Quem cala consente!
Na reunião da Assembleia Municipal ontem realizada perguntei à Câmara Municipal se iria, publicamente, responder a esta grave acusação.Dada à ausência de resposta, fiquei com a ideia que tal não vai acontecer. O que, para mim, se traduzirá numa implícita admissão de culpa pois, como diz o nosso povo, "quem cala consente".
Ora como a empresa se diz "seriamente lesada", a bem da transparência, da clareza e da boa-fé que devem nortear a gestão da coisa pública, convém que o executivo camarário nos venha explicar, pormenorizadamente, tudo o que se passou neste negócio (particularmente as suas implicações financeiras) para que possamos entender o valor do prejuízo causado à Vitasal e como, na presença de todos estes prejuízos causados, conseguiu o tão difícil (e pelos vistos profíquo) acordo que recentemente foi alcançado.
Porque se a Câmara o não fizer alguém terá, necessariamente, de o fazer para que seja preservada a honra colectiva de todos os Aveirenses.
Aguardemos.
posted by RM @ 5/22/2007 08:51:00 AM
14 comments
14 Comments:
Se eu soubesse o que sei hoje!
Estes nunca tinham o meu voto.
Isto foi um esquema momntado pela empresa, para ter um bode expiatório ao negocio milionário que fez.
Porque é como quem diz, vejam lá que fomos amigos da câmara porque até podiamos ter exigido em tribunal e não o vamso fazer porque foi um bom acordo.... à pois foi, tem uma taxa de rentabilidade fantastica, mesmo sem gerar riqueza bruta, quadriplicaram o valor de receitas, com o negocio frimado.
E o sal é que está a dar... vamso é ver quandos dias mais êmpresa fica de pé, aqui ou ali, ou em espanha ou na argèlia...
Olhe dr. tenho pena é dos funcionários, que no fim de tudo, levam para casa um saquinho de sal, e nem deve ser do de Abeiro carago!
o comentário anterior é do Zé de Aveiro, que vai passar a ser um assiduo frequentador, opinador desta casa, vai também ser incomudo para a rapaziada toda e mais o Zé de Aveiro não anda por aì ele está ...aì
Zé de Aveiro (até breve)
Caro Zé de Aveiro
Seja bem-vindo. Até porque parece raciocinar bem. Quando utilizar o corrector ortográfico vai ser um ás!
Quanto a rentabilidades.
Se você conhecesse a história toda nem sei o que diria.
Um dia destes (breve) sempre quero ver os seus comentários. Mas vá ao dentista primeiro para verificar se a ferragem está bem segura não vá cair-lhe algum dente com o espanto.
Abraço
Raul Martins
Meu Caro Dr, Raul Martins:
Não me queria alongar mas também sou incapaz de vir aqui deixar duas frases e não expor minimamente, uma ideia. Depois, penso que, anda tudo a fazer dos Aveirenses uns parolos, e os parolos, não são os Aveirenses de boa fé...
Li o artigo no jornal, e fiquei furibundo por virem para a praça pública, fazerem-se de desgraçadinhos, o que para mim, foi gozar com todos aqueles Aveirenses que trabalham, são honestos, e que não têm tempo para analisar, os grandes negócios que por aí se fazem...
A Vitasal e a SAHS, na teoria, são duas empresas. Na prática, e para mim, é uma só.
Penso, também, que, esta empresa (s) ganharam mais com os negócios de compra e “cedência” de terrenos, que em toda a vida a empacotar sal...
Gostava de ter acesso aos balancetes da “empresa” para saber o volume de negócios que faz, e os lucros que tem ao fim do ano. Depois, vêm para os jornais, lamentando-se do negócio feito com a Cãmara, fazendo os outros, de parvos.É ofensivo em minha opinião. Uma vergonha mesmo!
O assunto, devia ser entregue à Procuradoria-Geral da República, (e espero que isso aconteça). Depois das queixas feitas publicamente, ninguém deveria ficar indiferente ao que se está a passar.
