quinta-feira, janeiro 18, 2007

EPIGRAMA


Dizem que o Caldas glutão
Em Bocage aferra o dente:
Ora é forte admiração
Ver um cão morder na gente!

Bocage

14 Comments:

At quinta-feira, janeiro 18, 2007 7:59:00 PM, Anonymous Anônimo said...

"Aveiro | 18-JAN-2007 16:54
Tribunal de Contas detecta desvios de 3,2 milhões de euros em orçamentos de obras portuárias (Lusa)
O Tribunal de Contas detectou derrapagens de 3,2 milhões de euros em duas empreitadas realizadas no porto de Aveiro e terminadas em 2004.
A construção do Terminal Ro-Ro custou 15,7 milhões de euros, mas esse valor ficou 22 por cento acima do orçamentado com um desvio é de 2,8 milhões de euros.
O Tribunal detectou ainda uma derrapagem do orçamento no investimento feito na construção do Terminal Especializado de Descarga de Pescado (TEDP) de nove por cento, o equivalente a 440 mil euros."

Algum comentário, caro Dr.?
Será este ou estes os cães?

 
At sexta-feira, janeiro 19, 2007 11:17:00 AM, Anonymous Anônimo said...

ESTE CALDAS,GLUTÃO,
COM DENTUÇAS SEMPRE PRONTAS,
VAI SER DEIXADO EM LISBOA
JUNTO AO TRIBUNAL DE CONTAS...

 
At sexta-feira, janeiro 19, 2007 1:12:00 PM, Blogger RM said...

Meu caro anónimo,

Como vê publiquei o seu comentário como normalmente faço a todos aqueles que não se me aparentam injuriosos. Parece-me todavia que ele não é totalmente inocente. Mas no caso de o não ser, para evitar que se afogue no seu próprio vómito (disseram-me que é uma morte horrorosa), aqui lhe deixo alguns breves esclarecimentos.

1- Fico muito surpreendido pelo facto de existirem tão grandes derrapagens nestas obras realizadas pelo Porto de Aveiro e acho que em nome da transparência que deve presidir à gestão pública o Sr. Eng. Braga da Cruz, que como é consabido me sucedeu no lugar de Presidente do Conselho de Administração da APA, poderá e deverá explicar estas derrapagens que, durante o seu mandato, ocorreram nas empreitadas acima descritas, bem como outras derrapagens (ou discrepâncias) que possam ter ocorrido noutras empreitadas efectuadas durante o seu mandato.

2- Considero que a responsabilidade política por este facto compete integralmente ao governo do PPD/PSD e particularmente ao Dr. Marques Mendes que, em plena campanha eleitoral das legislativas, utilizou os mais falaciosos, injuriosos e ilegítimos argumentos para me atacar e atacar o Conselho de Administração a que eu à altura presidia e contra quem, por esses factos, equacionei intentar um processo-crime do qual fui demovido pela intervenção sensata do Eng. Ribau Esteves, presidente da Câmara de Ílhavo e da Comunidade Portuária, que conhecia perfeitamente o trabalho que vínhamos a desenvolver e, segundo penso, a pequenês do seu companheiro de partido. A meu ver a presente factura deve ser enviada ao Dr. Marques Mendes para que ele, se for um homem de honra, a liquide.

3- Poucas pessoas tiveram, como eu tive a felicidade de liderar uma organização como a APA. Uma organização de gente boa, trabalhadora e competente como é difícil encontrar seja no sector público seja no sector privado. Poucas pessoas terão alguma vez a honra de liderar um Conselho de Administração constituída por pessoas como a Profª Helena Nazaré, o Eng. José Luís Cacho, o Dr. Filipe Neto Brandão e o Dr. João Carlos Lages, personalidades impares que se dedicaram, bem acima do que lhes era exigido, conjuntamente com todos os outros colaboradores à causa do Porto de Aveiro, à transformação daquela estrutura numa peça fundamental do nosso desenvolvimento regional e nacional.

4- Não falarei do que se fez no curto período de 3 anos em que estive à frente da APA. Alguém no futuro se encarregará certamente de falar da intensidade, da garra, da motivação com que todos os trabalhadores da APA assumiram a missão organizacional então criada. Lá criei muitos amigos e alguns inimigos que, melhor do que eu, poderão falar do que foi feito, poderão falar dos mais de 3 milhões de contos deixados em caixa, poderão falar das inúmeras obras realizadas e que de que ainda hoje tanto se orgulham.

5- Restou-me no entanto a mágoa de não ter conseguido, pelos mais diversos motivos, completar alguns projectos e obras que reputava e ainda hoje reputo, da maior importância.

