terça-feira, abril 28, 2009

Utilidades


Queres conhecer os valores actuais e históricos da Euribor a 3 meses?

Ou, por exemplo, o que é um cap ou qual tem sido a evolução das taxas swap?

Não queres pois não? Se calhar porque não sabes o que são nem para que servem!

Mas se tens dívidas indexadas à euribor, mais vale que comeces a preocupar-te em saber o que são. Pode ser que esse conhecimento te venha a ser útil daqui a algum tempo.

10 Comments:

At quarta-feira, abril 29, 2009 10:33:00 AM, Anonymous Anônimo said...

Esta gente que nos rege na Câmara, só fizeram e trazem merda para o seu Cocelho.
Pobre AVEIRO, o que era e o que é!

 
At quarta-feira, abril 29, 2009 2:41:00 PM, Anonymous Anônimo said...

"O actual executivo camarário pagou cerca de 40 milhões de euros em três anos de mandato por conta de encargos bancários decorrentes do serviço de dívida herdada da anterior gestão de maioria socialista."
Isso é verdade, dr?

 
At quarta-feira, abril 29, 2009 7:43:00 PM, Blogger RM said...

Caro anónimo
Não sei mas até pode ser.
Só que é preciso compreender que a expressão encargos financeiros significa pagamento de juros e amortização de dívida. E se o pagamento de juros é um encargo "puro" a amortização diminui a dívida. E como sabe a dívida tem vindo progressivamente e aumentar. Ou seja, o executivo de Élio Maia paga de facto alguma dívida mas para a pagar constitui uma dívida maior. É o que tem acontecido e mesmo sem a constituição deste novo empréstimo que como sabe gera por si encargos de juros de 25,5 milhões de euros (e encargos bancários totais de 83 milhões de euros na óptica da sua afirmação. Pelo menos se não houver o bom senso de renegociar a dívida resgatando o contrato que a CGD deve ter colocado no mercado de derivados (o que deverá custar cerca de 3 milhões de euros) e fazer um swap aproveitando as taxas baixas (que na minha opinião ainda irão baixar mais um pouco) quando a 7 de Maio o BCE baixar ainda mais (talvez 0,5%)a taxa de redesconto, evitando pagar a mais (e estamos a referir-nos às taxas actuais) cerca de 10 milhões de euros
Veja lá quanto teriam poupado se tivessem ouvido os nossos conselhos e, nesta altura, tivessem na mão (para renegociar um swap já que estamos convencidos que no médio prazo a euribor vai começar a aumentar)um contrato de empréstimo de 58 milhões pelo prazo de 12 anos à taxa euribor de 3 meses acrescida de um spread total inferior a 0,64%. Ou por exemplo negociar um CAP e fixar o indexante a um máximo de 2,5%.
Mas se não acredita em mim pergunte ao Carlos Martins que é um expert na matéria.
Mas à falta de massa cinzenta a única coisa que sabem fazer é chorar sobre a dívida do passado. E mais. Fazendo afirmações falaciosas como a sua para confundir os eleitores.
Cumprimentos
Raul Martins

 
At quarta-feira, abril 29, 2009 9:58:00 PM, Blogger Tá porreiro, pá! said...

Será mesmo assim?

http://enguiafresca.blogspot.com/2009/04/definicoes-e-conceitos.html

 
At quarta-feira, abril 29, 2009 10:43:00 PM, Anonymous Anônimo said...

Cometer um erro, ainda se aceita, o problema é não o perceber.

 
At quinta-feira, abril 30, 2009 3:12:00 AM, Blogger RM said...

