se quem ganhou dança bem ou mal, e se quem canta parece uma cana rachada.
Votamos na cachopa porque tem umas pernas bem torneadas, e na que canta, porque tem um par de mamas encantadoras.

Parece-me que entre estes concursos e as eleições que vão determinar quem nos vai reger a vida enquanto comunidade durante anos e anos, não há diferença nenhuma.

Os que elegemos são uma lindeza, tal e qual aquelas bonecas insufláveis de borracha, mas que lhes falta o melhor para nos satisfazer.
E assim, como na TV, andamos a eleger, ano após ano,gente incapaz mas que são um simpatia e de "cu charmosos"!

 
At terça-feira, janeiro 27, 2009 12:27:00 AM, Blogger José Teixeira said...

O assunto é pertinente e da maior importância para a população de Aveiro.
O anónimo das 6:46 dá o mote e não resisto.
Qual a mais valia dos tribunais e das guerrinhas de poder entre Aveiro e Viseu ou Aveiro e Coimbra? Pouca, só enche mesmo a barriga de meia dúzia que não são, de certeza os habitantes de S. Jacinto que continuam sem transporte ou se o têm pagam a preço de ouro a sua insularidade.
Desculpem mas isto não é mais do que um profundo provincianismo fruto de complexos de culpa e deslumbramentos de novo riquismo. Este não é seguramente o caminho. Duvidam? Há quantas décadas é que se anda nisto?
O Messias de Sarrazola, toca no que dói, aí se toca, mas porque é que não mais um pouquinho?
Ele sabe muito bem porque é que determinadas àreas que são deficitárias e incontroláveis nas mãos das câmaras acabam por dar lucro nos privados. Nas câmaras a produtividade é das mais baixas deste país, no privado, como os salários e os lucros dos investidores têm de aparecer a produtividade têm forçosamente de aumentar.
Na função pública e não é só a CMA, o peso salarial é um monstro, não são só os salários de topo também são so que por ganharem quinhentos euros... pouco querem fazer.
Uma das frases que mais me repugna ouvia de um funcionário da CMA quando questionado pela sua pouca productividade, "assim o dinheirito assim o trabalhito". Nota: este funcionário até nem ganha muito mal, até é chefe de qualquer coisa na casa.

 
At terça-feira, janeiro 27, 2009 12:04:00 PM, Anonymous Anônimo said...

Não fui eu escrevi o comentário das 6:46 mas respondo ao Japinho. "Qual a mais valia" de ter serviços cá e não em Coimbra?
1º cria emprego cá e não noutro lugar (pelos vistos, emprego não é matéria que o preocupa. Fico feliz por si).
2º cria emprego qualificado directo (um dos problemas das sedes dos serviços estarem noutra terra é que quem progride na carreira - e ganha mais - tem de ir para onde estão os lugares mais qualificados (vejo que o problema da deslocalização por força da qualificação não o afecta. Fico feliz por si).
3º cria emprego indirecto por força da centralidade resultante da procura do serviço (cafés, lojas, taxis, etc etc) (já vimos acima que isso não o preocupa. Continuo, por isso, feliz por si).
4. reforça a centralidade e capacidade de atracção de uma terra (se não percebe isto, é seguramente uma pessoa feliz).
Cumprimentos.

 
At terça-feira, janeiro 27, 2009 3:27:00 PM, Anonymous Anônimo said...

A incompetência agora chama-se "ordem logística":
A Câmara Municipal de Aveiro assinalou ontem, com toda a pompa adequada à circunstância, as comemorações dos 1050 anos da primeira referência escrita à cidade, mas não pode exibir a peça fulcral das celebrações: o testamento da condessa Mumadona Dias (959). O documento histórico, que constitui o primeiro momento documental de identificação da ocupação do espaço geográfico de Aveiro, acabou por não chegar à cidade da ria a tempo das comemorações, porque a autarquia se atrasou com o despacho necessário para o pagamento do seguro.
Contrariamente ao que tinha sido anunciado, o documento, que está à guarda do Arquivo Nacional da Torre do Tombo, esteve, assim, ausente da exposição evocativa da efeméride, que ontem foi oficialmente inaugurada. Contactada pelo PÚBLICO, a autarquia, através do seu gabinete de imprensa, escusou-se a confirmar que a situação se tenha ficado a dever a um imbróglio com o pagamento do seguro, optando por justificar a ausência com base em "questões de ordem logística".

 
At terça-feira, janeiro 27, 2009 3:29:00 PM, Anonymous Anônimo said...

Ao anónimo das 12:04,
BRAVO! Quero Aplaudir! CLAP! CLAP! CLAP!
É isso mesmo! Toma lá Japinho, que já almoçaste.

 
At terça-feira, janeiro 27, 2009 8:17:00 PM, Blogger O Aguadeiro said...

