quarta-feira, dezembro 31, 2008

Assembleia Municipal de Aveiro - Quo Vadis?

Há muito que vimos a denunciar a forma autocrática como a Sra. Dra. Regina Bastos dirige a Assembleia Municipal de Aveiro bem como a sua total inabilidade para o exercício de tão importante e exigente cargo.

Evidenciando completa impreparação das reuniões e total incapacidade de aceitar os princípios democráticos que deveriam nortear a sua actuação, refugia-se no improviso medíocre e acoita-se numa pose de ditadora de meia-tijela que gera recorrentes situações litigiosas que, aliás, nunca têm existido sempre que o Sr. Prof. Celso Santos assume a condução dos trabalhos.

Com a sua actuação tem minado a dignidade da “Casa da Palavra” Municipal que desde o início do seu mandato perdeu muita da respeitabilidade gerada pelos anteriores colégios.

Na última reunião da Assembleia Municipal a Sra. Dra. Regina Bastos esteve ao seu melhor nível. Após a intervenção de uma munícipe que subiu à tribuna para contestar o projecto da ligação Aveiro-Águeda decidiu dar 5 minutos a cada bancada para tecer considerações sobre a matéria e começou pelo PS, não tendo dado para o facto qualquer explicação plausível. Afirmou apenas que essa era a sua vontade.

Mais tarde, quando o Presidente da Junta de Freguesia de S. Jacinto Sr. António Costeira no seguimento da intervenção do Sr. Vereador Dr. Pedro Ferreira pretendeu exercer o seu direito de defesa da honra, negou-lhe esse legítimo e regimental direito. Esse facto indispôs fortemente os deputados presentes nas bancadas (incluindo os deputados da maioria PSD/CDS-PP) que votaram contra a decisão da Sra. Presidente quando o Sr. António Costeira apelou da decisão para o plenário.

Mas não acabaria aí a actuação da Sra. Presidente. Despeitada com a decisão da Assembleia decidiu convocar a próxima reunião da AM apenas para 5 de Janeiro, comprometendo definitivamente a discussão - e consequente votação - das Grandes Opções do Plano e do Orçamento para 2009 antes do fim do ano e obrigando a Câmara da Capital do nosso Distrito a começar o novo ano sob o regime de duodécimos.

E como sabemos que a Sra. Dra. Regina Bastos não vai, no futuro, alterar a sua maneira de ser e a sua forma de actuar nem vai (ao invés do que faria qualquer pessoa ponderada depois da vergonhosa derrota sofrida), abandonar o cargo que, enquanto política profissional, lhe é fundamental para poder manter a esperança de ser novamente incluída na lista de deputados do PSD por Aveiro, apelamos à maioria PSD/CDS-PP para arranjar e implementar uma solução que impeça a definitiva alienação da respeitabilidade da Assembleia Municipal de Aveiro.

4 Comments:

At quarta-feira, dezembro 31, 2008 8:08:00 PM, Blogger Messias de Sarrazola said...

AColigação vai manter-se até ao fim do mandato. Vão continuar juntos, tal e qual aqueles casais que não dormindo na mesma cama, o que, sendo saudável por causa das DTS.s, não deixam por isso de se abrigar debaixo das mesmas telhas contornando assim, a crise e carestia de vida. Deus escreve direito por linhas tortas, porque esta coisa de casar e descasar, não é de um bom cristão.
Mas é verdade sim senhor. Um dos cônjuges já anda a fazer namoros extra-conjugais.
O Senhor arquitecto Anes tem efectivamente um protagonismo próprio de um lírico, faz as suas investidas mas esconde as suas leviandades.

