Há quem insista em confundir os cargos públicos de live nomeação (e livremente exoneráveis), que sempre implicam uma relação de confiaça política e uma margem de discricionariedade política no exercício defunções, e a função pública propriamente dita, constituída por funcionários de carreira, que não são livremente selecionados nem são livremente exoneráveis e cujas funções decorrem da lei. No dia em que os ministros pudessem demitir os segundos por razões políticas, deixaria de haver Estado de direito e função pública independente. No dia em que os ministros não pudessem demitir livremene os primeiros por razões políticas, deixaria de haver governos capazes de levar a cabo as suas políticas. Será tão difícil compreeender esta distinção elementar? Que a directora de um museu não o entenda, é mau; que analistas e comentadores o ignorem, é pior. [Publicado por vital moreira] 6.8.07
Como tambem estou de férias aproveitei ontem para visitar a FARAV 2007. Nao sei se já visitou... Apenas partilho a minha tristeza para com o stand da Câmara Municipal de Aveiro, o qual nem sequer tem identificação... Umas simples peças da bienal de cerâmica dispersas nuns cubos, com uma identificaçao minúscula... Que mau gosto, que falta de originalidade e acima de tudo a falta de identificação com a cidade e concelho de Aveiro! Tive mesmo o prazer de falar com 2 casais de Braga que passam ferias na nossa cidade e comentaram que estavam à espera de ver algo relacionado com a cidade, só tenho que lhes dar razão e perder o orgulho nesta câmara...
Claro que a FARAV não deve ser nada de importante, nem o local para ganhar votos, mas querem mostrar que é importante para a cidade e é uma dinâmica de Verão que se oferece aos visitantes, mas poderiam ser mais imaginativos, nao?
Mas como disse o anónimo anterior, "é a Câmara que temos..." e já não há nada a fazer...
Os aveirenses mereciam mais e melhor!! :( Aqui fica o desabafo!
O nosso "presidente" não suportou a pressão do dr. Marques Pereira, quando este o pressionou em reunião de câmara, abordando a questão das avenidas. (S.Bernardo S.Joana)
Na reunião, nada lhe disse, mas depois, veio para o jornal (DA) dizer que o MP era um "feioso" que não "lavava os dentes" e que não respeitva a vontade popular das freguesias em apreço, que não era democrata e que sobre planeamento não tinha que opinar porque nada sabe, ele sim, Élius Maium II é que da matéria é sabedor. Ficou com a fotografia, do tipo passe, muito desfocada.
Da autoria do MP, saiu hoje, 2ª feira, artigo no DA.
Através dos meus serviços secretos, tive conhecimento que sairá outro texto na proxima 4ª feira, sobre a matéria.
Infelizmente, parece-me que ficaram os dois desfocados, MP e Élio, como o Souto e o Santos na recente troca de galhardetes que divertiu os leitores do DA e, simultaneamente, provocou calafrios em alguns militantes partidários.
Enquanto isso, a mensagem teima em nao chegar aos destinatários, e quando chega nao é (de todo!) transmitida da maneira mais conveniente. É mal interpretada, encarada com desconfiança, produz-se um desconforto, desalento, desencanto com a política e os seus agentes. Reflecte-se na crescente abestençao eleitoral.
Há no povo uma demissao latente do acto da ida às urnas. Nao observam nos seus representantes, por si eleitos, a prevalência dos interesses do povo sobre os interesses pessoais dos mesmos (dos representantes).
Nos partidos também. A demissao do voto acontece antes, como nem todos podem votar, só os militantes, ocorre na dificuldade em alargar a base eleitoral interna, o número de militantes com direito de voto. Estao mal vistos no seio da sociedade. É difícil regenerar estructuras.
É importante a visao, o rumo e a competência, os conhecimentos técnicos, mas ainda mais a honestidade, a nao arrogância e o respeitos pelos processos e orgaos democráticos, pelos eleitores...
Parece, sem mais informaçao, asneira clara nao manter o traçado herdado do anterior executivo camarário para as avenidas de SBernardo e SJoana. Revela que a preocupaçao do actual executivo é exclusivamente a reeleiçao. O "dr" Élio age em funçao desse interesse, pessoal, partidário, o de garantir a satisfaçao dos seus apoiantes, afrontar o menor número de interesses possível, nao se comprometer contra nada nem com ninguém. Traça, ao abster-se de qualquer tipo de decisao e execuçao, um caminho necrófago para o concelho de Aveiro. O "dr" MP também nao parece preocupar-se com os interesses da populaçoes. Nao os defende. Defende as ideias do anterior executivo camarário (neste assunto bastante melhor adequadas aos interesses futuros de Aveiro que a soluçao proposta pelo actual executivo). há tanto "dr" na política cefa.... ups safa...
Sao defendidos na "luta" política vários interesses mas quase nunca os do cidadao anónimo ou do concelho na sua globalidade...
Caro Raul Martins O Vereador N.MPereira está de parabéns! Deu resposta ao Presidente da Câmara com muito nível! Vamos a ver se este vai estalar de novo o verniz.
"abestençao" "estructuras"... quem quer escrever "fino" devia, pelo menos, abster-se de escrever asneiras... E, já agora, escrever "há tanto "dr" na política cefa.... ups safa..." é uma piada tão, mas tão inteligente... É de certeza o escritor mais inteligente da família dele... Ó dr Raúl, com "Jota"s destes, que só saem do "anonimato" para partilharem connosco a sua ignorância e atacarem camaradas, está V. Exa bem arranjado... Felicidades para o seu PS. Bem vai precisar...
Caro Raúl Martins Deixe-me dizer umas palavras ao jovem Guilherme Cunha que me informaram é arquitecto. Sou independente e nas últimas eleições votei mo Élio mas já votei no ps. Venho aqui muitas vezes porque gosto de frontalidade na politica. Fiquei impresssionado com o seu texto. fundamentammrnte porque é um aderente da juventude socialista. O que diz é exactamente o que eu penso da política aveirense. Não desanime e continue a defender os seus ideais. Não ligue ao anonimo palerma. Escreva mais para que outros como eu não desanimem e deixem de ligar a politica deixando-a na mãos de oportunistas que usam umas palas como os burros e só querem taxos. Descupe-me o desabafo. Luís Maia
Parece que alguém se incomodou com o texto do Guilherme, que comentou vários assuntos.
Parece que aquele que reparou nos erros e o chamou de ignorante se doeu. Será alguém que tem algum tacho? Doeu-se por ter sido apanhado “em flagrante”; será? Talvez porque o que foi dito corresponda aquilo que se passa, de facto. Mas porque não agrada a alguém ouvir, ou ler, de forma isenta o que se passa na política, é melhor insultar e chamar outros nomes (se calhar é muito mais inteligente que muitos por aí…) para tentar esconder a verdade. Por outro lado, há tanta gente a pretender escrever “fino” e a dar erros e nunca me apercebi de um comentário semelhante a este…
Talvez esses, como outros, sejam para … nos fazer rir. Sim, porque só não quer entender o que o Guilherme disse quem não quer ver de frente.
Uma conclusão se pode tirar: seja o PS, seja outro partido, com hipocrisia não se vai lá. E, desse modo, os eleitores acreditam cada vez menos nos “políticos”.
Sim, para fazer POLÍTICA é necessário visão, rumo, competência, conhecimentos técnicos, experiência, etc., etc., mas ainda mais a honestidade, a não arrogância e o respeitos pelos processos e órgãos democráticos, em prol dos eleitores e munícipes, que é para isso que os políticos são eleitos.
Será que o Guilherme está enganado? Não me parece. Parece é que se quer fazer uso da política para fins diversos.
A propósito de política a sério, li há dias que a Direcção Regional de Agricultura e Pescas (é assim ?) ía para ... Castelo Branco.
Agricultura em ...Castelo Branco, ainda escapa, mas mesmo assim parece que não convence.
Mas Pescas em ... Castelo Branco?
Porque não qualquer cidade piscatória do litoral, sobretudo Aveiro, como capital do distrito que tem a maior frota de pesca longínqua?
Não seria possível, e desejável, que as forças políticas, e mais ainda o PS, fizessem força para isso?
Á semelhança do que fizeram com a Refer? Embora neste caso seja, aparentemente, mais fácil (embora tenha dito que não alterava o projecto do viaduto) do que convencer o Governo no caso das Pescas.
Mas, como diz o ditado, quem não arrisca não petisca.
Caros amigos e leitores, Para aqueles que, como eu, estão temporariamente impedidos de ler as notícias de Aveiro (mormente os artigos de opinião que o DA teima em não colocar online - até podia ser em secção especial) publico o artigo do vereador Marques Pereira publicado na passada 2ªfeira. Espero que o Marechal Ney, velho amigo desta casa, a quem a sua polícia secreta (não será nenhuma andorinha?) havia alertado para novos desenvolvimentos do processo hoje, 4ª feira nos brinde com a publicação dessa sequela no caso de não ser colocada online. Poderá ser caro amigo?
As Avenidas de S. Bernardo e Santa Joana no PUCA – em resposta ao Sr. Presidente da Câmara
Na última sexta-feira, o Diário de Aveiro noticiava que o Plano de Urbanização da Cidade Aveiro – PUCA - passava a não prever a construção de uma avenida em S. Bernardo e a prever a construção de uma avenida em Santa Joana, mas com curvas. São duas alterações de fundo em relação à anterior versão do documento, que fizeram com que houvesse a necessidade de o colocar, novamente, a discussão pública. Oportunamente, em sede de reunião de Câmara, pronunciei-me, em nome dos vereadores eleitos pelo Partido Socialista, pelo erro da opção urbanística que, em nosso entender, aqui está em causa. Em relação a S. Bernardo, defendemos a construção de uma nova avenida. Do nosso ponto de vista, é premente um novo eixo viário, para compensar as óbvias limitações da denominada “Estrada de S. Bernardo”. São conhecidos os elevados níveis diários de tráfego automóvel desta via e a excessiva densidade urbanística que a bordeja. A não previsão no PUCA de uma via alternativa a esta, não só está a hipotecar uma solução rodoviária, como também novas oportunidades de ocupação qualificada do território. Perante estes factos fiquei surpreso com a opção da Câmara, já que ouvi em tempos o Sr. Presidente defender uma nova avenida para a sua freguesia, mas não com aquele traçado. Afinal, não defende solução alguma! No que respeita à Avenida de Santa Joana, a opção de a fazer às curvas parece-nos um erro, que é ainda mais acentuado numa freguesia em que o rendilhado viário é confuso e muito denso. É evidente que um traçado em linha recta implicava algumas demolições. É evidente que isso provocava compreensíveis transtornos aos proprietários. Mas estes não deixariam de ser compensados por isso. Aliás, só na segunda fase da sua construção é que elas ocorreriam, havendo por isso tempo para se negociar, por forma a que os incómodos a que estavam sujeitos fossem minorados. Fazer planeamento de forma responsável, defendendo um ordenamento territorial na perspectiva de um desenvolvimento sustentado e com os olhos postos no futuro exige coragem. Por vezes, legítimos interesses particulares são sacrificados em benefício do interesse público, que é como quem diz, do interesse de todos os cidadãos. Este é um destes casos. O Sr. Presidente preferiu, seguramente, a via mais fácil. Perante isto, no dia seguinte, Sábado, o mesmo Diário de Aveiro publicava uma notícia em que o Sr. Presidente da Câmara de Aveiro, discordava das nossas opções e invectivava, de forma desabrida e despropositado, contra mim próprio. Fiquei perplexo perante a violência dos comentários que me dirigiu. Desproporcionados e deselegantes na forma. Errados no contéudo. Fazendo demagogia e populismo com um momento de planeamento que é essencial. Não é bom sintoma quando o Presidente da Câmara de Aveiro usa esse mau estilo de discurso, quando, em alguma circunstância, me dirigi a ele em termos, sequer, semelhantes e quando, em Reunião de Câmara não teve a frontalidade de os fazer. Sr. Presidente, não lhe responderei na mesma moeda. A minha postura na vida pública é diferente da sua. Bato-me por ideias, proponho alternativas, denuncio o que me parece que não é a melhor defesa do interesse dos aveirenses. Esta tem sido a minha postura e a dos Vereadores da Câmara de Aveiro, eleitos pelo Partido Socialista, com quem tenho o privilégio de trabalhar. Sempre fui contra a fulanização da política. A pessoalização da vida pública não soluciona problemas, nem encontra alternativas. Apenas serve para a acicatar ânimos e crispar relações entre eleitos, que deviam ser de cooperação. Não contribuiremos para isso. Sempre estivemos disponíveis, mas sempre esbarrámos num incompreensível e coligado autoritarismo, avesso a qualquer contributo. Somos intransigentes quando o interesse e o bem público estão em causa. É a única postura a que nos permitimos. Ter opinião, e mantê-las, não é desrespeitar ninguém, é valorizar a seriedade da participação. Diria que, finalmente, lhe caiu a máscara de pessoa cordata e respeitosa. Ficou a nu, para que todos os aveirenses saibam, a verdadeira face do seu Presidente de Câmara. Provavelmente, foram as elevadas temperaturas desta silly season que o fizeram perder a compostura. Mas deixe-me que lhe diga: a sua réplica foi completamente silly e é de um Presidente inteiramente out of season.