A ligação ferroviária
A 3ª fase da via de Cintura Portuária
As Zonas Logísticas dos Terminais Norte e Sul
A 2ª fase da recuperação do Esteiro Oudinot e da área envolvente
A ponte pedonal para o triângulo e a sua utilização como zona de lazer
A recuperação do antigo Forte da Barra
O Museu da APA
O Pólo Universitário das Ciências do Mar
A Marina da Barra

6- O governo do PPD/PSD decidiu substituir-nos e tinha toda a legitimidade política para o fazer. O Dr. Marques Mendes não tinha é o direito de me enxovalhar e de enxovalhar o Conselho de Administração que eu liderava, de enxovalhar todos aqueles que, devotadamente se dedicaram ao Porto de Aveiro.
O dr. Marques Mendes deve agora responder pelo que foi feito (e principalmente pelo que não foi feito) durante o mandato seguinte pelos administradores que mandou nomear.
Oxalá o Eng. José Luís Cacho, actual presidente da APA, tenha o vigor e o empenho necessários (já que capacidade têm de sobra) para fazer com que a APA retorne ao caminho do qual, a meu ver, nunca se deveria ter afastado e que mereceram à época os melhores encómios dos mais variados quadrantes políticos sociais e económicos.

7- Não gostaria de voltar a falar da APA onde, fiel ao meu princípio de nunca voltar aos cargos onde fui feliz, recusei os empenhos de alguns amigos que gostariam que eu regressasse. E tenho muita vaidade, muito orgulho de ter liderado aquelas pessoas espectaculares, aquela maravilhosa organização, onde fui muito feliz.

8- E caro anónimo se o seu fito era ofender-me, creia que não me ofende quem quer. E dou-lhe um conselho: Mude de vida, melhor, arranje uma vida e deixe-se de, a coberto do anonimato tentar vilipendiar pessoas que lhe deveriam merecer respeito. E não fale de mim, da APA, ou da minha actividade na APA. Porque decididamente nem eu nem a APA somos do seu campeonato.

9- Quanto aos cães a que me referia deles falarei oportunamente. Mas desde já lhe digo que são cães menores.

Raul Martins

 
At sexta-feira, janeiro 19, 2007 1:17:00 PM, Blogger RM said...

Post Scriptum
Cães menores. daqueles tipo rafeiro.
Daqueles que se aproveitam dos cargos públicos que ocupam para resolver os problemas de emprego de filhas ou genros. Ou os seus próprios quem sabe. Ou reinserir os desinseridos ou...
Mas agora deixem-me ir à caça. Para ver se mato outro porco.
Raul Martins

 
At sexta-feira, janeiro 19, 2007 2:54:00 PM, Anonymous Anônimo said...

Caro Dr. Martins, não compreendo o seu nervosismo, a sua agressividade e a sua sanha.
Se está a caçar, descarregue, para oa ar, que mesmo os porcos não têm culpa de nada.
E já agora, sendo eu o primeiro anónimo e não o segundo, deixe-me dizer-lhe que não enfio nenhuma das carapuças que tentou atirar-me; o segundo anónimo já não sei, nem quero saber.
Quanto à sua gestão da APA, creio que os números falam por si; não os seus, ditos ou escritos por si, mas os oficiais, que também são públicos.
Quanto ao resto, os visados que se "safem" e expliquem o que andaram a fazer; parece que o Eng. Cacho já está a dar uma ajudinha.

Não se enerve e deixe lá os empregos, os inseridos, os sogros, etc...
Olhe que a vida são dois dias!
Cumprimentos.

 
At sexta-feira, janeiro 19, 2007 3:32:00 PM, Blogger Terra e Sal said...

Meu Caro Dr. Raul Martins:

Como o meu amigo agora se dedica a tratar de assuntos, alguns bem sérios, em verso, permita-me que transcreva no seu Blog a resposta que a “nossa” Natália Correia, deu em 1982, ao então deputado do C.D.S, João Morgado, parece-me que primo de um outro deputado, este do do PSD, que também comunga das mesmas ideias, num debate sobre a legalização do aborto.


Já que o coito - diz Morgado -

tem como fim cristalino,

preciso e imaculado

fazer menina ou menino;

e cada vez que o varão

sexual petisco manduca,

temos na procriação

prova de que houve truca-truca.

Sendo pai só de um rebento,

lógica é a conclusão

de que o viril instrumento

só usou - parca ração! -

uma vez. E se a função

faz o órgão - diz o ditado -

consumada essa excepção,

ficou capado o Morgado.

( Natália Correia - 3 de Abril de 1982 )

Cumprimentos

 
At sexta-feira, janeiro 19, 2007 6:27:00 PM, Anonymous Anônimo said...

V. Exa chama rafeiro a quem emprega a filha numa empresa municipal?
Então e o que há-de chamar a quem emprega a filha numa empresa municipal e a si próprio noutra empresa municipal?
Não. Em Aveiro não há desses bichos... ou há?

 
At sexta-feira, janeiro 19, 2007 6:53:00 PM, Anonymous Anônimo said...

