A recandidatura
Por terras de Bouro a tentar preparar o corpo (e o espírito) para o novo ano de trabalho que, tudo o indica, vai ser tão duro como o passado, tomei conhecimento que o Dr. Élio Maia se recandidatou à Câmara de Aveiro.
Sempre pensei que o ainda Presidente da Câmara de Aveiro pusesse a mão na consciência e, reconhecendo a sua manifesta incompetência para o exercício do cargo que ocupa, se retirasse para S. Bernardo, para gozar a sua reforma, guardando no currículo o facto de durante 4 anos (de má memória) ter sido o Presidente da Câmara de Aveiro. Mas não. A sua incapacidade de autocrítica, impediu-o de admitir aquilo que foi evidente no seu mandato: a falta de visão e projecto para o município, a total carência de liderança na condução das estratégias municipais, a escassez de competência, rigor e probidade do seu exercício de "triste executor dos destinos do município".
Para apresentar a sua recandidatura, que até teve direito a “power-point” (nova tecnologia que não víamos ser utilizada desde a apresentação das anedóticas 29 medidas de saneamento financeiro do Dr. Pedro Ferreira), o Dr. Élio Maia, receoso que o discurso fosse semelhante ao que fez quando o Sr. Presidente da República visitou Aveiro, encomendou ao seu escriba privativo um texto “espectacular”. E este fez-lhe a vontade, demonstrando que entre o grupo de colaboradores deste Presidente da Câmara ainda há alguém que não brinca em serviço.
Obviamente não vou dissecar integralmente a arenga feita, tal a quantidade de intrujices e iniquidades que foram ditas. Mas em nome da verdade tentarei desmontar algumas das perfídias proferidas.
No início do seu discurso, tentando explorar a imagem de Calimero infeliz, herdeiro de uma dívida colossal que lhe provocou paralisia total (estratégia estafada que, à míngua de qualquer ideia ou obra, vem a utilizar desde o início do seu mandato e que já lhe rendeu uma vitória eleitoral), afirmou que encontrou um passivo de 282 milhões de euros (M€), tentando com o discurso subsequente fazer crer que esse era o valor da dívida herdada, explorando acintosamente o comum desconhecimento da diferença entre passivo e dívida.
Ora o Dr. Élio Maia usou esse logro consciente e deliberadamente pois já por várias vezes lhe foram explicadas as diferenças entre passivo e dívida e, à partida, julgamos que tem capacidades intelectuais suficientes para as apreender.
Se quisesse largar aquela estudada pose de quem não sabe distinguir uma arroba de batatas de um milhão de euros e quisesse falar verdade, teria dito que a dívida inscrita no relatório preliminar da Inspecção Geral de Finanças (IGF) à situação financeira do Município de Aveiro indicava que, em 31/12/2005, o total de dívida da Câmara era de 142 M€ e o total da dívida do Grupo Municipal era de 156 M€ (valores que já incluíam a dívida gerada pelo seu executivo nos últimos meses do ano de 2005) e que, após todas as correcções do contraditório apresentado pelos executivos camarários, a IGF acabou por fixar o montante consolidado das dívidas da CMA em 162 M€ e do Grupo Municipal em 175 M€.
Poderia também ter dito que a Auren Auditores que, a soldo do Município, fez uma auditoria à CMA atestou que, na mesma data, o total da dívida da CMA era de 150 M€ e que o total da dívida do Grupo Municipal era 163 M€.
Valores portanto muito afastados daqueles com que, falaciosamente começou o seu discurso e nos quais continua a insistir, mesmo sabendo que não correspondem à verdade.
Ademais a situação financeira do Município era já bem conhecida antes das eleições e ele sabia ao que ia. E, como diz o nosso povo, quem não tem competência não se estabelece.
Considero aliás que esta recorrente apelo à “pesada herança” fica particularmente mal a quem foi dirigente do Clube Desportivo de S. Bernardo e da Associação Social e Cultural da Terceira Idade e do Autodidacta de Aveiro e deixou ficar essas instituições na situação em que hoje se encontram.