N. Marques Pereira Vereador da Câmara Municipal de Aveiro
(publicado no Diário de Aveiro no dia 6 de Agosto de 2007)
Caro Mestre Raul Martins: Gostava de ver a força do PS no Caso da REFER, porque é este PS no Governo que não deixa abertura nenhuma para qualquer alteração ao projecto do também socialista Alberto Souto e também na ida para Castelo Branco da Direção Regional da Agricultura e PESCAS (pescas em Castelo Branco), mostre-nos a sua força contra estas aberrações do seu PS de LISBOA ou não. Não se pode fazer barulho em Aveiro e depois baixar a guarda a tudo a que este Governo de Lisboa impoe aos Aveirenses, chama-se coerencia, TEM OU NÃO TEM Dr Raul Martins e Partido Socialista de Aveiro.
Alguém, dos que defendem a regionalização e a coesão nacional, me diz porque razão os agricultores de Castelo Branco deveriam ter de vir ao Litoral para tratar dos seus assuntos? Só se olha para o próprio umbigo, é? Que direcção regional os Senhores querem colocar em Castelo Branco? Se não é a da Agricultura, qual é? Nenhuma?! Ao menos sejam sinceros...
Vossa Excelência dado o cargo que exerce, deve estar amplamente informado do que se passa em Aveiro. Por isso, desenvolvi os meus esforços com vista à publicação online do texto, hoje exarado no nosso DA, de autoria do militante do PS Simões de Oliveira.
Para o Zé de Aveiro: mude de nome porque nos envergonha a todos com esse. É que a Direcção Regional da Agricultura e Pescas é só uma. Única para as duas funções (www.drapc.min-agricultura.pt) Informe-se, pf... e até lá use, por ex., o nome Zé de Coimbra.
Para quem não tem acesso, hoje no Diário de Aveiro:
Aveiro: Direcção Regional de Economia já tem instalações Aveiro deve receber a Direcção Regional de Economia por via da saída de Coimbra, no âmbito da reforma da Administração Central. O processo já se encontra na fase de conseguir instalações para aquele serviço
A mudança da Direcção Regional de Economia de Coimbra para Aveiro é um dado quase certo, no âmbito Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado (PRACE). Já no que se refere à vinda para Aveiro do Instituto de Emprego e Formação Profissional, essa mudança não está absolutamente segura. Segundo apurou o Diário de Aveiro, a mudança da Economia para Aveiro é um processo que parece estar avançado, havendo, até, alguma evolução no que respeita à localização das instalações para aquele organismo. Segundo fonte contactada pelo Diário de Aveiro, aquela Direcção Regional deverá instalar-se no edifício onde se encontra a Brigada Fiscal, em Aveiro, nas imediações da EN-109. Neste processo estão envolvidos, com maior protagonismo, o deputado Afonso Candal, que integra a Comissão de Assuntos Económicos, Inovação e Desenvolvimento Regional, e que também é presidente da Federação Distrital de Aveiro do PS, assim como o governador civil de Aveiro, Filipe Neto Brandão, e o sub-secretário de Estado da Administração Interna, Rocha Andrade. A intervenção de Rocha Andrade, também um socialista de Aveiro, de uma tutela diferente da relacionada com a Economia, terá a ver com as instalações em causa se encontrarem ocupadas pela Brigada Fiscal.
Pescas no interior
Quanto à mudança da Direcção Regional da Agricultura e Pescas de Coimbra para Castelo Branco, também no âmbito da reforma na administração pública, é um assunto que não colhe apoios, inclusive entre socialistas. Do lado do PS, a mudança das Pescas para Castelo Branco é comentada como uma opção «aparentemente sem sentido», como comentou Carlos Candal ao Diário de Aveiro, membro da bancada socialista na Assembleia Municipal. «O que tem Castelo Branco a ver com as Pescas?», questiona Carlos Candal. O Diário de Aveiro tentou ainda obter um comentário da parte de Afonso Candal sobre a Economia, sem o conseguir. O líder da Comissão Política Distrital de Aveiro do PSD, António Topa, reprova este plano que pode colocar as Pescas no interior, referindo que «deveria situar-se onde estivesse concentrado este tipo de actividade, estar onde o sector tem alguma força, dando Aveiro como exemplo. Tal como Carlos Candal, também o social-democrata pergunta: «Castelo Branco porquê? Só se for para a contrariar a desertificação do interior...». Contudo, também admite que pode ser «alguém a puxar a brasa à sua sardinha, uma vez que Castelo Branco não tem nada a ver com as pescas». De resto, diz que aquele organismo «em Aveiro estava bem melhor do que em Coimbra». Segundo o plano de desconcentração de serviços, as alterações provocarão que «uma série de funcionários mudem de local de trabalho».
Só uma achega relativamente à estrutura orgânica do ministério da agricultura, desenvolvimento rural e das pescas.
Na estrutura orgânica do ministério existem 4 direcções gerais nos serviços centrais, entre elas a Direcção Geral das Pescas e Aquicultura.
Nos serviços periféricos existem 5 Direcções Regionais de Agricultura e Pescas: Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve.
Se nos serviços centrais as Pescas estão autonomizadas já nos serviços periféricos a mesma Direcção Regional abrange todos os serviços.
Daí o meu comentário anterior questionando se não seria de manter as pescas separadas dos outros serviços como agricultura e desenvolvimento rural, recursos florestais e veterinária.
O PRACE é bem vindo mas talvez houvesse necessidade de analisar as situações com mais cuidado.
Por exemplo, se a Direcção Regional de Economia vem para Aveiro, e embora organicamente sejam distintos, porque não prever a possibilidade de abranger as pescas?
Caro Raúl, Então o "nosso" Margem Esquerda ultrapassou as 50.000 visitas e ninguém festeja. Já se esgotaram os tintos da sua famosa garrafeira? E quando é que vamos fazer nova reunião política conspirativa na sua cave e aproveitar para provar os ditos? Veja lá se acaba as férias e apresente-se ao serviço senão os aprendizes dão cabo disto tudo. Um abraço e parabéns NB
"Neste processo estão envolvidos, com maior protagonismo, o deputado Afonso Candal, que integra a Comissão de Assuntos Económicos, Inovação e Desenvolvimento Regional, e que também é presidente da Federação Distrital de Aveiro do PS, assim como o governador civil de Aveiro, Filipe Neto Brandão, e o sub-secretário de Estado da Administração Interna, Rocha Andrade" Finalmente alguém trabalha por Aveiro: já foi criado um Tribunal Administrativo e Fiscal novo (e é bom recordar que o anterior Governo PSD/CDS é que extinguiu o Tribunal Tributário de Aveiro) e agora trazem uma Direcção Regional com esta importância. Parabéns. Discretos mas (ou talvez por isso mesmo) eficazes. É caso para dizer: apesar desta Câmara, alguém está a trabalhar bem por Aveiro!
Para o Anonimo das 11 e 29 e das 11 e 44 de ontem, então acha bem as pescas em Castelo Branco, e o comboio para o Porto de Aveiro a 2 metros de altura como querem os socialistas da Refer e do seu Governo, bem aja o Dr Candal que é contra tudo isto mas enfim é o preço de ser independente e de não depender do taxito. Acha bem o fecho indiscriminado das urgencias e de serviços de saude,acha bem o fecho de Maternidades com bebes a nascerem todos os dias em ambulancias (3º mundista), o sr. anonimo mais me parece alguém que eu conheço e que pelo pilim e pelo taxo ao fim do mês, tudo diz e tudo aprova, desde que venha de quem lhe paga. pode ser bom para a conta bancaria mas com o tempo é mau para a coluna, ergasse e endireite as costas se é que ainda se lembra dessa postura.
A Contratação Política separa a realidade das Estruturas (corrigido, "mea culpa", "probablemente razonado por la costumbre de escribir estructura en Castellano", não vá um qualquer anónimo cobarde e com um corrector ortográfico desactualizado - olhe que deixou passar mais uns quantos erros - centrar-se uma vez mais no acessório) Partidárias VS População apartidária. A Contratação Política: Contratação pela Administração Central, Regional ou Local, por Empresas Públicas e Parapúblicas, Municipais e Intermunicipais, sem prazo, a prazo ou em regime de prestação de serviços. Nomeações, indicações e todas as outras formas encapotadas de dar asilo profissional no Estado a Políticos (apenas porque são políticos). Em todas as dimensões do Estado e no seu mais lato perímetro de influência ("definição minha"). Também conhecidos por Tachos ou lugares para os Boys.
Os partidos evitam falar nela, abstêm-se ( corregido, uma vez mais, pelo mesmo motivo mas sem justificação no castellano, escreve-se "abstención" e não abestención, o "e" é excedentário, terá sido pela pressa, a falta de corrector ortográfico, porque era apenas e só um comentário ou... porque me enganei, alguns anónimos parece não se enganam mas são cobardes... prefiro enganar-me) de discutir um assunto que os apartidários adoram discutir nos cafés e em casa e gostariam, estou certo, de discutir com os partidos e erradicar.
Este deve ser mais um comentário que provoca risos em alguns "dr's" e marechais. Sirocos que, cheios de soberba e arrogância, incapazes de assumir quem são, por vergonha para consigo mesmo ou comprometidos e na tentativa de passar uma mensagem como idónea e descomprometida, adoptam uma postura nihilista, assumem valores negativistas, apologistas da vontade do nada, secam a terra que os alimenta, mas nunca (¡jamais!) ousam deixar cair a capa do anonimato. Preferem insultar ou ser condescendentes. Pessoalmente, com sinceridade, a Contratação Política (assim como o afastamento crescente populações face aos partidos e a visão negativa que estas têm dos mesmos) dá-me vontade de chorar.
Mas nem tudo é mau. Gostava de lançar um desafio: Ver os partidos, através dos seus líderes, numa discução aberta, transversal e honesta da questão. Uma conferencia, mesa redonda, ou qualquer outro tipo de programa, que versasse sobre o tema da Contratação política. Com os coordenadores concelhios do PS, PSD e PCP. Ou com outras forças políticas. Ou com mais forças políticas, permitindo a participação do público presente (e deixando um lugar para a JS...)
