sábado, junho 09, 2007

Muitos prometem. Nós cumprimos!

Desde que a estratégia de recuperação financeira foi apresentada já foram poupados trinta e três mil e setenta e seis euros e foram arrecadados duzentos e trinta e um mil quinhentos e trinta e dois euros e cinquenta cêntimos.

E, sem afectar os cidadãos, associações, colectividades ou Juntas de Frequesia, estamos a cumprir os objectivos fixados.

Da forma como as coisas estão a correr e com um bocado de sorte julgamos ser possível, ainda este ano, conseguir pagar a 1ª prestação da dívida ao Beira-Mar (que bem precisa).

Ainda não sabemos é como vamos conseguir manter esta média com a tesouraria fechada aos sábados e aos domingos.

Uma coisa de cada vez. Veremos isso na próxima 2ª feira. Até lá bom fim-de-semana.

12 Comments:

At sábado, junho 09, 2007 12:18:00 PM, Anonymous Anônimo said...

O dinheiro está no choco
Com o galo lá pousado;
Não sei se é muito ou pouco
Pois não tem valor marcado.

Até ao pé mais subido
É p´ra dar ao Beira-Mar;
Até ao pé mais descido
É todo p´ra "fixar".

O que fica entre os dois pés
É p´rá despesa corrente:
Luz, água e cafés
E "outros bens" para a gente.

Se quiserem lá chegar
À tão badalada meta,
Só têm de contratar
O gestor: ZÉ MALAGUETA.

Que não exige "estrangeiro"
Nem cartão "gold/dourado";
E passa, pelo dinheiro,
Só recibo ver...sejado.

ZÉ MALAGUETA

 
At sábado, junho 09, 2007 4:47:00 PM, Anonymous Anônimo said...

Ó Gentes da beira-mar
Desfraldem vossas bandeiras!
Começaram a mudar
As flores nas floreiras.

São petúnias, senhor!
Todas muito coloridas,
Vestidas com outra cor
Ficam todas mais garridas.

Que amarelo é passado
Nesta cidade da ria;
Vejam só o publicado
No "PÚBLICO" deste dia!

ZÉ MALAGUETA

 
At sábado, junho 09, 2007 6:04:00 PM, Anonymous Anônimo said...

O que é que é isto?
http://aveirodebaixodeolho.blogspot.com/2007/06/cmara-de-aveiro-tudo-em-famlia.html
Ninguém denuncia? Aliás, ninguém questiona sequer?
Há oposição ou não há?

 
At sábado, junho 09, 2007 10:08:00 PM, Anonymous Anônimo said...

Também verifiquei que após ter colocado uma posta sobre a ida dos administradores da EMA a Wembley sob o título Os três estarolas vão a Londres, o blogue Aveiro Online está paralisado.
Neste momento apresenta uma posta com o título Emigrámos e mais nada. Que se passa? Fastio por viver numa cidade governada por esta gente ou intimidação?
Alguém me pode informar?
Curioso

 
At sábado, junho 09, 2007 10:26:00 PM, Blogger RM said...

Caro Zé Malagueta,
Brilhante como sempre. Quanto ao segundo poema não sei de que está a falar pois não sou leitor do Público (graças a Deus). E hoje quando, alertado por si, o procurei adquirir já o encontrei esgotado nas bancas.
Pode-nos informar de que se trata?

Caro 1º anónimo
Se tiver elementos concretos e fidedignos,envie-mos por email. Comprometo-me a levantar o problema em sede de AM, aliás como normalmente tenho feito aos assuntos que selecciono entre os que me são remetidos e cuja confidencialidade escrupulosamente respeito. E se considera existir crime, nada melhor do que assumir e linkar o post aos serviços da PGR ou PJ.

Caro 2ºanónimo,
Também estou intrigado. Estou certo que se trata de "fastio".
Um Aveirense de boa-fé, não é sensível a intimidaçõse.