Seguidamente o novel candidato congratulou-se por o seu executivo ter pago a milhares de fornecedores grande parte das dívidas e de ter reduzido a dívida do Município a uma média de 1M€ por mês (imaginem).
Todavia esqueceu-se de dizer que o pagamento aos fornecedores foi feito através da contracção de um novo empréstimo junto da CGD. Portanto a CMA não pagou qualquer dívida. Trocou apenas de credores.
Mas o mais grave desta consolidação financeira (com que sempre concordámos - embora não neste montante nem nestas condições) é que quando lhe foi dado escolher a taxa do empréstimo dos 58 M€, incompetente e teimosamente, optou por uma taxa fixa de 5,9% ao invés de, como aconselhámos, optar por uma taxa variável correspondente à soma da taxa euribor a 3 meses adicionada de 0,64%. Com essa sua cega obstinação fixou os juros do empréstimo em 25 M€, juros que têm de ser pagos, conjuntamente com a dívida, em 9 anos, a partir de 2010.
Se tivesse dado ouvidos à oposição e se não quisesse arriscar na evolução futura da euribor hoje poderia trocar a taxa variável por uma taxa fixa que permitiria reduzir esses encargos em mais de 10 M€.
Dinheiro sem qualquer contrapartida que foi deitado à rua por simples inépcia e caturrice. Dinheiro que os aveirenses ficaram a dever mas que não corresponde a qualquer obra realizada.
Quanto à diminuição da dívida temos de reconhecer que se verifica verifica-se uma aparente melhoria ligeira nas contas da CMA. Após as alienações do património municipal que foram feitas e de não ter sido feita obra que se veja nestes 4 anos outra coisa não seria de esperar. Todavia o mesmo não aconteceu com as dívidas do Grupo Municipal.
Mas, relativamente às contas da CMA de 2008, ano em que o Município apresentou um prejuízo líquido de 18,5 M€, o Revisor Oficial de Contas afirmou, entre outras coisas, que em 31/12/2008, “havia contas a pagar no valor de 6M€ que não se encontravam reconhecidas nas contas do Município” e “que existiam cerca de 32 M€ de compromissos assumidos pelo Município que possivelmente se transformarão em passivo em futuro próximo”. Lá se vai a tal ligeira melhoria.
O candidato da coligação falou muito de ouvir os munícipes. De facto assim foi e até sabemos que encheu 35 cadernos pautados e 2 resmas de papel costaneira com as queixas e preocupações que lhe foram apresentadas às quais, dava invariavelmente a mesma resposta: vamos a ver, vamos a ver… Mas que se saiba o único caso que conseguiu resolver foi aquele das galinhas que saltavam para o quintal do vizinho. O Dr. Élio Maia é muito bom a ouvir e a tirar apontamentos daquilo que se lhe diz. Mas resolver alguma coisa, é o resolves. E os munícipes quando vão falar com o Presidente da Câmara não vão propriamente para fazer terapia.
Mas o mais importante do discurso estava para vir. Demonstrando as suas elevadas qualidades de político e gestor o Dr. Élio Maia desfilou uma série de decisões importantes que, segundo ele, tomou: a construção da ligação ferroviária ao Porto de Aveiro, a construção da Plataforma multimodal de Cacia, a requalificação do Museu de Aveiro, bem como os sonhos que concretizou (sonhos de outros obviamente) como o Mercado Manuel Firmino, as obras na casa Major Pessoa, a reabilitação do Convento das Carmelitas, o ferry para S. Jacinto etc., isto apenas para citar os mais apelativos.
Comportando-se como um verdadeiro cuco político afirmou que consolidou sonhos, como o Parque Desportivo de Aveiro e a ligação Aveiro-Águeda e, mais do que isso, inventou novos sonhos como o Campus da Justiça, a paragem do TGV na estação de Aveiro, a garantia do governo de construir um Centro Nacional de Surf no Concelho, o projecto da Avenida de Arte contemporânea e até um novo Hospital.