Novo desafio: "O Abandono Político" - Renunciar, suspender ou resignar, não respeitar o mandato até ao fim (quebrar o contracto com os eleitores). Outro tema tabu no relacionamento partidos-sociedade. ¿Que tal juntá-lo à discussão? ¿ Fazemos mais uma ronda?
Acho que vou lançar os dois desafios também ao gabinete de estudos do Partido Socialista
É bem verdade. Nas férias fazemos, dizemos e escrevemos muitas asneiras. Se fosse só neste periodo, ainda se admitia, mas alguns é todo o ano. Aveiro continua a valer por si própria, não temos estofo para reclamar ou exigir nada. Os nossos representantes estão sempre é preocupados com o seu umbigo. Continuamos a ser uma das cidades com melhor qualidade de vida, mas isso deve-se ao cidadão anónimo. Borges Coutinho, de volta.
O que vai por aí acima, meus senhores… Quando lemos críticas construtivas da actuação dos outros que têm responsabilidades perante a sociedade em que nos inserimos, elas devem “ferir” como aquela picada da agulha de “injecção” bem grossinha e romba que usava o exército, para dar as fatídicas vacinas a todos os mancebos que ingressavam no exército.
Bem, isto acontecia, quando a tropa era tropa, e os homens se reconheciam, a um quilometro de distancia, principalmente pelos seus comportamentos. Portanto, e servindo-me da metáfora, penso que uma crítica bem estruturada e alicerçada, é salutar para quem a sofre.
Essa “alfinetada” pode ser interessante, porque a “dor” nos chama a atenção para as suas funções, que são saudáveis, ou que se querem saudáveis.
Hoje, já ninguém se sujeita a isso, porque só vai para a tropa quem quer. E as espetadelas na vida civil já não se usam, e deixaram de ser espetadelas para as pessoas se sujeitarem a facadas cruéis, injustas, e cegas.
Os papás e as mamãs, acham a tropa uma coisa horrível, só próprio de selvagens. O menino e a menina, a maioria, com um cursito no papo, sem saber como, e sem o mínimo de noção do que é a vida, e muito menos do que é disciplina de comportamentos, porque a tropa é para os brutos, vão andando por aí a deambular a chatear os outros, durante o dia e parte da madrugada , e dormem desinteressados de tudo, até às 10 ou meio dia, porque há escassez de emprego, e para trabalhar, temos os imigrantes, alguns deles com licenciaturas, mestrados, e doutoramentos.
Depois, nas mentalidades de alguns, a questão do ensino, pertence ao governo,assim como as mil e uma facilidade para formar ou licenciar incompetentes também. E infelizmente, hoje, a educação e moral de cada um, é dele, estado, que também está dependente.
Depois, lá em casa, no lar, a educação é tão esmerada e avançada, que nem há hierarquias. Ninguém tem a noção de quem manda, até porque, vivemos em democracia.
O pai manda, e a mamã, “desmanda” e o “puto” que até anda, ou fez a faculdade, aplica sempre que pode os conhecimentos da sua primeira aula de filosofia, ou psicologia, com sustentação no falecido Aristóteles, que era uma barra, e até traçou o caminho para o aparecimento da psicologia.
Uma confusão dos diabos, que depois, disseminada cá por fora, dá origem a gente híbrida, e que, como tudo o que é híbrido, está cheio de maleitas. E assim, família, contamina famílias, e deixa de haver aquelas famílias como no tempo em que o açúcar, café e o macarrão, eram a 15 tostões o quilo..
O que interessa é toda a gente dizer que lá em casa tem um filho, ou filhos, com um canudo, nem que não saiba ler ou escrever, em que o estado nisso, também dá uma boa ajuda, diga-se.
Até há bem pouco tempo até era fino dizer-se que o cursão do menino foi tirado aí numa universidade privada, o que, hoje, por razões óbvias, já não é elegante fazê-lo.
Depois, no tempo em que as coisas eram caras a 15 tostões o quilo, um homem reconhecia-se a um quilometro de distancia, pela sua vestimenta, e comportamentos. Hoje, a meio metro de distancia, muitas vezes, mesmo assim, ficamos com duvidas se é macho ou fêmea, seja pelas vestimentas, argolas, ou comportamentos.
Isto é a evolução da espécie, que como sabemos em cada século que passa, fica cada vez mais pelada.
Com toda esta elegante e pródiga “evolução,” logicamente, o tempo do cavalheirismo, que pertencia só aos machos, também já se foi.
O sentido de educação, honra, solidariedade, amizade, camaradagem e respeito pelos amigos, e colegas de escola, liceu, ou universidade, já lá vai… Isso, é antiquado, é do tempo em que se comprava o bacalhau, a três escudos o quilo.
E por tudo isto e muito mais, e como se vê por aí acima, as críticas já não são construtivas, já não são espetadelas de cavalheiros, a chamar á Razão outros, com mais ou menos veemência.
Hoje, ataca-se à “facada” e cegamente, seja quem for, sem olhar se é, ou foi amigo,não há recordações, e vê-se a olho nu que são facadas cegas movidas apenas por coisas tão baixas como ressabiamento, inveja e ciúme.
As “facadas” são feitas ou dadas com tanto ódio que tentam ser mortíferas, mas afinal, nem são, porque lhes falta na lamina e no gume, a força moral, e a Razão.
Tentam também ser açougueiros, serem maus, e também não o são. Até porque não há gente má. Apenas há gente que é infeliz!
"Li igualmente os seus comentários na margem esquerda e, parece-me, também percebi onde quer chegar. Ainda não percebi é ¿quem é que se esconde por trás do anonimato? E mais importante, ¿qual a razão para o anonimato?
Perco uns minutos esclareço-o: (1) As hierarquias que se respeitam sao as justas, idóneas e capazes (as narcisistas, arrogantes e que padecem do síndrome do menino mimado - tenho direito à desforra e ele atacou-me primeiro - ¡não!); (2) As críticas que valem são as da população (não as dos pares políticos, infelizmente interessados em manipular a informação, numa tentativa fútil e bacoca de se manterem em funções); (3) As populações andam há muito tempo a dizer aos partidos aquilo que pensam (nos cafés, na dificuldade de chamar pessoas desinteressadas para o seio dos partidos, nas manifestaçoes ou na abstenção eleitoral), e; (4) Não se pode ter inveja por aquilo que se entende deplorável, lúgubre, sujo (para que conste, não tenho, não tive e não quero ter qualquer receita proveniente de "Contrataçao Política").
As asneiras que escreveu ficam para si. Partilhe com os restantes anónimos e seja feliz (ainda mais). Com alguma sorte, de tantas vezes escrever asneiras, conseguirá iludir-se, verá materializar-se a realidade nas asneiras. Observará, eventualmente, desinteresse naqueles que viveram sempre sem fazer nada, académica e profissionalmente, incompetentes e incapazes, e subsistem agora (e sempre) parasitando o espectro político na tentativa constante de manter para si, nunca para os eleitores, todos os privilégios a que conseguirem deitar mao ¿Será o seu caso?
Por fim, não opinou sobre a "A Contratação Política" - Contratação pela Administração Central, Regional ou Local, por Empresas Públicas e Parapúblicas, Municipais e Intermunicipais, sem prazo, a prazo ou em regime de prestação de serviços. Nomeações, indicações e todas as outras formas encapotadas de dar asilo profissional no Estado a Políticos (apenas porque são políticos). Em todas as dimensões do Estado e no seu mais lato perímetro de influência - afinal o que é que pensa sobre este assunto? Dou-lhe uma ajuda, alguma desta contraçao realmente pode ser fundamentada na confiança política (ainda que muito pouca e os mandatos devessem subjugar-se sempre ao ciclo eleitoral do orgao que "designa" o titular desse cargo)
Não vê quem não quer e pior cego é aquele que não quer ver. Alguns "felizes" têm razoes mais fortes que os obrigam a não querer ver.
PS: Vou publicar este comentário também no Margem Esquerda e aceite um conselho, deixe-se de metáforas e vá à praia, o tempo não ajuda mas a região de Aveiro tem recantos lindíssimos"
(publicado no http://www.salmaritimo.blogspot.com do anónimo Terra e Sal e também aqui para nao se perder o rumo da argumentaçao)
Isto vai bonito vai… O que os comentários e opiniões da única pessoa identificada provocam… Os comentários e opiniões que o Guilherme tem apresentado são conscientes e com a frontalidade assumida pela sua identificação, o que é de louvar. Ao contrário, uns e outros, sob a capa do anonimato e de pseudónimos, dão largas à sua imaginação, fazem retórica, fazem insinuações ocas, etc., etc., etc., mas não comentam as opiniões expostas. Afinal, para quê tanta prosa destes anónimos? Só para desvalorizar, para ridicularizar? Se comentassem as opiniões ainda tinham alguma consciência. Assim, quem fica ridicularizado são estes senhores anónimos porque não dizem nada de válido.
A liberdade de expressão é um direito que resulta da democracia em que vivemos. O jovem Guilherme usa-a no seu direito de cidadão, e usa-a bem, com seriedade, a falar de problemas da sociedade (não como uns e outros que usam a liberdade de expressão para tudo menos para isso).
As opiniões que o Guilherme apresenta se calhar reproduzem nem mais nem menos aquilo que a sociedade pensa, pelo menos em grande percentagem. Veja-se a cada vez mais alta abstenção nas urnas, o que reflecte o descrédito nos políticos, talvez, precisamente, por essa “roda” de cadeiras e de interesses.
Tão sómente, alerta para o politica que, a maior parte das vezes, é feita de politiquice e com politiquice, sem transparência, para pessoas e não a favor das pessoas cidadãs.
São necessárias boas ideias, fazer boa política, com respeito pelas pessoas cidadãs e em prol delas, a bem do crescimento e desenvolvimento da sociedade em todos os seus aspectos.
A propósito de temas para o Gabinete de Estudos do PS de Aveiro considerar, porque não a temática TGV Lisboa-Porto e a Alta Velocidade Aveiro-Salamanca?
Neste fim de semana li algures que em Leiria se discute o traçado na região.
De forma mais ampla, será que o TGV Lisboa-Porto é um projecto de interesse nacional?
Se ainda se andam a "gastar" centenas de milhões de euros na linha de alta velocidade (parece a obra do Convento de Mafra...nunca mais acaba), já se fazem projectos para "gastar" mais milhões.
Porque é que os deputados, uma comissão, alguém, não faz a experiência de, numa viagem Lisboa-Porto em alfa, registar as velocidades e os tempos? Por exemplo, o troço entre Aveiro e Oliveira do Bairro é o único (se não me engano) em que o alfa atige 213 km/hora (ou 223?). Depois nunca mais; inclusivamente, há troços em que não ultrapassa os 70 km/hora.
Raciocínio simples: se todos os troços fossem "trabalhados" de forma adequada, a média geral do alfa subia, e de que maneira. Mesmo com as paragens actuais, de certeza que a viagem Lisboa-Porto (e vice-versa) encurtava uns valentes minutos. Quantos? 15, 20, 30?
Isto é fácil de constatar por quem faça a viagem e meça os kms entre estaçoes e a média possível.
Então, para que servirá o TGV se o alfa poderá fazer o mesmo trajecto no mesmo tempo? Para quê gastar mais milhões neste projecto, com mais linhas e mais estações?
Localmente, para quê mais uma estação em Aveiro se temos uma nova onde param todos os comboios? E com a possibilidade do alfa reduzir o tempo de viagem?
Não seria mais vantajoso pensar seriamente no traçado Aveiro-Salamanca para a alta velocidade (há dias entidades e instituições da linha "IP5" juntaram-se para discutir este assunto)?
