Assembleia Municipal de Aveiro - Quo Vadis?
Há muito que vimos a denunciar a forma autocrática como a Sra. Dra. Regina Bastos dirige a Assembleia Municipal de Aveiro bem como a sua total inabilidade para o exercício de tão importante e exigente cargo.
Evidenciando completa impreparação das reuniões e total incapacidade de aceitar os princípios democráticos que deveriam nortear a sua actuação, refugia-se no improviso medíocre e acoita-se numa pose de ditadora de meia-tijela que gera recorrentes situações litigiosas que, aliás, nunca têm existido sempre que o Sr. Prof. Celso Santos assume a condução dos trabalhos.
Com a sua actuação tem minado a dignidade da “Casa da Palavra” Municipal que desde o início do seu mandato perdeu muita da respeitabilidade gerada pelos anteriores colégios.
Na última reunião da Assembleia Municipal a Sra. Dra. Regina Bastos esteve ao seu melhor nível. Após a intervenção de uma munícipe que subiu à tribuna para contestar o projecto da ligação Aveiro-Águeda decidiu dar 5 minutos a cada bancada para tecer considerações sobre a matéria e começou pelo PS, não tendo dado para o facto qualquer explicação plausível. Afirmou apenas que essa era a sua vontade.
Mais tarde, quando o Presidente da Junta de Freguesia de S. Jacinto Sr. António Costeira no seguimento da intervenção do Sr. Vereador Dr. Pedro Ferreira pretendeu exercer o seu direito de defesa da honra, negou-lhe esse legítimo e regimental direito. Esse facto indispôs fortemente os deputados presentes nas bancadas (incluindo os deputados da maioria PSD/CDS-PP) que votaram contra a decisão da Sra. Presidente quando o Sr. António Costeira apelou da decisão para o plenário.
Mas não acabaria aí a actuação da Sra. Presidente. Despeitada com a decisão da Assembleia decidiu convocar a próxima reunião da AM apenas para 5 de Janeiro, comprometendo definitivamente a discussão - e consequente votação - das Grandes Opções do Plano e do Orçamento para 2009 antes do fim do ano e obrigando a Câmara da Capital do nosso Distrito a começar o novo ano sob o regime de duodécimos.
E como sabemos que a Sra. Dra. Regina Bastos não vai, no futuro, alterar a sua maneira de ser e a sua forma de actuar nem vai (ao invés do que faria qualquer pessoa ponderada depois da vergonhosa derrota sofrida), abandonar o cargo que, enquanto política profissional, lhe é fundamental para poder manter a esperança de ser novamente incluída na lista de deputados do PSD por Aveiro, apelamos à maioria PSD/CDS-PP para arranjar e implementar uma solução que impeça a definitiva alienação da respeitabilidade da Assembleia Municipal de Aveiro.
4 Comments:
AColigação vai manter-se até ao fim do mandato. Vão continuar juntos, tal e qual aqueles casais que não dormindo na mesma cama, o que, sendo saudável por causa das DTS.s, não deixam por isso de se abrigar debaixo das mesmas telhas contornando assim, a crise e carestia de vida. Deus escreve direito por linhas tortas, porque esta coisa de casar e descasar, não é de um bom cristão.
Mas é verdade sim senhor. Um dos cônjuges já anda a fazer namoros extra-conjugais.
O Senhor arquitecto Anes tem efectivamente um protagonismo próprio de um lírico, faz as suas investidas mas esconde as suas leviandades.
A acta do regedor de Sarrazola que a fez ler à saída da missa das 6 da manhã junto do pelourinho de coluço, relatou entre essa, outras traquinices de alguns elementos da Coligação como por exemplo o facto da “Mesa” da AM não querer conceder a palavra para defesa da honra, ao senhor Presidente da Junta de Freguesia de S. Jacinto.
Entendia pois a senhora D. Mesa que não houve ofensa nenhuma por parte do senhor Vereador ao Presidente da Junta, quando afinal, ele, o Vereador, arrasou de palavreado a freguesia na pessoa do seu representante máximo por ele ter manifestado desagrado pelos aumentos tarifários dos transportes fluviais, e de outras confusões marítimas.
Aqui, como sabe é terra saloia e não sabíamos que nestas coisas da honra, ética e moral, não eram os próprios que distinguiam quem os ofendia, mas sim os outros, os letrados, que esses é que sabem da poda, ou seja, da moral e ética, os outros não.
A partir de agora vão acabar os falatórios.
Quando aparecer por aqui alguma rapariga prenha vamos a Aveiro para nos dizerem se ela foi ofendida na honra, ou se foi a honra que a desonrou a ela.
O senhor presidente da Junta calmamente e em palavras simples e humildes bem ensinou que em questões de ética, moral e honra, cada um tem a sua, e já que a mesa não percebia patavina de ofensas à integridade moral de cada um, apelou para o plenário. Mas qual quê, a mesa é que percebe de honras, e não queria dar essa alternativa consagrada na Lei. Que pobreza de espíritos!
Antes de conceder a palavra à Assembleia, a “mesa” fartou-se de se contorcionar, parecia que estávamos a assistir a um festival de circo em Monte Carlo em que, como sabemos está sempre presente a romântica e querida princesa Stefani, que essa sim, sabe de honras!
Tempos infinitos de conversa fiada, até que a D. Mesa, muito contrafeita, lá pôs à votação do plenário a vontade do presidente da Junta, que era como sabem a vontade de ter a oportunidade de defender a honra.
O plenário constituído maioritariamente por pessoas honestas achou por bem dar-lhe a oportunidade de “lavar a honra” e votou a favor de que o Presidente da Junta se pronunciasse.
Foi lindo!
É sempre compensador vermos o sentido de justiça sobrepor-se a interesses menores de partidarismos.
Sente-se uma sensação agradável ao ver homens e mulheres verticais que põem acima dos seus interesses partidários a sua formação moral. E assim maioritariamente foi concedida a oportunidade do presidente da junta de S. Jacinto se defender, e ele, lá lavou a honra que tinha sido conspurcada!
Mas pelos vistos, para os lados da Capitania ser-se honesto paga-se muito caro...
No fim, ou quase no fim dos trabalhos, uma das bancadas da Coligação, e mesmo outra da Oposição, queriam sugerir uma data da continuação dos trabalhos diferente da proposta pela senhora mesa, por motivos justificados.
Debalde para as suas sugestões.
Como réplica ouviu-se:
Não havendo solidariedade com a mesa nas votações, não há solidariedade com a bancada.
Já agora e a despropósito diga-me
se sabe;
Conhece algum recoveiro que leve encomendas para os lados de Estarreja?
É que, queria devolver uma peça que foi comprada como boa e que posta a funcionar, não vale uma merda!
Li em vários jornais o que se passou e apenas levanto a mim próprio uma questão…
Como é possível neste país e através de que expedientes, alguém, conseguir furar a “tiragem” de uma selecção que deveria requerer condições mínimas para exercício de funções que pensamos ser de alguma responsabilidade, tanto aqui, em Aveiro, como em outros sítios?
Mas alguem duvida que esta ditadora de Estarreja, que nos nos rege na Assembleia Municipal de Aveiro, é qum manda em Aveiro?
Pobre Câmara e maioria que temos!
só cá faltava agora meter um de Ilhavo...
Aladino
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