Mas a elevada abnegação ao serviço público e competência do agora recandidato à Câmara permitiu ainda, na boca do próprio, tratar os aveirenses de forma mais justa alargando a limpeza urbana e procedendo ao arranjo dos espaços verdes e, acima de tudo, conseguindo reparar uma profunda injustiça com a vinda do T.A.F para Aveiro.
Afinal o ainda presidente Élio Maia que todos os aveirenses pensavam que nada tinha feito ao longo do seu mandato, fez coisas que ninguém imaginava, conseguiu o respeito e o interesse de todas as entidades oficiais e dos seus pares, resolveu situações que se arrastavam há imensos anos como a do Edifício da EPA ou da Frapil. Só não compreendo como é que se esqueceu de falar do mais valioso dos acordos que celebrou durante o seu mandato com os seus amigos Dr. Amândio Canha, ex-vereador do PSD e Sr. Amândio Canha Júnior, antigo Presidente da Junta de Freguesia de S. Bernardo que representaram a Vitasal e a Sociedade Aveirense de Higienização de Sal no acordo.
Fez tantas coisas que o discurso que foi distribuído à imprensa rezava assim (não riam da bacoquice que é a pura verdade):
E além disto tudo, ainda temos mais isto
E mais isto….
(e vão passando imagens de relações de mais coisas feitas….)
(Ver o que tem foto e o que não tem aparece como texto, em grupos de 10 actividades, seguindo a sequência).
Obras e feitos a que só o total desespero político e uma desfaçatez alarve fizeram criar uma nova paternidade. Uma total falta de humildade, senso e vergonha.
O que de facto aconteceu durante o mandato em que o agora candidato da coligação esteve à frente dos destinos do nosso Município foi uma total ausência de projectos e realizações. Aveiro perdeu o cosmopolitismo que detinha, aparolou. As conversas do Milénio deram lugar às conversas de tasca, uma Câmara carismática e liderante transformou-se numa câmara amorfa e subserviente, disputando o lugar na região à Murtosa ou a Vagos, as nossas proas altaneiras foram serradas…
Daí a importância da mudança e a opção por um projecto político de futuro, um projecto que mobilize todos aqueles que gostam da nossa terra e que querem construir um Aveiro melhor. Um Aveiro de excelência, um Aveiro regionalmente liderante, um Aveiro onde valha a pena viver e criar os nossos filhos e netos. Com projectos partilhados e protagonistas sérios, determinados e competentes.
E isso depende apenas dos aveirenses.
Publicado no Diário de Aveiro de 10/08/09
Se quiser ver o discurso do Dr. Élio Maia clique aqui. Contudo o Margem Esquerda declara desde já que não se responsabiliza pelos danos intelectuais advenientes da leitura.
Sempre pensei que o ainda Presidente da Câmara de Aveiro pusesse a mão na consciência e, reconhecendo a sua manifesta incompetência para o exercício do cargo que ocupa, se retirasse para S. Bernardo, para gozar a sua reforma, guardando no currículo o facto de durante 4 anos (de má memória) ter sido o Presidente da Câmara de Aveiro. Mas não. A sua incapacidade de autocrítica, impediu-o de admitir aquilo que foi evidente no seu mandato: a falta de visão e projecto para o município, a total carência de liderança na condução das estratégias municipais, a escassez de competência, rigor e probidade do seu exercício de "triste executor dos destinos do município".
Para apresentar a sua recandidatura, que até teve direito a “power-point” (nova tecnologia que não víamos ser utilizada desde a apresentação das anedóticas 29 medidas de saneamento financeiro do Dr. Pedro Ferreira), o Dr. Élio Maia, receoso que o discurso fosse semelhante ao que fez quando o Sr. Presidente da República visitou Aveiro, encomendou ao seu escriba privativo um texto “espectacular”. E este fez-lhe a vontade, demonstrando que entre o grupo de colaboradores deste Presidente da Câmara ainda há alguém que não brinca em serviço.
Obviamente não vou dissecar integralmente a arenga feita, tal a quantidade de intrujices e iniquidades que foram ditas. Mas em nome da verdade tentarei desmontar algumas das perfídias proferidas.