Não traria muito mais valias para Aveiro, com a plataforma logística existente e em crescendo e com os bons acessos rodoviários que existem até ao porto de Aveiro? Agora que se está a construir o nó ferroviário, não seria de fazer lobby de todas as entidades e instituições da linha Aveiro-Vilar Formoso para construir essa linha?
Porque não sentar pessoas à mesma mesa para falar nas coisas de forma séria, evitar desperdiçar milhões e canalizá-los para projectos mais interessantes, que sirvam objectivamente os agentes económicos, sendo catalizadores para maior crescimento e desenvolvimento das regiões que atravessam?
Terminada mais uma rídicula organização da FARAV, sob o comando de Diogo Machado, testemunhado por todos os artesãos, Virão amanhã desculparem-se com as mesmas palavras que já o disseram o ano passado. Cada dia que passa nota-se que ficamos mais pobres.
Ó Raúl veja se vem depressa que vai por aqui uma confusão. O Guilherme malhou no Pereira por ele só estar interessado em defender as ideias do Souto e os indefectíveis "tios" Ney e TSal vieram malhar no rapaz que tem paletes de razão. Mas se vc não vem depressa não sei onde isto vai chegar... NB
Sr. Dr. Raul Martins Hoje ouvi na televisão a Lili Caneças enquanto discutia o número de filhos dos políticos com a Cinha Jardim a dizer que o Paulo Portas não tinha filhos "por motivos óbvios". Por motivos óbvios? Que motivos óbvios serão esses? Pode-me elucidar? Cumprimentos Luis Coito
Para as eleições de Outubro de 2005, o Dr. Élio Maia foi convidado para presidir à coligação PSD/CDS. Aparentemente teria uma posição neutra em relação aos dois partidos, ou seja, não seria filiado.
Agora sabe-se que (também aparentemente ou mesmo?) afinal é do PSD, pois integra a comissão de honra nacional de candidatura de Marques Mendes à liderança do PSD (DA de hoje).
Se não era do PSD no início do mandato, e com todas as tricas e desentendimentos entre PSD e CDS locais, que ele tentava segurar pelas pontas para não perder a Câmara, porquê ter optado por este lado?
Será que viu melhores saídas futuras por esta porta? Ou será que foi por influências (ou imposições?) de terceiros? Do actual lider concelhio do PSD não deve ser até porque este já lhe arremessou umas pedras logo que tomou posse. Tal tomada de posição terá sido ordenada por despacho? Ou terá sido de livre vontade?
Recupero a questão da FARAV, e pela visita que fiz ao certame fiquei com a ideia de que os artesãos têm razão, quando manifestam o seu desagrado.
Notei um notório esforço destes na busca da criatividade, da inovação. Procuraram apresentar as sua obras, os seus passa tempos com dignidade carinho e até amor.Penso que gostariam mais de ter um sinal de reconhecimento, do que propriamnete vender coisas. Gostariam de, por exemplo, ter um espaço cuidado, acolhedor, que os dignificasse e os reconhecesse.
Diogo Machado e os outros, disso, não foram capazes.
Uma passagem do artigo hoje publicado no DA acerca, no fundo, da PDA: ”O empreendimento contempla igualmente uma componente imobiliária, composta por 104 moradias e 80 apartamentos (onde viverão quase 650 pessoas), bem como por áreas de comércio (10 lojas), ocupando no total 71 hectares”.
Seria muito interessante saber em que pé está a situação da PDA, nomeadamente quanto à posição da CMA face à Visabeira; se esta “põe” cada vez mais dinheiro como é que a CMA vai “acompanhar”? Será que tem alternativas?
Quanto à passagem reproduzida, algumas perguntas se poderiam fazer, como: quem vai lucrar com a construção das 104 moradias e 80 apartamentos? A CMA também suporta parte do investimento? Com que dinheiro? Enfim, muitas dúvidas...
Mas, mais grave, se a CMA andou a expropriar terrenos a particulares para “coisa” de interesse público, será que moradias e apartamentos são de interesse público? Mesmo a construção de hotel e outros equipamentos são de interesse público? Depois a CMA vai compensar os mesmos particulares com “royalties” da venda dessas moradias e apartamentos?
Será caso para perguntar: quem vai “enriquecer” à custa dos particulares, que na maior parte dos casos se viram expropriados “à força” a troco de uns míseros euros por m2?
Tudo se conjuga para, daqui a algum tempo (por agora tudo no segredo dos deuses), se constatar que se “tirou” a particulares para beneficiar um grande particular (leia-se Visabeira).
Aquilo que vem para Aveiro é obra do PS e do deputado Afonso Candal... o organismo das pescas em Castelo Branco e o investimento na pista de "remo" de Montemor, em detrimento do Rio Novo do Príncipe, também o serão???
Sobre a possivel filiação do presidente E Maia no PSD, apesar de ser uma posição pessoal, é uma afronta a quem lhe deu as eleições de bandeja, o DR Girão Pereira e uma inequalificavel desfeita ao CDS de Aveiro que engole sapos e mais sapos todos os dias nesta CM.
Enquanto militante CDS de Aveiro acho esta tomada de posição uma vergonha até porque poderia ter entrado para o PSD numa gala de novos militantes, mas escolheu entrar no auge de uma luta de galos de crista mal arranjada e meter-se logo no primeiro saco de gatos que encontro.
Nada de mais patético à semelhança daquilo que faz na CM na gestão dos parceiros da coligação.
É, de facto, o Élio enxovalhou os militantes do CDS ao aceitar candidatar-se como independente apoiado por eles e agora ao vir declarar-se apoiante do Marques Mendes... só se estranha o silêncio dos dirigentes do CDS. É que aqui em Aveiro, como em todos os lugares, "quem não se sente não é filho de boa gente"... Os do CDS comem tudo o que lhe põem à frente e calam????
Ao Jorge Afonso: o que é que vc tem contra a saída do "organismo das pescas" de Coimbra, onde hoje está, para Castelo Branco? Em que é que isso prejudica Aveiro? Olhe, aceite um conselho: vá destruir campos de milho transgénico para Sarrazola e deixe-se de demagogia barata.
Caro anónimo das 7:37:00AM : Concordo plenamente com o seu comentário. Penso que muita gente comunga da mesma opinião de que quem trabalhou para este "grupelho" estar no poder foi o Dr.Girão. Acho que Élio Maia se deixou "embeb..." pela gente do PSD, e deve está na esperança de ver um dia o "piquinito" no pedestal do poder em Lisboa!!! Que espere sentado....é o que lhe desejo!!
Caro Zé Malagueta, Já que Aveiro entrou nos zig-zag's desde Out.2005, e não vai ser tão cedo que endireita, esta Câmara quer a AVENIDA para Santa Joana aos "S"!!! Os vindouros irão comentar quem foram os "espertos" que mandaram romper tal Avenida! Cumprimentos.
Li com atenção de quem sabe da poda, o comentário de hoje no JN, só que os pedantes desta Câmara, nunca chegarão a aprender o tanto que lhes ensinaram. Ridículo, não é !?... E, Aveiro, sempre andar para trás.
No relatório de falta de pagamento das dívidas das Câmaras com mais de 15 meses, consta as mais endividadas, Ílhavo e Santa Maria da Feira, mas estas não deixam de fazer obra. E, Aveiro ? É só para enganar o zé povinho ! Tristeza de Câmara de Aveiro.
Carissimo Raul Excelente entrevista a que deu ao JN. Curta e grossa como convém. Sei que anda com problemas mas porque não a coloca no blog? A entrevista está na net em http://jn.sapo.pt/2007/08/27/norte/o_presidente_elio_maia_e_autocrata_a.html. Espero que tudo melhore por aí. Abraço solidário NB
Só hoje é que vi um moliceiro afundado no cais flutuante em frente à Câmara. E só reparei por causa da proa com as pinturas características a chamar a atenção, acima da linha de água. Pelo visto, já deve estar assim há alguns dias. Que tristeza...que falta de interesse...
Mesmo em frente dos olhos deles, dos da Câmara, do EXECUTIVO, enfim dos que têm responsabilidades, e não fazem nada?
Depois, mesmo ao lado, a "passadeira" que serve de passagem para plataforma no meio da ria, com a chaminé, naquele canto ao lado do Melia, está também com a extremidade que devia estar em cima da plataforma afundada. Mas esta já está assim há meses, pois já tem uma camada de algas que faz inveja aos muros da ria...
E também mesmo em frente dos olhos "deles". Não há pachorra para ver estas coisas.
Aveiro vai-se degradando. O mais grave é que para essas tão simples manutenções não é preciso dinheiro. Basta haver olhos que VEJAM.
Pelo que parece, o Executivo como responsável máximo não vê (se vê não liga nenhuma), a seguir outros com responsabilidades também não vêem (se calhar, como o Executivo não vê, também se marimbam), e depois outros abaixo daqueles estão-se borrifando porque ninguém lhes dá instruções de trabalho.
Conclusão (legítima?): a Câmara está sem rei nem roque.
Que democrata! Uma no cravo e outra na ferradura... em relação à entrevista no DN:
(..)No caso de S. Bernardo, parece que a população não quer e tem todo o seu direito - e os cofres municipais até agradecem... Registo, em particular, no entanto, os interesses de quem estaria mais talhado para cuidar dos Caminhos do Senhor (...)
Este "Caminhos do Senhor" é a prova da falta de respeito que infelizmente os laicos do PS têm ou melhor tiveram pela populção Aveirense e em particular onde democraticamente a população se mostrou contrária aos desígnios do Todo Poderoso Dr. Alberto Souto que da sua nuvem impunha e dispunha... arranjou um belo tacho na ANACOM, talvez pelo projecto Aveiro Digital...
Gostei deste blog...Que seja um local de debate dos interresses de Aveiro.
Caro, Raul Martins: Uma crítica, construtiva. Explique-me qual a razão objectiva, pela qual, publica comentários anónimos??? Será este anónimo um dos atacantes do milho transgénito... de cara tapada? Pelo menos é isso que demonstra... comenta de cara tapada! Cá por mim, não falo nem respondo a "gente" de cara tapada!
62 Comments:
Meu caro RM.:
Mas a política em Aveiro não foi de férias.
Está muito activa.
E, então, lá vai o verniz do nosso estimado e espectacular presidente!!
Marèchal Ney
Caru Maréchal Ney
Conte. Conte.
Um Presidente sem verniz deve ser interessante. Ficou (mais) baço?
Abraço
Raul Martins
Já não vale a pena bater mais nestes seguinhos!...
É a Câmara que temos!?...
Há quem insista em confundir os cargos públicos de live nomeação (e livremente exoneráveis), que sempre implicam uma relação de confiaça política e uma margem de discricionariedade política no exercício defunções, e a função pública propriamente dita, constituída por funcionários de carreira, que não são livremente selecionados nem são livremente exoneráveis e cujas funções decorrem da lei.
No dia em que os ministros pudessem demitir os segundos por razões políticas, deixaria de haver Estado de direito e função pública independente. No dia em que os ministros não pudessem demitir livremene os primeiros por razões políticas, deixaria de haver governos capazes de levar a cabo as suas políticas.
Será tão difícil compreeender esta distinção elementar? Que a directora de um museu não o entenda, é mau; que analistas e comentadores o ignorem, é pior.
[Publicado por vital moreira] 6.8.07
Boa tarde!
Como tambem estou de férias aproveitei ontem para visitar a FARAV 2007. Nao sei se já visitou... Apenas partilho a minha tristeza para com o stand da Câmara Municipal de Aveiro, o qual nem sequer tem identificação...
Umas simples peças da bienal de cerâmica dispersas nuns cubos, com uma identificaçao minúscula... Que mau gosto, que falta de originalidade e acima de tudo a falta de identificação com a cidade e concelho de Aveiro!