Eu, se já as tinha, depois de ler o artigo, aumentei-as.
Haja mecenas. Aveiro precisa bem deles, mas para outras coisas.
É que, uma empresa, na minha opinião, não é só dos sócios, é um bem comum, os trabalhadores, são parte integrante dela.
Esta de vir para o jornal,queixar-se do mau negócio, foi boa. Como costumo dizer de comicidades, foi mesmo bem esgalhada...
Vieram com explicações para quê e para quem? Isto dá-me que pensar, mas não me cheirou o esquema.
Será que a empresa ficou prejudicada no negócio ou foi a Cãmara?
Então a nossa Cãmara não é "pessoa de bem" e não assinaram tudo o que eles quiseram? Em que ficamos?
Para tirar dúvidas e a empresa ser ressarcida dos prejuízos que a Câmara lhe causou, agora, só o Ministério Público, pode indagar.
Então, estamos à espera de quê?
Cumprimentos.
De forma geral concordo com o comentário anterior do Terra & Sal.
De facto, até parece que tudo foi montado a preceito. A Vitasal esperou pelo acordo para depois vir para a praça pública fazer pouco da Câmara e dos aveirenses, incluindo os seus próprios trabalhadores, a quem às vezes demoram a pagar os salários?
Que a Câmara não se tenha esmerado para puxar para o seu lado, para negociar e defender o bem público, é uma coisa, e com essa posição, porque deu tudo e mais alguma coisa, já compensou n vezes os tais prejuízos que a Vitasal agora diz que teve.
Mas, a Vitasal vir agora "cuspir" no acordo é outra coisa. É gozar com todos, é um desrespeito.
Vamos a ver a partir de agora quanto tempo demora para construirem a tão "desejada" fábrica nova. Se tivessem intenção disso já o tinham feito.
Pois, mas entretanto já têm do lado deles umas dezenas de milhar de metros quadrados de construção. E a Câmara previu agora, no acordo, alguma imposição, tipo prazo, ou indemnização para o caso desses senhores nunca fazerem nada?
Estaremos perante um acordo propício a enriquecimento sem causa? No mínimo alguém devia aprofundar os pormenores do acordo.
E, se fosse o caso, declarar o acordo nulo, devendo ser feito novo acordo, então defendendo a causa pública, para esses senhores da Vitasal e Cª não gozarem com todos.
MFM
O choramidinho, são provas dadas do escandalo.
Agora, contra factos não há argumentos.
Caro Raúl Martins
Estes acordos da vitasal e da sociedade aveirense que são os mesmos ainda vão dar muito que falar. Mas estou intrigado quanto a este acordo da vitasal.
Não diga que ainda existem mais dinheiros envolvidos neste negócio.
FR
Caro Terra e Sal
O meu amigo parece sabe umas coisitas que não nos quer contar. Vá lá conte-nos que nós somos todos ouvidos. E quanto a acções...
Caro MFM
O meu amigo diz que lhe parece que foi tudo montado (e a preceito). Já agora gostaria de saber quem é que pensa que o foi. Não cuspa para o ar porque se calhar também foi atingido (se calhar fomos todos).
E concordo com a sua conclusão final.
Caro FR
Decida-se. Se o sr. não quer que eu diga que ainda existiram mais benefícios para a vitasal neste negócio eu não digo.
Mas é realmente isso que quer?
Raul Martins
Doutor Raul Martins, censurou um comentario meu, mas eu volto à carga, censurou um sobre o entalanço do PP ao PSD na ultima Assembleia com aquela ridicula moção. sobre a Vitasal, ..., houve um acordo do Girão que nunca cumpriu, depois o Souto fez outro acordo que também nunca cumpriu, e o tempo foi passando e os juros demora e de incumprimento aumentando o bolo ao ponto que o baracão velho e a cair valer mais do que na epoca em que era uma empresa florescente, mas o problema é que houve mais uns extras ao acordo e esses são bem imobiliários, não são Mestre? Voltarei mas tem que respeitar também os meus comentarios que cascam nos socialistas pois também não são nenhuns santos, OK,
Zé de Aveiro
Há empresários azarentos, outros, vivem uma vida apaixonante de azares!