Caro Tá Porreiro

Concordo inteiramente com aquilo que escreveu no seu post. Está absolutamente correcto meu amigo.
Esse é o meu (nosso) entendimento, como o é de qualquer pessoa que domine minimamente os conceitos.
Mas, lamento informá-lo. Não é o entendimento do executivo que o meu amigo suporta.
É que para colher os benefícios eleitorais e baralhar os eleitores afirma-se que se pagaram durante 3 anos 40 milhões de encargos financeiros mas esse valor não se refere apenas ao pagamento de encargos conforme descrito no artº 23º do código do IRS.
O Sr. Presidente que, como sabemos nada percebe da matéria, mistura encargos financeiros com amortizações. Ou seja; o pretenso valor de 40 milhões de euros pago (em que eu até posso acreditar) não se refere a encargos financeiros nos termos que o Tá Porreiro descreve (e eu concordo em absoluto).
Talvez eu não me tenha feito entender bem mas o que eu queria dizer (e ainda bem que me dá a possibilidade de fazer essa correcção) é que a expressão encargos financeiros (utilizada pelo sr. Presidente, que não a minha) engloba pagamento de juros e amortização de dívida. E, concordará comigo, afirmar que se pagaram 40 milhões de euros de encargos financeiros quando esse valor engloba também as amortizações é uma forma (muito) rasteira de fazer política.
E, já agora. Cometeu-se um erro clamoroso optando pela taxa fixa. Um erro que se fosse cometido numa empresa privada implicaria o imediato despedimento de quem o cometeu. E oxalá o contrato feito ente a CMA e a CGD (que não conheço) tenha incluído cláusulas de salvaguarda para estas alterações dos mercados financeiros conforme foi proposto pela assessoria da CMA. Mas se não incluiu, é tal qual eu disse no meu comentário anterior.
Mas não estou certo que este executivo vá renegociar a dívida porque isso colocaria imediatamente a nú os custos do erro que cometeu. Mas essa é a única saída correcta pois a renegociação pode permitir limitar fortemente os encargos financeiros da operação que à taxa fixa de 5,9%atingem um total de 25,5 milhões de euros.
Daí ser necessário estar profundamente atento e tomar atenção aos sinais para que tal seja feito no momento oportuno. E os interessados em acompanhar esta questão poderão utilizar os links deste post para (pelo menos)seguirem a evolução da euribor e dos swaps.
Oxalá eu me engane mas se calhar, o Dr. Élio Maia vai, também, empurrar a resolução deste assunto para a frente. Eventualmente para uma altura em que já não terá solução. E quem vier atrás que feche a porta.
Cumprimentos
Raul Martins

 
At quinta-feira, abril 30, 2009 11:16:00 AM, Anonymous Anônimo said...

Dr. Raúl
Não ensine mais. Quanto mais ensina mais perde. E o tá porreiro que até é um gajo porreiro antes de escrever asneiras devia-se informar bem. A ignorância não justifica tudo. Para ignorantes já temos a equipa da vereação. Do Élio nem é bom falar. Aproveita-se de toda a gente saber que ele não percebe coisa nenhuma de nada para ler uns papeis que traz no bolso e lançar a confusão. Só me apetece emigrar.
Luís Sá

 
At quinta-feira, abril 30, 2009 3:08:00 PM, Anonymous Anônimo said...

O problema não está em associarmos a divida da câmara à taxa, spread, swap e tudo o resto que ajuda a manter a performance dum banco naqueles resultados anuais que nos fazem correr agua pela boca a baixo, mas sim, na capacidade de gerar receitas quando a que se conhece não cobre o estimado no PAO anual.
Assim, entre a obra feita, dividas a pagar e obra a fazer, a pergunta a fazer é: que dinâmicas implementou, que estratégias definiu para aumentar as receitas do municipio sem penalizar os municipes:
- Quantas pessoas fixou em Aveiro?
- Quantas empresas se fixaram nas zonas industriais?
- Quantas empresas novas foram criadas?
- Aplicou/promoveu alguma sinergia estrategica?
- Além de pensar naquilo que quer fazer, no interva-lo fez o quê?
Que se conheça, de fundo, nada...
Faz-me lembrar aquelas familias que a troco de pagar a prestação da casa, alimentação e afins, não têm outro remédio do que trabalhar 24 horas por dia, e algumas à noite para pagar as dividas, não se limitando a pagar essas mesmas dividas com a mesma receita, e ainda por cima ameaçada.
Esta é que é a grande preocupação e não opções politicas de emprestimos...

 
At sexta-feira, maio 01, 2009 3:15:00 PM, Anonymous Anônimo said...

Já viu este artigo?
http://dn.sapo.pt/inicio/economia/Interior.aspx?content_id=1197176

 
At sexta-feira, maio 01, 2009 4:16:00 PM, Blogger RM said...

Caro anónimo
Não tinha visto mas acho muito interessante
Raul Martins

 

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