Cumprimentos
Raul Martins

 
At sábado, junho 09, 2007 11:53:00 PM, Anonymous Anônimo said...

O "PÚBLICO",localmente,
Põe o nosso Presidente
Com uma seta, a descer;
Porque, financeiramente,
O "PLANO" lido à gente
É só para entreter.

Que a montanha pariu
Um ratito que fugiu
Por não ser explicado
Como poupar dez milhões
E outrs situações
Constantes do "ocultado".

ZÉ MALAGUETA

 
At domingo, junho 10, 2007 12:20:00 AM, Anonymous Anônimo said...

Dr,
Aguardei uns dias para tentar perceber as alternativas do executivo PS ao tal criticado plano de recuperação. NADA.
Tentei e perante os dados disponiveis (site do municipio, imprensa, blogosfera, etc.) fazer a minha própria avaliação.
Qualquer empresa de sucesso tem um modelo de organização. Foi por aqui que comecei e parei de imediato.
A primeira medida deveria ser organizar. Sem organização não é possivel implementar seja o que for.
Basta um pequeno exercicio, comparar as responsabilidades politicas com as hierárquicas e verifica-se de imediato que existem incongruencias, para ser mais explicito, existem areas de actuação dos vereadores cujos actores estão sob coordenação de outro vereador.
Organizem-se! Antes de implementar seja qual for o plano.
Esta é gratuita.
Borges Coutinho

 
At domingo, junho 10, 2007 1:02:00 PM, Anonymous Anônimo said...

Que confusão aqui vai
Neste espaço organizado
Quando se fala em dinheiro
Aparece logo em primeiro
Quem nunca ficou lesado

Mas agora eu acredito
Na estratégia financeira
E vai entrar bom dinheiro
Com a venda em primeiro
Da fábrica da Pinheira


Claro que não é tudo
Prós buracos financeiros
Vai de certeza sobrar
Uns pregos para pregar
As tábuas aos moliceiros

Mas para mim maior erro
E não me posso calar
É vender o que faz falta
Para apoiar certa malta
No Centro de Saúde Mental

ZÉ BITAITES

 
At domingo, junho 10, 2007 6:16:00 PM, Blogger RM said...

Caros amigos e leitores,

Um amigo que muito prezo telefonou-me preocupado com a minha afirmação que não sou leitor do Público (graças a Deus). Invectivou-me dizendo que achava que isso não era politicamente correcto e que haveria pessoas que não gostariam desse meu comentário. Ora quem, como vocês, me atura há algum tempo vai sabendo o que eu penso do "politicamente correcto". Porém, uma vez que fui invectivado sobre o assunto e para que não restem dúvidas, gostaria de esclarecer que:

Já fui leitor (diário) do Público e hoje não sou por várias razões das quais destaco 3 em particular:

- Como Português não posso concordar com o sinuoso percurso do conteúdo editorial do jornal que, ultimamente e cada vez mais, deixa transparecer que não tem como missão fundamental fornecer aos portugueses uma informação isenta e séria mas antes servir para acobertar e defender os interesses do grupo económico que o suporta, o que poderá ser legítimo mas não tem a minha concordância. E não tenho tempo nem pachorra para adquirir e ler jornais com que não concordo.

- Como Aveirense senti-me particularmente lesado (e até ofendido) por o dito jornal, ao que sei por uma mera questão de rentabilidade, ter considerado descartáveis 2 jornalistas de eleição da nossa praça (o Rui Baptista e a Patrícia Moreira) e extinto a sua delegação em Aveiro, apoucando as nossas gentes, o nosso concelho e a nossa região. E eu sou solidário com os amigos e com bons profissionais (mesmo que eles às vezes não concordem comigo) como os que o Público dispensou. E, não gosto de empresas que tratam os seus colaboradores, não como pessoas mas como números. Descartáveis! Aliás penso que a manutenção ao serviço (local) dessa excelente jornalista que dá pelo nome de Maria José Santana apenas deverá acontecer porque, corrijam-me se estou a pensar mal, não está vinculada ao jornal e trabalhará a “recibo verde” sendo assim, a qualquer momento, descartável.