Tive mesmo o prazer de falar com 2 casais de Braga que passam ferias na nossa cidade e comentaram que estavam à espera de ver algo relacionado com a cidade, só tenho que lhes dar razão e perder o orgulho nesta câmara...
Claro que a FARAV não deve ser nada de importante, nem o local para ganhar votos, mas querem mostrar que é importante para a cidade e é uma dinâmica de Verão que se oferece aos visitantes, mas poderiam ser mais imaginativos, nao?
Mas como disse o anónimo anterior, "é a Câmara que temos..." e já não há nada a fazer...
Os aveirenses mereciam mais e melhor!! :( Aqui fica o desabafo!
RC
Meu caro R.M.:
O nosso "presidente" não suportou a pressão do dr. Marques Pereira, quando este o pressionou em reunião de câmara, abordando a questão das avenidas. (S.Bernardo S.Joana)
Na reunião, nada lhe disse, mas depois, veio para o jornal (DA) dizer que o MP era um "feioso" que não "lavava os dentes" e que não respeitva a vontade popular das freguesias em apreço, que não era democrata e que sobre planeamento não tinha que opinar porque nada sabe, ele sim, Élius Maium II é que da matéria é sabedor.
Ficou com a fotografia, do tipo passe, muito desfocada.
Da autoria do MP, saiu hoje, 2ª feira, artigo no DA.
Através dos meus serviços secretos, tive conhecimento que sairá outro texto na proxima 4ª feira, sobre a matéria.
do Marèchal Ney
Até a FARAV, faz a diferença!?...
Vejam o que era e o que é!
Estamos feitos ao bife.
Infelizmente, parece-me que ficaram os dois desfocados, MP e Élio, como o Souto e o Santos na recente troca de galhardetes que divertiu os leitores do DA e, simultaneamente, provocou calafrios em alguns militantes partidários.
Enquanto isso, a mensagem teima em nao chegar aos destinatários, e quando chega nao é (de todo!) transmitida da maneira mais conveniente. É mal interpretada, encarada com desconfiança, produz-se um desconforto, desalento, desencanto com a política e os seus agentes. Reflecte-se na crescente abestençao eleitoral.
Há no povo uma demissao latente do acto da ida às urnas. Nao observam nos seus representantes, por si eleitos, a prevalência dos interesses do povo sobre os interesses pessoais dos mesmos (dos representantes).
Nos partidos também. A demissao do voto acontece antes, como nem todos podem votar, só os militantes, ocorre na dificuldade em alargar a base eleitoral interna, o número de militantes com direito de voto. Estao mal vistos no seio da sociedade. É difícil regenerar estructuras.
É importante a visao, o rumo e a competência, os conhecimentos técnicos, mas ainda mais a honestidade, a nao arrogância e o respeitos pelos processos e orgaos democráticos, pelos eleitores...
Parece, sem mais informaçao, asneira clara nao manter o traçado herdado do anterior executivo camarário para as avenidas de SBernardo e SJoana. Revela que a preocupaçao do actual executivo é exclusivamente a reeleiçao. O "dr" Élio age em funçao desse interesse, pessoal, partidário, o de garantir a satisfaçao dos seus apoiantes, afrontar o menor número de interesses possível, nao se comprometer contra nada nem com ninguém. Traça, ao abster-se de qualquer tipo de decisao e execuçao, um caminho necrófago para o concelho de Aveiro.
O "dr" MP também nao parece preocupar-se com os interesses da populaçoes. Nao os defende. Defende as ideias do anterior executivo camarário (neste assunto bastante melhor adequadas aos interesses futuros de Aveiro que a soluçao proposta pelo actual executivo).
há tanto "dr" na política cefa.... ups safa...
Sao defendidos na "luta" política vários interesses mas quase nunca os do cidadao anónimo ou do concelho na sua globalidade...
Caro Raul Martins
O Vereador N.MPereira está de parabéns!
Deu resposta ao Presidente da Câmara com muito nível!
Vamos a ver se este vai estalar de novo o verniz.
MP, o meu abraço.
"abestençao"
"estructuras"... quem quer escrever "fino" devia, pelo menos, abster-se de escrever asneiras...
E, já agora, escrever "há tanto "dr" na política cefa.... ups safa..." é uma piada tão, mas tão inteligente... É de certeza o escritor mais inteligente da família dele...
Ó dr Raúl, com "Jota"s destes, que só saem do "anonimato" para partilharem connosco a sua ignorância e atacarem camaradas, está V. Exa bem arranjado...
Felicidades para o seu PS. Bem vai precisar...
Caro Raúl Martins
Deixe-me dizer umas palavras ao jovem Guilherme Cunha que me informaram é arquitecto.
Sou independente e nas últimas eleições votei mo Élio mas já votei no ps. Venho aqui muitas vezes porque gosto de frontalidade na politica. Fiquei impresssionado com o seu texto. fundamentammrnte porque é um aderente da juventude socialista. O que diz é exactamente o que eu penso da política aveirense. Não desanime e continue a defender os seus ideais. Não ligue ao anonimo palerma. Escreva mais para que outros como eu não desanimem e deixem de ligar a politica deixando-a na mãos de oportunistas que usam umas palas como os burros e só querem taxos. Descupe-me o desabafo.
Luís Maia
O Guilherminho, meus amigos, é necessário para, de quando em vez, nos fazer rir.
É um bom rapaz.
Do
Marèchal Ney
Parece que alguém se incomodou com o texto do Guilherme, que comentou vários assuntos.
Parece que aquele que reparou nos erros e o chamou de ignorante se doeu. Será alguém que tem algum tacho? Doeu-se por ter sido apanhado “em flagrante”; será?
Talvez porque o que foi dito corresponda aquilo que se passa, de facto. Mas porque não agrada a alguém ouvir, ou ler, de forma isenta o que se passa na política, é melhor insultar e chamar outros nomes (se calhar é muito mais inteligente que muitos por aí…) para tentar esconder a verdade.
Por outro lado, há tanta gente a pretender escrever “fino” e a dar erros e nunca me apercebi de um comentário semelhante a este…
Talvez esses, como outros, sejam para … nos fazer rir. Sim, porque só não quer entender o que o Guilherme disse quem não quer ver de frente.
Uma conclusão se pode tirar: seja o PS, seja outro partido, com hipocrisia não se vai lá. E, desse modo, os eleitores acreditam cada vez menos nos “políticos”.
Sim, para fazer POLÍTICA é necessário visão, rumo, competência, conhecimentos técnicos, experiência, etc., etc., mas ainda mais a honestidade, a não arrogância e o respeitos pelos processos e órgãos democráticos, em prol dos eleitores e munícipes, que é para isso que os políticos são eleitos.
Será que o Guilherme está enganado? Não me parece. Parece é que se quer fazer uso da política para fins diversos.
MFM
A propósito de política a sério, li há dias que a Direcção Regional de Agricultura e Pescas (é assim ?) ía para ... Castelo Branco.
Agricultura em ...Castelo Branco, ainda escapa, mas mesmo assim parece que não convence.
Mas Pescas em ... Castelo Branco?
Porque não qualquer cidade piscatória do litoral, sobretudo Aveiro, como capital do distrito que tem a maior frota de pesca longínqua?
Não seria possível, e desejável, que as forças políticas, e mais ainda o PS, fizessem força para isso?
Á semelhança do que fizeram com a Refer? Embora neste caso seja, aparentemente, mais fácil (embora tenha dito que não alterava o projecto do viaduto) do que convencer o Governo no caso das Pescas.
Mas, como diz o ditado, quem não arrisca não petisca.
MFM
Caros amigos e leitores,
Para aqueles que, como eu, estão temporariamente impedidos de ler as notícias de Aveiro (mormente os artigos de opinião que o DA teima em não colocar online - até podia ser em secção especial) publico o artigo do vereador Marques Pereira publicado na passada 2ªfeira. Espero que o Marechal Ney, velho amigo desta casa, a quem a sua polícia secreta (não será nenhuma andorinha?) havia alertado para novos desenvolvimentos do processo hoje, 4ª feira nos brinde com a publicação dessa sequela no caso de não ser colocada online. Poderá ser caro amigo?
As Avenidas de S. Bernardo e Santa Joana no PUCA – em resposta ao Sr. Presidente da Câmara
Na última sexta-feira, o Diário de Aveiro noticiava que o Plano de Urbanização da Cidade Aveiro – PUCA - passava a não prever a construção de uma avenida em S. Bernardo e a prever a construção de uma avenida em Santa Joana, mas com curvas. São duas alterações de fundo em relação à anterior versão do documento, que fizeram com que houvesse a necessidade de o colocar, novamente, a discussão pública.
Oportunamente, em sede de reunião de Câmara, pronunciei-me, em nome dos vereadores eleitos pelo Partido Socialista, pelo erro da opção urbanística que, em nosso entender, aqui está em causa.
Em relação a S. Bernardo, defendemos a construção de uma nova avenida. Do nosso ponto de vista, é premente um novo eixo viário, para compensar as óbvias limitações da denominada “Estrada de S. Bernardo”. São conhecidos os elevados níveis diários de tráfego automóvel desta via e a excessiva densidade urbanística que a bordeja. A não previsão no PUCA de uma via alternativa a esta, não só está a hipotecar uma solução rodoviária, como também novas oportunidades de ocupação qualificada do território. Perante estes factos fiquei surpreso com a opção da Câmara, já que ouvi em tempos o Sr. Presidente defender uma nova avenida para a sua freguesia, mas não com aquele traçado. Afinal, não defende solução alguma!
No que respeita à Avenida de Santa Joana, a opção de a fazer às curvas parece-nos um erro, que é ainda mais acentuado numa freguesia em que o rendilhado viário é confuso e muito denso. É evidente que um traçado em linha recta implicava algumas demolições. É evidente que isso provocava compreensíveis transtornos aos proprietários. Mas estes não deixariam de ser compensados por isso. Aliás, só na segunda fase da sua construção é que elas ocorreriam, havendo por isso tempo para se negociar, por forma a que os incómodos a que estavam sujeitos fossem minorados.
Fazer planeamento de forma responsável, defendendo um ordenamento territorial na perspectiva de um desenvolvimento sustentado e com os olhos postos no futuro exige coragem. Por vezes, legítimos interesses particulares são sacrificados em benefício do interesse público, que é como quem diz, do interesse de todos os cidadãos. Este é um destes casos. O Sr. Presidente preferiu, seguramente, a via mais fácil.
Perante isto, no dia seguinte, Sábado, o mesmo Diário de Aveiro publicava uma notícia em que o Sr. Presidente da Câmara de Aveiro, discordava das nossas opções e invectivava, de forma desabrida e despropositado, contra mim próprio.
Fiquei perplexo perante a violência dos comentários que me dirigiu. Desproporcionados e deselegantes na forma. Errados no contéudo. Fazendo demagogia e populismo com um momento de planeamento que é essencial. Não é bom sintoma quando o Presidente da Câmara de Aveiro usa esse mau estilo de discurso, quando, em alguma circunstância, me dirigi a ele em termos, sequer, semelhantes e quando, em Reunião de Câmara não teve a frontalidade de os fazer.
Sr. Presidente, não lhe responderei na mesma moeda. A minha postura na vida pública é diferente da sua.
Bato-me por ideias, proponho alternativas, denuncio o que me parece que não é a melhor defesa do interesse dos aveirenses. Esta tem sido a minha postura e a dos Vereadores da Câmara de Aveiro, eleitos pelo Partido Socialista, com quem tenho o privilégio de trabalhar.
Sempre fui contra a fulanização da política. A pessoalização da vida pública não soluciona problemas, nem encontra alternativas. Apenas serve para a acicatar ânimos e crispar relações entre eleitos, que deviam ser de cooperação. Não contribuiremos para isso. Sempre estivemos disponíveis, mas sempre esbarrámos num incompreensível e coligado autoritarismo, avesso a qualquer contributo.
