segunda-feira, março 10, 2008

No bom caminho!

Tivemos acesso ao Relatório e Contas do exercício de 2007 e ao Plano de Actividades para 2008 da Associação Musical das Beiras – Orquestra Filarmonia das Beiras, documento que, embora rapidamente, lemos com particular atenção.


Não tecendo quaisquer comentários aos capítulos de programação e formação efectuados em 2007 e previstos para 2008 (aspectos para os quais não dispomos das necessárias competências de análise mas que, à partida, não nos parecem merecer qualquer reparo especial) gostaríamos apresentar os seguintes aspectos da gestão que consideramos relevantes:

1- A Filarmonia das Beiras apresentou, em 2007, Resultados Correntes (positivos) no montante de 48.774,53€ e um Resultado Líquido do Exercício (positivo) de 99.714,25€.

2- A diferença entre o Resultado Líquido do Exercício e os Resultados Correntes (50.939,72€) resultaram da utilização da provisão constituída no ano de 2006 para fazer face a indemnizações salariais de processos judiciais em curso, já parcialmente pagos em 2007, deduzidos dos Custos e Perdas Extraordinários do exercício.

3- Este resultado positivo é tão mais de realçar quando confrontado com o obtido em 2006 (lucro de 19.922,47€) e particularmente com o obtido no exercício de 2005 (prejuízo de 17.973,84€).

4- Foi constituída uma provisão no montante de 51.250,00€ para fazer face a futuras indemnizações salariais.

5- Durante o ano de 2007 foi possível diminuir a dívida bancária de 147.800,00€ para 40.000,00€.

6- Mercê dos resultados obtidos o Capital Próprio da Instituição passou de 31.430,07€ para 121.144,32€.

Embora Associação Musical das Beiras (AMB), que tutela a Orquestra Filarmonia das Beiras, seja uma instituição cultural sem fins lucrativos, somos de opinião que uma situação economica e financeira estável é fundamental para que possa cumprir o seu objectivo de democratização e descentralização cultural ao dispor da população da nossa região. Pelos resultados obtidos endereçamos os nossos parabéns à Direcção da Associação Musical das Beiras – Orquestra Filarmonia das Beiras, esperando que continuem o seu exemplar trabalho.

Uma nota final de alguma incomodidade, enquanto Aveirense, para o conhecimento do montante da dívida da Câmara de Aveiro à AMB-OFB que, atingindo no final do ano o montante de 65.000€, merece especial destaque no volume das dívidas de terceiros de curto prazo. Mais uma vez o Município de Aveiro se salienta pela negativa e deixa os Aveirenses cabisbaixos.

6 Comments:

At segunda-feira, março 10, 2008 11:54:00 PM, Blogger Marechal Ney said...

Temos aqui uma prova de que o Associativismo não tem que ser necessariamente pedinchão.

A Filarmonia é uma nota substantiva de harmonia que nos satisfaz e engrandece a alma, nesta imensidão de mediocridade que nos submerge.

do Marèchal Ney

 
At terça-feira, março 11, 2008 2:02:00 AM, Blogger Terra e Sal said...

O dinheiro da Câmara não chega para tudo meu Caro...
Andam a amealhar.
Agora não pagam a ninguém, é intenção “atestarem” os cofres da E.M.A, que todos sabemos estar falida.
De intenção pelo menos, está a administração da EMA garantida no pagamento dos seus "salários".
Pena é, mandarem bugiar os trabalhadores da MoveAveiro que estão a deixar à míngua, vergonhosamente...
Enfim, gestão de mercearia.
Já agora quando tiver oportunidade dê uma vista de olhos pelas contas do Teatro Aveirense...
Um espectáculo, só visto!

 
At terça-feira, março 11, 2008 5:34:00 PM, Anonymous Anônimo said...

Alguém me sabe informar quem é a direcção da Filarmonia? Não foi o Élio que a nomeou?

 
At quarta-feira, março 12, 2008 10:12:00 PM, Anonymous Anônimo said...

Continuem a trabalhar dessa maneira, a arranjar lucros e vão ver o que o Élio vos faz: vai buscar as vossas massinhas para pagar à MoveAveiro! limpinho.

 
At quarta-feira, março 19, 2008 10:56:00 AM, Blogger Rita Carvalho said...

A Associação Musical das Beiras é uma instituição cultural, sem fins lucrativos, que tutela a Orquestra Filarmonia das Beiras. É formada por um conjunto de diversas entidades (maioritariamente autarquias, mas também outras instituições) que, juntamente com o Ministério da Cultura, têm apoiado a actividade regular da Orquestra.
A actual Direcção foi eleita em Assembleia-Geral realizada a 14 de Julho de 2005, na altura presidida pela C. M. de Viseu, representada pelo Dr. José Moreira Amaral.
É presidida pela Universidade de Aveiro (representada pelo Prof. Dr. Manuel Assunção) e tem como restantes orgãos: Vice-Presidência - C. M. Figueira da Foz (rep. Dra. Teresa Machado); Secretariado-Geral - C. M. Albergaria-a-Velha (rep. Dr. João Agostinho Pereira); Vogais - C. M. Aveiro (rep. Dr. Capão Filipe) e Orfeão de Leiria (rep. Dr. Henrique Pinto).

 
At terça-feira, agosto 26, 2008 10:28:00 PM, Anonymous Anônimo said...

Como instituição pública a Filarmonia das beiras deveria ter dirigentes competentes para dirigir os dinheiros e súbsidios públicos, e não intereses particulares como acontece actualmente na direcção que fazem o que querem e vão enganando o público com iniciativas mediocres sem qualidade nenhuma só para continuarem a receber orçamento público.

 

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