A acta do regedor de Sarrazola que a fez ler à saída da missa das 6 da manhã junto do pelourinho de coluço, relatou entre essa, outras traquinices de alguns elementos da Coligação como por exemplo o facto da “Mesa” da AM não querer conceder a palavra para defesa da honra, ao senhor Presidente da Junta de Freguesia de S. Jacinto.
Entendia pois a senhora D. Mesa que não houve ofensa nenhuma por parte do senhor Vereador ao Presidente da Junta, quando afinal, ele, o Vereador, arrasou de palavreado a freguesia na pessoa do seu representante máximo por ele ter manifestado desagrado pelos aumentos tarifários dos transportes fluviais, e de outras confusões marítimas.

Aqui, como sabe é terra saloia e não sabíamos que nestas coisas da honra, ética e moral, não eram os próprios que distinguiam quem os ofendia, mas sim os outros, os letrados, que esses é que sabem da poda, ou seja, da moral e ética, os outros não.
A partir de agora vão acabar os falatórios.
Quando aparecer por aqui alguma rapariga prenha vamos a Aveiro para nos dizerem se ela foi ofendida na honra, ou se foi a honra que a desonrou a ela.

O senhor presidente da Junta calmamente e em palavras simples e humildes bem ensinou que em questões de ética, moral e honra, cada um tem a sua, e já que a mesa não percebia patavina de ofensas à integridade moral de cada um, apelou para o plenário. Mas qual quê, a mesa é que percebe de honras, e não queria dar essa alternativa consagrada na Lei. Que pobreza de espíritos!
Antes de conceder a palavra à Assembleia, a “mesa” fartou-se de se contorcionar, parecia que estávamos a assistir a um festival de circo em Monte Carlo em que, como sabemos está sempre presente a romântica e querida princesa Stefani, que essa sim, sabe de honras!

Tempos infinitos de conversa fiada, até que a D. Mesa, muito contrafeita, lá pôs à votação do plenário a vontade do presidente da Junta, que era como sabem a vontade de ter a oportunidade de defender a honra.
O plenário constituído maioritariamente por pessoas honestas achou por bem dar-lhe a oportunidade de “lavar a honra” e votou a favor de que o Presidente da Junta se pronunciasse.
Foi lindo!

É sempre compensador vermos o sentido de justiça sobrepor-se a interesses menores de partidarismos.
Sente-se uma sensação agradável ao ver homens e mulheres verticais que põem acima dos seus interesses partidários a sua formação moral. E assim maioritariamente foi concedida a oportunidade do presidente da junta de S. Jacinto se defender, e ele, lá lavou a honra que tinha sido conspurcada!

Mas pelos vistos, para os lados da Capitania ser-se honesto paga-se muito caro...
No fim, ou quase no fim dos trabalhos, uma das bancadas da Coligação, e mesmo outra da Oposição, queriam sugerir uma data da continuação dos trabalhos diferente da proposta pela senhora mesa, por motivos justificados.
Debalde para as suas sugestões.

Como réplica ouviu-se:
Não havendo solidariedade com a mesa nas votações, não há solidariedade com a bancada.

Já agora e a despropósito diga-me
se sabe;
Conhece algum recoveiro que leve encomendas para os lados de Estarreja?
É que, queria devolver uma peça que foi comprada como boa e que posta a funcionar, não vale uma merda!

 
At quinta-feira, janeiro 01, 2009 1:28:00 AM, Blogger ZÉ FAGOTE said...

Li em vários jornais o que se passou e apenas levanto a mim próprio uma questão…
Como é possível neste país e através de que expedientes, alguém, conseguir furar a “tiragem” de uma selecção que deveria requerer condições mínimas para exercício de funções que pensamos ser de alguma responsabilidade, tanto aqui, em Aveiro, como em outros sítios?

 
At sexta-feira, janeiro 02, 2009 11:07:00 AM, Anonymous Anônimo said...

Mas alguem duvida que esta ditadora de Estarreja, que nos nos rege na Assembleia Municipal de Aveiro, é qum manda em Aveiro?
Pobre Câmara e maioria que temos!

 
At domingo, janeiro 04, 2009 9:25:00 PM, Anonymous Anônimo said...

só cá faltava agora meter um de Ilhavo...

Aladino

 

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