Somos intransigentes quando o interesse e o bem público estão em causa. É a única postura a que nos permitimos. Ter opinião, e mantê-las, não é desrespeitar ninguém, é valorizar a seriedade da participação.
Diria que, finalmente, lhe caiu a máscara de pessoa cordata e respeitosa. Ficou a nu, para que todos os aveirenses saibam, a verdadeira face do seu Presidente de Câmara.
Provavelmente, foram as elevadas temperaturas desta silly season que o fizeram perder a compostura. Mas deixe-me que lhe diga: a sua réplica foi completamente silly e é de um Presidente inteiramente out of season.
N. Marques Pereira
Vereador da Câmara Municipal de Aveiro
(publicado no Diário de Aveiro no dia 6 de Agosto de 2007)
Cumprimentos
Raul Martins
Caro Mestre Raul Martins:
Gostava de ver a força do PS no Caso da REFER, porque é este PS no Governo que não deixa abertura nenhuma para qualquer alteração ao projecto do também socialista Alberto Souto e também na ida para Castelo Branco da Direção Regional da Agricultura e PESCAS (pescas em Castelo Branco), mostre-nos a sua força contra estas aberrações do seu PS de LISBOA ou não. Não se pode fazer barulho em Aveiro e depois baixar a guarda a tudo a que este Governo de Lisboa impoe aos Aveirenses, chama-se coerencia, TEM OU NÃO TEM Dr Raul Martins e Partido Socialista de Aveiro.
Zé de Aveiro
Alguém, dos que defendem a regionalização e a coesão nacional, me diz porque razão os agricultores de Castelo Branco deveriam ter de vir ao Litoral para tratar dos seus assuntos?
Só se olha para o próprio umbigo, é?
Que direcção regional os Senhores querem colocar em Castelo Branco? Se não é a da Agricultura, qual é? Nenhuma?! Ao menos sejam sinceros...
Meu caro RM:
Vossa Excelência dado o cargo que exerce, deve estar amplamente informado do que se passa em Aveiro. Por isso, desenvolvi os meus esforços com vista à publicação online do texto, hoje exarado no nosso DA, de autoria do militante do PS Simões de Oliveira.
Um xi,
Marèchal Ney
Para o anónimo das 11,29,
direção regional da Agricultura até pode estar muito bem mas Pescas em Castelo Branco só se for truta de Aviario
Zé de Aveiro
Anda o PUCA a circular
Em círculo "quadrado",
Com Avenidas a dar
Seis curvas de cada lado.
ZÉ MALAGUETA
Para o Zé de Aveiro: mude de nome porque nos envergonha a todos com esse.
É que a Direcção Regional da Agricultura e Pescas é só uma. Única para as duas funções (www.drapc.min-agricultura.pt) Informe-se, pf... e até lá use, por ex., o nome Zé de Coimbra.
Para quem não tem acesso, hoje no Diário de Aveiro:
Aveiro: Direcção Regional de Economia já tem instalações
Aveiro deve receber a Direcção Regional de Economia por via da saída de Coimbra, no âmbito da reforma da Administração Central. O processo já se encontra na fase de conseguir instalações para aquele serviço
A mudança da Direcção Regional de Economia de Coimbra para Aveiro é um dado quase certo, no âmbito Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado (PRACE). Já no que se refere à vinda para Aveiro do Instituto de Emprego e Formação Profissional, essa mudança não está absolutamente segura.
Segundo apurou o Diário de Aveiro, a mudança da Economia para Aveiro é um processo que parece estar avançado, havendo, até, alguma evolução no que respeita à localização das instalações para aquele organismo. Segundo fonte contactada pelo Diário de Aveiro, aquela Direcção Regional deverá instalar-se no edifício onde se encontra a Brigada Fiscal, em Aveiro, nas imediações da EN-109.
Neste processo estão envolvidos, com maior protagonismo, o deputado Afonso Candal, que integra a Comissão de Assuntos Económicos, Inovação e Desenvolvimento Regional, e que também é presidente da Federação Distrital de Aveiro do PS, assim como o governador civil de Aveiro, Filipe Neto Brandão, e o sub-secretário de Estado da Administração Interna, Rocha Andrade. A intervenção de Rocha Andrade, também um socialista de Aveiro, de uma tutela diferente da relacionada com a Economia, terá a ver com as instalações em causa se encontrarem ocupadas pela Brigada Fiscal.
Pescas no interior
Quanto à mudança da Direcção Regional da Agricultura e Pescas de Coimbra para Castelo Branco, também no âmbito da reforma na administração pública, é um assunto que não colhe apoios, inclusive entre socialistas.
Do lado do PS, a mudança das Pescas para Castelo Branco é comentada como uma opção «aparentemente sem sentido», como comentou Carlos Candal ao Diário de Aveiro, membro da bancada socialista na Assembleia Municipal. «O que tem Castelo Branco a ver com as Pescas?», questiona Carlos Candal. O Diário de Aveiro tentou ainda obter um comentário da parte de Afonso Candal sobre a Economia, sem o conseguir.
O líder da Comissão Política Distrital de Aveiro do PSD, António Topa, reprova este plano que pode colocar as Pescas no interior, referindo que «deveria situar-se onde estivesse concentrado este tipo de actividade, estar onde o sector tem alguma força, dando Aveiro como exemplo. Tal como Carlos Candal, também o social-democrata pergunta: «Castelo Branco porquê? Só se for para a contrariar a desertificação do interior...». Contudo, também admite que pode ser «alguém a puxar a brasa à sua sardinha, uma vez que Castelo Branco não tem nada a ver com as pescas».
De resto, diz que aquele organismo «em Aveiro estava bem melhor do que em Coimbra».
Segundo o plano de desconcentração de serviços, as alterações provocarão que «uma série de funcionários mudem de local de trabalho».
Só uma achega relativamente à estrutura orgânica do ministério da agricultura, desenvolvimento rural e das pescas.
Na estrutura orgânica do ministério existem 4 direcções gerais nos serviços centrais, entre elas a Direcção Geral das Pescas e Aquicultura.
Nos serviços periféricos existem 5 Direcções Regionais de Agricultura e Pescas: Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve.
Se nos serviços centrais as Pescas estão autonomizadas já nos serviços periféricos a mesma Direcção Regional abrange todos os serviços.
Daí o meu comentário anterior questionando se não seria de manter as pescas separadas dos outros serviços como agricultura e desenvolvimento rural, recursos florestais e veterinária.
O PRACE é bem vindo mas talvez houvesse necessidade de analisar as situações com mais cuidado.
Por exemplo, se a Direcção Regional de Economia vem para Aveiro, e embora organicamente sejam distintos, porque não prever a possibilidade de abranger as pescas?
MFM
Caro Raúl,
Então o "nosso" Margem Esquerda ultrapassou as 50.000 visitas e ninguém festeja. Já se esgotaram os tintos da sua famosa garrafeira? E quando é que vamos fazer nova reunião política conspirativa na sua cave e aproveitar para provar os ditos?
Veja lá se acaba as férias e apresente-se ao serviço senão os aprendizes dão cabo disto tudo.
Um abraço e parabéns
NB
"Neste processo estão envolvidos, com maior protagonismo, o deputado Afonso Candal, que integra a Comissão de Assuntos Económicos, Inovação e Desenvolvimento Regional, e que também é presidente da Federação Distrital de Aveiro do PS, assim como o governador civil de Aveiro, Filipe Neto Brandão, e o sub-secretário de Estado da Administração Interna, Rocha Andrade"
Finalmente alguém trabalha por Aveiro: já foi criado um Tribunal Administrativo e Fiscal novo (e é bom recordar que o anterior Governo PSD/CDS é que extinguiu o Tribunal Tributário de Aveiro) e agora trazem uma Direcção Regional com esta importância.
Parabéns. Discretos mas (ou talvez por isso mesmo) eficazes.
É caso para dizer: apesar desta Câmara, alguém está a trabalhar bem por Aveiro!
Para o Anonimo das 11 e 29 e das 11 e 44 de ontem, então acha bem as pescas em Castelo Branco, e o comboio para o Porto de Aveiro a 2 metros de altura como querem os socialistas da Refer e do seu Governo, bem aja o Dr Candal que é contra tudo isto mas enfim é o preço de ser independente e de não depender do taxito.
Acha bem o fecho indiscriminado das urgencias e de serviços de saude,acha bem o fecho de Maternidades com bebes a nascerem todos os dias em ambulancias (3º mundista), o sr. anonimo mais me parece alguém que eu conheço e que pelo pilim e pelo taxo ao fim do mês, tudo diz e tudo aprova, desde que venha de quem lhe paga. pode ser bom para a conta bancaria mas com o tempo é mau para a coluna, ergasse e endireite as costas se é que ainda se lembra dessa postura.
Zé De Aveiro
Eu hei-de ir, hei-de ir...
Meu caro Amigo,
Acho que a política está de férias a muito, e só um ou outro trabalha...em prol da comunidade.
Grande Abraço
A Contratação Política separa a realidade das Estruturas (corrigido, "mea culpa", "probablemente razonado por la costumbre de escribir estructura en Castellano", não vá um qualquer anónimo cobarde e com um corrector ortográfico desactualizado - olhe que deixou passar mais uns quantos erros - centrar-se uma vez mais no acessório) Partidárias VS População apartidária. A Contratação Política: Contratação pela Administração Central, Regional ou Local, por Empresas Públicas e Parapúblicas, Municipais e Intermunicipais, sem prazo, a prazo ou em regime de prestação de serviços. Nomeações, indicações e todas as outras formas encapotadas de dar asilo profissional no Estado a Políticos (apenas porque são políticos). Em todas as dimensões do Estado e no seu mais lato perímetro de influência ("definição minha"). Também conhecidos por Tachos ou lugares para os Boys.
Os partidos evitam falar nela, abstêm-se ( corregido, uma vez mais, pelo mesmo motivo mas sem justificação no castellano, escreve-se "abstención" e não abestención, o "e" é excedentário, terá sido pela pressa, a falta de corrector ortográfico, porque era apenas e só um comentário ou... porque me enganei, alguns anónimos parece não se enganam mas são cobardes... prefiro enganar-me) de discutir um assunto que os apartidários adoram discutir nos cafés e em casa e gostariam, estou certo, de discutir com os partidos e erradicar.
Este deve ser mais um comentário que provoca risos em alguns "dr's" e marechais. Sirocos que, cheios de soberba e arrogância, incapazes de assumir quem são, por vergonha para consigo mesmo ou comprometidos e na tentativa de passar uma mensagem como idónea e descomprometida, adoptam uma postura nihilista, assumem valores negativistas, apologistas da vontade do nada, secam a terra que os alimenta, mas nunca (¡jamais!) ousam deixar cair a capa do anonimato. Preferem insultar ou ser condescendentes. Pessoalmente, com sinceridade, a Contratação Política (assim como o afastamento crescente populações face aos partidos e a visão negativa que estas têm dos mesmos) dá-me vontade de chorar.
Mas nem tudo é mau. Gostava de lançar um desafio: Ver os partidos, através dos seus líderes, numa discução aberta, transversal e honesta da questão. Uma conferencia, mesa redonda, ou qualquer outro tipo de programa, que versasse sobre o tema da Contratação política. Com os coordenadores concelhios do PS, PSD e PCP. Ou com outras forças políticas. Ou com mais forças políticas, permitindo a participação do público presente (e deixando um lugar para a JS...)
¿Que me dizem?