Nesta guerra de cães e gatos alguém há-de escapar.Só espero que não metam a taínha ao barulho,já que esta,com o remexer das águas da RIA pode optar por regressar ao esteiro do Antuã,para colocar Estarreja no mapa,já que ao fim de um ano em Aveiro nada,mas mesmo nada,conseguiu...

 
At sexta-feira, janeiro 19, 2007 7:28:00 PM, Anonymous Anônimo said...

Meu caro DR.RAUL MARTINS:

O Senhor, para se tornar num grande político, só precisa de "refinar" um pouco a sua forma de escrever e de falar.Por isso,eu vou-lhe dizer a forma como deveria terminar o texto anterior:"mas agora deixem-me ir.Para ver se caço outro porco no mato".

ZÉ MALAGUETA

 
At sábado, janeiro 20, 2007 11:06:00 PM, Anonymous Anônimo said...

Dr. Raul Martins

Se o grande poeta Bocage fosse vivo,o mais célebre soneto que escreveu,passaria a ter a seguinte "formação":

Já Bocage não sou,à cova escura
Meu estro vai parar desfeito em vento,
Tudo graças àquela "mordedura"
De um cão feito o blog do momento...
ZÉ MALAGUETA

 
At domingo, janeiro 21, 2007 2:53:00 AM, Blogger Terra e Sal said...

Ena Dr. Raul Martins:

Grande postagem!
Então você vai ao “Caldas” buscar um cachorrinho (ou era cachorrinha?) e deixa o canil aberto?
Reconheça que foi falta de cuidado.
Fiquei pasmado quando aqui cheguei. Nem sei se isto é um dilúvio, ou uma matilha esfaimada, à solta...
Cuidado com os “fundilhos,” livra...

Dizem que a Bíblia reza que o mundo da última vez, acabou em fogo, e que o “espectáculo” triste, incomodou os santos, e as santas...
Desta vez vai ser em água. Imagino que o espectáculo não vai ser melhor, mas manda quem pode...
Mas, raio, mesmo assim, pensava que ainda era muito cedo, para isso acontecer...
É certo que lá reza:
“Aos mil, chegarás, dos dois mil não passarás”...
Mas, se ainda agora acabamos de entrar nos dois mil, qual é a pressa?
A globalização, até nisto, está a dar cabo de nós...

E como alguém disse e bem, no meio de uma grande enxurrada, que deve ser um dilúvio, não vai andar só cachorrada, acredito, que, à mistura, vai haver gatos e até tainhas... É que, parecendo que não, a tainha, é um peixe transmigratório.
Daí eu andar meio assustado. Será que o mau tempo que se faz sentir na Europa Central, é disso, prenúncio?
E eu, que na minha santa ingenuidade quando li “Caldas” embora visse o cachorro a dar uma ferroadinha, não me lembrei do canil, nem da matilha, nem do dilúvio, e então da tainha, andava longe o meu pensamento...

Lembrei-me apenas e só de Lisboa, imagine como sou ingénuo...
E como não gosto de Lisboa, fui buscar aquela “declamação” perversa para mim, diga-se, que achava ter sido inspirada, no “Caldas”....
Depois, saí do tema da ferroada, porque fui mordido em garoto e fiquei, avesso a cachorrada.

Depois, saiba, que também não gosto de caça, mas adoro pesca.
Mas o que me dá mesmo gozo, é pescar tainha.
Penso que se tivesse vivido uma Odisseia, como aquela personagem da mitologia grega, e do seu ardiloso guerreiro, o tempo que andava no mar, e como sabe foi quase infinito, era sempre de cana na mão, a pescar tainhas...
Gosto de as ver, a mamar, a mamar, a mamar, e de repente, zás.

Nem imagina o gozo que dá.
Deixe a caça aos porcos, ou javalis, ou lá o que é, dedique-se à pesca.
Até porque, a tainha de pinta, por muito seca que seja, é muito saudável, e é lindo vê-las a mamar, o isco, claro.
Cumprimentos.

 
At domingo, janeiro 21, 2007 1:11:00 PM, Blogger RM said...

Caros leitores,

Os comentários a este post têm-se desviado muito da razão que me levou a publicá-lo. Para que não restem dúvidas esclareço que na sua génese estava apenas a notícia do “choque parlamentar” publicada recentemente no Diário de Aveiro.

De facto considero (como certamente a maioria das pessoas a que eles tem assistido) que os trabalhos da Assembleia têm sido mal conduzidos e, em consequência, muito fracos, improdutivos e cheios de quezílias o que em nada abona a capacidade e a competência da Presidente da Mesa Dra. Regina Bastos cuja forma particular de condução dos trabalhos, a meu ver parcial, autocrática e desnecessariamente geradora de tensões, faz com que a nossa AM pareça às vezes uma qualquer assembleia de Brazaville no Congo. Dessa forma, a braços com uma arreliadora e penosa lesão e já perto da meia-noite, decidi retirar-me da sessão por entender que o que se estava a passar e os assuntos agendados não justificavam o meu doloroso sacrifício de aí continuar até ao seu terminus (que segundo o regimento, continuadamente desrespeitado, deveria ocorrer à meia-noite).