No início do seu discurso, tentando explorar a imagem de Calimero infeliz, herdeiro de uma dívida colossal que lhe provocou paralisia total (estratégia estafada que, à míngua de qualquer ideia ou obra, vem a utilizar desde o início do seu mandato e que já lhe rendeu uma vitória eleitoral), afirmou que encontrou um passivo de 282 milhões de euros (M€), tentando com o discurso subsequente fazer crer que esse era o valor da dívida herdada, explorando acintosamente o comum desconhecimento da diferença entre passivo e dívida.
Ora o Dr. Élio Maia usou esse logro consciente e deliberadamente pois já por várias vezes lhe foram explicadas as diferenças entre passivo e dívida e, à partida, julgamos que tem capacidades intelectuais suficientes para as apreender.
Se quisesse largar aquela estudada pose de quem não sabe distinguir uma arroba de batatas de um milhão de euros e quisesse falar verdade, teria dito que a dívida inscrita no relatório preliminar da Inspecção Geral de Finanças (IGF) à situação financeira do Município de Aveiro indicava que, em 31/12/2005, o total de dívida da Câmara era de 142 M€ e o total da dívida do Grupo Municipal era de 156 M€ (valores que já incluíam a dívida gerada pelo seu executivo nos últimos meses do ano de 2005) e que, após todas as correcções do contraditório apresentado pelos executivos camarários, a IGF acabou por fixar o montante consolidado das dívidas da CMA em 162 M€ e do Grupo Municipal em 175 M€.
Poderia também ter dito que a Auren Auditores que, a soldo do Município, fez uma auditoria à CMA atestou que, na mesma data, o total da dívida da CMA era de 150 M€ e que o total da dívida do Grupo Municipal era 163 M€.
Valores portanto muito afastados daqueles com que, falaciosamente começou o seu discurso e nos quais continua a insistir, mesmo sabendo que não correspondem à verdade.
Ademais a situação financeira do Município era já bem conhecida antes das eleições e ele sabia ao que ia. E, como diz o nosso povo, quem não tem competência não se estabelece.
Considero aliás que esta recorrente apelo à “pesada herança” fica particularmente mal a quem foi dirigente do Clube Desportivo de S. Bernardo e da Associação Social e Cultural da Terceira Idade e do Autodidacta de Aveiro e deixou ficar essas instituições na situação em que hoje se encontram.
Seguidamente o novel candidato congratulou-se por o seu executivo ter pago a milhares de fornecedores grande parte das dívidas e de ter reduzido a dívida do Município a uma média de 1M€ por mês (imaginem).
Todavia esqueceu-se de dizer que o pagamento aos fornecedores foi feito através da contracção de um novo empréstimo junto da CGD. Portanto a CMA não pagou qualquer dívida. Trocou apenas de credores.
Mas o mais grave desta consolidação financeira (com que sempre concordámos - embora não neste montante nem nestas condições) é que quando lhe foi dado escolher a taxa do empréstimo dos 58 M€, incompetente e teimosamente, optou por uma taxa fixa de 5,9% ao invés de, como aconselhámos, optar por uma taxa variável correspondente à soma da taxa euribor a 3 meses adicionada de 0,64%. Com essa sua cega obstinação fixou os juros do empréstimo em 25 M€, juros que têm de ser pagos, conjuntamente com a dívida, em 9 anos, a partir de 2010.
Se tivesse dado ouvidos à oposição e se não quisesse arriscar na evolução futura da euribor hoje poderia trocar a taxa variável por uma taxa fixa que permitiria reduzir esses encargos em mais de 10 M€.
Dinheiro sem qualquer contrapartida que foi deitado à rua por simples inépcia e caturrice. Dinheiro que os aveirenses ficaram a dever mas que não corresponde a qualquer obra realizada.
Quanto à diminuição da dívida temos de reconhecer que se verifica verifica-se uma aparente melhoria ligeira nas contas da CMA. Após as alienações do património municipal que foram feitas e de não ter sido feita obra que se veja nestes 4 anos outra coisa não seria de esperar. Todavia o mesmo não aconteceu com as dívidas do Grupo Municipal.