Novo desafio:
"O Abandono Político" - Renunciar, suspender ou resignar, não respeitar o mandato até ao fim (quebrar o contracto com os eleitores). Outro tema tabu no relacionamento partidos-sociedade. ¿Que tal juntá-lo à discussão? ¿ Fazemos mais uma ronda?
Acho que vou lançar os dois desafios também ao gabinete de estudos do Partido Socialista
Caro RM,
Sobre a questão da crise de crédito, convido-o a ler:
http://neoliberalismo.blogspot.com/2007/08/crise-do-crdito-verdadeira-histria.html
É bem verdade. Nas férias fazemos, dizemos e escrevemos muitas asneiras.
Se fosse só neste periodo, ainda se admitia, mas alguns é todo o ano.
Aveiro continua a valer por si própria, não temos estofo para reclamar ou exigir nada. Os nossos representantes estão sempre é preocupados com o seu umbigo.
Continuamos a ser uma das cidades com melhor qualidade de vida, mas isso deve-se ao cidadão anónimo.
Borges Coutinho, de volta.
O que vai por aí acima, meus senhores…
Quando lemos críticas construtivas da actuação dos outros que têm responsabilidades perante a sociedade em que nos inserimos, elas devem “ferir” como aquela picada da agulha de “injecção” bem grossinha e romba que usava o exército, para dar as fatídicas vacinas a todos os mancebos que ingressavam no exército.
Bem, isto acontecia, quando a tropa era tropa, e os homens se reconheciam, a um quilometro de distancia, principalmente pelos seus comportamentos.
Portanto, e servindo-me da metáfora, penso que uma crítica bem estruturada e alicerçada, é salutar para quem a sofre.
Essa “alfinetada” pode ser interessante, porque a “dor” nos chama a atenção para as suas funções, que são saudáveis, ou que se querem saudáveis.
Hoje, já ninguém se sujeita a isso, porque só vai para a tropa quem quer. E as espetadelas na vida civil já não se usam, e deixaram de ser espetadelas para as pessoas se sujeitarem a facadas cruéis, injustas, e cegas.
Os papás e as mamãs, acham a tropa uma coisa horrível, só próprio de selvagens.
O menino e a menina, a maioria, com um cursito no papo, sem saber como, e sem o mínimo de noção do que é a vida, e muito menos do que é disciplina de comportamentos, porque a tropa é para os brutos, vão andando por aí a deambular a chatear os outros, durante o dia e parte da madrugada , e dormem desinteressados de tudo, até às 10 ou meio dia, porque há escassez de emprego, e para trabalhar, temos os imigrantes, alguns deles com licenciaturas, mestrados, e doutoramentos.
Depois, nas mentalidades de alguns, a questão do ensino, pertence ao governo,assim como as mil e uma facilidade para formar ou licenciar incompetentes também. E infelizmente, hoje, a educação e moral de cada um, é dele, estado, que também está dependente.
Depois, lá em casa, no lar, a educação é tão esmerada e avançada, que nem há hierarquias.
Ninguém tem a noção de quem manda, até porque, vivemos em democracia.
O pai manda, e a mamã, “desmanda” e o “puto” que até anda, ou fez a faculdade, aplica sempre que pode os conhecimentos da sua primeira aula de filosofia, ou psicologia, com sustentação no falecido Aristóteles, que era uma barra, e até traçou o caminho para o aparecimento da psicologia.
Uma confusão dos diabos, que depois, disseminada cá por fora, dá origem a gente híbrida, e que, como tudo o que é híbrido, está cheio de maleitas.
E assim, família, contamina famílias, e deixa de haver aquelas famílias como no tempo em que o açúcar, café e o macarrão, eram a 15 tostões o quilo..
O que interessa é toda a gente dizer que lá em casa tem um filho, ou filhos, com um canudo, nem que não saiba ler ou escrever, em que o estado nisso, também dá uma boa ajuda, diga-se.
Até há bem pouco tempo até era fino dizer-se que o cursão do menino foi tirado aí numa universidade privada, o que, hoje, por razões óbvias, já não é elegante fazê-lo.
Depois, no tempo em que as coisas eram caras a 15 tostões o quilo, um homem reconhecia-se a um quilometro de distancia, pela sua vestimenta, e comportamentos.
Hoje, a meio metro de distancia, muitas vezes, mesmo assim, ficamos com duvidas se é macho ou fêmea, seja pelas vestimentas, argolas, ou comportamentos.
Isto é a evolução da espécie, que como sabemos em cada século que passa, fica cada vez mais pelada.
Com toda esta elegante e pródiga “evolução,” logicamente, o tempo do cavalheirismo, que pertencia só aos machos, também já se foi.
O sentido de educação, honra, solidariedade, amizade, camaradagem e respeito pelos amigos, e colegas de escola, liceu, ou universidade, já lá vai…
Isso, é antiquado, é do tempo em que se comprava o bacalhau, a três escudos o quilo.
E por tudo isto e muito mais, e como se vê por aí acima, as críticas já não são construtivas, já não são espetadelas de cavalheiros, a chamar á Razão outros, com mais ou menos veemência.
Hoje, ataca-se à “facada” e cegamente, seja quem for, sem olhar se é, ou foi amigo,não há recordações, e vê-se a olho nu que são facadas cegas movidas apenas por coisas tão baixas como ressabiamento, inveja e ciúme.
As “facadas” são feitas ou dadas com tanto ódio que tentam ser mortíferas, mas afinal, nem são, porque lhes falta na lamina e no gume, a força moral, e a Razão.
Tentam também ser açougueiros, serem maus, e também não o são.
Até porque não há gente má. Apenas há gente que é infeliz!
E com essa prosa, estamos de férias desde que elegemos esta Camara!...
ÀH, aparecem nas obras de Alberto Souto.
"Li igualmente os seus comentários na margem esquerda e, parece-me, também percebi onde quer chegar. Ainda não percebi é ¿quem é que se esconde por trás do anonimato? E mais importante, ¿qual a razão para o anonimato?
Perco uns minutos esclareço-o:
(1) As hierarquias que se respeitam sao as justas, idóneas e capazes (as narcisistas, arrogantes e que padecem do síndrome do menino mimado - tenho direito à desforra e ele atacou-me primeiro - ¡não!); (2) As críticas que valem são as da população (não as dos pares políticos, infelizmente interessados em manipular a informação, numa tentativa fútil e bacoca de se manterem em funções); (3) As populações andam há muito tempo a dizer aos partidos aquilo que pensam (nos cafés, na dificuldade de chamar pessoas desinteressadas para o seio dos partidos, nas manifestaçoes ou na abstenção eleitoral), e; (4) Não se pode ter inveja por aquilo que se entende deplorável, lúgubre, sujo (para que conste, não tenho, não tive e não quero ter qualquer receita proveniente de "Contrataçao Política").
As asneiras que escreveu ficam para si. Partilhe com os restantes anónimos e seja feliz (ainda mais). Com alguma sorte, de tantas vezes escrever asneiras, conseguirá iludir-se, verá materializar-se a realidade nas asneiras. Observará, eventualmente, desinteresse naqueles que viveram sempre sem fazer nada, académica e profissionalmente, incompetentes e incapazes, e subsistem agora (e sempre) parasitando o espectro político na tentativa constante de manter para si, nunca para os eleitores, todos os privilégios a que conseguirem deitar mao ¿Será o seu caso?
Por fim, não opinou sobre a "A Contratação Política" - Contratação pela Administração Central, Regional ou Local, por Empresas Públicas e Parapúblicas, Municipais e Intermunicipais, sem prazo, a prazo ou em regime de prestação de serviços. Nomeações, indicações e todas as outras formas encapotadas de dar asilo profissional no Estado a Políticos (apenas porque são políticos). Em todas as dimensões do Estado e no seu mais lato perímetro de influência - afinal o que é que pensa sobre este assunto? Dou-lhe uma ajuda, alguma desta contraçao realmente pode ser fundamentada na confiança política (ainda que muito pouca e os mandatos devessem subjugar-se sempre ao ciclo eleitoral do orgao que "designa" o titular desse cargo)
Não vê quem não quer e pior cego é aquele que não quer ver. Alguns "felizes" têm razoes mais fortes que os obrigam a não querer ver.
PS: Vou publicar este comentário também no Margem Esquerda e aceite um conselho, deixe-se de metáforas e vá à praia, o tempo não ajuda mas a região de Aveiro tem recantos lindíssimos"
(publicado no http://www.salmaritimo.blogspot.com do anónimo Terra e Sal e também aqui para nao se perder o rumo da argumentaçao)
Isto vai bonito vai…
O que os comentários e opiniões da única pessoa identificada provocam…
Os comentários e opiniões que o Guilherme tem apresentado são conscientes e com a frontalidade assumida pela sua identificação, o que é de louvar.
Ao contrário, uns e outros, sob a capa do anonimato e de pseudónimos, dão largas à sua imaginação, fazem retórica, fazem insinuações ocas, etc., etc., etc., mas não comentam as opiniões expostas.
Afinal, para quê tanta prosa destes anónimos? Só para desvalorizar, para ridicularizar? Se comentassem as opiniões ainda tinham alguma consciência. Assim, quem fica ridicularizado são estes senhores anónimos porque não dizem nada de válido.
A liberdade de expressão é um direito que resulta da democracia em que vivemos. O jovem Guilherme usa-a no seu direito de cidadão, e usa-a bem, com seriedade, a falar de problemas da sociedade (não como uns e outros que usam a liberdade de expressão para tudo menos para isso).
As opiniões que o Guilherme apresenta se calhar reproduzem nem mais nem menos aquilo que a sociedade pensa, pelo menos em grande percentagem. Veja-se a cada vez mais alta abstenção nas urnas, o que reflecte o descrédito nos políticos, talvez, precisamente, por essa “roda” de cadeiras e de interesses.
Tão sómente, alerta para o politica que, a maior parte das vezes, é feita de politiquice e com politiquice, sem transparência, para pessoas e não a favor das pessoas cidadãs.
São necessárias boas ideias, fazer boa política, com respeito pelas pessoas cidadãs e em prol delas, a bem do crescimento e desenvolvimento da sociedade em todos os seus aspectos.
Cumprimentos
FC
A propósito de temas para o Gabinete de Estudos do PS de Aveiro considerar, porque não a temática TGV Lisboa-Porto e a Alta Velocidade Aveiro-Salamanca?
Neste fim de semana li algures que em Leiria se discute o traçado na região.
De forma mais ampla, será que o TGV Lisboa-Porto é um projecto de interesse nacional?
Se ainda se andam a "gastar" centenas de milhões de euros na linha de alta velocidade (parece a obra do Convento de Mafra...nunca mais acaba), já se fazem projectos para "gastar" mais milhões.
Porque é que os deputados, uma comissão, alguém, não faz a experiência de, numa viagem Lisboa-Porto em alfa, registar as velocidades e os tempos?
Por exemplo, o troço entre Aveiro e Oliveira do Bairro é o único (se não me engano) em que o alfa atige 213 km/hora (ou 223?).
Depois nunca mais; inclusivamente, há troços em que não ultrapassa os 70 km/hora.
Raciocínio simples: se todos os troços fossem "trabalhados" de forma adequada, a média geral do alfa subia, e de que maneira. Mesmo com as paragens actuais, de certeza que a viagem Lisboa-Porto (e vice-versa) encurtava uns valentes minutos. Quantos? 15, 20, 30?
Isto é fácil de constatar por quem faça a viagem e meça os kms entre estaçoes e a média possível.
Então, para que servirá o TGV se o alfa poderá fazer o mesmo trajecto no mesmo tempo? Para quê gastar mais milhões neste projecto, com mais linhas e mais estações?
Localmente, para quê mais uma estação em Aveiro se temos uma nova onde param todos os comboios? E com a possibilidade do alfa reduzir o tempo de viagem?
