A "NOVA" HISTÓRIA DO VELHO, DO JOVEM E DO BURRO
Uma das principais tarefas dos gestores é transformar ameaças em oportunidades. Para um gestor uma ameaça, não é, necessariamente, uma má notícia. De facto, pode provocar o aparecimento de um novo ponto forte na organização pois as ameaças, em certos casos, são apenas oportunidades do futuro próximo. Há até ferramentas consagradas para que este processo se desencadeie…
Como, ao nível da nossa gestão municipal, parece verificar-se uma grande dificuldade de reacção perante uma situação desfavorável que enfrentam, não resisto a contar uma história, com vetustas e compridas barbas, que espero sirva de inspiração.
Um velhote comprou (e pagou antecipadamente, coisa rara), por 500 euros, um burro que estava muito doente, a um jovem que se tinha por muito esperto e conhecia perfeitamente o estado do bicho e que ficou de lho entregar no dia seguinte. Porém durante a noite, como se adivinhava, o burro morreu e, no dia seguinte, o jovem chamou o comprador e disse-lhe:
- Sinto muito mas tenho más notícias. O burro morreu!
- Então devolva-me o meu dinheiro, disse o velhote.
- Não posso, disse o jovem com um ar burlão. Já o gastei!
O velhote pediu então ao jovem para lhe entregar o burro, mesmo morto, pedido a que o jovem, com um sorriso zombador, acedeu.
Passado um mês encontraram-se novamente e o jovem, com ar de gozo, perguntou:
- Então o meu burrinho! Fez-lhe um enterro condigno?
O velhote, escondendo um sorriso matreiro, respondeu-lhe:
- Não. Rifei-o. Vendi mil rifas a 5 euros e ganhei 4.500 euros!
- E ninguém reclamou por você rifar um burro morto? Disse o jovem, perdendo, rapidamente, o seu sorriso embusteiro.
- O vencedor reclamou mas eu devolvi-lhe os 5 euros da rifa, disse o velho sábio, continuando o seu caminho.
Como, ao nível da nossa gestão municipal, parece verificar-se uma grande dificuldade de reacção perante uma situação desfavorável que enfrentam, não resisto a contar uma história, com vetustas e compridas barbas, que espero sirva de inspiração.
Um velhote comprou (e pagou antecipadamente, coisa rara), por 500 euros, um burro que estava muito doente, a um jovem que se tinha por muito esperto e conhecia perfeitamente o estado do bicho e que ficou de lho entregar no dia seguinte. Porém durante a noite, como se adivinhava, o burro morreu e, no dia seguinte, o jovem chamou o comprador e disse-lhe:
- Sinto muito mas tenho más notícias. O burro morreu!
- Então devolva-me o meu dinheiro, disse o velhote.
- Não posso, disse o jovem com um ar burlão. Já o gastei!
O velhote pediu então ao jovem para lhe entregar o burro, mesmo morto, pedido a que o jovem, com um sorriso zombador, acedeu.
Passado um mês encontraram-se novamente e o jovem, com ar de gozo, perguntou:
- Então o meu burrinho! Fez-lhe um enterro condigno?
O velhote, escondendo um sorriso matreiro, respondeu-lhe:
- Não. Rifei-o. Vendi mil rifas a 5 euros e ganhei 4.500 euros!
- E ninguém reclamou por você rifar um burro morto? Disse o jovem, perdendo, rapidamente, o seu sorriso embusteiro.
- O vencedor reclamou mas eu devolvi-lhe os 5 euros da rifa, disse o velho sábio, continuando o seu caminho.
3 Comments:
Esta história retrata o que se passa nas nossas vidas, não vale a pena ser Xico esperto porque o planeta dá tantas voltas que nunca sabemos como será o dia de amanhã.
A vida é um curto caminho que temos de percorrer, temos de agir com inteligência e sabedoria.
Ó dr, francamente. Esta já tem barbas.
Em resposta ao Sr. Anselmo Cruz gostava de dizer que lá por o Sr. conhecer esta história à muito tempo não quer dizer que os jovens a conheçam, eu não conhecia e como eu muitos.
Espero que o Dr. ponha mais histórias destas, estamos sempre a aprender.
Postar um comentário
<< Home