- Como Socialista não posso de forma nenhuma concordar com o inenarrável e até execrável tratamento que, pelo dito jornal, foi dado ao caso “licenciatura Eng.º. Sócrates” quando comparado por exemplo com o (nulo) tratamento jornalístico dado aos casos “Universidade Independente “ e “Universidade Atlântica” do Advogado Dr. Marques Mendes, isto para apenas citar os mais recentes e mais mediáticos.

Por isso e apesar de todo o respeito que o trabalho de alguns jornalistas exemplares que nele mourejam me merece e apesar de não ser “politicamente correcto” afirmei (e volto a afirmar) que, actualmente, não sou leitor do Público nem o serei enquanto se mantiver este estado de coisas.

Á margem deste aspecto interrogo-me acerca da razão pela qual, tendo Aveiro tantos excelentes profissionais na área da Comunicação Social (acreditem que eu sei que muitos são bem melhores do que a grande maioria dos que são considerados a “nata nacional”), eles normalmente não atingirem o lugar de destaque que, merecidamente, deveriam ocupar.
Será porque os políticos de Aveiro que alcançam posições de destaque, se esquecem depois de dar uma mãozinha às gentes da nossa terra?
Ou será porque a galinha da minha vizinha é sempre melhor do que a minha (mesmo quando a sua opulenta aparência se deve apenas às hormonas das farinhas que ingerem)?

Quantos destes magníficos profissionais que nos cercam não poderiam chegar ao topo (e com isso terem a possibilidade de engrandecer a mossa terra) se lhes fosse dada uma oportunidade. Mesmo que pequenina.

Vá lá políticos de Aveiro! Sejam bairristas e recordem as vossas origens (e os vossos amigos). As oportunidades devem dar-se a quem as merece. E às vezes não custa nada abrir portas. Mesmo que pequenas e atravancadas.

Cumprimentos
Raul Martins

 
At domingo, junho 10, 2007 11:50:00 PM, Blogger Unknown said...

Boa noite Dr. Raul
O meu pai era uma pessoa que sempre me ensinou os caminhos da Democracia.
No tempo dele, ser democrata custava umas cacetadas da PIDE só porque se fazia uma romagem ao cemitério em memória do Dr. Mário Sacramento.
Hoje, o que menos custa em Portugal é ser “Democrata”.
E é por isso que em Aveiro existem muitos “políticos” “democratas” pessoas essas que atingem a notoriedade e depois se esquecem completamente das gentes da sua terra.
Assim sendo, nada me faz admirar que os bons profissionais de comunicação social da nossa cidade sejam postos ao ostracismo em detrimento de outros pseudo jornalistas.
A nossa cidade mudou, já não é mais aquela cidade democrata que todo o Pais conheceu, mas é a nós, Aveirenses e democratas, que nos compete mudar este estado de coisas.

Uma boa semana

 
At segunda-feira, junho 11, 2007 8:18:00 AM, Blogger RM said...

Caro Pedro,

Não gostaria de pensar que Aveiro vai pelos caminhos que diz.

É para que isso não aconteça que todos temos de lutar

Abraço
Raul Martins

 
At segunda-feira, junho 11, 2007 10:57:00 PM, Blogger mirone said...

Estou inteiramente de acordo com as razões invocadas por Raúl Martins para ter deixado de comprar -- e ler -- o Público. Eu ainda não consegui desligar, mas cada dia de leitura começa a transformar-se num vómito, tal a maneira facciosa como certos assuntos são tratados, especialmente tudo o que diga respeito ao Primeiro-Ministro e, claro, ao governo. Um nojo.
Pena que ainda por lá andem meia-dúzia de jornalistas a sério e que começam a destoar no meio de tantos «vendidos».
O Público, jornal de referência? onde é que isso já vai...

 

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