Peço desculpa mas o primeiro documento lavrado nas terras de Aveiro reportam-se ao testamento lavrado por uma donzela de origem árabe e de nome Abana Abar.
Morreu no ano de 958.
Esse documento histórico foi subtraído dos arquivos da Pide no período da revolução de 1974, já que, dado o estilo mundano da sua redacção, não teve a concordância nem do Papa, nem da realeza, e posteriormente do puritanismo do regime salazarista.

Encontra-se a bom recato nas mãos de um revolucionário de 74.
A senhora ou donzela, já que era virgem, morreu com a idade de 65 anos.
Relata o seu testamento feito pelo seu próprio punho, o que era raro à época saberem escrever, que morria virgem já que, nunca homem algum se atreveu a conversá-la.

Diz ainda o manuscrito que o único contacto com o sexo oposto que teve foi com um marnoto da Murtosa, pois gafanhas ainda não havia. A senhora confessava-se todos os dias, e numa dessas vezes disse ao tal padre das Beiras que um marnoto a tinha tocado.
Questionada sobre o sítio onde foi cometida tal maldade, apontou os seios.
Inquirida se o saloio a tocou por cima ou por baixo da blusa, respondeu timidamente que foi por cima.

O abade penitenciou-a a dois terços bem rezados, e disse-lhe que,ao cometer tal pecado, devia ter desabotoado a blusa, pois a penitência seria a mesma.

Cumprida a penitência, a donzela fartou-se de procurar o marnoto dado ter gostado da experiência, e como a penitência até era leve, era mais um duzia de terços para a frente ou para trás mas nunca teve a desdita de encontrar o homem rustico e forte como um touro. Soube mais tarde que o patego tinha morrido de cólera.

Lendo o que foi dito atrás por um comentador, e conhecendo como conheço o senhor Vereador da cultura, não teria ele evitado a vinda do documento da "Mumadona" Dias, por saber que havia outro anterior a esse, mas cheio de juízos anti-cristãos?

 
At terça-feira, janeiro 27, 2009 11:25:00 PM, Anonymous Anônimo said...

dr. quer saber quem é o fantasma da ópera que paira por aveiro?

como o fantasma não me deixa escrever no seu blog (e garanto que não são insultos), então peço-lhe que me deixe vir escrever para aqui. Como descobri quem é o fantasma, agora vai-me dar um tremendo gozo. e nem lhe conto como descobri...porque é perfeitamete...hilariante.

cps

 
At quarta-feira, janeiro 28, 2009 12:21:00 AM, Anonymous Anônimo said...

"Ordem Logistica", bem se partirmos do principio que ordem logistica significa que mesmo apesar de um despacho ou ordem de pagamento de um superior, quer tenha ou não caracter de urgência, os papeis andam a passear de mão em mão, ora para assinar aqui, ora para assinar ali, ora agora não me apeteçe, ora eu é que sei o que é urgente e quando o farei, se assim for, então é verdade meu caro anónimo, esse é o termo correcto.
Quem manda são os subordinados financeiros e não o seu Superior, eles é que definem a ordem logistica da "coisa", neste caso do pagamento do seguro.

 
At quarta-feira, janeiro 28, 2009 11:17:00 AM, Blogger Terra e Sal said...

Ora viva Caro Dr. Raul Martins.
Cheguei!
Tempos de ausência deconectaram-me da realidade aveirense que pelos vistos, e pelo que constato, continua animada pelas piores razões.
Então a Câmara ainda anda às voltas com a Moveaveiro e com as embarcações que servem S. Jacinto?
Má preparação política e pelos vistos, pouco ou nada aprenderam neste estágio de quase 4 anos de mandato.
Quando saí da blogosfera por afazeres inadiáveis que me ocuparam meses fora do burgo, os homens... (não há mulheres na Coligação, pois não?)não tinham dinheiro como diziam para mandar cantar um cego...
Agora, a transbordar dele continuam em papos de aranha. Cada um é para o que nasce.
E Deus dá nozes a quem não tem dentes!
Não era muito importante, porque a Mumadona, possivelmente uma santa de senhora, era muito versátil, deixou papelada por tudo que era canto e sítio.
Mas efectivamente é imperdoável que o senhor Vereador da Cultura que gosta de ter posturas ministeriaveis seja um fracasso.
É um papagaio, ou seja, comporta-se como eles quando estão com o cio...
Palra muito mas não diz nem faz nada!

 
At quarta-feira, janeiro 28, 2009 5:23:00 PM, Anonymous Anônimo said...

ó fantasma e agora com o Dr. José Costa ...como é que vai ser? olha que os comentários têm sido todos favoráveis...o melhor é começarem a aprender a andar de bicicleta

em alternativa têm sempre o atrelado.

e ainda há umas bicicletas com atrelado!

o amigo do fantasma

 

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