Um azarento:
Lembro-me de um industrial de S. João da Madeira que, para pagar os salários aos trabalhadores, não pagou os impostos. Resultado: Foi “dentro”
Ainda hoje aquela situação mexe comigo, embora reconheça que a lei é igual para todos e que a moral não vive apaixonada, com a lei.
Mas a moral nos dias que correm é uma cabra velha, e poucos lhe ligam.
A lei é sempre fresca e para ser cumprida por todos, excepção feita claro, aos aventureiros e habilidosos, porque esses, tentam sempre contorná-la…
Depois há a malfadada sorte do azar.
Há muito boa gente que, sem irem contra a lei, o azar ajuda-as, a encherem-se de dinheiro, mas que não as deixam realizar os seus sonhos…
Já viu o que é um indivíduo começar a investir cheio de boas intenções, meia dúzia de tostões em terrenos para aumentar e expandir uma empresa próspera e com futuro, e de repente, de azar em azar, ficar, uma; duas; três; ou quatro vezes, sem os terrenos?
É certo que mete ao bolso quase um MILHÃO DE CONTOS, em cerca de 7 anos, e ainda, com garantias caucionadas de um futuro de fazer inveja àqueles industriais do norte, que mostram a sua próspera inteligência nos negócios, através dos seus Ferraris...
Mas seja como for, o dinheiro não é tudo. Um homem não se realiza com o dinheiro, diz o Cura da minha freguesia, que anda num carro que enche de inveja, os paroquianos.
Eu, concordo com ele.
O dinheiro esvai-se como o sangue de uma galinha quando se lhe corta o pescoço.
O que fazemos e deixamos aos outros é que conta. Isso é que nos dá o Ser e nos eterniza.
Mas a vida é assim, uma amargura, e há quem nasça com fraco destino traçado, não por ele, mas pelo azar que os persegue uma vida inteira…
E assim, de azar em azar, nunca consegue realizar o sonho de deixar ficar aos outros, particularmente, aos trabalhadores de uma Empresa sonhada e não concretizada, que garantisse o pão e estabilidade, a dezenas, ou até centenas de famílias.
Cumprimentos.
A sorte não se faz constrói-se. Conheço uns industriais da treta que registaram long time ago uns baldios por usucapião... Na altura ninguém quis saber porque não se esperava que alguns anos mais tarde fosse feito um milionário plano de urbanização para o local...Agora são muito ricos...A sorte vai-se construindo...Ficam de fora os invejosos...Trabalhem como os industriais... Malandros...
Caro Zé de Aveiro,
O meu amigo não misture as coisas. Lá iremos aos terrenos da SAHS no PUPólis. Mas antes convirá esclarecer este negócio dos pretensos terrenos das zonas industriais. E o tempo está a passar e não se ouve nada para os lados da Jerónimo Pereira Campos. Tenhamos paciência e aguardemos mais algum tempo. Pode ser que a elaboração do plano de reequilíbrio não esteja a deixar tempo para mais nada.
Caro Terra e Sal,
Ás vezes é das sortes. Conheci uma pessoa que lhe calhou 4 vezes seguidas a taluda. E cada vez que ia levantar o prémio comprava um novo bilhete que, imagine, era também premiado. Até deixei de jogar na lotaria pois já sabia que quando ele jogava o 1º prémio já tinha destino. Que quer?
É a vida.
Caro anónimo,
Você é levado da breca. Tenha calma que lá iremos. Convide o Zé de Aveiro e vá tomar um cházinho de hipericão que faz muito bem à ansiedade.
Mas, já agora, diga-nos lá que história é essa do registo de baldios por usucapião? Alguma pessoa ou empresa que a gente conheça ou é apenas uma metáfora?
Cumprimentos
Raul Martins
Quais metáforas quais semáforos...são artistas portugueses...pode-os encontrar...numa empresa perto de si...
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