terça-feira, dezembro 09, 2008

Vamos debater a Educação? - 4 - Diálogo Social

É a maior greve de sempre. É um dia histórico !

Se o Ministério da Educação quiser guerra, vai ter guerra.

Foto Expresso clique para aumentar

7 Comments:

At terça-feira, dezembro 09, 2008 2:50:00 PM, Anonymous Anônimo said...

... só um simples e marginal comentário:
Gerir, governar, dirigir, etc, em Democraria (Democracia com letra maiúscula)não é impôr projectos e/ou ideias, é e acima de tudo, procurar consensos democráticos e, - por isso as Democracias se distinguem das ditaduras - aplicar esses projectos, na maior amplitude possível (válido sobretudo, para os Governos mas, também para os Sindicatos).

 
At terça-feira, dezembro 09, 2008 4:03:00 PM, Anonymous Anônimo said...

São os pseudosindicalistas que temos, assinam hoje um acordo e não o cumprem no dia seguinte, para o protagonismo televisivo.

 
At terça-feira, dezembro 09, 2008 4:35:00 PM, Anonymous Anônimo said...

o que este quer sei eu...perguntem-lhe há quantos anos é que não dá aulas...

 
At terça-feira, dezembro 09, 2008 4:37:00 PM, Anonymous Anônimo said...

"O coordenador da FENPROF afirmou hoje em Coimbra que os professores retomarão a greve se o Ministério da Educação não suspender e alterar o regime de avaliação dos professores"

Então é suspender ou é alterar???

E o tal modelo alternativo? onde anda?

 
At terça-feira, dezembro 09, 2008 7:15:00 PM, Blogger O Aguadeiro said...

Temos de reconhecer Caro Dr. Raul Martins que este sindicalista “o tal que não dá aulas há um bom par de anos” se calhar é mais útil ao país nas funções que desempenha que a trabalhar numa escola.
Assim como os ministros que, do mesmo modo, enquanto são ministros deixam por largos tempos o seu local de trabalho.

Tanto quanto sei, o nosso país ainda não tem sindicalistas nem ministros profissionais.
Uns e outros, desempenham funções nobres, desde que as desempenhem com entrega e dedicação.

Depois, estão sujeitos a eleições periodicamente, portanto, não precisamos de ficar preocupados já que, se não derem conta das funções que lhes são incumbidas, regressam ao sítio de onde vieram.
Bem o ministro é bem capaz de ir para administrador de um banco!

Sobre a questão em discussão penso que, o sindicalista só por si, não é o impulsionador de toda esta contestação que se está a verificar no seio dos professores. Se fosse, tínhamos um grande líder para governar fosse o que fosse.
No máximo, será o porta-voz de dezenas, centenas de milhares de pessoas descontentes, que dizem ao governo nas suas manifestações que em democracia, governar não é só “rasgar para a frente”, por muito boa que sejam as intenções de alterar “maus hábitos,” admito.
Em democracia, convencem-se os outros através do diálogo, custe o que custar, e demore o tempo que demorar.

Sabemos que é muito difícil mexer com interesses instalados desde sempre, mas precisamente porque os deixaram instalar paulatinamente, não se pode de um dia para o outros, desmontá-los como se fosse limpar o lixo duma prateleira.
As pessoas sentem que os privilégios são seus por “usucapião”.

Sabemos que há Professores e professores.
Noutros tempos ganhavam mal, muito mal mesmo.
Quando o actual P.R., foi primeiro-ministro, por motivos que não interessa agora esmiuçar, nem convém, modificou-se aquela situação.
Os professores deixaram uma profissão mal remunerada, para passarem, em minha opinião, para a vanguarda de funcionários públicos bem pagos.
Se calhar passou-se do 8 para o 80, sem nada se exigir em troca, mas aconteceu, e é o que está.

As regras para os professores eram idênticas à dos padres, quem as ditava era a sua própria consciência, e seria bom que assim continuasse, para eles, e para todas as profissões.

Mas nos tempos que correm e fruto de muitas maleitas, a maioria das consciências andam pelas ruas da amargura.
É necessário impor regras, concordo com isso, regras e objectivos a atingir em cada um dos nossos locais de trabalho, em cada uma das nossas profissões, e os professores, não podem, nem devem, ser excepções.

Mas ouvir-se dezenas, centenas de milhares de pessoas a manifestarem-se e fazer-se "ouvidos moucos" e não dar "cavaco" aos seus protestos, isso em democracia além de complicado é estranho, convenhamos.

É que, ainda não temos a Manuela Ferreira Leite, a governar a sociedade civil como se tratassem de forças militarizadas!

 
At quinta-feira, dezembro 11, 2008 3:34:00 PM, Anonymous Anônimo said...

É o principio de Piter(será que escrevi bem??) aplicado ao sindicalista.Se sobe mais ...pode ser ministro da educação. Tenho medo.... e depois??. Agora quer que o desempenho seja pelas faltas dadas ou não dadas que o professor seja avaliado. Lá está a velha máxima " Não faltes porque podem perceber que não fazes falta".Para alguns alunos o melhor é que os professores faltem.
Uma grande parte dos professores licenciados fizeram a licenciatura dando aulas ( á custa do estado) ao abrigo da lei do estudante trabalhador faltando para as suas aulas e testes. Agora querem diferencição de tratamento porque são licenciados.(DR)
Há prof. que assinam LIC. Dr. !!! quando escrevem para qualquer entidade. Esta classe tem que ser reciclada. Comecem com o Mário Nogueira e terminem na ministra.

 
At quinta-feira, dezembro 11, 2008 11:26:00 PM, Anonymous Anônimo said...

Gostava de ver este gajo avaliado pelo prof. Ferreira Neves, da primária da freguesia da Glória ou pelo prof. Remígio, da Vera Cruz.
Garanto-vos que no fim da avaliação era capaz de jurar que nunca na vida tinha ouvido falar em sindicatos.
Ainda gostava de ouvir da boca deste exemplar a explicação porque é que os alunos chegam ás Universidades a dar erros até dizer basta.
Avaliação deve ser feita mas é aos livros que estão todos errados, porque esta raça superior nunca falha. Já alguma vez esta cabeça se terá lembrado de perguntar a um prof. da escola privada com que leis é que eles se regem para manter os empregos?
Comparar os professores actuais do ensino público com os professores de antes do 25 de Abril, é a mesma coisa que comparar cagalhões com marmelos. Que me desculpem os professsores válidos, que ainda os há.

 

Postar um comentário

<< Home