Não seria mais vantajoso pensar seriamente no traçado Aveiro-Salamanca para a alta velocidade (há dias entidades e instituições da linha "IP5" juntaram-se para discutir este assunto)?
Não traria muito mais valias para Aveiro, com a plataforma logística existente e em crescendo e com os bons acessos rodoviários que existem até ao porto de Aveiro? Agora que se está a construir o nó ferroviário, não seria de fazer lobby de todas as entidades e instituições da linha Aveiro-Vilar Formoso para construir essa linha?
Porque não sentar pessoas à mesma mesa para falar nas coisas de forma séria, evitar desperdiçar milhões e canalizá-los para projectos mais interessantes, que sirvam objectivamente os agentes económicos, sendo catalizadores para maior crescimento e desenvolvimento das regiões que atravessam?
MFM
O, FC, das 3.20, critica os anónimos, quando ele se esconde
no anonimato!
Bonito, não é!?
"Saturday, August 04"?
Este é o chamado post mentiroso: apesar do que aí se diz, afinal o único que foi de férias foi "a gerência" do Margem Esquerda.
Terminada mais uma rídicula organização da FARAV, sob o comando de Diogo Machado, testemunhado por todos os artesãos,
Virão amanhã desculparem-se com as mesmas palavras que já o disseram o ano passado.
Cada dia que passa nota-se que ficamos mais pobres.
Ó Raúl veja se vem depressa que vai por aqui uma confusão. O Guilherme malhou no Pereira por ele só estar interessado em defender as ideias do Souto e os indefectíveis "tios" Ney e TSal vieram malhar no rapaz que tem paletes de razão. Mas se vc não vem depressa não sei onde isto vai chegar...
NB
Sr. Dr. Raul Martins
Hoje ouvi na televisão a Lili Caneças enquanto discutia o número de filhos dos políticos com a Cinha Jardim a dizer que o Paulo Portas não tinha filhos "por motivos óbvios".
Por motivos óbvios?
Que motivos óbvios serão esses?
Pode-me elucidar?
Cumprimentos
Luis Coito
Isto é um blog anti GAY?
PPgayO
É para fazer o enterro do PP, não tem filhos nem militantes, mas galardoa-se todos os dias na TV, com os seus corregionários no tacho.
Para as eleições de Outubro de 2005, o Dr. Élio Maia foi convidado para presidir à coligação PSD/CDS. Aparentemente teria uma posição neutra em relação aos dois partidos, ou seja, não seria filiado.
Agora sabe-se que (também aparentemente ou mesmo?) afinal é do PSD, pois integra a comissão de honra nacional de candidatura de Marques Mendes à liderança do PSD (DA de hoje).
Se não era do PSD no início do mandato, e com todas as tricas e desentendimentos entre PSD e CDS locais, que ele tentava segurar pelas pontas para não perder a Câmara, porquê ter optado por este lado?
Será que viu melhores saídas futuras por esta porta? Ou será que foi por influências (ou imposições?) de terceiros?
Do actual lider concelhio do PSD não deve ser até porque este já lhe arremessou umas pedras logo que tomou posse.
Tal tomada de posição terá sido ordenada por despacho? Ou terá sido de livre vontade?
Que isto dá para pensar, lá isso dá.
MFM
Dr,
Isto está a descambar...interrompa as férias.
AMT
Recupero a questão da FARAV, e pela visita que fiz ao certame fiquei com a ideia de que os artesãos têm razão, quando manifestam o seu desagrado.
Notei um notório esforço destes na busca da criatividade, da inovação.
Procuraram apresentar as sua obras, os seus passa tempos com dignidade carinho e até amor.Penso que gostariam mais de ter um sinal de reconhecimento, do que propriamnete vender coisas.
Gostariam de, por exemplo, ter um espaço cuidado, acolhedor, que os dignificasse e os reconhecesse.
Diogo Machado e os outros, disso, não foram capazes.
Marèchal Ney
Uma passagem do artigo hoje publicado no DA acerca, no fundo, da PDA:
”O empreendimento contempla igualmente uma componente imobiliária, composta por 104 moradias e 80 apartamentos (onde viverão quase 650 pessoas), bem como por áreas de comércio (10 lojas), ocupando no total 71 hectares”.
Seria muito interessante saber em que pé está a situação da PDA, nomeadamente quanto à posição da CMA face à Visabeira; se esta “põe” cada vez mais dinheiro como é que a CMA vai “acompanhar”? Será que tem alternativas?
Quanto à passagem reproduzida, algumas perguntas se poderiam fazer, como: quem vai lucrar com a construção das 104 moradias e 80 apartamentos? A CMA também suporta parte do investimento? Com que dinheiro? Enfim, muitas dúvidas...
Mas, mais grave, se a CMA andou a expropriar terrenos a particulares para “coisa” de interesse público, será que moradias e apartamentos são de interesse público? Mesmo a construção de hotel e outros equipamentos são de interesse público?
Depois a CMA vai compensar os mesmos particulares com “royalties” da venda dessas moradias e apartamentos?
Será caso para perguntar: quem vai “enriquecer” à custa dos particulares, que na maior parte dos casos se viram expropriados “à força” a troco de uns míseros euros por m2?
Tudo se conjuga para, daqui a algum tempo (por agora tudo no segredo dos deuses), se constatar que se “tirou” a particulares para beneficiar um grande particular (leia-se Visabeira).
MFM
Aquilo que vem para Aveiro é obra do PS e do deputado Afonso Candal... o organismo das pescas em Castelo Branco e o investimento na pista de "remo" de Montemor, em detrimento do Rio Novo do Príncipe, também o serão???
Sobre a possivel filiação do presidente E Maia no PSD, apesar de ser uma posição pessoal, é uma afronta a quem lhe deu as eleições de bandeja, o DR Girão Pereira e uma inequalificavel desfeita ao CDS de Aveiro que engole sapos e mais sapos todos os dias nesta CM.
Enquanto militante CDS de Aveiro acho esta tomada de posição uma vergonha até porque poderia ter entrado para o PSD numa gala de novos militantes, mas escolheu entrar no auge de uma luta de galos de crista mal arranjada e meter-se logo no primeiro saco de gatos que encontro.
Nada de mais patético à semelhança daquilo que faz na CM na gestão dos parceiros da coligação.
MC
É, de facto, o Élio enxovalhou os militantes do CDS ao aceitar candidatar-se como independente apoiado por eles e agora ao vir declarar-se apoiante do Marques Mendes... só se estranha o silêncio dos dirigentes do CDS.
É que aqui em Aveiro, como em todos os lugares, "quem não se sente não é filho de boa gente"...
Os do CDS comem tudo o que lhe põem à frente e calam????
Ao Jorge Afonso: o que é que vc tem contra a saída do "organismo das pescas" de Coimbra, onde hoje está, para Castelo Branco? Em que é que isso prejudica Aveiro?
Olhe, aceite um conselho: vá destruir campos de milho transgénico para Sarrazola e deixe-se de demagogia barata.
Caro anónimo das 7:37:00AM :
Concordo plenamente com o seu comentário.
Penso que muita gente comunga da mesma opinião de que quem trabalhou para este "grupelho" estar no poder foi o Dr.Girão.
Acho que Élio Maia se deixou "embeb..." pela gente do PSD, e deve está na esperança de ver um dia o "piquinito" no pedestal do poder em Lisboa!!!
Que espere sentado....é o que lhe desejo!!
Cumprimentos.
Afinal, há sacerdotes,
Que além das nossas vidas
Também entendem de lotes
E mesmo até d´avenidas.
ZÉ MALAGUETA
Mas, o CDS, ainda existe?
Força Élio, e continua a fazer nada.
O Jorge Afonso, ajuda-te,
na demagogia, claro!...
Caro Zé Malagueta,
Já que Aveiro entrou nos zig-zag's desde Out.2005, e não vai ser tão cedo que endireita, esta Câmara quer a AVENIDA para Santa Joana aos "S"!!!
Os vindouros irão comentar quem foram os "espertos" que mandaram romper tal Avenida!
Cumprimentos.
Li com atenção de quem sabe da poda, o comentário de hoje no JN, só que os pedantes desta Câmara,
nunca chegarão a aprender o tanto
que lhes ensinaram.
Ridículo, não é !?...
E, Aveiro, sempre andar para trás.
No relatório de falta de pagamento das dívidas das Câmaras com mais de 15 meses, consta as mais endividadas, Ílhavo e Santa Maria da Feira, mas estas não deixam de fazer obra.
E, Aveiro ?
É só para enganar o zé povinho !
Tristeza de Câmara de Aveiro.
Os cisnes municipais
Ficaram em polvorosa,
Quando leram nos jornais
Que anda nos seus quintais
Aquela "velha raposa".
A rondar "a parolada"
Do actual galinheiro,
Sonhando vê-la apeada
De forma "descoligada"
Nesta cidade d´Aveiro.
ZÉ MALAGUETA
Carissimo Raul
Excelente entrevista a que deu ao JN. Curta e grossa como convém. Sei que anda com problemas mas porque não a coloca no blog? A entrevista está na net em http://jn.sapo.pt/2007/08/27/norte/o_presidente_elio_maia_e_autocrata_a.html.
Espero que tudo melhore por aí.
Abraço solidário
NB
Só hoje é que vi um moliceiro afundado no cais flutuante em frente à Câmara.
E só reparei por causa da proa com as pinturas características a chamar a atenção, acima da linha de água.
Pelo visto, já deve estar assim há alguns dias. Que tristeza...que falta de interesse...
Mesmo em frente dos olhos deles, dos da Câmara, do EXECUTIVO, enfim dos que têm responsabilidades, e não fazem nada?
Depois, mesmo ao lado, a "passadeira" que serve de passagem para plataforma no meio da ria, com a chaminé, naquele canto ao lado do Melia, está também com a extremidade que devia estar em cima da plataforma afundada. Mas esta já está assim há meses, pois já tem uma camada de algas que faz inveja aos muros da ria...
E também mesmo em frente dos olhos "deles". Não há pachorra para ver estas coisas.
Aveiro vai-se degradando. O mais grave é que para essas tão simples manutenções não é preciso dinheiro.
Basta haver olhos que VEJAM.
Pelo que parece, o Executivo como responsável máximo não vê (se vê não liga nenhuma), a seguir outros com responsabilidades também não vêem (se calhar, como o Executivo não vê, também se marimbam), e depois outros abaixo daqueles estão-se borrifando porque ninguém lhes dá instruções de trabalho.
Conclusão (legítima?): a Câmara está sem rei nem roque.
MFM
Sr. Raul Martins,
Que democrata! Uma no cravo e outra na ferradura... em relação à entrevista no DN:
(..)No caso de S. Bernardo, parece que a população não quer e tem todo o seu direito - e os cofres municipais até agradecem... Registo, em particular, no entanto, os interesses de quem estaria mais talhado para cuidar dos Caminhos do Senhor (...)
Este "Caminhos do Senhor" é a prova da falta de respeito que infelizmente os laicos do PS têm ou melhor tiveram pela populção Aveirense e em particular onde democraticamente a população se mostrou contrária aos desígnios do Todo Poderoso Dr. Alberto Souto que da sua nuvem impunha e dispunha... arranjou um belo tacho na ANACOM, talvez pelo projecto Aveiro Digital...
Gostei deste blog...Que seja um local de debate dos interresses de Aveiro.
Cumprimentos
PM
Caro, Raul Martins:
Uma crítica, construtiva.
Explique-me qual a razão objectiva, pela qual, publica comentários anónimos???
Será este anónimo um dos atacantes do milho transgénito... de cara tapada?
Pelo menos é isso que demonstra... comenta de cara tapada!
Cá por mim, não falo nem respondo a "gente" de cara tapada!
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