Mas, relativamente às contas da CMA de 2008, ano em que o Município apresentou um prejuízo líquido de 18,5 M€, o Revisor Oficial de Contas afirmou, entre outras coisas, que em 31/12/2008, “havia contas a pagar no valor de 6M€ que não se encontravam reconhecidas nas contas do Município” e “que existiam cerca de 32 M€ de compromissos assumidos pelo Município que possivelmente se transformarão em passivo em futuro próximo”. Lá se vai a tal ligeira melhoria.
O candidato da coligação falou muito de ouvir os munícipes. De facto assim foi e até sabemos que encheu 35 cadernos pautados e 2 resmas de papel costaneira com as queixas e preocupações que lhe foram apresentadas às quais, dava invariavelmente a mesma resposta: vamos a ver, vamos a ver… Mas que se saiba o único caso que conseguiu resolver foi aquele das galinhas que saltavam para o quintal do vizinho. O Dr. Élio Maia é muito bom a ouvir e a tirar apontamentos daquilo que se lhe diz. Mas resolver alguma coisa, é o resolves. E os munícipes quando vão falar com o Presidente da Câmara não vão propriamente para fazer terapia.
Mas o mais importante do discurso estava para vir. Demonstrando as suas elevadas qualidades de político e gestor o Dr. Élio Maia desfilou uma série de decisões importantes que, segundo ele, tomou: a construção da ligação ferroviária ao Porto de Aveiro, a construção da Plataforma multimodal de Cacia, a requalificação do Museu de Aveiro, bem como os sonhos que concretizou (sonhos de outros obviamente) como o Mercado Manuel Firmino, as obras na casa Major Pessoa, a reabilitação do Convento das Carmelitas, o ferry para S. Jacinto etc., isto apenas para citar os mais apelativos.
Comportando-se como um verdadeiro cuco político afirmou que consolidou sonhos, como o Parque Desportivo de Aveiro e a ligação Aveiro-Águeda e, mais do que isso, inventou novos sonhos como o Campus da Justiça, a paragem do TGV na estação de Aveiro, a garantia do governo de construir um Centro Nacional de Surf no Concelho, o projecto da Avenida de Arte contemporânea e até um novo Hospital.
Mas a elevada abnegação ao serviço público e competência do agora recandidato à Câmara permitiu ainda, na boca do próprio, tratar os aveirenses de forma mais justa alargando a limpeza urbana e procedendo ao arranjo dos espaços verdes e, acima de tudo, conseguindo reparar uma profunda injustiça com a vinda do T.A.F para Aveiro.
Afinal o ainda presidente Élio Maia que todos os aveirenses pensavam que nada tinha feito ao longo do seu mandato, fez coisas que ninguém imaginava, conseguiu o respeito e o interesse de todas as entidades oficiais e dos seus pares, resolveu situações que se arrastavam há imensos anos como a do Edifício da EPA ou da Frapil. Só não compreendo como é que se esqueceu de falar do mais valioso dos acordos que celebrou durante o seu mandato com os seus amigos Dr. Amândio Canha, ex-vereador do PSD e Sr. Amândio Canha Júnior, antigo Presidente da Junta de Freguesia de S. Bernardo que representaram a Vitasal e a Sociedade Aveirense de Higienização de Sal no acordo.
Fez tantas coisas que o discurso que foi distribuído à imprensa rezava assim (não riam da bacoquice que é a pura verdade):
E além disto tudo, ainda temos mais isto
E mais isto….
(e vão passando imagens de relações de mais coisas feitas….)
(Ver o que tem foto e o que não tem aparece como texto, em grupos de 10 actividades, seguindo a sequência).
Obras e feitos a que só o total desespero político e uma desfaçatez alarve fizeram criar uma nova paternidade. Uma total falta de humildade, senso e vergonha.