Para que não restem quaisquer dúvidas sobre o que penso sobre o assunto e me acusem de coisas diferentes das que penso considero que a presidência da mesa da Dra Regina Bastos está muitos furos abaixo do que estávamos habituados em Aveiro e a sua forma de estar, a sua capacidade e competência para a condução dos trabalhos está a muitas milhas de distância dos antigos presidentes Dr. Carlos Candal e Dr. Rogério Leitão a cujas assembleias pertenci.

Para não parecer politicamente parcial e gabar a presidência do Dr. Carlos Candal cuja única pecha (que afinal esta nova mesa não conseguiu resolver) foi, a meu ver, deixar prolongar demasiado os trabalhos, eu relembraria a forma eficiente e eficaz com que o Dr. Rogério Leitão conduzia os trabalhos, a sua imparcialidade e até a inteligência como resolveu alguns problemas (que sempre acontecem) e relembro-me, à giza de exemplo, da forma elegante como solucionou o facto de um deputado municipal do PSD se apresentar numa sessão, digamos, bastante mais alegre do que o que era normal.

Aliás é fácil verificar que quando a Dra. Regina Bastos é substituída na presidência da Mesa pelo Prof. Celso Santos (que como se sabe não é do meu partido) as coisas tem melhorado, dissipam-se algumas tensões e agressividades e a assembleia tem funcionado melhor.

Uma Assembleia é, sempre, o espelho fiel de que a conduz e se as coisas não correm pelo melhor as culpas cabem (sempre) inteirinhas à Mesa e neste caso particular à Dra. Regina Bastos. Que se não quiser deslustrar as presidências anteriores e sair pela porta baixa terá, mais uma vez no meu ver pessoal, de limar alguns dos seus tiques de autoritarismo, de reduzir a parcialidade com que tem conduzido os trabalhos mormente na utilização dos tempos, de preparar melhor as reuniões e de dar ouvidos àquilo que, no sentido do melhor cumprimento da legislação e do regimento em vigor lhe tem sido transmitido pela oposição.

Ora, aparentemente por eu pensar assim saltaram-me às canelas. E eu que normalmente não ligo a estas mordidelas menores, desta vez (se calhar é por causa da lesão) senti-me. Daí o post.

Raul Martins

 
At domingo, janeiro 21, 2007 11:27:00 PM, Anonymous Anônimo said...

Caro Dr.Raul Martins,
tem toda a razão naquilo que diz. É triste assistir aos trabalhos da actual AM.
A senhora deveria ter efectivamente mais sensibilidade... afinal é mulher, não é! Onde tem ela mostrado a capacidade de liderança? Só porque foi Secretária de Estado?Ufa!!
Quanto ao cão, tome cuidado não seja ele um São Bernardo... é melhor fazer exames... porque a raiva é coisa má!
Um grande abraço e...força

 
At sexta-feira, março 02, 2007 5:22:00 PM, Anonymous Anônimo said...

Meus Caros Senhores,

De tudo o que li, neste blog, retiro uma simples conclusão: Em Aveiro, a inveja é epidémica e os portadores dessa infeliz condição de vida, salivam por se verem em biquinhos de pés num modesto palco para expressão da sua parca glória. A todos eles, de forma gratificante, dirijo o meu post.
Muito se fala do Dr. Raul Martins, personificando nele todo o mal de jaez pessoal e de índole adversa. Ele é pau para toda a colher. Mas todos os que dizem mal e todos os que dizem bem e ainda aqueles que ainda se não lembraram de dizer coisa nenhuma sabem que o Dr Raul Martins é um Homem diferenciável, incomum, especial ao seu jeito, um "self made man" a quem não falta manancial de experiência de vida. Sobretudo... muita obra à qual ninguém é consentido ficar indiferente. Permitam-me introduzir um defeito que lhe é característico: a persistência, a teimosia em dividir os louros que lhe são próprios e lhe são devidos. É o altruísmo, enquanto conceito abstracto, o seu principal defeito. Chamem-lhe mau feito, casca groça... mas é a consistência deste Homem, o seu perfil e o seu valor que me faz, muitas vezes, passar almoços com clientes ou amigos meus, a falar do seu pragmatismo, da obra, da sua preserverança, luta, engenho e sabedoria. Temos mais a aprender do que a ensinar... assim como a inteligência se senta atrás para ver e a estupidez à frente para ser vista.

Um abraço
João Carlos Lages

 

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