O que de facto aconteceu durante o mandato em que o agora candidato da coligação esteve à frente dos destinos do nosso Município foi uma total ausência de projectos e realizações. Aveiro perdeu o cosmopolitismo que detinha, aparolou. As conversas do Milénio deram lugar às conversas de tasca, uma Câmara carismática e liderante transformou-se numa câmara amorfa e subserviente, disputando o lugar na região à Murtosa ou a Vagos, as nossas proas altaneiras foram serradas…
Daí a importância da mudança e a opção por um projecto político de futuro, um projecto que mobilize todos aqueles que gostam da nossa terra e que querem construir um Aveiro melhor. Um Aveiro de excelência, um Aveiro regionalmente liderante, um Aveiro onde valha a pena viver e criar os nossos filhos e netos. Com projectos partilhados e protagonistas sérios, determinados e competentes.
E isso depende apenas dos aveirenses.
Publicado no Diário de Aveiro de 10/08/09
Se quiser ver o discurso do Dr. Élio Maia clique aqui. Contudo o Margem Esquerda declara desde já que não se responsabiliza pelos danos intelectuais advenientes da leitura.
12 Comments:
É preciso ter muuuita Lata !!!!!
PFP
Essa foi a prova dos nove de Élio Maia, enganar sempre os Aveirenses.
Jamais os Municípes do Concelho, se deixarão ir na conversa de quem nada fêz em quatro anos, com tanta asneira dita.
O chavão VAMOS VER, nunca mais chegou.
E o Povo a vê-los arruinar.
Ainda me estou a rir do discurso do Élio mas aquela do cuco político e do seu grupo de colaboradores em que só o Virgilio é que não brinca em serviço é de partir a moca. AhAhAhAh boa malha.
Por vergonha não falou da venda das águas.
Acha bom para os cidadãos de Aveiro mas nem uma palavra.
Todo este "chafurda" indigna qualquer um excepto aqueles que nele participam! Esta coligação de "cambalachos, tachos e tachinhos" não dignifica o Concelho e a continuar por mais 4 anos seria um retrocesso profundo!
Faço votos para que a mensagem da oposição seja bem conseguida junto daqueles que levaram Élio Maia à CMA em 2005, está provado que não merecia tal honra!
E dos 58 milhões que os vindouros terão que pagar!?
Caso contrário Élio leva AVEIRO, à falência, sem obra realizada.
o sr. e. devia era ir pregar para outra freguesia. andamos fartos de incompetência.
abram os olhos rapazes. o sr. e. vai voltar a ficar se continuarmos todos a assobiar para o ar...
Eu até sou simpatizante do Dr.Elio, mas realmente aquele discurso de aprsentaçao da sua candidatura foi uma pobreza (digno de um verdadeiro Tele Rural). Já chega de insistir sempre no mesmo,ou seja a divida herdada. Foram quatro anos a falar do mesmo. No momento em que diz publicamente que aceitou o convite da coligação para assumir a camara por mais quatro anos deveria já ter um programa minimamente estruturado, e não continuar a chorar sobre o leite derramado. Se é verdade que alguem lhe escreve os discursos então esse alguem deveria ser despedido porque escreveu um igualzinho para o jantar de comemoração dos dois anos da tomada de posse do Dr. Elio. Já não sei se ele esta mal assessorado ou se não quer ser assessorado.
ca ganda malha...mas nada comparada com aquela que vai acontecer dia 11.10
ó dr, satisfaç-ame lá a curiosidade...essa malta já se encaixou de forma a terem uma lista para a cm e outra para a am ou ainda andam à cabeçada uns com os outros...
como na cm andam a fazer tudo à socapa aproveitando o facto da malta estar de férias, será que também andam a fazer o mesmo com a lista? ou será que só vão apresentar a lista no dia em que vão apresentar o programa?
Raul Martins no seu melhor. Parabéns.
Élio = Cordeiro ou Lobo?
R:Carneiro dissimulado
Gosto de vir aqui porque o Dr. Dá as suas opiniões mas indica os documentos em que se baseia para nós também podermos tirar as nossas. Neste caso acho que o dr. foi muito meigo. Devia ser bem mais agressivo para esse demagogo parolo como diz.
MSilva
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